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É com grande otimismo que iniciamos um novo ano, cheios de esperança e motivação para enfrentar os desafios que 2025 nos traz. Sabemos que os obstáculos no percurso são parte constante da caminhada e, ainda assim, temos certeza de que, juntos, temos as habilidades e ferramentas necessárias para transformá-los em grandes oportunidades.
O Sinduscon Costa Esmeralda fortalece ainda mais seu compromisso de seguir trabalhando arduamente para representar o setor, contribuindo para o desenvolvimento e apoiando cada empresário que se dedica a construir um futuro melhor para nossa região e nosso país. Nosso propósito permanece firme: empenharemos todos os nossos esforços para que a construção civil continue sendo um pilar do crescimento econômico e que cada empresa associada colha os frutos do seu esforço e dedicação.
Acreditamos que 2025 será um ano positivo não apenas para a construção civil, mas para todos os setores produtivos. Afinal, somos um povo trabalhador, empreendedor, e sabemos, mais do que ninguém, como avançar, mesmo diante das adversidades. A força e a determinação dos brasileiros são o motor que impulsiona nosso crescimento, e tenho plena certeza de que cada um de
EXPEDIENTE
nós fará deste ano um período de conquistas.
Neste ano, o Sinduscon Costa Esmeralda seguirá aprimorando seus serviços, com o compromisso de oferecer ainda mais cursos e oportunidades de crescimento para nossos empresários associados. Reconhecemos a importância da capacitação contínua e do desenvolvimento profissional, e, por isso, ofereceremos uma agenda repleta de treinamentos, palestras e eventos para que cada membro da nossa entidade possa se destacar ainda mais no mercado e direcionar seus negócios para novos patamares de sucesso.
Desejo a todos um ano repleto de prosperidade, saúde, sucesso e harmonia. Que cada projeto seja realizado com excelência, e que possamos, ao final deste ciclo, celebrar novas vitórias conquistadas.
A Revista Construção é o órgão oficial de comunicação do Sinduscon Costa Esmeralda. Jornalista responsável: Marta Vizzotto - Dep. Comercial: (47) 3398-39203361-0191 - 99113.2229. Financeiro: (47) 3264-9639. O Sinduscon Costa Esmeralda é presidido por Rodrigo
Praia, Itapema/SC. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores
Produção e comercialização: Vizzotto Editora
VIGÊNCIA 2025
O Ministério da Previdência Social anunciou a disponibilização das informações referentes ao Fator Acidentário de Prevenção (FAP), calculado em 2024 e com vigência para o ano de 2025. Os dados foram divulgados conforme a Portaria Interministerial MPS/MF nº 4.
O FAP foi calculado para 3.389.146 estabelecimentos em todo o Brasil e pode ser acessado por meio dos portais da Previdência Social e da Receita Federal. Para consultar o valor do FAP e apresentar contestações ou recursos, as empresas devem utilizar o sistema modernizado, que agora oferece uma interface mais ágil e adaptada às novas tecnologias.
O acesso às informações é feito pelo GOV.BR, e as orientações para utilização do sistema estão disponíveis no Manual de Acesso ao Novo FAP. A nova aplicação mantém as informações das versões anteriores, proporcionando um acompanhamento mais eficaz por parte das empresas.
O Fator Acidental de Prevenção (FAP) é um índice utilizado no Brasil para ajustar as alíquotas de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), com base na frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais em cada empresa. Empresas com baixos índices de acidentes e boas práticas de segurança têm uma redução no valor do SAT, enquanto aquelas com altos índices de acidentes e condições de risco podem ter o valor da contribuição aumentado. O objetivo do FAP é promover uma gestão mais eficaz e segura do ambiente de trabalho.
Com informações da Agência CBIC
Existe uma fórmula para a felicidade? É possível transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais feliz? Referência internacional na área, Henrique Bueno defende que “uma vida mais feliz é uma vida mais madura, em que, em primeiro lugar, aceitamos nossa humanidade, lidamos com a vida como ela e aprendemos a fazer escolhas melhores e a praticar ações mais construtivas”. A convite do Serviço Social da Indústria (SESI), o especialista palestrou recentemente para seus colaboradores e empresas que contam com serviços da rede. Ele concedeu entrevista à Agência de Notícias da Indústria, confira: FELICIDADE NO TRABALHO
Afinal, existe um segredo para a felicidade?
