Este trabalho é fruto de muita dedicação e carinho, desenvolvido por um grupo apaixonado por gerar impacto positivo no mundo. Sob o tema “Ações contra a Mudança Global do Clima”, nosso projeto de imagem e fotografia busca inspirar reflexões e incentivar ações concretas que contribuam para um futuro sustentável.
As mudanças que propomos vão além do superficial. São transformações significativas e individuais, acessíveis a todos, em qualquer lugar. Nosso objetivo é mostrar que ações rápidas e eficazes estão ao nosso alcance e que a conscientização é a chave para educar as gerações futuras, que herdarão a responsabilidade de cuidar do planeta. Acreditamos que a mudança começa agora e se reflete no amanhã.
Cada fotografia foi cuidadosamente selecionada para dialogar com os textos e inspirar a transformação individual. As imagens foram captadas de forma colaborativa, com cada integrante da equipe registrando, por meio de sua lente, a beleza e a essência do tema abordado.
Equipe:
Beatriz Mangia Borges: Texto e fotografia;
Bruna Isabela de Paula de Angelis: Texto, fotografia, manipulação de imagem e diagramação;
Isabella Antunes de Almeida Felipe: Texto e fotografia;
Maria Edna dos Santos Silva: Texto, fotografia e edição de imagem;
Sara Muniz do Amaral Lima: Texto e fotografia.
Com esta revista, queremos despertar em você, leitor, a vontade de refletir e agir. Afinal, nossas imagens têm o poder de inspirar. Que este seja o começo de um movimento coletivo em defesa do nosso planeta.
CLIMÁTICA E SEUS IMPACTOS CRISE
Estamos vendo o mundo mudar diante dos nossos olhos. Aquilo que o professor de biologia mencionava anos atrás, hoje sentimos na pele: desastres naturais mais frequentes, espécies em extinção, fenômenos inéditos. Esses são os sinais claros das mudanças bruscas que estão apenas começando. O aquecimento global, impulsionado pelas nossas ações, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, está acelerando essas transformações. A grande pergunta é: que futuro queremos para nós, nossos filhos e nossas famílias? Todos sonhamos com um mundo confortável e acolhedor, mas para isso, precisamos retribuir com cuidado e respeito. A crise climática já nos afeta diretamente, e no Brasil, o desmatamento, a seca e a falta de chuvas são apenas o começo.
Versos para a Terra
Por Isabella Antunes de Almeida Felipe
“A Terra clama, não podemos ignorar, Com tanta fumaça, ela só faz chorar. Florestas em chamas, um triste cenário, Vamos juntos lutar, preservar nosso relicário. Ergam suas vozes, juntos, com coração, A mudança começa em cada ação. Por menor que seja, cada gesto é importante, Vamos cuidar do planeta, que é nosso distante.”
ESTAMOS CONTRIBUINDO PARA UM FUTURO MAIS LIMPO?
Pense por um momento: quantos carros você vê nas ruas todos os dias? Mesmo para trajetos curtos, muitas pessoas optam por ir de carro em vez de caminhar, usar a bicicleta ou escolher outras formas de transporte. Essa escolha não apenas aumenta a poluição, mas também reforça a dependência de combustíveis fósseis, dificultando a transição para opções de transporte mais sustentáveis.
O QUE ESTAMOS FAZENDO COM O NOSSO LIXO?
E quanto ao lixo? As pessoas realmente separam e reciclam seus resíduos?
Apesar de existirem muitos pontos de coleta, muitos ainda jogam materiais recicláveis em sacolas plásticas, sem a devida separação. É irônico colocar algo que poderia ser reciclado dentro de uma sacola que polui. Essa atitude dificulta a reciclagem e contribui para o problema do plástico descartável, que leva séculos para se decompor. Embora nossas ações diárias, como o uso de combustíveis fósseis e o descarte inadequado de lixo, mostrem que estamos cometendo erros, também temos boas alternativas. Para avançarmos em direção a um futuro mais sustentável, precisamos reconhecer que, apesar das falhas, existe um caminho melhor.
Atualmente, temos diversas inovações sustentáveis que nos ajudam a cuidar do nosso planeta: energias renováveis, como solar e eólica, oferecem alternativas limpas que diminuem a dependência de combustíveis fósseis.
No transporte, ciclovias, carros elétricos e transporte público com biocombustíveis estão contribuindo para a construção de cidades mais saudáveis e menos poluídas.
