Revista g100 2013 versaofinal (3)

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Gráfico 1: Distribuição da População total, por município 2013 (em %)

(197.530), Luziânia (189.225) e Valparaíso de Goiás (168.961). Somados, os três municípios compõem quase 50% da população total da região. (Gráfico 1). Com uma população de 545.218, as mulheres representam 50,88% da população urbana, superando o contingente masculino, que somou 526.365 pessoas, ou 49,12%. A razão de sexo, expressa pelo número de homens para cada 100 mulheres, é de 96,54. A população da região possui um perfil jovem, pois 70,64% estão na faixa etária de até 39 anos de idade. A população idosa, com 60 anos ou mais, representa apenas 8,34% dos habitantes. Em relação à naturalidade de seus moradores, um dado surpreendente: os naturais do Estado de Goiás representam apenas 30,60% da população, sendo que os migrantes, naturais de outras unidades da federação, perfazem 69,40%. Do total de migrantes, nada menos que 40,46% são naturais do DF, o núcleo da aglomeração urbana. Deve-se destacar que o número tão elevado de residentes na região nascidos no DF não é formado exclusivamente por migrantes. Há uma parcela substantiva, de difícil mensuração, formada por pessoas que apenas “vieram nascer” nas maternidades do DF, ou seja, não são naturais do próprio município onde residem seus pais

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em decorrência da inexistência ou insuficiência de locais adequados para o parto. É muito baixo o nível de escolaridade da população metropolitana. A taxa de analfabetismo é alta (5,45%), e somada aos que têm apenas o ensino fundamental incompleto (38,89%), resulta em quase 45% da população total sem sequer o ensino fundamental. Apenas 21,15% possuem o ensino médio completo e somente 8,04% têm o nível superior, completo ou incompleto. Preocupante também é o fato de haver apenas 28.598 crianças na creche e na pré-escola, enquanto 62.910 crianças menores de seis anos estão fora da escola. Quando se analisa o local de residência correlacionado ao local de estudo, verifica-se que do total de 330.128 estudantes, 30.923, ou 9,36%, estudam no Distrito Federal. Em todos os municípios da periferia metropolitana de Brasília, prevalece a forte dependência dos serviços públicos de saúde. Enquanto, em decorrência do baixo rendimento médio da maioria da população, somente 13,25% da população têm acesso a planos de saúde, o acesso aos serviços públicos de saúde é quase universal, alcançando 94,14% da população. Ou seja, apenas 5,85% dos residentes não fazem uso dos serviços públicos de saúde. Do total de


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