Henrique: Emprestando a resposta que meu professor Tal Ben-Shahar ofereceu a um jornalista ao receber essa pergunta, não existe um segredo para a felicidade, mas três: realidade, realidade e realidade! O que ele quis dizer com essa brincadeira é que felicidade não tem a ver com a chegada a um lugar mágico e perfeito, onde tudo acontece de acordo com a nossa vontade. Todos nós passamos e sempre vamos passar pelos altos e baixos naturais da vida. Mas podemos aprender a fazer escolhas melhores a qualquer momento, construtivas e positivas.
Como podemos transformar nossa casa e nosso trabalho em ambientes mais felizes?
Henrique: Embora os ambientes, em geral, afetem nossa felicidade, eles representam uma parcela pequena do que influencia nosso bemestar. Podemos morar em um lugar paradisíaco e ainda assim não sermos felizes. Isso porque o ser humano se acostuma muito rapidamente com pessoas e coisas - fenômeno denominado adaptação hedônica. Não adianta ter o ambiente perfeito se não aprendermos a modular nossa perspectiva, a ver o mundo com outros olhos e a alinhar nossas ações em direção a uma versão cada vez melhor de nós mesmos. O ambiente importa, mas o nosso protagonismo é a grande chave.
são perdidos por causa de depressão e ansiedade, custando à economia global quase 1 trilhão de dólares. Há uma explicação para isso? É possível reverter essa situação? Como?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta dados graves de transtornos de ansiedade do Brasil. Relatório de junho de 2022 da organização, por exemplo, mostrou que, anualmente, o equivalente a 12 bilhões de dias de trabalho
Henrique: Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares! Existem vários fatores que afetam nosso bemestar: nossa condição financeira, nossa expectativa de vida saudável (acesso à saúde, educação, saneamento, segurança, cultura etc.), nossa confiança em nossos governos, nossa percepção de liberdade, entre outros. Tudo isso, combinado com a rotina de trabalho quase insana em que estamos inseridos e a alta dependência de tecnologias, tem causado, em todo o mundo, uma crise de saúde mental sem precedentes Essa crise não é química, mas sim uma crise de estilo de vida. E há muito no estilo de vida atual do brasileiro que afeta nossa saúde mental. Passamos, em média, quase 10 horas por dia em frente a uma tela de algum tipo, estamos conectados e produzindo 24 horas por dia, não aceitamos mais pausas ou ócio criativo, passamos mais tempo sentados do que dormindo, nos comparamos socialmente nas redes o tempo todo e vivemos correndo, achando que a felicidade está em algum lugar à frente, que temos que chegar lá a qualquer custo. Mas felicidade e saúde mental envolvem perceber que temos ação: não podemos mudar o mundo, o Brasil, nossos chefes nem nossos maridos e esposas, mas podemos moldar nossos dias em dias melhores. Um pouquinho todo dia, cuidando do nosso bemestar espiritual, físico, intelectual, relacional e emocional. Afinal, como passamos nossos dias é como vivemos nossas vidas!
Empresa está dobrando a capacidade produtiva de filiais em Porto Belo e Itajaí em movimento de ampliação
Referência em tecnologia em concreto e argamassa, a Max Mohr tem buscado ampliar a capacidade produtiva da empresa através das filiais para atender a crescente demanda do mercado na região Sul. Com 55 anos de história e atuação consolidada em Santa Catarina e no Paraná, a Max Mohr conta com 13 plantas distribuídas em dez filiais.
Cristian Mohr, CEO do negócio, explica que na unidade de Porto Belo, a empresa está ampliando a capacidade produtiva de 600 m³ para 1.000 m³ por dia, um aumento de 66%. Com menos de três anos de funcionamento, a unidade tem registrado crescimento no atendimento nos últimos meses. Com o mesmo objetivo, a filial de Itajaí vai mudar de endereço este ano. A nova filial terá capacidade nominal de 1.500 m³ por dia com tecnologia e sustentabilidade. “2024 foi um ano muito positivo para os negócios, tivemos um bom crescimento. Para 2025 buscamos ampliar ainda mais nossa atuação no Sul, onde já somos referência”, avalia Cristian Mohr Em outubro, a empresa inaugurou a primeira filial no Alto Vale em Santa Catarina, localizada na cidade de Trombudo Central, onde irá atender as cidades da região como Rio do Sul e arredores.
