Metodologia Científica

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Claude Rosental Diretor de Pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica – França.

“Agripa Faria Alexandre nos oferece neste livro uma abordagem atual e de largo alcance de todos os fundamentos da metodologia científica, sem perder profundidade e consistência. Será um livro de referência para estudantes e pesquisadores de todas as áreas, do ensino médio à pós-graduação. E para todos os que se interessem por conhecer as bases e os modos de produção do conhecimento científico. Num contexto global de negação da ciência e dos conhecimentos científicos, é um livro mais que necessário.”

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Atualmente é professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB e Coordenadora Executiva do Instituto Brasil Plural/INCT/CNPq.

“Metodologia científica: princípios e fundamentos, na sua terceira edição ampliada, traz uma visão plural e compreensiva dos métodos das ciências sociais e das tradições filosóficas e epistemológicas que os fundamentam. Agripa Faria Alexandre introduz com claridade argumentativa e didática as questões centrais e atuais dos diferentes aspectos envolvidos na pesquisa científica. Este livro é uma contribuição altamente relevante tanto para os estudantes quanto para os professores das diversas áreas do conhecimento.” Julia S. Guivant É professora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas – UFSC.

Princípios e fundamentos

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Sônia Weidner Maluf

METODOLOGIA CIENTÍFICA

É professor e pesquisador do Curso de Relações Internacionais da UFSC. Pós-doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS, Paris). Áreas de pesquisa: filosofia, epistemologia e sociologia do conhecimento; educação; ambientalismo e política internacional. E-mail: agripa.alexandre@gmail.com

Agripa Faria Alexandre

Agripa Faria Alexandre

“Este livro oferece uma excelente introdução aos métodos científicos. Escrito de forma clara e concisa, oferece um amplo panorama de teorias e métodos úteis para a realização de investigações em diversos campos científicos. Será inestimável para alunos de todos os níveis e de todas as disciplinas que desejam aprender sobre epistemologia.”

Agripa Faria Alexandre

Método é sinônimo de regra, entendimento, formato, caminho, maneira de proceder e agir. O método não é neutro. O emprego de um determinado método envolve uma escolha epistemológica. Epistemologia é o estudo do conhecimento de modo geral e específico – neste último caso, das correntes epistemológicas. A palavra epistemologia advém de sua matriz grega episteme, que, para Platão (1976, p. 20), significa conhecimento verdadeiro, em oposição à doxa, mera opinião irrefletida. Na filosofia da ciência, a metodologia científica e a epistemologia discutem a pertinência, coerência, estrutura conceitual e adequabilidade do conhecimento científico. O emprego, por semelhança e analogia, da expressão metodologia científica pela palavra epistemologia existe de fato. Nas melhores universidades o objetivo é o de fazer referência ao estudo sistemático e rigoroso do conhecimento.

METODOLOGIA CIENTÍFICA Princípios e fundamentos 3ª edição

Você está a descobrir a atividade da pesquisa científica? Está no ensino médio, técnico ou graduação? Precisa avançar na pós-graduação com a metodologia? Aqui você encontra explicações sobre as principais teorias de método científico e como empregá-las de forma apropriada para embasar a sua argumentação; como iniciar uma pesquisa científica com perguntas, hipóteses e objetivos; o que são ‘dados’ e como coletá-los e analisá-los cientificamente; além de dicas importantes sobre como tecer um texto científico ao final da pesquisa pronta. São dez capítulos com análise de conceitos-chave da metodologia científica, quadros comparativos, exercícios e recomendações de leituras.


METODOLOGIA CIENTÍFICA PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS 3ª Edição

Agripa Faria Alexandre


Metodologia científica: princípios e fundamentos, 3ª edição © 2021, Agripa Faria Alexandre Editora Edgard Blücher Ltda. Publisher Edgard Blücher Editor Eduardo Blücher Coordenação editorial Jonatas Eliakim Produção editorial Aline Fernandes Preparação de texto Samira Panini Diagramação Guilherme Henrique Revisão de texto Beatriz Juliana Francisco Acencio Capa Leandro Cunha

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4o andar 04531-012 – São Paulo – SP – Brasil Fax 55 11 3079 2707 Tel 55 11 3078 5366 contato@blucher.com.br

Alexandre, Agripa Faria Metodologia científica : princípios e fundamentos / Agripa Faria Alexandre. – 3. ed. – São Paulo : Blucher, 2021. 192 p.

www.blucher.com.br Segundo Novo Acordo Ortográfico, conforme 5. ed. do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa,

Bibliografia ISBN 978-65-5506-222-9 (físico) ISBN 978-65-5506-223-6 (eletrônico)

Academia Brasileira de Letras, março de 2009.

