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fechada CONVENÇÃO ENTRE EMPRESÁRIOS E TRABALHADORES
Iniciamos o mês de agosto com excelentes notícias para os empresários e trabalhadores da construção civil de Porto Belo e Bombinhas. Temos a satisfação de anunciar que a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025 foi concluída com sucesso. Após várias rodadas de negociações, as partes envolvidas conseguiram chegar a um consenso, demonstrando mais uma vez o
EDITORIAL
compromisso de ambas as entidades com o desenvolvimento do setor
A trajetória do Sinduscon Costa Esmeralda e do Sinticom foi sempre marcada pelo respeito mútuo, bom senso e uma consciência clara de parceria. Esse espírito de colaboração foi essencial para que alcançássemos um acordo equilibrado, que atendesse às necessidades de todos os envolvidos Durante as negociações, prevaleceram a temperança e a razoabilidade, essenciais para lidar com as complexidades do mercado atual e o cenário econômico vigente.
Nosso foco esteve, como sempre, voltado para o mercado, considerando o momento econômico atual e as demandas tanto dos empresários quanto dos trabalhadores Esta convenção coletiva proporciona segurança jurídica para ambas as partes e reforça nosso compromisso com o cres-
cimento sustentável e harmonioso da construção civil em nossa região O entendimento é um reflexo da maturidade e da capacidade de diálogo que sempre nortearam as relações entre o Sinduscon e o Sinticom. Com ele, esperamos continuar a promover um ambiente de trabalho equilibrado e produtivo, onde os direitos dos trabalhadores são respeitados e as condições para o desenvolvimento empresarial são garantidas
Seguimos firmes com o propósito de fomentar um setor cada vez mais forte, competitivo e justo, contribuindo para o progresso e os benefícios de Porto Belo e Bombinhas Este é mais um passo importante para assegurar que a construção civil continue sendo um pilar de desenvolvimento econômico e social em nossa região
Boa leitura a todos!!!
EXPEDIENTE A Revista Construção é o órgão oficial de comunicação do Sinduscon Costa Esmeralda. Jornalista responsável: Marta Vizzotto - Dep. Comercial: (47) 3398-39203361-0191 - 99113.2229. Financeiro: (47) 3264-9639. O Sinduscon Costa Esmeralda é presidido por Rodrigo Passos Silva e tem sede à Rua 248, número 633, em Meia Praia, Itapema/SC. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores
Produção e comercialização: Vizzotto Editora
CBIC E CNI AVANÇAM EM PROPOSTAS PARA A CONSTRUÇÃO
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) participou, em julho, da segunda reunião técnica com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para tratar de medidas para o fortalecimento da cadeia de construção civil, considerando o contexto do plano Nova Indústria Brasil (NIB), a política industrial lançada pelo Governo Federal em janeiro deste ano. Foram discutidas propostas que visam criar condições para que o setor se adapte às novas tendências e melhore sua competitividade, alinhando-se com as políticas de descarbonização e digitalização.
Durante a primeira reunião, realizada presencialmente em São Paulo (SP), no dia 26 de junho, a CNI apresentou informações sobre o contexto da cadeia da construção e promoveu a discussão de desafios, oportunidades e destraves necessários ao desenvolvimento do setor. O objetivo é estimular a discussão sobre ações a serem levadas ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), responsável pela NIB.
Desta vez, as equipes avançaram na discussão de ações em quatro frentes: industrialização da construção civil; capacitação e treinamento; descarbonização e sustentabilidade, engenharia e infraestrutura. As iniciativas colocadas serão, agora, detalhadas para que seja marcado um novo encontro. “Durante esse período de preparação, vamos aprofundar as discussões com o setor para detalhar ações concretas. A ideia é incorporar as questões levantadas, tirar dúvidas e revisar as versões preliminares com o grupo antes da reunião final”, resumiu Samantha Cunha, gerente de Política Industrial da CNI.
O vice-presidente da CBIC, Dionysio Klavdianos (Inovação), comentou ser muito importante essa sequência no trabalho. “Tratamos de temas fundamentais, como a necessidade de capacitação da mão de obra, especialmente no uso de tecnologias da indústria 4.0, e a parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional) e do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) para criação de cursos específicos”, lembrou.