O crescimento segue uma tendência observada no mercado da construção a nível nacional, que cresceu 3,3% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que superou a alta de 2,9% da economia como um todo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O movimento fez a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
revisar as previsões para o PIB do setor, elevando a projeção de crescimento para 3,0%, frente à estimativa inicial de 2,3%.
A Max Mohr atende as principais regiões do Sul, como Grande Curitiba, Grande Florianópolis, Norte de Santa Catarina, Litoral Norte, Médio Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e, mais recentemente, o Alto Vale. “Nosso negócio tem essa particularidade de precisar crescer através de unidades espalhadas, já que não é viável ter uma filial em Blumenau e atender demandas de concreto em São Paulo, por exemplo. Então vamos criando essa capilaridade e crescendo através das plantas. Nossa visão estratégica é ser a melhor concreteira do Sul do Brasil”, finaliza o CEO.
A importância da Norma Regulamentadora 18 (NR-18) e os desafios enfrentados pela indústria da construção na sua implementação integral requerem análise profunda sobre o tema. Focada nesta questão, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promoveu um grande debate no final do ano passado, através do painel “NR-18: A NR da Indústria da Construção! O que preciso saber para implementá-la na sua integralidade”, com a participação de especialistas que, além de destacarem a relevância da norma para a segurança dos trabalhadores, também exploraram soluções e reflexões sobre como aplicá-la de maneira eficiente.
Antônio Pereira do Nascimento, Auditor Fiscal do Trabalho e Coordenador do Projeto da Construção da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo (SRTb/SP), citou que a norma oferece diretrizes essenciais, mas é necessário constante aperfeiçoamento. Nascimento destacou a relevância da auditoria fiscal para garantir o cumprimento da NR-18. Ele explicou que, em casos de acidentes fatais, o Ministério do Trabalho está diretamente envolvido na produção de relatórios, interdições e embargos, além de acionar o Ministério Público do Trabalho e a AdvocaciaGeral da União (AGU) para ações cíveis públicas e regressivas. “O objetivo é não só a fiscalização, mas a promoção de ações preventivas, garantindo que as empresas estejam sempre alinhadas com a segurança e saúde no trabalho”, afirmou.
Para Nascimento, a chave para reduzir os acidentes está na prevenção durante a fase de planejamento e projeto das construções, citando o conceito de Prevention Through Design (PtD), da NIOSH. “Se incorporarmos a segurança e a saúde já na fase de projeto, conseguiremos uma redução efetiva dos acidentes graves e fatais”, explicou. Ele ainda trouxe uma reflexão baseada no estudo de Gambatese, destacando que quanto mais cedo às questões de segurança forem inseridas no projeto, maior será o ganho para os trabalhadores. “Quanto mais tarde agirmos, menos podemos fazer, e acabamos tomando medidas reativas, o que não deveria ser o ideal”, disse.
enfrentados nos canteiros de obras. Para Bergmann, implementar a norma em sua integralidade não é uma tarefa simples, mas é possível com organização e comprometimento. Ele destacou que a NR-18 está profundamente conectada com outras normas regulamentadoras, como a NR-35 (trabalho em altura), NR9 (riscos ambientais) e NR-1 (gerenciamento de riscos), que exigem uma abordagem integrada. “A NR-18 não está isolada; ela dialoga com várias outras normas.
Isso nos traz mais flexibilidade, mas também nos exige uma maior articulação técnica para garantir a segurança dos trabalhadores”, afirmou.
