Ergonomia - Projeto e Produção

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Indústria e agricultura

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Indústria e agricultura

19.1 Treinamento industrial 19.2 Automatização 19.3 Trabalho de inspeção na indústria 19.4 Ergonomia na pequena empresa 19.5 Construção civil 19.6 Ergonomia na agricultura 19.7 Estudo de caso – treinamento de supervisores em ergonomia 19.8 Estudo de caso – difusão da ergonomia na fábrica 19.9 Estudo de caso – ergonomia participativa

Objetivos A atuação do ergonomista pode ser mais eficiente nos casos de trabalhos estruturados, como na indústria, onde, geralmente, cada trabalhador tem um cargo e posto de trabalho bem definidos, fazendo uso de determinadas máquinas e equipamentos. Em situações de trabalho menos estruturadas, como nos casos de atividades agrícolas e de construção, geralmente há uma grande variedade de tarefas para cada trabalhador. É difícil caracterizar o posto de trabalho de cada um, devido à grande mobilidade física e funcional dos trabalhadores. Durante o trabalho, eles usam diversos tipos de instrumentos e sofrem frequentes mudanças das condições ambientais. No caso do trabalho estruturado, a contribuição da ergonomia pode estar, por exemplo, no arranjo e dimensionamento de um posto de trabalho. No caso não estruturado, torna-se mais efetivo conscientizar os próprios trabalhadores para que adotem atitudes corretas no trabalho, no sentido de evitar sobrecargas em seus organismos e adotar práticas seguras que contribuam para reduzir os erros e acidentes. Contudo, mesmo no caso daqueles trabalhos estruturados, não é possível fazer o acompanhamento contínuo dos trabalhadores e, então, o treinamento e a conscientização destes têm produzido resultados significativos, como se verá neste capítulo. A difusão de conhecimentos básicos da ergonomia entre os próprios trabalhadores e demais escalões administrativos da empresa pode produzir diversos tipos de benefícios, principalmente nas pequenas melhorias no dia a dia que, em conjunto, apresentam resultados significativos. A ergonomia tem adotado cada vez mais o método participativo. O trabalhador não é visto mais como agente passivo, que recebe a solução pronta. Ele participa mais ativamente na elaboração dessa solução. Assim, a ergonomia passa a incorporar o saber fazer dos trabalhadores ao projeto, de modo que este se adapte melhor aos requisitos e necessidades dos usuários.

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