EXCLUSIVO
SINDUSCON FIRMA NOVOS CONVÊNIOS
O Sinduscon Costa Esmeralda anunciou recentemente a assinatura de novos convênios que proporcionarão uma série de benefícios para seus associados, familiares e colaboradores. Estes convênios abrangem áreas essenciais como idiomas, saúde e alimentação, oferecendo descontos exclusivos que visam melhorar a qualidade de vida dos beneficiados.
Na área de idiomas, a Escola Get It Inglês e Espanhol oferece um desconto de 15% para os associados, além da isenção da taxa de matrícula, facilitando o acesso ao aprendizado de novas línguas, essencial em um mercado de trabalho cada vez mais globalizado.
Em saúde, a Fedalto Odontologia, localizada em Itapema, proporcionará descontos que variam entre 15% e 20%, tornando os cuidados odontológicos mais acessíveis e incentivando a manutenção da saúde bucal, fundamental para o bem-estar geral.
No setor de alimentação, os convênios incluem a Confraria Armazém & Beer, que oferece serviços de coquetéis e delicatessen, com descontos entre 5% e 10%.
Esta parceria busca proporcionar momentos de lazer e confraternização com produtos de alta qualidade. Além disso, a La Pampa Carnes Premium disponibiliza um desconto de 10% em suas carnes, permitindo que os associados desfrutem de produtos premium a preços mais acessíveis.
Esses novos convênios reforçam o compromisso do Sinduscon em oferecer vantagens reais e significativas para seus associados, contribuindo para seu desenvolvimento pessoal e profissional, bem como para o bem-estar de suas famílias. Através dessas parcerias, o sindicato demonstra sua missão em proporcionar benefícios que vão além do ambiente de trabalho, impactando positivamente diversos aspectos da vida de seus membros.
A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL
O clima organizacional é um elemento fundamental para o sucesso de qualquer empresa, influenciando diretamente o bem-estar dos colaboradores, a produtividade e a eficiência operacional. Ele se refere ao ambiente psicológico e emocional que permeia uma organização, determinado pela cultura empresarial, políticas de gestão, relações interpessoais e percepções dos colaboradores.
Um clima organizacional positivo promove um ambiente de trabalho onde os funcionários se sentem valorizados, motivados e engajados. Isso resulta em maior satisfação no trabalho, redução do turnover e aumento da lealdade à empresa. Colaboradores que se sentem parte integrante de um ambiente acolhedor tendem a ser mais produtivos e criativos, contribuindo de forma mais eficaz para os objetivos organizacionais.
Por outro lado, um clima organizacional negativo pode levar a conflitos interpessoais, desmotivação, baixa produtividade e alto índice de absenteísmo. Problemas como falta de comunicação, liderança inadequada e falta de conhecimento por parte dos líderes podem minar a moral da equipe, criar insegurança e comprometer o desempenho geral da empresa. Investir na promoção de um clima organizacional saudável não é apenas uma questão de bem-estar dos colaboradores, mas também uma estratégia de gestão essencial para alcançar metas e manter a competitividade no mercado.
MECANISMOS DE GOVERNANÇA SÃO ESSENCIAIS
Qualquer plano de governo exige liderança, estratégia e controle para ser bem-sucedido. Esses mecanismos de governança são essenciais para garantir a coordenação eficaz entre os atores que vão tirar as iniciativas do papel. No Nova Indústria Brasil (NIB) não é diferente. O programa está estruturado em torno de missões; cada uma delas abordando desafios e áreas diversas Além dos mecanismos de governança, é importante a política estabeleça critérios que incentivem as empresas a alcançar os objetivos desejados.
Para o Diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, que participou do Seminário Políticas Industriais no Brasil e no Mundo, dia 06 de agosto em Brasília, é preciso entender que a forma de se fazer política industrial mudou. “O debate que existe no país é, em geral, olhando pro retrovisor, falando sobre uma política industrial velha, que não funciona”, afirmou. Na avaliação dele, a indústria precisa se impor nesse processo. “Tá na hora de o Brasil abandonar o fracasso e ter ousadia na agenda de política industrial. Em uma democracia, isso não vai acontecer sem os industriais brasileiros serem pragmáticos e exigirem isso. Os grupos de interesse têm que se colocar”, defendeu Lucchesi.
Para exemplificar de que forma a governança é capaz de mudar a cultura de uma organização, o Secretário de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Roberto Seara, lembrou do processo de compras públicas. Ele explicou que, após 30 anos seguindo apenas o critério de menor preço, hoje o ministério tem como meta mudar essa prática, que comprovadamente não é a mais
eficiente. “O nosso investimento durante esses próximos 4 anos é para ter capacidade de trazer informação para entender o que estamos comprando, monitorar isso e desenvolver uma discussão de incentivo a uma política de desenvolvimento”, explicou Pieroni.