Um dos pontos cen-
Juliana Moreira de Oliveira, gerente de Segurança do Trabalho do Seconci-DF e mediadora do painel, fez um contraponto à fala de Nascimento, ressaltando que, apesar dos desafios e dos números preocupantes, o setor da construção civil também possui exemplos de boas práticas que precisam ser replicados. “Não existem só acidentes. Já fizemos muito, mas ainda temos um longo caminho para alcançar nosso objetivo de prevenir completamente acidentes e doenças do trabalho”, pontuou. Juliana lembrou que a indústria da construção civil é uma das que mais demanda esforços contínuos de adequação às normas regulamentadoras, mas destacou o quanto as empresas e os trabalhadores vêm adotando uma postura mais proativa em relação à segurança no trabalho, apesar dos obstáculos.
Lucas Bergmann, engenheiro civil e líder de negócios do SESI-SC, ofereceu uma visão técnica sobre a implementação da NR-18, abordando os desafios práticos
trais da fala de Bergmann foi a mudança de perspectiva trazida pela NR-18. Segundo ele, a norma deixou de ser tão prescritiva, oferecendo mais liberdade para a aplicação de soluções de engenharia adequadas a cada realidade de obra. “A norma deixou de dizer tanto o como fazer e passou a nos dar mais liberdade para aplicar alternativas de engenharia nos canteiros de obra”, explicou. Essa flexibilidade, no entanto, exige dos profissionais de segurança maior conhecimento técnico e capacidade de adaptação.
Bergmann também destacou a importância do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) como uma ferramenta essencial para a implementação eficaz da NR-18. Ele explicou que o PGR deve ser utilizado como parte integrante da rotina diária nos canteiros de obra, oferecendo uma visão clara dos perigos e riscos, além de orientar as ações de mitigação. “O PGR nos ajuda a mapear os riscos, eliminálos quando possível ou implementar medidas administrativas para controlá-los. É um processo contínuo, que precisa ser enraizado no dia a dia da construção”, comentou.
Bergmann finalizou reforçando a importância de influenciar a segurança desde a fase de concepção dos projetos de construção, reiterando a ideia de que, quanto mais cedo as medidas de segurança forem inseridas no planejamento, maiores serão os benefícios. “Depois que a obra começa, muitas vezes já é tarde demais para fazer grandes mudanças nos métodos construtivos ou no layout do canteiro, o que pode comprometer a segurança dos trabalhadores”, concluiu.
O painel destacou que, para garantir a implementação integral da NR-18, é necessário um esforço conjunto e contínuo de todos os envolvidos no setor da construção, desde engenheiros, técnicos de segurança até gestores e trabalhadores. A abordagem integrada com outras normas regulamentadoras e o uso estratégico de ferramentas como o PGR são fundamentais para garantir que a segurança seja uma prioridade em cada etapa do processo. Como destacado pelos painelistas, a prevenção desde a fase de projeto é uma das maneiras mais eficazes de reduzir os acidentes e promover um ambiente de trabalho mais seguro na construção civil.
Fonte: Agência CBIC
O Sinduscon Costa Esmeralda promoveu, no dia 14 de dezembro, um elegante Jantar de Confraternização para encerrar com chave de ouro as atividades de 2024. O evento foi realizado no Restaurante Cabral, em Meia Praia, Itapema, e reuniu associados, fornecedores, parceiros de negócios, autoridades e convidados especiais. Durante a noite, o Sinduscon prestou uma homenagem especial aos patrocinadores, entregando a placa de ‘Parceiro da Construção 2024' para a Evehx Engenharia e a Conjel Contabilidade , em reconhecimento ao apoio e à parceria ao longo do ano. O presidente do Sinduscon, Rodrigo Passos Silva, encerrou a cerimônia destacando os desafios superados e as conquistas alcançadas em 2024. Ele reforçou a importância da união e da força do setor da construção civil e desejou a todos um período de boas festas e um próspero novo ano.
Por Ednei Gardini, diretor Executivo da Conjel Contabilidade
O setor da construção civil enfrenta desafios significativos em relação à conformidade fiscal, e o desconhecimento dos impostos pode levar a autuações e multas, afetando a saúde financeira das empresas. Multas fiscais podem comprometer a capacidade de investir, pagar fornecedores e funcionários, além de prejudicar a reputação da empresa. A complexidade do sistema tributário brasileiro e as constantes mudanças nas normas fiscais adicionam dificuldades, levando muitos gestores a cair em armadilhas fiscais. Para mitigar esses riscos, algumas práticas são essenciais:
- Organização de Documentos: Mantenha notas fiscais, contratos e recibos organizados para facilitar auditorias e evitar problemas futuros.