Na construção civil, a arquitetura sustentável é uma excelente opção para quem está construindo. Telhados verdes, que absorvem carbono e melhoram a qualidade do ar, estão se tornando comuns em projetos urbanos, reduzindo o impacto ambiental das cidades. Além disso, o uso de materiais sustentáveis e técnicas como a captação de água da chuva e energia solar ajudam a economizar recursos naturais e a criar uma economia de baixo carbono.
O reflorestamento e a conservação das florestas são, sem dúvida, fundamentais para manter o equilíbrio ecológico. A agricultura sustentável também desempenha um papel importante, com práticas como a compostagem e as hortas urbanas, que promovem alimentos mais saudáveis e um uso mais inteligente dos recursos naturais. Além disso, a compostagem contribui para a redução da quantidade de resíduos enviados aos aterros sanitários.
A economia circular, focada em reciclagem, reparo e reutilização, transforma nossa forma de consumir e reduz significativamente o desperdício. Com um toque de criatividade, muitos dos produtos que usamos no dia a dia podem ganhar nova vida por meio da reciclagem.
Essas são as únicas alternativas?
A DEMOCRATIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE: UM CHAMADO À AÇÃO
A sustentabilidade deve ser acessível a todos, independentemente de condições financeiras ou geográficas. Embora associemos práticas sustentáveis a hábitos como reciclagem e economia de água, é essencial ampliar esse conceito para incluir ações mais transformadoras, como o consumo de alimentos orgânicos, a redução do uso de plástico e a compostagem. Contudo, essas soluções muitas vezes não chegam a todos, seja pela falta de informação ou pelos altos custos envolvidos. No Brasil, o acesso a produtos sustentáveis e tecnologias verdes, como energias renováveis, ainda é um desafio devido ao custo elevado, tornando as soluções que podem moldar um futuro melhor inacessíveis para muitos.
Para quebrar essas barreiras, a democratização das práticas sustentáveis é crucial. Incentivos governamentais, campanhas educacionais e políticas públicas acessíveis podem transformar esse cenário, possibilitando que todos contribuam para um Brasil mais justo e equilibrado. Nesse contexto, o ativismo climático tem um papel fundamental, mobilizando a sociedade e as autoridades para refletirem e agirem sobre a crise climática.
A conscientização é o primeiro passo para a mudança e, como destaca Paloma Costa, membro do Grupo Consultivo para Jovens sobre Mudanças Climáticas da ONU, em entrevista à ONU Brasil: “Somos a cura da Terra”. Enfrentar esses desafios exige um esforço coletivo.
Entrevista com
Carolina Bernardes, Engenheira Agrônoma
e mãe de Helena, sobre sua visão de sustentabilidade, práticas diárias e a educação de sua filha para a conscientização ambiental, destacando desafios, soluções e esperanças para o futuro.
Parte 1: Visão sobre Sustentabilidade
Como você define sustentabilidade e qual sua importância como mãe de uma filha pequena?
Carolina: Sustentabilidade, pra mim, é usar os recursos de um jeito que atenda as necessidades de hoje sem prejudicar o futuro. Como mãe, penso muito se estou fazendo o melhor pra garantir que minha filha tenha um futuro com qualidade. Acho que todas as mães sentem isso, essa vontade de fazer o melhor agora pra que nossos filhos não passem por dificuldades lá na frente.
Você acredita que a educação ambiental deve começar cedo? Se sim, como você tem abordado isso com sua filha?
Carolina: Sim, acredito que deve começar desde cedo. Quanto mais cedo a criança aprende sobre sustentabilidade, mais facilmente isso se incorpora ao cotidiano dela. Com minha filha, tento ensinar de forma simples, como na separação correta do lixo e mostrando a importância de cuidar do meio ambiente.
Parte 2: Práticas Sustentáveis no Cotidiano
Quais práticas sustentáveis você adota em casa? Você utiliza alguma forma de energia limpa em sua casa? Como isso impacta sua rotina?
Carolina: Aqui em casa, temos o hábito de separar materiais recicláveis, como garrafas PET e latinhas, e priorizamos o uso de embalagens reutilizáveis. Além disso, fazemos compostagem com resíduos orgânicos. Utilizamos energia solar, que além de contribuir para o meio ambiente, também se mostra uma alternativa mais econômica a longo prazo.