Já o Superintendente de Desenvolvimento Produtivo e Inovação do BNDES, João Paulo Pieroni, ressaltou que o banco tem aprimorado uma metodologia de governança chamada de “conteúdo local”, em que as cadeias produtivas são tratadas de forma mais individualizada. “A gente consegue cada vez mais enxergar dentro das cadeias qual é o conteúdo tecnológico crítico, o que é relevante para o país ou qual tecnologia precisa ser implementada de trás pra frente, montando aqui no Brasil pra depois adensar essas cadeias”, explicou Pieroni. O superintendente destacou ainda que o BNDES tem trabalhado com o MDIC para conseguir implementar a mesma metodologia em outros bancos de fomento.
Quem também participou do painel “Mecanismos de governança e condicionalidades da política industrial” foi a vice-presidente Jurídica e de Relações Governamentais da Natura, Ana Costa. A executiva destacou a importância de uma visão integrada para que o governo e mesmo a iniciativa privada consigam alcançar as metas que se propõem. “Se você não tem uma estratégia que faça valer a pena e tenha conexão com todos os interlocutores, não adianta você ter uma política. Quando a gente começou a trabalhar cultura, comunicação, estratégia, e não políticas individuais, trabalhando em ecossistema, a gente começou a ter sucesso”, defendeu.
Fonte: Agência de Notícias da Indústria
REFORMA TRIBUTÁRIA
CBIC DEFENDE MEDIDAS PARA COMBATER O DÉFICIT
HABITACIONAL NO PAÍS
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) se posiciona como um ator fundamental na luta contra o déficit habitacional no Brasil, defendendo medidas estratégicas dentro do contexto da Reforma Tributária em curso. A entidade reconhece a importância da reforma para a modernização do sistema tributário nacional, mas alerta para os impactos negativos que algumas propostas podem ter sobre o setor da construção civil e, consequentemente, no combate ao déficit habitacional.
Um dos principais pontos observados pela CBIC é a questão da carga tributária que, para a entidade, é necessário que seja mantida para evitar o aumento nos preços. Por isso, o setor da construção tem defendido ajustes nas alíquotas previstas na regulamentação da reforma tributária. O setor da construção argumenta que a revisão das alíquotas propostas pelo governo federal é necessária para estimular o investimento privado e público em um setor vital para o crescimento econômico e social do país. O aumento da carga tributária pode aumentar os preços da moradia, impactando o mercado imobiliário e o acesso à casa própria. Para acompanhar os desdobramentos do PLP
68/2024, a CBIC desencadeou o Projeto Reforma Tributária, com a participação de entidades associadas, para a análise e formulação de sugestões técnicas para aperfeiçoar o projeto de lei. O conjunto de documentos técnicos com a pauta de todos os segmentos da construção – habitação e indústria imobiliária, loteamentos, serviços especializados, obras industriais e corporativas e obras públicas – foi preparado em conjunto por diversas entidades representativas. Além da CBIC, participam da iniciativa o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI-SP), a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON-SP). A entidade nacional realizou um conjunto de reuniões técnicas com a equipe da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (SERT) e com os parlamentares integrantes do GT da Câmara dos Deputados.
COMBATE AO DÉFICIT HABITACIONAL
O vice-presidente de Habitação de Interesse Social (CHIS) da CBIC, Clausens Duarte, alertou para os impactos negativos que a reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional pode ter sobre o setor da construção civil e, principalmente, na viabilidade da habitação popular. Duarte destaca que a proposta de reforma, que prevê a criação de um novo imposto sobre bens e serviços (IBS) e a substituição do ISS, aumenta a carga tributária sobre o aluguel em mais de 100%. Segundo ele, essa medida terá como consequência o encarecimento do aluguel, dificultando ainda mais o acesso à moradia digna para a população, especialmente as camadas mais carentes.
“O aumento da carga tributária torna o negócio do aluguel menos atrativo para os investidores, o que leva à redução da oferta de imóveis no mercado. Essa combinação de fatores, aliada ao aumento do custo do aluguel, impulsiona o déficit
habitacional, que já é um problema grave no Brasil”, explica Duarte. O vice-presidente da CBIC ressalta que o ônus excessivo com aluguel, quando o valor representa mais de 30% da renda familiar, é responsável por quase metade do déficit habitacional no país. “A reforma tributária, da forma como está proposta, só piora essa situação”, alerta.