- Atualização Constante: Esteja sempre informado sobre mudanças na legislação tributária, participando de cursos e workshops.
- Uso de Softwares de Gestão: Sistemas tributários auxiliam no controle de pagamentos e emissão de relatórios, reduzindo erros e aumentando a precisão.
- Planejamento Antecipado: Planeje o pagamento de impostos com antecedência para evitar surpresas financeiras.
- Equipe Qualificada: Conte com profissionais capacitados para gerenciar questões tributárias comple-
xas e garantir conformidade legal.
Buscando orientação de especialistas, as empresas podem assegurar uma gestão tributária eficaz, evitando problemas e garantindo a sustentabilidade do negócio. Ter profissionais capacitados para gerenciar os impostos faz toda a diferença. O conhecimento técnico é fundamental para orientar sua empresa e garantir uma gestão tributária eficiente. Entrar em contato com profissionais experientes é um passo importante para evitar problemas fiscais e assegurar a saúde financeira do seu negócio na construção civil.
folha de pagamento
A CNI protocolou no STF a ADI 7765 contra dispositivos da Lei 14.973/2024, que prevê o fim gradual da desoneração da folha de pagamento até 2027 para 17 setores da economia. A entidade questiona os artigos 43 e 44, que preenche a declaração eletrônica de benefícios tributários, alegando aumento da burocracia desnecessária. Segundo a CNI, as informações já estão disponíveis na Receita Federal, o que contraria os princípios de simplicidade, proporcionalidade e razoabilidade.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) protocolou, dia 04 de dezembro, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7765) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dispositivos da nova lei da reoneração da folha de pagamento. A ação foi distribuída ao ministro Dias Toffoli.
A Lei 14.973/2024 foi sancionada em setembro pelo presidente da República. Ela determina o fim gradual, até 2027, da desoneração da folha de pagamento em empresas de 17 setores da economia, como têxtil, calçados, comunicação, construção civil, TI e transporte rodoviário e metroviário, entre outros.
A CNI contesta os artigos 43 e 44 da nova lei, que obrigam as empresas a apresentarem declaração eletrônica que informe o valor dos benefícios tributários que recebem e o montante do crédito correspondente e preveem sanções em caso de descumprimento. Segundo a entidade, essas informações já estão à disposição da Receita Federal, o que aumenta a burocracia e viola os princípios constitucionais da simplicidade tributária, da proporcionalidade e da razoabilidade.
Fonte: Agência de Notícias da Indústria
A inteligência artificial (IA) está ajudando a indústria a elevar seu padrão de produtividade, apoiando a transformação industrial, afirmou Neto Marin, engenheiro de Aplicações Google, em apresentação na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). Segundo ele, a IA deve promover avanços de 40% ou mais na indústria, com a estimativa de que o mercado global de IA na manufatura se eleve de 3,8 bilhões de dólares para 156 bilhões entre 2023 e 2033.
Nos próximos anos, essa tecnologia vai absorver e automatizar as tarefas corriqueiras, que não geram valor para os clientes. “Se dedicar menos tempo às operações corriqueiras, a indústria poderá dar mais atenção para a inovação”, acrescentou o especialista. Mas a IA não fica restrita às tarefas comuns. Ela participa ativamente também dos processos de inovação, verificando, validando cada avanço e sugerindo soluções.
Conforme o especialista, os caminhos para incorporar a IA na indústria envolvem ações como lançamento de produtos inteligentes e essenciais, solução de conhecimento empresarial, produtividade e modernização de aplicativos legados (softwares em uso, mas desenvolvidos com tecnologias antigas) e bancos de dados. Desta forma, as empresas poderão entregar produtos conectados e inteligentes, acessar documentação de manufatura com IA, até 50% de melhora no desempenho de entrega de software e melhorar o desempenho de consultas ao banco de dados em até 50%. Marin apresentou diversos exemplos do uso da inteligência artificial em vários segmentos industriais, além de produtos lançados pela Google.
