Renato Monografia

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Em estudo realizado no Bioma Mata Atlântica, em floresta Estacional Semidecidual Montana em Viçosa – MG, Amaro (2010), obteve valores médios para serapilheira de 11,62 t ha-1 e 5,64 t ha-1 de biomassa e carbono, respectivamente. Estes valores foram acima dos encontrados neste estudo, para a biomassa média e teor de carbono. Domingos (1997), também obteve valor médio superior ao encontrado nesse estudo, para o conteúdo de biomassa seca, quando avaliou a produção de serapilheira na Reserva Biológica de Paranapiacaba, SP, em Floresta Ombrófila Densa, no Bioma Mata Atlântica, obtendo 7,007 t ha-1 de biomassa seca. No mesmo Bioma, na cidade de São Paulo, SP, Hora et al., (2008), obtiveram uma estimativa de biomassa em serapilheira de 12,221 t ha-1. Alves et al., (2006) no Bioma Caatinga, com o objetivo de avaliar e estimar o quantitativo de serapilheira existente na Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN da Fazenda Tamanduá em Santa Terezinha – PB, constataram a produção biomassa seca total de 0,90 t ha-1. Valor este inferior ao encontrado neste estudo. Ao compararmos valores obtidos na área em estudo com trabalhos de diferentes formações florestais, ou seja, entre diferentes biomas, tornam-se difíceis em função da pouca existência de literatura que verse sobre o assunto. Além disso, as metodologias empregadas nessas diferentes formações dificultam ainda mais a comparação de dados. É importante ressaltar, que todos os resultados corroboram com a afirmativa citada no trabalho de Amaro (2010), em que florestas apresentam diferenças na produção de biomassa, tanto em diferentes biomas, quanto para o mesmo tipo, pois diversos fatores influenciam essa produção em áreas florestais, principalmente nativas, entre eles, fatores climáticos, tipo de solo, relevo, hidrografia e variação genética dentro de uma espécie e entre espécies.

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