Ediação 71 maio 2019

Page 11

ilustração 2

Numa amostra de feijão do Grupo I, da espécie Phaseolus vulgaris L., os grãos inteiros, partidos ou quebrados de feijão da espécie Vigna unguiculata (L) Walp(ou vice-versa) encontrados na amostra serão considerados matérias estranhas. Todas as limitações e valores de tolerâncias são determinados pelo MAPA através de instruções normativas, portanto temos: TOLERÂNCIA DE INSETOS MORTOS POR TIPO: • TIPO 1: de zero a 0,10%. • TIPO 2: acima de 0,10% até 0,20%. • TIPO 3: acima de 0,20% até 0,30%. • FORA DE TIPO: acima de 0,30% até 0,60%. • DESCLASSIFICADO: acima de 0,60%.

de forma homogênea, sem que a inter venção humana possa intervir neste processo. Após quartear a amostra deve-se pesar utilizando balança eletrônica. Neste passo o limite indicado é de no mínimo 250 gramas de grãos de feijão. Os dados alcançados deverão ser anotados no Laudo Oficial de Classificação. 4° Passo: Determinação de matérias estranhas e impurezas (MEI) – Neste passo utilizaremos peneiras de 5mm e fundo para feijão. Após quartear a amostra, peneirar, pesar e anotar no laudo o peso e a percentagem encontrada de matérias estranhas e impurezas. Neste passo utilizamos a fórmula para calcular a porcentagem: porcentagem é igual à divisão do peso de MEI pelo peso da amostra multiplicado por cem. Para impurezas temos as seguintes limitações: a) as películas, as vagens, inclusive as vagens não debulhadas, e outras partículas oriundas da cultura do feijoeiro que não sejam grãos ou pedaços de grãos que ficarem retidos na peneira com crivos circulares de 5 mm de diâmetro, devem ser cata-

dos manualmente e considerados como impurezas; b) os grãos inteiros ou pedaços de grãos que se apresentarem aderidos com terra e outras sujidades, serão pesados da forma como se apresentam como impurezas; c) os grãos inteiros sadios que vazarem pela peneira retornarão à amostra de trabalho; d) os grãos inteiros com defeitos, bem como os grãos chochos e os pedaços de grãos sadios ou com defeitos que vazarem pela peneira serão considerados impurezas. Para matérias estranhas temos as seguintes limitações: a) os grãos ou sementes de outras espécies, detritos vegetais, insetos mortos, e corpos estranhos de qualquer natureza, não oriundos da espécie considerada, que vazarem ou ficarem retidos, na peneira com crivos circulares de 5 mm de diâmetro, serão considerados como matérias estranhas; b) os torrões de terra não aderidos aos grãos de feijão, presentes na amostra, serão considerados como matérias estranhas; os grãos de feijão sadios ou com defeitos que vazarem pela peneira serão considerados impurezas.Fonte: ABEEólica

Os insetos mortos devem ser pesados separadamente para receberem então os limites de tolerância. 5° Passo: Determinação de umidade – Após separar as matérias estranhas e as impurezas da amostra, esta deverá medir a quantidade de umidade do grão, obser vando o tipo de aparelho a ser utilizado, pois alguns aparelhos possuem balança interna que fornecem a leitura instantânea do produto, enquanto outros não possuem balança interna (ilustração 6) e existe a necessidade de pesar o produto antes do procedimento. O limite do percentual de umidade recomendado é de 14%. 6° Passo: Determinação do grupo / classe / tipo – Para a determinação de grupo o critério utilizado é em função do uso proposto, seguindo a instrução normativa, segue: Grupo I: feijão comum, destinado para consumo humano “in natura”. Grupo II: feijão caupi, destinado a outros usos como na indústria e exportação. Para a determinação de classe REVISTA 100% CAIPIRA | 11


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.