Revista Energia 39

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Gente Fina

Osni Claudio da Silva “A fé faz com que você aja de maneira ordenada, com sabedoria, tranquilidade e paciência”

Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho

I

nicio o nosso Gente Fina desta edição com uma frase do grande Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, tenente-general do Exército Britânico e fundador do escotismo: “Não existe ensino que se compare ao exemplo”. No decorrer do texto você vai entender o porquê. Durante a infância, através do caráter, da profissão policial militar - e do exemplo de seu pai, aprendeu a conduta que deveria seguir. Quase diariamente, ao chegar em casa, o pai contava histórias que faziam os olhos do pequeno garoto brilharem. Já a mãe, sempre muito religiosa, ensinou princípios de amor, fé, compaixão e doação ao próximo. Natural de Assis, mas vindo da cidade de Palmital, Osni Claudio da Silva, 44, através desses exemplos descobriu seu dom e se tornou policial militar e pastor evangélico. Fascinado pelo trabalho de policial e decidido a servir a população, ingressou na Escola de Soldados da Polícia Militar na cidade de Jaú. Durante esta época conheceu sua esposa, Andréa Cintra da Silva, com quem se casou. Osni têm três filhos: Osni Felipe, Lucas e Isabela. Em 1992, após se formar, foi convidado a trabalhar em Jaú

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no 27ª Batalhão da Polícia Militar, onde recebeu várias condecorações por reconhecimento pelo seu trabalho junto ao órgão. Após ouvir um chamado, se tornou pastor e embora julgado não titubeou, acreditou em seu dom e traçou um objetivo de vida: “amar ao próximo, independente de”. Formado em teologia pelo Instituto Teológico Carisma, de Hortolândia, São Paulo, Silva foi consagrado pastor evangélico em 25 de julho de 2006, na cidade de Palmital. Há cinco anos fundou o ministério evangélico “Cristo é para todos”. Também foi consagrado Capelão Militar Voluntário na cidade de Piracicaba, pela Associação dos Policiais Militares em Cristo. Durante a entrevista ele se emociona ao contar o caso de uma garotinha. E também conta sobre a demora em absorver o sacerdócio com a profissão. Mas afirma que com a experiência de policial militar reconheceu que ajudar não significa “carregar no colo”, mas ensinar as pessoas a andarem com suas próprias pernas. Recentemente recebeu o título de cidadão jauense. Suas obras sociais se dividem em projetos, como, “Dignidade Humana” e Criança feliz, mundo feliz.


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