O vice-presidente da CBIC também defende a reforma tributária como uma oportunidade para impulsionar a industrialização da construção civil e aumentar a produtividade do setor. Ele argumenta que a eliminação do ICMS, um dos principais entraves à industrialização, pode baratear os custos de construção e viabilizar a produção em larga escala de casas populares. “A industrialização da construção civil é fundamental para reduzir o déficit habitacional e aumentar a qualidade dos imóveis populares. A reforma tributária pode contribuir para isso, desde que seja feita de forma responsável e com foco na desburocratização e na simplificação dos processos”, conclui Duarte.
A CBIC defende a manutenção da carga tributária atual para o setor da construção civil, com foco na habitação popular. A entidade também propõe a criação de um regime especial para o setor, a desoneração da folha de pagamento e a simplificação de tributos. “Acreditamos que a reforma tributária pode ser um instrumento para o desenvolvimento do país, desde que seja feita de forma justa e equilibrada. As nossas garantir que o setor da civil continue a contribuir o crescimento da eco mia brasileira e para melhoria da qualidad de vida da população”, finaliza Duarte.
FEIRA CONSTRUIR AÍ TRARÁ CONTEÚDOS
CONECTAM PROPÓSITOS COM O FUTURO
Falta pouco para a 3ª edição da Feira Construir Aí, um evento alto nível que ocorre de 20 a 23 de agosto, no Expocentro, em Balneário Camboriú. Para dar início à jornada na construção civil, uma tarde de palestras promovida pela Evehx, uma das empresas patrocinadoras da feira, acontece dia 21. Quem atua no setor, terá a oportunidade de conhecer mais sobre o sistema estrutural do futuro: a protensão como aliada na obtenção de produtividade, velocidade, qualidade e economia. O encontro, que inicia às 13h30 e possui entrada gratuita, mostrará as razões de a protensão ser apontada por especialistas como a solução ideal às grandes obras. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla, através do link que você encontrará no instagram oficial da Evehx - @evehxprotensao.
CONSTRUÇÕESHÍBRIDASEBIMEMDESTAQUE
Na sexta-feira (23), a presença de Felipe Savassi, arquiteto e com certificações em Green Building Council Brasil e Modular Building Institute, falará sobre as Construções Híbridas. O tema promete mesclar os dois mundos da construção civil: o tradicional e as novas possibilidades de métodos construtivos, podendo ser aplicadas, inclusive, em obras de grande
porte. Em seguida, a partir das 17h30, a tecnologia ganha espaço com a presença de importantes referências em BIM (Building Information Modeling), através de uma iniciativa do Sinduscon de Balneário Camboriú e Camboriú.
O sistema BIM e as suas vantagens para gerenciar informações em um projeto de construção em todo o seu processo será abordado por Fábio Freire e Rodrigo Koerich, profissionais que, ao longo de suas trajetórias, encontraram na Modelagem da Informação da Construção uma aliada na hora de construir. Para se inscrever basta entrar no endereço do site www.construir.ai e fazer o credenciamento para visitar a feira. Você vai receber um e-mail de confirmação com a senha para o aplicativo Construir Aí. As vagas são exclusivas pelo app e limitadas.
CONFIANÇA DA INDÚSTRIA
CAI EM JULHO E ÍNDICE É O MENOR DESDE 2023
Empresários industriais estão descontentes com as condições atuais da economia brasileira e apontaram menos confiança em julho. O resultado aparece no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que recuou de 51,4 pontos para 50,1 pontos. A queda do índice para um patamar praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos indica a transição de um estado de confiança para um estado neutro. A pesquisa ouviu 1.271 indústrias por todo país, entre os dias 1º e 5 de julho.
“A descontinuação de cortes na taxa Selic e as mudanças no câmbio são pontos que, certamente, abalaram a confiança dos empresários industriais. Ao analisar os componentes do ICEI, vemos com clareza que a queda foi causada pela avaliação dos empresários sobre a economia brasileira, tanto atualmente quanto para os próximos meses”, contextualiza o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo. O resultado de julho (50,1 pontos) é o menor índice de confiança registrado pela indústria desde maio de 2023, quando foi registrado um ICEI de 49,2 pontos.
