LENÇÓIS PAULISTA, SEXTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2014
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OPINIÃO
Artigo
Elaine Mattos é voluntária e coordenadora da ONG Metanoia.
O trabalho comunitário Quem odeia a injustiça? Será que odiamos mesmo? Se a odiamos porque cometemos a injustiça diariamente com o nosso próximo? Deus odeia a injustiça, Ele espera que o seu povo se coloque ao lado dos injustiçados, porque é essa justiça que devemos fazer com nossas mãos e com nossas atitudes. Não tem como ouvir as batidas do coração de Deus se não amar e servir os pobres e os injustiçados. Jesus foi um deles e serviu entre eles. Muitos não sabem, mas precisamos desesperadamente dos pobres em nossas vidas, eles servem de exemplo para nós e não o contrário. Com eles aprendemos sobre valores do reino como generosidade, humildade, submissão, gentileza, interdependência com os vizinhos, gratidão, etc. Nós levamos algo de proveito pra eles e teremos algo de benefício para nossas vidas. Jesus sempre declarou seu amor especial e seu zelo pelos pobres, viúvas, órfãos e doentes, e deixou claro que nos encontraríamos facilmente com Ele no meio dessas pessoas. Nossa reação ao pobre é uma manifestação daquilo que realmente está no nosso coração, como está escrito em I João 3:17. Se Ele é o caminho, que caminhos estamos trilhando que não nos importamos com o próximo? Se Ele é a verdade, por-
Michel Ramalho
que então estamos ferindo o coração da lei que é toda resumida em dois mandamentos apenas? Se Ele é a vida, que vida é essa onde não se da a mínima pela necessidade do irmão? Quando Deus se revelou a Moisés passando por ele, o primeiro aspecto do seu caráter foi ser misericordioso. Compaixão verdadeira é uma resposta obediente ao Pai de compaixão. Quando estamos andando em intimidade com o Deus Misericordioso, atos de compaixão são gerados em nossas vidas. Compaixão não é um sentimento. Compaixão verdadeira sempre vai gerar ação. Por isso, o cristão que busca intimidade com Deus, mas não está disposto a se envolver numa vida de misericórdia, especialmente para com os pobres e discriminados, com certeza ficará frustrado. O trabalho comunitário consiste na aplicação da redenção de Cristo em todas as áreas da vida humana e da criação. Temos que trabalhar para a implantação do Reino de Deus aqui na terra, essa é nossa missão, essa é nossa vida. A questão dos pobres é um tema central da Bíblia, pois Deus é o Pai da misericórdia e de toda consolação. Existe um povo não alcançado nas nossas cidades, ao redor das igrejas. São eles: Moradores em situação de rua, profissionais do sexo, dependentes químicos e tribos urbanas (roqueiros, emos, punks, góticos, rappers, hippies, clubbers, etc). Toda esta população é tratada como invisíveis, como se não existissem. Alcançar essas pessoas é uma responsabilidade nossa, eles têm o direito de saber sobre a “Boa Nova”. Jesus nunca fez acepção de pessoas, não julgou pela aparência e nunca foi preconceituoso. Amar é uma escolha, estar com eles é uma escolha, não depende de ter que sentir vontade, mas sim, ter a disposição de seguir os passos do nosso mestre Jesus Cristo e isso basta. Provérbios 31:8-9 diz: “Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados”.
Editorial O preconceito pode ser um veneno perigoso para a atual sociedade em que vivemos. Apesar de toda a modernidade que existe no mundo, ainda podemos encontrar em vários lugares pessoas preconceituosas e que não respeitam as diferenças entre os seres humanos. Porque uma pessoa de pele negra ou um religioso muito fervoroso são discriminados? Qual o erro que eles cometeram? Agora, qual a razão que desencadeia tanta violência contra pessoas que possuem uma opção sexual diferente da maioria? Ninguém pode ser considerado diferente quando na verdade o diferente não existe.