Parte 3: Desafios e Obstáculos
Você já se deparou com situações em que foi difícil conciliar práticas sustentáveis com as necessidades da sua filha? Pode compartilhar um exemplo?
Carolina: Sim. Quando a Helena era bebê, tentamos usar fraldas reutilizáveis, mas, com
a rotina corrida, isso acabou sendo mais trabalhoso do que imaginávamos. Acabamos optando pelas fraldas descartáveis, que são mais práticas no dia a dia.
Que conselhos você daria para outras mães que querem adotar práticas sustentáveis, mas enfrentam dificuldades?
Carolina: Meu conselho é: não desistam logo no início. Com o tempo, essas práticas sustentáveis se tornam parte da rotina e tudo fica mais fácil.
Parte 4: Reflexões Finais
Como você enxerga o futuro da sustentabilidade em relação à sua filha e às próximas gerações?
Carolina: Espero que a sustentabilidade se torne um hábito comum, algo natural na vida das pessoas. Mas, para isso, precisamos educar nossas crianças agora, para que, no futuro, tudo flua de forma mais fácil e consciente.
Ao educar as novas gerações sobre a importância de cuidar do planeta, estamos construindo um futuro mais sustentável e acessível a todos. Como questiona a letra de uma música inspiradora:
Para onde vamos?
Para onde vamos? Ah, onde vamos parar?
[...]
Que futuro preparamos, que manhã?
Nosso tino ou desatino hoje define nosso destino amanhã
(RENNO, 2023)
REFERÊNCIAS
IPCC. Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Relatório de Avaliação. Disponível em: https://www.ipcc.ch/. Acesso em: 21 out. 2024.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Mudanças climáticas no Brasil: impactos e vulnerabilidades. Brasília, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-br. Acesso em: 21 out. 2024.
PNUMA. Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponível em: https:// www.unep.org/. Acesso em: 21 out. 2024.
COSTA, Paloma. “Nós somos a ação”, diz jovem brasileira que luta contra a crise climática. Nações Unidas Brasil, 2023. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/125881-“nós-somos-ação”-diz-jovembrasileira-que-luta-contra-crise-climática. Acesso em: 17 out. 2024.
NAÇÕES UNIDAS. Grupo Consultivo para Jovens sobre Mudanças Climáticas. Secretaria-Geral da ONU, 2023. Disponível em: https://www.un.org/climate-change. Acesso em: 17 out. 2024.
RENNO, Carlos. Para onde vamos?. Disponível em: https://carlosrenno.com/cancoes/gravadas/paraonde-vamos/. Acesso em: 17 out. 2024.
LIMA, P. O alto custo da sustentabilidade e a exclusão das classes mais pobres. Revista Exame, 2021. Disponível em: <https://exame.com>. Acesso em: 17 out. 2024.
SILVA, A. A acessibilidade limitada de produtos sustentáveis no Brasil. O Globo, 2022. Disponível em: <https://oglobo.globo.com>. Acesso em: 17 out. 2024.
SOUZA, M. Soluções sustentáveis e o desafio do alto custo no Brasil. Folha de S.Paulo, 2020. Disponível em: <https://folha.uol.com.br>. Acesso em: 17 out. 2024.
O Caminho para a Sustentabilidade
Países Subdesenvolvidos Modelo de Sustentabilidade
Os desafios do clima Como os países mais pobres são afetados?
A sustentabilidade, no contexto atual, deixou de ser uma mera discussão futurista e se tornou uma necessidade urgente para a sobrevivência em todo o mundo. No entanto, quando falamos de consequências climáticas, são os países pobres que mais sofrem e sentem essas mudanças. Apesar de serem essas nações, quem menos contribui com a poluição e degradação do nosso planeta, ao contrário dos países mais ricos que mesmo representando apenas 1% da população global, sozinhos são responsáveis por 16% da emissões de gases poluentes no mundo. Contudo, em meio a tudo, temos ainda, o maior potencial de sucesso, de transformações significativas de impacto climático, se feitos os investimentos certos, nos países em desenvolvimento, uma chance de ensinar e mostrar à população mundial como cuidar do nosso planeta e mitigar os efeitos climáticos.