1. Pesquisa – Metodologia I. Título

É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios sem autorização

21-2078

CDD 001.42

escrita da editora. Todos os direitos reservados pela Editora Edgard Blücher Ltda.

Índices para catálogo sistemático: 1. Pesquisa – Metodologia


Conteúdo

Introdução 15 1. Metodologia científica, pesquisa e educação

19

Introdução 19 O que é metodologia científica?

20

Posicionamento de valor e neutralidade do procedimento científico

22

Impessoalidade e publicidade do método científico

25

O que é educação?

26

Educação como conhecimento crítico e intersubjetivo

27

Abordagem positivista

28

Abordagem fenomenológica

34

Abordagem hermenêutica

39

Abordagem marxista

46

Abordagens metodológicas e seus conceitos-chave

52


10

conteúdo

Exercícios 52 Sugestão de leituras

53

2. As formas lógicas fundamentais da inferência científica 55 Introdução 55 Dedução 56 Implicação 57 Indução 58 As três formas lógicas: balanço e comparações

61

Exercícios 63 Sugestão de leituras 3. Critérios de demarcação do conhecimento científico

63 65

Introdução 65 Conhecimento científico e demais modalidades de conhecimento

66

Identidade e procedimento como critérios de demarcação 74 Escola positivista

78

Escola kuhniana

80

Escola popperiana

83

Escola fenomenológica

84

Escola hermenêutica

86

Escola marxista

88

Escola anarquista

92

Principais aspectos diferenciais entre as escolas da ciência

94


agripa faria alexandre

11

Exercícios 97 Sugestão de leituras 4. A pesquisa acadêmica e a prática educativa

97 99

Introdução 99 Concepção conjunta

100

Concepção complementar

101

Concepção crítica

102

Concepção de risco

107

Exercícios 110 Sugestão de leituras

110

5. O contexto da descoberta e a formulação da problemática 113 Introdução 113 Primeiros cuidados com o contexto da descoberta

114

A ruptura

116

A construção

120

A verificação

124

Modelo de pré-projeto de pesquisa

125

Exercícios 127 Sugestão de leituras 6. A distinção metodológica entre qualidade e quantidade na prática da pesquisa

127 129

Introdução 129 A amostra

131

A distinção conceitual

133


12

conteúdo

A distinção prático-analítica

135

Exercícios 139 Sugestão de leituras 7. Fundamentos teóricos e metodológicos da coleta e análise de dados

140 141

Introdução 141 O que são “dados” para a ciência positivista

142

O que são “dados” para a ciência marxista

144

O que são “dados” para a ciência fenomenológica

147

O que são “dados” para a ciência hermenêutica

149

Exercícios 151 Sugestão de leituras 8. Estratégias de pesquisa para pesquisadores e educadores

152 153

Introdução 153 A pesquisa como princípio científico e educativo

154

A pesquisa metodológica

156

A pesquisa empírica

156

A pesquisa teórica

157

A pesquisa participante

158

A pesquisa-ação

159

Pontos de aproximação entre pesquisa participante e pesquisa-ação

160

Exercícios 161 Sugestão de leituras

161


agripa faria alexandre

13

9. A tessitura do texto científico: coerência, consistência e objetividade 163 Introdução 163 O que é tessitura?

165

Coerência, consistência e objetividade

166

Quando escrever o texto científico?