DADOS POR COMPONENTES
O Índice de Condições Atuais recuou 1,8 ponto para 44,4 pontos. Nesse índice, o componente que retrata a avaliação das condições atuais relativa à empresa recuou 0,7 ponto, enquanto o índice relativo à economia brasileira recuou quatro pontos, de 41,6 pontos para 37,6
pontos. Dessa forma, a percepção dos empresários é que as condições atuais estão piores em comparação com os seis meses anteriores, especialmente para a economia brasileira, e, em menor grau, para as próprias empresas.
O Índice de Expectativas também recuou, com queda de 1,1 ponto, para 52,9 pontos. Quando analisado o componente deste índice que reflete as expectativas relativas à economia brasileira nota-se um recuo de 2,9 pontos, de 47,1 pontos para 44,2 pontos. De acordo com a análise da CNI, há uma deterioração das expectativas da indústria para os próximos seis meses da economia brasileira. Entretanto, o índice que mensura a expectativa dos empresários em relação ao desempenho de suas próprias empresas nos próximos seis meses registrou 57,2 pontos e segue positivo.
CONVENÇÃO COLETIVA
DE TRABALHO É fechada PARA PORTO BELO E BOMBINHAS
O Sinduscon Costa Esmeralda e o SINTCOM (Sindicato dos Trabalhadores) concluíram as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho para os municípios de Porto Belo e Bombinhas. O acordo, que já está registrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), terá vigência de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.
O Sinduscon Costa Esmeralda e o SINTCOM (Sindicato dos Trabalhadores) concluíram as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho para os municípios de Porto Belo e Bombinhas. O acordo, que já está registrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E), terá vigência de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.
As negociações resultaram em um reajuste salarial de 5% aplicado sobre os salários vigentes em maio de 2023. Além disso, a tabela de pisos salariais da categoria foi ajustada com um aumento de 6%. Com isso, o novo piso salarial para Mestre de Obras será de R$ 3.699,40, enquanto os profissionais como Pedreiro, Carpinteiro, Armador, Pintor, Azulejista, Marceneiro, Serrador, Almoxarife, Apontador, Encanador, Eletricista, Gesseiro, Marmorista, Aplicador de Massa Fina, Cozinheira, Chefe de Setores, Secretária, entre outros, passarão a receber R$ 3.171,52. Os Meio Oficiais de todas essas funções e Auxiliares de Escritório terão um novo piso de R$ 2.322,46, e os Serventes, Ajudantes de Serviços Gerais em Obras, Faxineiras, Recepcionistas, entre outros, receberão R$ 2.003,40.
Além dos reajustes salariais, houve um aumento
significativo no valor do cartão alimentação. As empresas deverão fornecer um cartão alimentação ou pagamento em folha, que, somados, deverão constituir um crédito mínimo equivalente a R$ 420,00. Na antiga convenção coletiva, o valor do auxílio era de R$ 378,00, representando um reajuste significativo para R$ 420,00.
A nova convenção coletiva significa um avanço importante para os trabalhadores da construção civil em Porto Belo e Bombinhas, garantindo melhores condições salariais e benefícios. “A nova Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025 é um testemunho da nossa capacidade de diálogo e entendimento, elementos essenciais para o progresso contínuo da nossa indústria. Estamos certos de que os frutos desta negociação serão colhidos por todos, resultando em um setor ainda mais forte e resiliente. Seguimos firmes em nossa missão de promover o desenvolvimento da construção civil na região, sempre valorizando o capital humano e buscando soluções inovadoras para os desafios que se apresentam. Este é o compromisso do Sinduscon Costa Esmeralda com todos os seus associados e trabalhadores”, avalia o presidente do Sinduscon Costa Esmeralda, Rodrigo Passos Silva.
SAÚDE
ENFRENTANDO O ESTRESSE NO MUNDO EMPRESARIAL
Oestresse é uma realidade comum no mundo empresarial contemporâneo, onde pressões constantes de metas, prazos apertados e responsabilidades podem afetar a saúde física e mental dos líderes e empresários. Reconhecer e gerenciar o estresse é essencial para o bem-estar pessoal e para a eficácia no ambiente de trabalho.
Para enfrentar o estresse diário, é fundamental priorizar o autocuidado. Praticar exercícios físicos regularmente ajuda a reduzir a tensão muscular e liberar endorfinas, promovendo sensação de bemestar. Além disso, técnicas de respiração profunda e meditação são eficazes para acalmar a mente e melhorar a capacidade de concentração.