A NR 35 estabelece que toda atividade com risco de queda superior a dois metros do nível inferior se enquadra como trabalho em altura e, por isso, prevê uma série de requisitos para habilitação e proteção do trabalhador nessa circunstância a fim de evitar a ocorrência de quedas que coloquem em risco sua vida. Porém, além das situações mais complexas do trabalho em altura, as quedas são um perigo constante na construção e podem ser resultado de um simples passo em falso no mesmo piso ou durante uma subida ou descida de escadas da edificação.
ou instáveis; Uso inadequado de equipamentos de proteção; Escadas mal colocadas ou mal dimensionadas; Equipamentos deficientes ou danificados; Falta de procedimentos e treinamentos.
Mesmo que as quedas possam ocorrer em qualquer lugar, no ambiente do trabalho é responsabilidade do empregador promover todas as medidas possíveis para evitar a ocorrência delas. É fundamental que a empresa tenha um programa de proteção contra queda atualizado e que atenda às exigências do local de trabalho e da legislação vigente, além de manter vigilância sobre as atividades realizadas e que exigem concentração, atenção e equipamentos adequados. SEGURANÇA
As principais causas de uma queda no ambiente de trabalho incluem: Pisos sem proteção de periferia; Buracos e aberturas em paredes ou no piso; Superfícies escorregadias, desordenadas
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, realizou em dezembro um webinar para debater as principais tendências e desafios do setor da construção para 2025. O evento contou com a participação de especialistas, empresários e profissionais do mercado imobiliário, que discutiram as projeções para o setor no próximo ano, com foco em estratégias, inovações e oportunidades de crescimento.
Durante o encontro, foram discutidos os impactos econômicos, novos modelos de financiamento e projeções para o mercado imobiliário, com foco em soluções acessíveis, especialmente para a baixa renda.
O presidente da CBIC, Renato Correia, destacou que 2024 tem sido um ano positivo para a indústria da construção,
com mais de R$ 160 bilhões em aportes na poupança, o terceiro melhor ano em termos de disponibilidade, além de estabilidade nos preços dos materiais e crescimento da empregabilidade e massa salarial. No entanto, alertou sobre os desafios futuros, enfatizando que a continuidade das condições econômicas favoráveis exige cautela e ação conjunta entre empresas e entidades para garantir o crescimento do setor, que, além de gerar empregos, tem um papel social importante ao fornecer habitação.
Fábio Araújo, da Brain Inteligência Estratégica, apresentou dados sobre o crédito imobiliário, destacando a recuperação de 2023 após a queda em 2022, com um aumento de 9% nas unidades financiadas, totalizando 414 mil. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 44%, atingindo 532 mil unidades. O valor financiado se igualou a 2022, com um crescimento de 18% e 10% no ticket médio. O
mercado de lançamentos se mostrou aquecido, com crescimento significativo na construção e nos incorporadores.
Na ocasião, o representante da Brain Inteligência Estratégica destacou que o programa Minha Casa Minha Vida teve uma participação significativa em diversas regiões: 44% no Norte, 65% no Nordeste, 35% no CentroOeste, 57% no Sudeste e 24% no Sul. Após uma queda no segundo trimestre do ano passado, o programa voltou a representar cerca de metade do mercado, impulsionado pelo ajuste das novas regras e pisos de valores. Esse cenário indica um mercado imobiliário aquecido, com recuperação nas vendas e lançamentos, especialmente devido ao financiamento e ao FGTS.
Em seguida, Ricardo Gontijo, da Direcional Engenharia, compartilhou a experiência de sua empresa, destacando a importância da velocidade de vendas como indicador da demanda nos diferentes segmentos do mercado. Ele também destacou os desafios enfrentados pelo setor, como o aumento das taxas de juros. Gontijo ainda enfatizou que a empresa tem buscado adaptar-se às novas condições do mercado, ajustando suas estratégias de lançamento e venda de produtos, com foco em soluções acessíveis.
