Ainda Existe Esperança

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VAlOrES EtErnOS

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cada dia? Pode não ser o caso extremo de ajudar a um doente ou um acidentado, mas podemos expressar o espírito do bom samaritano a cada instante e em toda ocasião. O companheiro de trabalho que perdeu seu filho, o colega de estudo que chora pela separação de seus pais, o amigo que tem o coração abatido, o rapaz que não é querido pelos demais, a moça abandonada pelo noivo... Cada um desses é nosso próximo, a quem podemos ajudar, como fez o antigo samaritano. Uma palavra, um gesto, um sorriso, um favor, um momento de companhia, um modesto presentinho, todas essas são boas maneiras de amar o próximo como a nós mesmos. Não existem motivos para omitir atenção humana desse tipo, porque não custa nada, e, no entanto, pode ajudar muito. Apontando a bondade do samaritano, o Senhor diz hoje a nós também: “Vai e procede tu de igual modo.”

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Em seu imortal Sermão do Monte, Jesus ensinou o amor abnegado e perdoador. Ali, Ele destaca a perpetuidade de Sua lei de amor (Mateus 5:17-20), e chega à máxima expressão da bondade quando declara: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mateus 5:44, ARC). O Mestre acrescenta: “Porque, se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.” Ou seja, qual é o mérito de amar ao que habitualmente nos ama? Isso qualquer um pode fazer, mesmo o egoísta, que ama simplesmente por conveniência, porque sabe que seu amor será correspondido. O verdadeiro mérito consiste em amar inclusive os que não gostam de nós ou nos olham com maldade (Lucas 6:32-36). Que ideal elevado! Tal é o desafio que nos apresenta o Senhor para orientar nosso comportamento com os demais. E, embora o alvo seja elevado, não deveríamos apontar para ele, engrandecendo assim nosso coração de cristãos? Esse é o insuperável ensino da regra áurea: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7:12). Esse é o nobre princípio cristão das relações humanas: ser e agir com os demais como gostaríamos que fossem e agissem conosco. Se quisermos que o vizinho seja bom conosco, sejamos primeiro nós assim com ele; e, se ele continua indiferente ou antissocial, igualmente teremos ganhado, porque soubemos ser bondosos com ele. O amor generoso é especialmente necessário no lar. Que outro fator poderia construir melhor a felicidade da família que o amor desinteressado? Esse amor sincero une o casal e mantém a harmonia do lar. O verdadeiro amor sempre vence. Utilize-o para o bem de sua família e a boa formação de seus filhos.

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