Anexo 4 Plano de Ação
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PLANO DE AÇÃO
Nome da entidade formadora Escola Profissional de Tondela, CIPRL.
Morada e contactos da entidade formadora. venida Visconde de Tondela, nº 28 3460-526 Tondela Contacto telefónico: 232 819 410 Fax: 232 819 417 Endereço eletrónico:geral@eptondela.net
Nome, o cargo e contactos do responsável da entidade formadora. Luís Miguel Saraiva Rodrigues, Diretor
Contacto: 232 819 410
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Índice 1 – Contexto do Processo de Alinhamento ................................................................................... 4 2 – Anexos ..................................................................................................................................... 8
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1 – Contexto do Processo de Alinhamento O presente plano de ação foi elaborado com base nas orientações descritas no Projeto Educativo da Escola Profissional de Tondela, adiante designada EPT, que se constitui como o documento-base para o processo de alinhamento com o quadro de referência EQAVET. Este plano pretende fazer o desdobramento operacional do objetivos e orientações estratégicas assumidas nesse documento-base. O Decreto-Lei n.º 92/2014, de 20 de junho, estabelece o dever das escolas profissionais independentemente da sua natureza, implementarem sistemas de garantia da qualidade dos processos formativos e dos resultados obtidos pelos seus alunos, devendo os mesmos estar articulados com o Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade na Educação e Formação Profissional (EQAVET). Decorrente dessa obrigatoriedade, a EPT, em articulação com a ANESPO, submeteu uma candidatura junto do POCH, tendo sido estabelecido um programa de trabalhos, no âmbito do qual foram encetadas várias iniciativas no sentido de alinhar o sistema de gestão da escola com o Quadro EQAVET. O conjunto das ações definidas para o processo de alinhamento com o Quadro EQAVET teve início, na EPT, em 2016, tendo, nesta altura, como principal responsável, um elemento da Direção Pedagógica. Foi também nesta altura que a ANQEP implementou um modelo experimental junto de número reduzido de operadores de educação e formação profissional, trabalho a partir do qual começaram a ser desenhadas algumas metodologias e instrumentos de verificação de conformidade EQAVET. A elaboração do projeto educativo e do plano de atividades teve, já nesta altura, em consideração, os pressupostos constantes da Orientação Metodológica nº1, de 7 de outubro de 2015, sobre a implementação de sistemas de garantia da qualidade em linha com o Quadro EQAVET. A participação nas várias ações de capacitação promovidas pela ANESPO e pela C4G foi, desde essa altura, muito importante e passou pelo envolvimento de vários elementos da Escola, entre professores, Orientadores Educativos de Turma e pessoal administrativo, no sentido de envolver aqueles que são elementos fundamentais para a prossecução dos objetivos estratégicos da escola e definir, com eles, um projeto claro e consistente.
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Em 2019, considerando a necessidade de consolidar a informação obtida no âmbito deste processo de alinhamento, foi nomeada pela Direção a equipa responsável pela implementação do sistema de gestão da qualidade. A equipa é constituída pelos seguintes elementos: Luís Miguel Saraiva Rodrigues (Diretor), José Manuel Tourigo de Lemos (Diretor Pedagógico), Francisco Miguel Marques (Chefe dos Serviços Administrativos) e Sara Santos (Coordenadora do Centro Qualifica). A primeira fase dos trabalhos, com vista à incorporação dos princípios EQAVET, teve em consideração a missão, a visão estratégica e a visibilidade dos processos e resultados na gestão da EFP. Para tal, tornouse necessário elaborar um mapa de processos. Este mapeamento teria como objetivo definir os processos inerentes à atividade da escola, que suportam e sustentam o seu funcionamento, com vista à obtenção de resultados. Para além disso, foi necessário construir as fichas de caracterização desses mesmos processos (em anexo), de modo a explicitar as responsabilidades, os intervenientes e os objetivos, dos mesmos, entre outras informações. O envolvimento dos stakeholders internos e externos foi tido em consideração ao longo de todo este processo, até porque, não obstante todas as outras formas de participação, também os estatutos da Escola Profissional de Tondela assim o exigem, nomeadamente através daquele que é o seu órgão representativo, o Conselho Consultivo (Art.21º). Anualmente, é realizada, pelo menos, uma reunião com os representantes das mais diversas entidades no sentido de dar parecer sobre o projeto educativo, o plano de atividades e a oferta formativa da escola. No que respeita a verificação da qualidade dos serviços prestados, a EPT, não dispunha, até à data, de um sistema de gestão “formal”, mas dispunha de mecanismos próprios de avaliação com vista à melhoria contínua da educação e formação profissional. Atualmente, pretende-se que estes mecanismos sejam aperfeiçoados, utilizando os indicadores selecionados e utilizando as quatro fases do ciclo de qualidade (planeamento, implementação, avaliação e revisão), assim como a sua elaboração com a contribuição de diversos stakeholders. O plano de ação foi elaborado de acordo com o Guia para o Processo de Alinhamento com o Quadro EQAVET, ANQEP, I.P., 2018, e trata-se de um documento de operacionalização, juntamente com outros documentos estruturantes, que incluem as metodologias de recolha, análise de dados/feedback e identificação dos projetos a proporcionar aos alunos para favorecer a sua aprendizagem e autonomia; as metodologias a utilizar na recolha, análise de dados/feedback e identificação de melhorias a introduzir na gestão da oferta de EFP; e a forma como tratamos a mobilização dos stakeholders e a interligação com a Escola com vista à melhoria contínua da oferta formativa.