Em primeiro lugar, é crucial reconhecer que os países em desenvolvimento geralmente dependem de setores econômicos que são altamente suscetíveis a mudanças climáticas, como a agricultura, a pesca e o turismo. A insegurança alimentar é uma preocupação crescente nessas comunidades, pois as alterações nos padrões de precipitação e temperatura afetam a produção agrícola. E em regiões onde as comunidades já lutam contra a pobreza e a desnutrição, a diminuição das colheitas pode levar a crises alimentares devastadoras. Ademais, os problemas de infraestrutura que aumentam a suscetibilidade à inundações, provocam perdas materiais, de vidas e propagação de doenças em sociedades que muitas vezes não têm acesso a um sistema de saúde público assistencial adequado. Estamos falando de uma desigualdade social e econômica em termos mundiais, que acentua a vulnerabilidade, tornando essas populações menos capazes de se adaptar e se recuperar dos impactos causados, em grande parte, pelas nações mais ricas. O que ressalta a importância de uma abordagem justa e inclusiva nas estratégias de atenuação e adaptação aos desafios climáticos sofridos hoje. ...
... A conscientização da população é um passo importante, pois permite que as pessoas compreendam a gravidade da situação e adotem práticas mais sustentáveis em seu dia a dia, como a redução do consumo de plástico, a escolha por produtos locais e a economia de energia. No entanto, essa mudança individual precisa ser acompanhada por políticas públicas eficazes. Os governos têm um papel crucial na implementação de legislações que incentivem a sustentabilidade, como a promoção de energias renováveis, a proteção de áreas verdes e a regulamentação de indústrias poluentes. Além de investimentos em uma infraestrutura resiliente, em pesquisas e em tecnologias que reduzam as emissões de gases poluentes. Neste editorial vamos discutir as barreiras enfrentadas e como investimentos adequados podem não só elevar a qualidade de vida local, mas também posicionar essas nações em desenvolvimento como exemplos de sustentabilidade. Que a adoção de práticas sustentáveis, aliada à inovação tecnológica, pode transformar esses países em protagonistas na luta por um futuro mais sustentável. Que possam ser a esperança para o mundo e gerações futuras!
Responsabilidade Social e Consumo
Consciente
O consumo e a produção sustentáveis envolvem o uso eficiente de recursos para gerar bens e serviços. No entanto, o consumo desenfreado impacta diretamente o trabalho decente e a promoção de um desenvolvimento equilibrado.
“Quando se fala em sustentabilidade, muitas vezes, as pessoas acham que ela está ligada apenas ao meio ambiente, mas na realidade está sobre vários pilares: o social, o econômico e o ambiental, que se relacionam”, afirma a diretora de Pesquisa Aplicada da Fundacentro, Erika Benevides.
O consumo responsável é uma abordagem que visa conscientizar os indivíduos sobre o impacto de suas escolhas de consumo. Encoraja a reflexão sobre o que compramos, de onde vem, como é produzido e como será descartado. Essa prática não apenas ajuda a preservar o meio ambiente, mas também promove a justiça social e a ética nas cadeias produtivas.
É essencial que todos estejam conscientes dessas questões e busquem alternativas mais sustentáveis. As empresas devem implementar políticas públicas que promovam empregos dignos, enquanto os consumidores precisam apoiar mais marcas que agem com ética.
Com os impactos das mudanças climáticas se intensificando, a busca por soluções sustentáveis torna-se cada vez mais urgente. E um dos elementos frequentemente subestimados em construções e reformas é o isolamento térmico. Que além de melhorar a eficiência energética dos edifícios, desempenha um papel essencial na preservação do meio ambiente.
De acordo com a National Insulation Association (NIA), um sistema eficaz de isolamento térmico pode reduzir as emissões de carbono, combater a pobreza energética, melhorar as condições de vida e a qualidade do ar, além de estimular o emprego e o crescimento econômico. No Brasil, essa tecnologia já é amplamente utilizada na indústria e construção civil, sendo essencial para a climatização eficiente de diversos ambientes.
O isolamento térmico controla a transferência de calor entre o interior e o exterior de um edifício, economizando energia. Em supermercados atacadistas, por exemplo, ele mantém a temperatura interna estável, diminuindo a necessidade de ar-condicionado, o que reduz custos de energia e torna-se uma solução sustentável a longo prazo.