169

A redação do texto científico

169

O corpo do texto científico

170

Exercícios 173 Sugestão de leituras 10. Ciência e progresso científico

173 175

Introdução 175 A gênese dos conceitos de ciência e de progresso científico 176 O entendimento das escolas da ciência

178

Retrato da ciência

181

Exercícios 182 Sugestão de leituras

182

Referências 185


1. Metodologia científica, pesquisa e educação

Introdução Neste capítulo, procuramos definir metodologia científica e pesquisa como concepção educacional de ciência. Defendemos a ideia de que a metodologia científica não existe independentemente de um enfoque educacional. Qualquer metodologia da ciência ou da pesquisa remete a um enfoque educacional de mundo. Método científico, pesquisa e educação são conceitos polissêmicos que guardam significados característicos das teorias do conhecimento que expressam. A associação entre método científico, pesquisa e educação não visa conferir proximidade entre os três conceitos, mas indissociabilidade e consubstancialidade entre eles. Por isso, ao escrever este livro, nosso objetivo principal foi o de demonstrar que a metodologia científica e a pesquisa possuem um significado didático para a construção do saber. A metodologia científica não está relacionada com estilos e formas de escrita, formato de letras, espaçamento e outras tantas absurdidades que são referidas a ela. Assim, pretendemos advertir


2. As formas lógicas fundamentais da inferência científica

Introdução A metodologia científica é estudada como a disciplina que nos informa sobre a lógica de proceder na investigação científica. Para qualquer pesquisa, independentemente do referencial epistemológico escolhido, necessitamos saber que a condução à verdade passa pelo conhecimento das formas lógicas fundamentais da inferência científica. Inferência é ação de inferir, raciocinar, definir, levar à conclusão uma questão. Inferência é o mesmo que ilação. Na cultura anglo-saxônica, a palavra inferência é preferida à ilação. Já na língua italiana, ocorre o contrário.1 Por definição, conduzimos o raciocínio lógico a partir da inferência quando uma proposição primeira remete, por consequência, a uma segunda proposição. Por exemplo: Proposição A: João deixou de ser solteiro. Proposição B: João se casou com Maria ontem. 1 Conferir verbete “inferência”, em Dicionário de filosofia (ABBAGNANO, 2003).


3. Critérios de demarcação do conhecimento científico

Introdução O tema deste capítulo constitui uma das mais importantes discussões em metodologia científica, pesquisa e educação. Afinal de contas, como demarcar ou precisar exatamente o que é conhecimento científico? Como distinguir o conhecimento científico do conhecimento não científico? Qual a importância da demarcação do conhecimento científico para a prática de ensino e da pesquisa? Quais são os critérios que podemos utilizar para responder a essas questões? Como precisar o que é conhecimento científico?

Inicialmente, apresentamos a diferença entre conhecimento científico e demais modalidades de conhecimento. Logo a seguir, propomo-nos a estudar os critérios de demarcação do conhecimento científico como critérios de identidade e de procedimento.


4. A pesquisa acadêmica e a prática educativa

Introdução Neste capítulo, procuramos oferecer quatro concepções sobre o nexo entre pesquisa acadêmica e prática educativa. Elas estão referidas aqui como: 1) concepção conjunta; 2) concepção complementar; 3) concepção crítica; e 4) concepção de risco. Em linhas gerais, a concepção conjunta entende que é indissociável a pesquisa acadêmica da prática educativa. Já a concepção complementar assinala que apenas existe uma relação de complementaridade entre pesquisa acadêmica e prática educativa, cada uma influenciando a outra indiretamente. A concepção crítica, por sua vez, propõe pensarmos o efeito da alienação e da reprodução mercadológica tanto na pesquisa acadêmica quanto


5. O contexto da descoberta e a formulação da problemática

Introdução Neste capítulo, definimos três atos hierárquicos do procedimento metodológico da pesquisa: a ruptura, a construção e a verificação. O contexto da descoberta e a formulação da problemática1 são particularidades do momento da ruptura e da construção. A verificação é o balanço desses procedimentos. Entendemos que qualquer pesquisa científica parte de um momento chamado de ruptura, que é precisamente o momento de rompimento com o conhecimento do senso comum, da tradição, da filosofia etc.2 Em seguida, passamos à construção, etapa do 1 A palavra problemática (ou simplesmente problema de pesquisa e ainda tema de pesquisa) expressa o coração da atividade científica de investigação. “Problema” em ciência quer dizer: tarefa a ser estudada; questão a ser resolvida; inquietação por uma resposta da ciência etc. Ela é referida aqui a partir de uma abordagem epistemológica (da escolha de valor do pesquisador, ver Capítulo 1, item Posicionamento de valor e neutralidade do procedimento científico) e de um tratamento metodológico desde a ruptura. 2 A esse respeito, conferir a distinção entre conhecimento científico e não científico estudada no Capítulo 3 deste livro.