Gerenciar o tempo de forma eficiente também é essencial. Estabelecer prioridades claras e delegar tarefas quando possível pode ajudar a reduzir a carga de trabalho e minimizar o sentimento de sobrecarga. Aprender a dizer "não" de maneira diplomática é importante para evitar a sobrecarga de responsabilidades Manter uma comunicação aberta e transparente com a equipe pode reduzir a ansiedade e o estresse. Criando um ambiente de trabalho colaborativo e de apoio mútuo, é possível promover um senso de pertencimento e reduzir a pressão sobre o líder.
Reservar tempo para atividades relaxantes fora do ambiente de trabalho, como hobbies, leitura ou passar tempo com a família e amigos, é essencial para recarregar as energias e manter um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal. Ao implementar essas práticas simples no dia a dia, empresários e líderes podem melhorar significativamente sua qualidade de vida e eficácia no trabalho, enfrentando desafios com mais resiliência e equilíbrio emocional.
projetos residenciais
agosto de 2024
agosto/2024
projetos residenciais
CNI mantém projeção de crescimento em 2,4%
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) mantém a projeção de crescimento do PIB em 2,4% e eleva a previsão de 2,3% para o PIB industrial em 2024, de acordo com o Informe Conjuntural do segundo trimestre deste ano. A instituição também prevê aumento de 2,8% no consumo das famílias, de 4% dos investimentos e de 2,2% da indústria de transformação, mesmo com desafios como as enchentes do Rio Grande do Sul e as paralisações dos trabalhadores do setor automotivo.
Embora a previsão da CNI para o PIB seja de manutenção do impulso à atividade econômica, o cenário atual mostra incertezas para esse ritmo de crescimento. “Apesar do avanço do PIB Industrial, ainda existem desafios para a continuidade do bom desempenho da atividade econômica para o restante do ano, como o cenário fiscal, a taxa de câmbio em trajetória de alta e a interrupção da tendência de queda da taxa Selic, que manterá a política monetária em campo fortemente restritivo”, avalia o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Agora, a expectativa da CNI é que a Selic encerre 2024 em 10,5% ao ano, acima dos 9% previstos anteriormente. Com isso, a taxa de juros real deve encerrar 2024 com 1,6 ponto percentual acima da taxa de juros real neutra e a política monetária se manterá em campo restritivo até o fim do ano.
Fonte: Agência CNI de Notícias
PRODUTOS FINANCEIROS ESPECIALIZADOS IMPULSIONAM O SETOR
Já existem no mercado produtos financeiros especializados que, com condições adaptadas às especificidades da profissão, oferecem suporte desde a aquisição de ferramentas de alta tecnologia até a proteção contra riscos operacionais.
Soluções de Crédito para aquisição da Plataforma BIM, por exemplo, são disponibilizadas para profissionais do setor, com condições diferenciadas em relação ao prazo de pagamento e taxas de juros. De acordo com Andressa Borba Paitax, Analista de Negócios da CredCrea, o crédito para aquisição desta tecnologia pode oferecer uma carência estendida de até 180 dias para o início dos pagamentos, com parcelamento em até 36 meses, permitindo que a despesa seja ajustada ao fluxo de caixa dos profissionais. As taxas de juros também são mais competitivas tanto na modalidade pré-fixada, quanto pós-fixada.
Outro produto especializado é o seguro profissional, nas modalidades de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional (RC Profissional) e Seguro de Responsabilidade de Obras (RC Obras), que protegem os profissionais de reclamações judiciais posteriores à sua atuação, ampara sinistros que venham a acontecer na obra em andamento, ou danos a terceiros, quando existentes. Há casos em que o Seguro de Responsabilidade é obrigatório, geralmente por exigência do contratante da obra, como instituições públicas. Porém, mesmo que não haja a obrigatoriedade, é recomendável que o profissional tenha seu serviço resguardado.
“Vale lembrar que, por ser um seguro destinado a atividades muito específicas e complexas, nem todas as seguradoras oferecem a modalidade, que necessita de conhecimento especializado no segmento, para não correr o risco de deixar passar alguma cobertura importante na hora da contratação”, finaliza Andressa.
RECICLAGEM
EMPRESAS PODEM DIRECIONAR IR PARA PROJETOS SOCIAIS
Empresas e contribuintes individuais agora podem direcionar recursos do Imposto de Renda (IR) a projetos sociais relacionados à reciclagem, atividade que gera oportunidades a pessoas em vulnerabilidade social e contribui com a natureza. O Decreto 12.106, publicado em 10 de julho, estabelece que empresas que tributam por lucro real poderão aportar até 1% do imposto devido. Contribuintes individuais, 6%.