Inovação e Tecnologia para o Futuro
Além disso, a energia solar surge como outra tecnologia promissora. O sistema solar on-grid, por exemplo, permite a produção de energia limpa, conectada à rede elétrica, reduzindo significativamente as contas de luz e contribuindo para a preservação ambiental. Com investimentos adequados, tanto o isolamento térmico quanto a energia solar podem se tornar fatores competitivos, promovendo um desenvolvimento econômico sustentável e uma diminuição do impacto ambiental.
Educação e Práticas que revolucionam
Sustentabilidade também significa suprir as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras. A educação é um pilar fundamental nesse processo, sendo essencial para formar uma sociedade mais equilibrada e responsável. Ao incluir temas como mudanças climáticas, conservação da biodiversidade, gestão de resíduos e energias renováveis no currículo escolar, estamos não apenas educando os jovens, mas também inspirando-os a se tornarem agentes de mudança.
“O bem-estar das crianças de hoje está inseparavelmente ligado à paz do mundo de amanhã.”
Henry Labouisse (diretor executivo do UNICEF de 1965 a 1979)
Henry Labouisse (Ex diretor da UNICEF) acreditava que crianças que crescem em ambientes seguros e estáveis têm menor probabilidade de se envolverem em violência e conflitos, que a educação e o acesso a recursos básicos permitem que elas se tornem líderes capazes de promover o desenvolvimento sustentável. Quando educadas em valores de respeito, empatia e tolerância, essas crianças se tornam adultos que defendem a paz e a cooperação internacional.
... Contudo, a educação para a sustentabilidade não se limita às escolas. Ela deve ser promovida em todos os setores da sociedade, incluindo a família, a comunidade e o ambiente de trabalho. Quando as pessoas se tornam mais conscientes sobre a forma como suas ações afetam o meio ambiente, tendem a adotar práticas mais sustentáveis, que contribuem para a preservação do planeta e promovem um ambiente mais saudável e equilibrado para todos.
Considerações Finais
Enfrentamos hoje uma crise ambiental que coloca o mundo diante de muitos desafios. E com as inúmeras adversidades climáticas enfrentadas atualmente, torna-se imprescindível reconhecer que investimentos inteligentes em países em desenvolvimento não apenas promovem crescimento resiliente e ambientalmente responsável, mas também oferecem soluções inovadoras para os impactos causados pela degradação do planeta. São nações que possuem um imenso potencial para liderar a busca por soluções sustentáveis. Com investimentos adequados e um planejamento estratégico em infraestrutura, educação e tecnologias inovadoras, esses países podem não só amenizar os efeitos das mudanças climáticas, mas também mostrar que é possível crescer de maneira sustentável e equitativa. Lugares onde a preservação ambiental e a justiça social podem caminhar juntos.
É hora de reconhecermos a necessidade de redefinir nossa relação com o planeta! Esse reconhecimento representa um investimento em um futuro mais equilibrado e preparado para as próximas gerações.
Responsáveis pelo projeto
Maria Tereza Oliveira Santos (Estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Puc Minas).
Carolina Lourenço da Silva (Estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Puc Minas).
Orientadora
Adriana de Barros Ferreira Cunha (Professora na Universidade Puc Minas)
Referências
Foram feitas pesquisas no chat GPT, para melhor entendimento sobre o tema.
Foram usadas imagens geradas pela IA (Inteligência Atificial)
In mo icio da
A moda na qual conhecemos, iniciou na Idade Média, porém foi no A moda na qual conhecemos, iniciou na Idade Média, porém foi no Renascimento Renascimento no final do no final do (século XIV a XVI) (século XIV a XVI) que as roupas que as roupas começaram a apresentar status e poder. A França principalmente começaram a apresentar status e poder. A França principalmente com a corte de com a corte de Luís XIV no século XVII Luís XIV no século XVII,, transformando-se o centro transformando-se o centro damoda,comcriaçãodealta-costuraeosurgimentodeestilista. damoda,comcriaçãodealta-costuraeosurgimentodeestilista.
A Revolução Industrial no século
XVIII modificou radicalmente o mercadodamoda.Asmáquinasde tecelagemecosturaquepermitem a produção em massa de roupas, tornando-as mais acessíveis. No finaldoséculoXIXeiníciodoséculo
XX, o conceito de "moda pronta para vestir" surgiu, facilitando o acesso das massas à moda e acesso das massas à moda e introduzindo a ideia de coleções a sazonais.
viuosurgimentodedesignersicônicoscomoCocoChanel,Christian Dior e Yves Saint Laurent, que ajudaram a moldar o mercado da e o moda com suas visões inovadoras. A democratização da moda suas visões continuou a crescer com o surgimento de marcas de varejo e a globalização dos mercados. Nos anos 1980 e 1990, o avanço das avanço marcasdeluxoeaculturadascelebridadesimpulsionaramamoda comoumsímbolodestatusglobal.