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Deste modo, o Plano de Ação não é mais do que a súmula dos diversos documentos operacionais da Escola, que estruturam e orientam a atividade desta instituição. São eles: - Projeto Educativo 2020-2023 - Regulamento interno - Plano de atividades 2019-2020
Neste sentido, importa referir que a elaboração do plano de atividades para o ano letivo 2019/2020 seguiu o mesmo modelo de anos letivos anteriores, uma vez que se trata de um modelo claro, explícito, aceite e reconhecido por todos os responsáveis pela sua implementação. Está organizado por objetivos, específicos das áreas disciplinares e dos demais serviços, atividades, dinamizadores, destinatários, duração, curso e calendarização. Este é, portanto, um documento operacional de extrema importância e que conduz toda a atividade da EPT ao longo do ano letivo. De referir que estas atividades servem e, simultaneamente, culminam naquilo que são os objetivos estratégicos da EPT: 1) Promover modalidades de qualificação ajustadas às necessidades da comunidade; 2) Proporcionar oferta educativa e formativa de qualidade; 3) Garantir a sustentabilidade financeira. Estes objetivos serão alcançados a partir dos processos definidos: os processos de gestão, os processos-chave e os processos de suporte, identificados no mapa de processos. A atividade desenvolvida pela escola será monitorizada e avaliada a partir de mecanismo definidos nos processos que lhe correspondem e com base nos indicadores EQAVET selecionados:
Indicador nº4: Taxa de conclusão em cursos de EFP
Indicador nº5: Taxa de colocação após conclusão de cursos EFP
Indicador nº6: Utilização das competências adquiridas no local de trabalho
Em relação a estes indicadores, a EPT já avaliava o indicador nº4: “Taxa de conclusão dos cursos EFP” e o indicador nº 5: - “Taxa de colocação após conclusão de cursos de EFP”, até porque ambos são indicadores cujos resultados são exigidos, à luz dos normativos que regulam o financiamento dos cursos
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profissionais em Portugal (da responsabilidade do agora POCH) para as candidaturas a novas turmas e/ou cursos. No que respeita ao indicador nº6 a): “Utilização das competências adquiridas no local de trabalho”, apenas se realizava uma recolha sistematizada dos dados referentes à percentagem de alunos que concluíram o curso profissional e se encontram a trabalhar na sua área de formação, através da realização do inquérito anual aos antigos alunos da EPT (até 36 meses a seguir ao término do curso), sem que essa informação se alicerçasse na definição prévia de metas e/ ou estratégias. Quanto ao indicador nº 6 b) 3:” Percentagem de empregadores satisfeitos com os ex-alunos que tem ao seu serviço”, não se efetuava qualquer recolha sistematizada de dados que refletissem o grau de satisfação dos empregadores. Apenas os contactos informais feitos pelos orientadores de curso com as empresas iam permitindo algum feedback em relação a este item. Assim, a EPT definiu diversos objetivos/metas e respetivas estratégias para os alcançar, constantes do Projeto Educativo, do Quadro de Monitorização de Indicadores e das Fichas de Processos e que estão alinhados com os indicadores selecionados.
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2 – Anexos 1 - Quadro Monitorização de Indicadores 2 - Plano Anual de Atividades 3 - Fichas de Processo
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