Só projetos aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima estarão aptos ao direcionamento. A
pasta ainda não publicou os critérios de avaliação, nem divulgou os procedimentos para a entrega das propostas por parte das organizações sociais. São oito temas possíveis: capacitação para organizações, incubação de microempresas, apoio a pesquisas, estrutura física de associações de catadores, compra de veículos para coleta seletiva, redes de comercialização, fortalecimento das cadeias de reciclagem e desenvolvimento de tecnologias à atividade. Com a reciclagem, sobe para sete o número de eixos cujos projetos podem captar recursos do IR. Os outros são oncologia, pessoas com deficiência, cultura, esportes, idosos e infância.
INCENTIVO
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) incentiva o direcionamento a projetos sociais por entender que o ato contribui com o desenvolvimento social e econômico do estado. Para Mario Cezar de Aguiar, presidente da entidade, o aporte também é uma forma de minimizar o que considera uma injustiça: “Os catarinenses mandam enorme volume de recursos para Brasília, mas não têm a justa contrapartida em obras e serviços federais.” Em suas ações de responsabilidade social, a FIESC recomenda projetos desenvolvidos no estado e promove ações para estimular o aporte. No ano passado, foram recomendados 47 projetos. Juntos, eles captaram R$ 16,7 milhões.
RET INCORPORADORAS
MUDANÇAS ENTRArão EM VIGOR EM janeiro/25
A partir de janeiro do ano que vem, as incorporadas enfrentarão novas regras no Regime Especial de Tributação (RET), conforme explicado por Fabiano Nelso da Costa, gerente geral da Roderjan Account. Esta alteração busca melhorar o controle e acompanhamento dos benefícios fiscais concedidos às empresas, alinhando-se com a nova estratégia do Ministério da Fazenda.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
A principal mudança no RET-Incorporação consiste na exigência de deferimento da habilitação por meio de um Ato Declaratório Executivo (ADE). Atualmente, as incorporadas podem simplesmente aderir ao regime ao juntar toda a documentação e imediatamente utilizar a alíquota reduzida. A partir de janeiro de 2025, será necessário aguardar a liberação da Receita Federal para aproveitar o benefício.
ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO
Apesar das mudanças nos requisitos para habilitação, a alíquota do RET-Incorporação permanece a mesma. Segundo Fabiano, a Instrução Normativa 2.179 de março deste ano não alterou a alíquota aplicável, que continua sendo de 4% sobre os valores recebidos das vendas de unidades. Isso representa uma economia significativa em comparação aos aproximadamente 7% (consideran-
do o adicional de imposto de renda) que seria devido sem o benefício.
PREPARAÇÃO E DESAFIOS
Para se adaptar às novas exigências, Fabiano recomenda que as incorporadoras revisem seus processos de Registro de Incorporação. A solicitação do RET-Incorporação exige o registro do Patrimônio de Afetação junto à incorporação do empreendimento no Registro de Imóveis. Sem este registro, não é possível solicitar a habilitação. Portanto, quanto mais cedo as incorporadoras registrarem suas incorporações, mais rapidamente poderão usufruir do benefício.
PEQUENOS E MÉDIOS
Embora as mudanças no RET não tenham um impacto direto diferenciado entre pequenos, médios e grandes incorporadores, todos podem enfrentar desafios relacionados ao tempo de resposta da Receita Federal após a solicitação de habilitação. Antes, sem a necessidade de deferimento, a análise da Receita Federal poderia levar até seis meses. Agora, espera-se que o processo seja priorizado e realizado com maior celeridade, pois cada mês de espera pode resultar em custos adicionais significativos para as incorporadas.
BIBLIOTECA
gem de Ser Imperfeito
Confira as dicas de leitura da Revista Construção para este mês:
A obra explora como a vulnerabilidade e a autenticidade são essenciais para uma vida plena. Brown argumenta que ao abraçarmos nossas imperfeições, construímos conexões mais genuínas com os outros e conosco mesmos. Ela destaca a importância de cultivar uma mentalidade de compaixão consigo mesmo e de se libertar da busca pela perfeição, que muitas vezes nos impede de sermos verdadeiramente felizes e realizados. O livro oferece insights sobre como enfrentar o medo do julgamento e do fracasso, encorajando os leitores a viverem de maneira mais autêntica e corajosa.