6. A distinção metodológica entre qualidade e quantidade na prática da pesquisa

Introdução Neste capítulo, estudamos aspectos específicos da prática de pesquisa relacionados ao conteúdo do procedimento científico em termos de qualidade e quantidade. O debate acadêmico sobre esse tema é antigo e bastante amplo.1 No geral, a literatura confere importância à distinção entre qualidade e quantidade na prática da pesquisa para contemplar, de um lado, as ciências humanas como prática eminentemente qualitativa e, de outro lado, as ciências naturais como prática eminentemente quantitativa. Na atualidade, alguns autores têm simplesmente adotado a terminologia de distinção entre qualidade e quantidade, subentendendo a referência respectivamente às ciências humanas e às ciências naturais. Para autores como Max Weber,2 a distinção entre procedimento científico nas ciências humanas e procedimento científico nas 1 Como referência ao debate mais atual, conferir O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa (GEWANDSZNAJDER; ALVES-MAZZOTTI, 2004). Como referência ao debate clássico e já tradicional, conferir, por exemplo, a posição weberiana e a posição popperiana na interpretação de Luis Henrique Paiva (1997, p. 43-47). 2 Consultar Weber (1973, cap. 2) e a introdução de Cohn (2005).


7. Fundamentos teóricos e metodológicos da coleta e análise de dados

Introdução Toda pesquisa científica é feita de coleta e análise de dados. No entanto, ambos os procedimentos necessitam de fundamentação epistemológica. Em outras palavras, fazer ciência é seguir um método científico com fundamento. É importante observar que ao tratar dos fundamentos teóricos e metodológicos da coleta e análise de dados estamos advertindo que não podemos empreender uma pesquisa científica sem antes escolher um referencial epistemológico norteador. Como vimos no Capítulo 1, concebemos a metodologia científica como um referencial científico educacional e de pesquisa. É a partir dos referenciais analisados em detalhes nesse capítulo que podemos distinguir a melhor orientação a seguir tanto para a coleta quanto para a análise de dados. Tudo depende da forma como concebemos o método de investigação da realidade. A coleta e a análise dos dados são consequências da opção metodológica assumida no início da pesquisa.


8. Estratégias de pesquisa para pesquisadores e educadores

Introdução As estratégias de pesquisa para pesquisadores e educadores constituem horizontes múltiplos da prática acadêmica científica e de ensino. Assim como Pedro Demo,1 divisamos a pesquisa com base em dois princípios elementares indissociáveis, quais sejam o princípio científico e o princípio educativo. Eles são indissociáveis nos termos da definição científica de pesquisa e de educação. A educação e a pesquisa são atividades científicas. O objetivo deste capítulo é o de apresentar as possibilidades estratégicas de pesquisa para pesquisadores e educadores. Dividimos o capítulo em duas partes. Na primeira, estudamos a pesquisa em educação como princípio científico e educativo. Na segunda parte, detalhamos a temática propriamente das possibilidades estratégicas de pesquisa como:

1 Conferir Pesquisa: princípio científico e educativo (DEMO, 2005).


9. A tessitura do texto científico: coerência, consistência e objetividade

Introdução “Escrever é pretender a atenção dos leitores”. Dessa forma, em seu consagrado livro intitulado A imaginação sociológica, Charles Wright Mills (1982, p. 235-239) definia o espírito da redação científica, seja para qual fosse a metodologia ou teoria científica. Escrevemos para os outros e, ao mesmo tempo, porque queremos ser lidos. Com isso, buscamos, às vezes sem muito o saber ou com demasiada modéstia, um status qualquer. O pesquisador resolve um problema científico não apenas com a investigação, mas também com a redação clara sobre ele. É o que significa comunicar o problema sobre o qual nos debruçamos durante a pesquisa. Em outras palavras, não só para nós, mas principalmente para os leitores que queremos atingir, tecer o texto científico é comunicar claramente a resolução de um problema científico. Mills advertia que essa tarefa não é simplesmente uma demonstração de habilidade gramatical e linguística. Trata-se, antes de