Foi com este pensamento que a diretora geral da peça “10ponto948”, criou um espetáculo que apresenta para o público, diversas situações que envolvem o segmento LGBT, muitas delas baseadas em fatos reais. São cidadãos homossexuais, bissexuais ou transgêneros que sofrem ataques e morrem por pura ignorância da sociedade. A lei nº 10.948, que serviu de inspiração para o nome do teatro musical, dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão da orientação sexual, um grande passo na luta contra a homofobia. Ainda nesta edição,
falamos sobre os cuidados que devem ser tomados quando é executada uma obra de demolição na cidade. Sempre após uma obra de demolição, algumas precauções precisam ser tomadas para que transtornos não sejam gerados à população vizinha como o aparecimento de animais indesejados. Escorpiões e ratos gostam de viver em locais sujos e abandonados. Mas e quando estes locais são demolidos? Com certeza você deve ter pensado o mesmo que a maioria das pessoas: eles se deslocam para as construções vizinhas. Segundo a Diretoria de Saúde, não existe uma legisla-
Colunista da Semana O libertador divino Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor. A verdadeira alforria do ser humano e de seu espírito imortal será aquela fortalecida pela cultura do respeito mútuo, cuja riqueza consiste na multiplicidade de ideias em favor da paz entre todos. Igualmente virá pela instrução e pela educação, iluminadas pelo sentido da espiritualidade, que é amor e justiça, ciência e amor, para todas as etnias. Libertar-se é ter, acima de tudo, discernimento espiritual, de preferência em consonância com esta instigante sugestão de Jesus, o sublime reformador: “Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas” (Evangelho, segundo Mateus, 6:33). Porquanto, de uma maneira ou de outra, todos reconhecem Nele personalidade ímpar. A Sua passagem pelo planeta tem afastado da soberba o sentimento de multidões inumeráveis: “Quem quiser tornarse grande entre vós, seja esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja esse servo de todos” (Evangelho, segundo Marcos, 10:43 e 44). “Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”
(Evangelho, segundo João, 8:7). Ora, quem não erra neste mundo? Jesus projetou-se na história para ensinar-nos, com o Seu próprio exemplo, um roteiro ideal para a paz: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35). A mensagem desse excelso benfeitor sobrepaira além de religiões, ideologias, etnias. Fala às almas de crentes e ateus e nada tem a ver com os excessos de diferentes gerações que se martirizaram pelos séculos. Os seres humanos deveriam ecumenicamente estudá-la, esmiuçando o seu pensamento ético, social, econômico, filosófico, político e religioso, singularizado no gesto de socorrer, na angústia e no desespero, as viúvas e os órfãos, os sedentos e os famintos, os nus, os enfermos e os presos, de corpo e de Alma (Evangelho, segundo Mateus, 25:34 a 40). A nossa humilde homenagem, pois, ao Libertador Divino, que primeiro nos alforria de nós mesmos, indicandonos o caminho da Luz Celeste. A síntese do Seu evangelho, a solidariedade, emancipa as criaturas de todas as origens, visto que as transforma de dentro para fora: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenhovos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu
Pai vos tenho dado a conhecer” (Evangelho, segundo João, 15:15). Que a noção de Sua elevada sapiência possa levar-nos a melhor compreendê-Lo, para melhor senti-Lo no Seu ingente esforço pelo congraçamento dos povos, de modo que venha a acontecer, na essência da fraternidade, “um só rebanho para um só pastor” (Evangelho, segundo João, 10:16), que é Deus, ou, para os que Nele não acreditam, a aspiração mais exalçada de que tanto carecemos para que haja a continuidade da vida no planeta que nos acolhe. É a harmonia de gente amadurecida, formada por negros, brancos, amarelos, mestiços, enfim, seres humanos e espirituais, porquanto só existe uma raça, a raça universal dos filhos de Deus. Afinal, desde a monera, quem não é miscigenado neste mundo? Eis a mais inadiável caridade que Ele nos oferece nesta época de tanto egoísmo: para libertarmo-nos, precisamos libertar; para salvarmonos, necessitamos salvar. É a Lei da Reciprocidade (de que também falava Confúcio - 551-479 a.C.). “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazeio vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas” (Evangelho, segundo Mateus, 7:12). paivanetto@lbv.org.br www.boavontade.com
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ção específica da Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária para imóveis abandonados ou que serão demolidos, mas regras precisam ser seguidas. Confira também: Exposição do ilustrador Michel Ramalho da Silva é atração na Casa da Cultura; Feira das Nações comemora 123º aniversário de Pederneiras; Campanha de vacinação contra gripe atinge 47% da meta estipulada; Atletas lençoenses se destacam em Campeonato Paulista de Karatê; Os benefícios da prática de exercícios físicos na melhor idade; Gusttavo Lima e os palhaços Patati e Patatá realizam show na região neste final de semana e muito mais. Boa leitura!
Fonte: Agência Brasil
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