Rodrigo Osmo, da construtora Tenda, destacou o excelente desempenho de 2024, com 60% das vendas focadas na Faixa 1, e um aumento de 60% nas vendas e lançamen-
tos em relação ao ano anterior. Ele ressaltou que a velocidade de vendas tem superado as expectativas, mas a empresa busca equilibrar preço e ritmo, pois o volume está maior do que o ideal. Esse desafio reflete um mercado aquecido, que exige ajustes constantes para garantir a sustentabilidade a longo prazo.
Ao final, os palestrantes concordaram que, apesar das incertezas econômicas, o setor da construção se mostra resiliente, com boas perspectivas para 2025. A colaboração entre empresas, entidades do setor e o poder público será fundamental para garantir que as condições favoráveis se mantenham e que o setor continue a contribuir significativamente para a economia e a geração de empregos no país.
Para finalizar, Renato Correia, da CBIC, destacou que a reforma tributária proposta pelo senador Eduardo Braga deve ser votada na próxima semana, com o setor imobiliário acompanhando de perto sua tramitação. Embora a reforma busque simplificar e garantir a neutralidade tributária, ela ainda não atende completamente às demandas do setor, que enfrentaria maior complexidade nos cálculos, com ajustes por unidade imobiliária, o que aumentaria os custos operacionais. Correia ainda explica que a principal preocupação é que, sem a digitalização adequada, especialmente para pequenas e médias empresas, a reforma possa dificultar o cumprimento das obrigações tributárias.
Fonte: Agência CBIC
HAL ELROD
Confira as dicas de leitura da Revista Construção para este mês:
O Milagre da Manhã , de Hal Elrod, propõe uma rotina matinal que combina seis práticas simples, conhecidas como "SAVERS": Silêncio (meditação), Afirmações, Visualização, Exercícios, Leitura e Escrita. A ideia é dedicar os primeiros minutos da manhã a essas atividades para melhorar a produtividade, o foco e a positividade ao longo do dia. O autor defende que esses hábitos criam uma base sólida para o desenvolvimento pessoal e profissional, trazendo mais energia, motivação e otimismo. A prática diária promete ajudar a atingir objetivos e transformar a vida, com resultados significativos.
A obra explora os segredos para criar equipes de alto desempenho, enfatizando que o sucesso está enraizado em três elementos: segurança, vulnerabilidade e propósito. Coyle analisa como ambientes onde as pessoas se sentem seguras para se manifestar, confirmar suas limitações e se unem por um objetivo maior são propícios à inovação e resultados exclusivos. Com exemplos de empresas e equipes de sucesso, ele mostra práticas para cultivar a confiança mútua, que fortalecem a coesão e a colaboração. O livro é um guia para líderes que buscam construir tempos resilientes e eficientes.
HIDROGÊNIO VERDE
Pesquisa revela que a demanda será por trabalhadores especializados na instalação, manutenção e renovação de sistemas desta nova tecnologia
O Brasil está bem-posicionado para expandir sua economia de hidrogênio verde (H2V), mas precisa fortalecer a qualificação técnica e a formação de profissionais para atender à demanda crescente. Esse é o apontamento da pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com o projeto H2Brasil – que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, como parte dos esforços de apoiar a expansão do mercado de H2V no país.
De acordo com especialistas entrevistados, a formação técnica especializada é fundamental para o sucesso da implementação de plantas de hidrogênio verde e da transição energética no Brasil. O estudo também identificou que, embora a economia do hidrogênio ainda esteja em fase inicial, há grande potencial de crescimento e inovação, especialmente com o suporte adequado de políticas públicas e cooperação internacional.
Os entrevistados estimaram a necessidade anual de trabalhadores qualificados em três níveis. Em nível médio
(técnicos e trabalhadores qualificados): demanda média de 2.863 novos profissionais; nível baixo (trabalhadores semiqualificados e não qualificados): demanda de 2.248 trabalhadores adicionais; nível alto (cientistas e engenheiros altamente qualificados): demanda relativamente menor, concentrada em universidades e centros de pesquisa.
Em resposta a essa necessidade, o Senai lançou, em 2023, a primeira pós-graduação em H2V da rede, pelo UniSENAI.digital. Além disso, foi criado um centro de excelência no Rio Grande do Norte e mais cinco laboratórios regionais (Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Ceará), voltados para a educação profissional e superior nesse novo setor. Conforme Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI, “teremos um primeiro movimento de especialização para quem possui nível superior, nas áreas voltadas à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e regulação. O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”.