10. Ciência e progresso científico

Introdução Neste capítulo, apresentamos primeiramente a gênese das ideias de ciência e de progresso científico segundo uma concepção vulgar. A explicação sobre o sentido das duas expressões é aqui oferecida não com uma preocupação de natureza meramente conceitual, mas muito mais reconstrutiva, informando como que é vista, em geral, a variação histórica de utilização dos vocábulos. Num segundo momento, nosso esforço de análise está delimitado ao oferecimento de uma visão interna à ciência sobre a sua evolução. Abordamos especificamente como diferentes escolas da ciência entendem o progresso do conhecimento científico. A partir dessa última análise, traçamos um retrato da ciência, que serve para facilitar a compreensão sobre as diferentes posições de progresso científico.


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Claude Rosental Diretor de Pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica – França.

“Agripa Faria Alexandre nos oferece neste livro uma abordagem atual e de largo alcance de todos os fundamentos da metodologia científica, sem perder profundidade e consistência. Será um livro de referência para estudantes e pesquisadores de todas as áreas, do ensino médio à pós-graduação. E para todos os que se interessem por conhecer as bases e os modos de produção do conhecimento científico. Num contexto global de negação da ciência e dos conhecimentos científicos, é um livro mais que necessário.”

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Atualmente é professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB e Coordenadora Executiva do Instituto Brasil Plural/INCT/CNPq.

“Metodologia científica: princípios e fundamentos, na sua terceira edição ampliada, traz uma visão plural e compreensiva dos métodos das ciências sociais e das tradições filosóficas e epistemológicas que os fundamentam. Agripa Faria Alexandre introduz com claridade argumentativa e didática as questões centrais e atuais dos diferentes aspectos envolvidos na pesquisa científica. Este livro é uma contribuição altamente relevante tanto para os estudantes quanto para os professores das diversas áreas do conhecimento.” Julia S. Guivant É professora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas – UFSC.

Princípios e fundamentos

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Sônia Weidner Maluf

METODOLOGIA CIENTÍFICA

É professor e pesquisador do Curso de Relações Internacionais da UFSC. Pós-doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS, Paris). Áreas de pesquisa: filosofia, epistemologia e sociologia do conhecimento; educação; ambientalismo e política internacional. E-mail: agripa.alexandre@gmail.com

Agripa Faria Alexandre

Agripa Faria Alexandre

“Este livro oferece uma excelente introdução aos métodos científicos. Escrito de forma clara e concisa, oferece um amplo panorama de teorias e métodos úteis para a realização de investigações em diversos campos científicos. Será inestimável para alunos de todos os níveis e de todas as disciplinas que desejam aprender sobre epistemologia.”

Agripa Faria Alexandre

Método é sinônimo de regra, entendimento, formato, caminho, maneira de proceder e agir. O método não é neutro. O emprego de um determinado método envolve uma escolha epistemológica. Epistemologia é o estudo do conhecimento de modo geral e específico – neste último caso, das correntes epistemológicas. A palavra epistemologia advém de sua matriz grega episteme, que, para Platão (1976, p. 20), significa conhecimento verdadeiro, em oposição à doxa, mera opinião irrefletida. Na filosofia da ciência, a metodologia científica e a epistemologia discutem a pertinência, coerência, estrutura conceitual e adequabilidade do conhecimento científico. O emprego, por semelhança e analogia, da expressão metodologia científica pela palavra epistemologia existe de fato. Nas melhores universidades o objetivo é o de fazer referência ao estudo sistemático e rigoroso do conhecimento.

METODOLOGIA CIENTÍFICA Princípios e fundamentos 3ª edição

Você está a descobrir a atividade da pesquisa científica? Está no ensino médio, técnico ou graduação? Precisa avançar na pós-graduação com a metodologia? Aqui você encontra explicações sobre as principais teorias de método científico e como empregá-las de forma apropriada para embasar a sua argumentação; como iniciar uma pesquisa científica com perguntas, hipóteses e objetivos; o que são ‘dados’ e como coletá-los e analisá-los cientificamente; além de dicas importantes sobre como tecer um texto científico ao final da pesquisa pronta. São dez capítulos com análise de conceitos-chave da metodologia científica, quadros comparativos, exercícios e recomendações de leituras.



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