LOVE IS HELL

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Melissa Marr/ Scott Westerfeld/ Justine Larbalestier/ Gabrielle Zevin - Love Is Hell

Enquanto andavam, Alana tentou pensar no que dizer, mas não encontrou palavras para iniciar a conversa. Ela não queria perguntar a ele por que se sentia tão atraída a ele – ou se aquilo iria piorar. Ela suspeitava que aquilo fosse um resultado de qualquer que fosse o encantamento que fazia com que fosse impossível para ela se livrar da pele. Eles estavam amarrados um ao outro. Ela entedia aquela parte. Ela não queria saber se ele sentia a mesma compulsão de esticar a mão e tocar. Mas ela sabia que resistir aquilo era um esforço supremo. Não é real. Ela olhava para ele e seu pulso se acelerava. Não é para sempre também. Eu posso me livrar dele. Eu posso. E eu quero. Ela meteu as mãos nos bolsos e continuou a andar silenciosamente ao lado dele. Normalmente, a noite dava uma sensação de muita proximidade quando as pessoas – bem, garotos, na verdadeestavam no espaço dela. Ela não queria se transformar em sua mãe: que acreditava no próximo sonhador, que corria atrás da ilusão que luxúria ou necessidade podiam evoluir para algo real. Não era assim. Nunca. Ao invés disso, todas as vezes, a alegria da euforia inicial evoluía para drama e lágrimas. Fazia mais sentido terminar tudo antes desse segundo estágio inevitável e bagunçado. Namorar por pouco tempo era legal, mas Alana sempre segui a Regra das Seis Semanas: ninguém que ela não conseguisse chutar dentro de ou ao final de seis semanas. Aquilo significava que ela precisava encontrar um jeito de se livrar de Murrin dentro de seis semanas, e a única pessoa que podia ajudá-la a descobrir como era ele. No velho prédio que dava lugar a uma cafeteria, ele parou. Murrin olhou para ela. “Aqui está bom?” “Está ótimo.” Sem querer, ela tirou as mãos do bolso e começou a tentar alcançar. Ela se encolheu e cruzou os braços na frente do cortpo. “Isso não é um encontro. Eu só não queria você perto da minha mãe.” Silenciosamente ele se esticou para abrir a porta. “O quê?” Ela sabia que tinha sido mal educada, ela se ouviu sendo má. E por que eu não deveria?Eu não pedi isso. Ele suspirou. “Eu me feriria antes de fazer mal a sua mãe, Alana.” Ele sinalizou para que ela entrasse. “Sua felicidade, sua vida, sua famìlia ... é isso que me importa agora.” “Você não me conhece.” Ele deu de ombros. “Simplesmente é assim que as coisas são.” “Mas...” Ela olhou para ele, tentando encontrar palavras para discutir, para fazer com que ele ... o que? Discutir porque ele quer me fazer feliz? “ Isso não faz sentido.” “Venha sentar-se. Nós conversaremos.” Ele caminhou até o outro lado da cafeteria, para longe do centro bem iluminado. “Há uma mesa livre aqui.” Havia outras mesas vazias, mas ela não as mostrou. Ela queria privacidade para a conversa deles. Já era estranho ter que perguntar a ele como quebrar uma ligação de conto de fadas, fazer isso com pessoas ouvindo era um pouco demais. Murrin parou e puxou uma cadeira.

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