1. Introdução: de um universo de presenças a um universo de ausências Gail S. Reed, Howard B. Levine & Dominique Scarfone
Nas últimas décadas, o campo analítico ampliou-se significantemente em seu escopo. Um crescente número de analistas considera, agora, que a tarefa terapêutica requer que paciente e analista trabalhem juntos para fortalecer, ou criar, a estrutura psíquica anteriormente frágil, inexistente ou funcionalmente inoperante. Esse ponto de vista, que pode se aplicar a todos os pacientes, mas que é especialmente relevante para o tratamento de pacientes e de estados mentais não neuróticos, cria um contraste com a suposição mais tradicional de que a tarefa terapêutica envolveria a descoberta da dimensão inconsciente de uma formação de compromisso patológica que aprisiona um ego potencialmente saudável. O contraste ao qual queremos chamar a atenção é aquele que existe grosseiramente entre as formulações sobre estrutura e
K4.indb 21
09/12/2016 13:24:58