O Poder da Execução
O livro destaca a importância da execução eficaz no sucesso empresarial, enfatiza que ter uma estratégia clara não é suficiente sem uma implementação robusta e disciplinada. Os autores oferecem insights sobre como alinhar pessoas, processos e estrutura organizacional para garantir que as metas sejam alcançadas de forma consistente. Utilizando exemplos práticos de empresas reais, eles demonstram como liderança forte, foco incisivo e accountability são fundamentais para transformar visão em realidade e alcançar resultados excepcionais no mercado competitivo atual.
INVERNO SOLIDÁRIO
SINDUSCON INICIA ENTREGA DE PRIMEIRAS DOAÇÕES
Nas primeiras semanas de julho, o Sinduscon Costa Esmeralda deu início à entrega das doações de cobertores e agasalhos arrecadados pela tradicional campanha Inverno Solidário. Este ano, as doações estão sendo direcionadas para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, estado conhecido por suas baixas temperaturas durante o inverno e que recentemente sofreu com enchentes em praticamente todo o seu território.
Empresários associados à entidade e a população local, sensibilizados pela situação das pessoas afetadas pelas enchentes no estado vizinho, têm abraçado e contribuído para a campanha. As doações incluem cobertores e agasalhos, que serão de grande ajuda para enfrentar o frio intenso da região Com temperaturas frequentemente abaixo de zero durante os meses de inverno, o Rio Grande do Sul é conhecido por seus invernos rigorosos, tornando a necessidade de itens de aquecimento ainda mais urgente.
A campanha Inverno Solidário continua e todas as doações são bem-vindas. Os interessados em contribuir podem fazer suas doações diretamente na sede do Sinduscon. Para aqueles que não podem levar suas doações até o local, o sindicato oferece um serviço de coleta. Basta ligar para o número 3368-6283 e solicitar que alguém vá até o local para recolher as doações.
“Com essa iniciativa, o Sinduscon reforça seu compromisso social, ajudando aqueles que mais precisam em momentos de crise. A solidariedade e o apoio da comunidade são fundamentais para o sucesso da campanha, que busca trazer um pouco de conforto e esperança para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul”, comenta o presidente do sindicato, empresário Rodrigo Passos Silva.
FRIO GAÚCHO
O Rio Grande do Sul, especialmente na região serrana, possui uma tradição de invernos com temperaturas extremamente baixas. Cidades como Gramado, Canela e São Joaquim frequentemente registram temperaturas negativas e geadas durante o inverno, o que torna a posse de agasalhos e cobertores essenciais para a população local. Além das geadas, a ocorrência de neve em algumas áreas também é comum, aumentando a necessidade de preparo adequado contra o frio.
Este cenário de frio intenso agrava a situação das vítimas das enchentes, que além de lidar com a perda de bens materiais, enfrentam as baixas temperaturas sem os recursos adequados para se aquecer. Por isso, a campanha Inverno Solidário tem um papel importante ao proporcionar itens que garantem um mínimo de conforto e segurança térmica para essas pessoas.
CARO (A) EMPRESÁRIO (A),
Gostaria de convidá-lo(a) para se filiar ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda - SINDUSCON, afinal, para superar dificuldades e gerar benefícios comuns, a indústria precisa estar unida. As dificuldades são impostas a todos nós do setor produtivo, independentemente do porte ou do que produzimos. Cada um de nós sofre, por exemplo, com a pesada carga tributária, a insegurança jurídica, o excesso de burocracia e a insuficiência de investimentos em infraestrutura. Somente juntos seremos capazes de propor mudanças para aumentar a competitividade da indústria e de fazer nossa voz ser ouvida pelo governo e pela sociedade.
Por meio do associativismo, podemos também aumentar nosso poder de barganha junto a fornecedores, obter ganhos de escala na compra de insumos ou contratação de serviços e
também reduzir riscos na pesquisa de soluções inovadoras para o setor. Além disso, podemos aprender uns com os outros por meio da troca de informações e experiências, afinal, só um empresário conhece os desafios e as necessidades de outro empresário. O SINDUSCON existe para unir pessoas que acreditam na indústria e na sua importância para o país. Entre em contato conosco e saiba como participar (47) 3368 6283.
Cordialmente, Rodrigo Passos Silva
Faça parte do Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda. www.sindusconcostaesmeralda.com.br Acesse e saiba mais. industriaforte.com.br