O estudo, feito pelo diretor do Instituto de Inovação e Tecnologia de Berlím, Marc Bovenschulte, entrevistou em agosto do ano passado 128 especialistas brasileiros em hidrogênio verde, distribuídos principalmente nas regiões Nordeste (42%) e Sudeste (39%), refletindo a localização dos principais projetos de H2V, como no Ceará e Piauí.
Um estudo recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que já há mais de 60 projetos de hidrogênio a partir de fontes renováveis anunciados no Brasil, com investimentos que somam R$ 188,7 bilhões. O Porto de Pecém (CE) se destaca como o destino que deve receber mais aportes financeiros, cerca de R$ 110,6 bilhões.
O hidrogênio é considerado "verde" devido à forma como é produzido. Apesar de abundante na natureza, o hidrogênio dificilmente é encontrado na forma mais “simples” e quase sempre integra outras moléculas, como o metano (CH4) – gás natural – e a própria água (H2O). A extração do hidrogênio dessas moléculas requer energia, e quando essa energia é proveniente de fontes sustentáveis, como eólica e solar, o hidrogênio produzido recebe o rótulo de "verde".
No levantamento, os entrevistados indicaram que a produção de hidrogênio por eletrólise (processo que quebra a molécula de água, resultando em H2 e O2) e biomassa terá alta demanda por profissionais qualificados – 44% e 36%, respectivamente. Além disso, 50% dos respondentes afirmaram que a demanda por trabalhadores técnicos especializados será voltada para a instalação, manutenção e renovação de sistemas relacionados à produção do combustível.
Os especialistas avaliaram positivamente o progresso do setor nos últimos 18 meses, com 48% indicando que as condições para a criação de uma economia de hidrogênio já estão sendo implementadas. Outros 37% destacaram a importância das plantas-piloto na produção de hidrogênio, enquanto 35% mencionaram a expansão da cooperação internacional.
Nos próximos dois ou três anos, 56% dos entrevistados preveem que a produção de hidrogênio por eletrólise será a área de maior crescimento, seguida pela produção a partir de biomassa (49%). Produtos derivados, como amônia e metanol, também foram apontados como importantes para o futuro da economia do hidrogênio (38%).
O projeto H2Brasil faz parte da Cooperação BrasilAlemanha para o Desenvolvimento Sustentável e é implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com apoio do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha. O objetivo principal do H2Brasil é apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde no Brasil por meio de incentivo à pesquisa, troca de informações entre universidades brasileiras e alemãs, promoção de projetos de inovação e novas tecnologias, estudos de certificação e regulamentação voltados ao H2V e capacitação profissional.
Gostaria de convidá-lo(a) para se filiar ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda - SINDUSCON, afinal, para superar dificuldades e gerar benefícios comuns, a indústria precisa estar unida. As dificuldades são impostas a todos nós do setor produtivo, independentemente do porte ou do que produzimos. Cada um de nós sofre, por exemplo, com a pesada carga tributária, a insegurança jurídica, o excesso de burocracia e a insuficiência de investimentos em infraestrutura. Somente juntos seremos capazes de propor mudanças para aumentar a competitividade da indústria e de fazer nossa voz ser ouvida pelo governo e pela sociedade.
Por meio do associativismo, podemos também aumentar nosso poder de barganha junto a fornecedores, obter ganhos de escala na compra de insumos ou contratação de serviços e
também reduzir riscos na pesquisa de soluções inovadoras para o setor. Além disso, podemos aprender uns com os outros por meio da troca de informações e experiências, afinal, só um empresário conhece os desafios e as necessidades de outro empresário. O SINDUSCON existe para unir pessoas que acreditam na indústria e na sua importância para o país. Entre em contato conosco e saiba como participar (47) 3368 6283.
Cordialmente, Rodrigo Passos Silva
Faça parte do Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda. www.sindusconcostaesmeralda.com.br Acesse e saiba mais. industriaforte.com.br