Oconceitode"fastfashion"ganhounotoriedadenasúltimasdécadas. de Com marcas como Zara, H&M e Forever 21, a produção de roupas tornou-se extremamente rápida, com coleções sendo lançadas a sendo cada poucas semanas, em vez de temporadas. Essa abordagem é alavancadapeloconsumorápidoebarato,incentivandoosclientesa barato, comprarnovasroupascomfrequência.
COMO ISSO IMPACTA NO MEIO AMBIENTE
A indústria da moda gera cerca de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis anualmente. Com a alta taxa de rotatividade da moda, roupas descartadas acabam constantemente em aterros sanitários, onde podemlevarséculosparasedecompor,liberandogasesdeefeitoestufa.
Poluição química
Geração de microplásticos
Poluição Hídrica
é responsável por cerca de 20%dapoluiçãoindustrialda água. A produção têxtil, principalmente o tingimento de tecidos, usa grandes quantidades de água e produtosquímicostóxicosque poluemrioseoceanos.
Uso Intensivo de Recursos
Naturais
A Revolução Industrial no século XVIII modificou radicalmente o mercado da moda. As máquinas de tecelagem e costura que permitem a produção em massa de roupas, tornando-as mais acessíveis. No final do século XIX e início do século XX, o conceito de "moda pronta para vestir" surgiu, facilitandooacessodasmassasà moda e introduzindo a ideia de coleçõessazonais.
Hoje, a moda está em um momento de transformação. A sustentabilidade se tornou uma preocupação crescente, com consumidores demandando mais clareza e práticas responsáveis por parte das marcas. O conceito de "moda consciente" (slow fashion) começouaganharrelevância,incentivandooconsumoresponsável,a produçãoregionalepeçasdemaiordurabilidade.
Diversasempresasestãoapostandoeminovaçõessustentáveis,como materiaisreciclados,processosdecoloraçãoecológicoseestratégias de economia circular, que envolvem a reutilização de recursos e o prolongamento da vida útil dos produtos. No entanto, o fast fashion aindaprevaleceemgrandepartedomercadoglobal.
O futuro da moda tende a equilibrar a busca por inovação tecnológica,sustentabilidadeeanecessidadedemitigarosimpactos ambientais. A conscientização sobre os danos gerados por práticas não sustentáveis continua a crescer, acelerando as transformações nosetor.
FUTUR MOD
Esseequilíbrioentremodaesustentabilidade será fundamental para a preservação do planeta e para reformular a indústria da moda de maneira que respeite tanto o meio ambientequantoostrabalhadoresenvolvidos nasuacadeiaprodutiva.
RO DA DA
EXPLORAÇÃ EXPLORAÇÃ EXPLORAÇÃ
O mercado da moda recebe diversas críticas por suas práticas pouco éticas, especialmente no setor de fast fashion.
EXPLORAÇÃO DA MÃO DE OBRA
Muitas marcas de moda contratam produção em países em baixo desenvolvimento como Índia, Vietnã, Bangladesh entre outros. Onde os trabalhadores recebem pagamentos muito baixos que não cobram o custo de vida para ter o básico e enfrentam condições de trabalho abusivas. Sem direitos mínimos, como horários controlados e segurança, esses trabalhadores são explorados em favor de uma produção rápida e econômica.
TRABALHO INFANTIL
Em 2020 foi registrado aproximadamente 160 milhões de criança entre 5 a 17 anos eram submetidas ao trabalho infantil em todo o mundo, com parte desse número sendo ligado a indústria têxtil. Em diversas áreas, empresas utilizam trabalho infantil para cortar custos, fazendo com que crianças trabalhem longas horas em locais inadequados e sem acesso à educação.
A pressão por produtos baratos e pelo consumo em massa promovida pelo fast fashion prejudica produções artesanais e locais, que não conseguem competir com os preços baixos. Isso reduz o valor das culturaslocaiserestringeocrescimentode pequenos negócios, enfraquecendo economiaslocaisetradiçõesculturais.
Danos à Produção Artesanal e Local
EM2020FOI REGISTRADO
O CONSUMISMO NO MERCADO DA MODA
gera um ciclo constante de desperdício e impactos sociais e ambientais, intensificado pelo papel de influenciadores e desfiles de moda que promovem tendências efêmeras e o desejo de adquirir novos produtos constantemente. Esse fenômeno é particularmenteevidentenofastfashion,queoferece produtos a baixo custo e com ciclos de produção rápidos, incentivando os consumidores a comprar maisedescartarrapidamente.
DESPERDÍCIO DE RECURSOS
Ademandacrescenteporroupasgeraumafabricaçãomassiva,que utiliza grandes volumes de água, energia e matérias-primas como o algodão e o poliéster. O descarte em massa de roupas também contribui para o aumento de lixo têxtil, com toneladas de roupas sendo enviadas a aterros sanitários anualmente. Cerca de 85% dos artigos têxteis descartados acabam em aterros ou são incinerados, oqueaumentaapoluiçãoambientaledesperdiçainsumos.
Principai Desperd Consumo n Mo
CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS DA FABRICAÇÃO E DESCARTE DE PEÇAS
A moda é uma das indústrias com maior impacto ambiental. A produção de poliéster, por exemplo, libera microplásticos no ambiente, aumentando a poluição aquática. Além disso, os processos de tingimento e tratamento de peças liberam produtos químicos perigosos nos ecossistemas, afetando a saúde ambiental edascomunidadespróximasaessasfábricas.
O reaproveitamento têxtil converte roupas descartadas e resíduos industriais em novas fibras ou materiais, possibilitando acriaçãodenovaspeçasa partir de insumos reutilizados. Materiais como fibrasdealgodãoetecidos sintéticosrecicladospodem serreincorporadosapeças novas, diminuindo a dependência de matériasprimas e o impacto da produção.
Diversas empresas agora adotam programas de coleta de vestimentas usadas para doação ou reciclagem. Esse processo envolveacooperaçãocom instituiçõesdereciclageme organizações comunitárias, promovendo uma maior conscientização dos consumidoressobreociclo de vida dos produtos de moda.
No modelo circular, cada etapa da vida de um produto é projetada para minimizar o desperdício e permitirareintegraçãodos materiais. Isso envolve a criação de peças planejadas para reutilização, coleta de roupas usadas e reciclagem, promovendo um sistema onde os insumos voltam a ser incorporados ao ciclo produtivo.
VANT A G ENS
VAN T A G E N S
T A G E N S
I C A S
Redução de Descartes Têxteis O reaproveitamento e a revalorização reduzem o acúmulo de resíduos têxteis, que de outra forma seriam destinados a aterros. Isso reduz a contaminação do solo e elimina a necessidadedeincineração,quegeraemissõespoluentes.
Economia de Recursos Naturais Utilizar materiais reaproveitados e biodegradáveisdiminuiapressãosobrerecursosessenciais,comoaágua e o solo, que são empregados no cultivo de matérias-primas como o algodão.
DiminuiçãodasEmissõesdeGasesPoluentes Afabricaçãocombaseem materiais reciclados requer menos energia do que com matérias-primas virgens, o que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
B E N EFÍCIOS
S O C I A I S B E N
SO C I AIS
S O C I A I S
CriaçãodeOportunidadeseDesenvolvimentoLocal
A indústria de reaproveitamento e produção sustentável gera novas oportunidades de trabalho e fortaleceeconomiaslocais,especialmenteemregiões ondearevalorizaçãoeotrabalhoartesanalestãoem expansão.
SensibilizaçãoeEducaçãodoPúblico
Iniciativas de moda ética informam os consumidores sobre os impactos ecológicos e sociais de suas escolhas, promovendo comportamentos de compra mais conscientes e ummaiorapreçoporprodutoséticoseduráveis.
MelhoriasnasCondiçõesLaborais
Um modelo circular incentiva as empresas a adotarpráticasmaisjustaseclaras,contribuindo para a redução da exploração e assegurando melhores condições para os trabalhadores do setor.
CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEL NA MODA SUSTENTÁVEL
O TEMA DE CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEL NO UNIVERSO DA MODA SUSTENTÁVEL. A PROPOSTA FOCA NO IMPACTO AMBIENTAL E SOCIAL DESSE MERCADO, DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DE PRÁTICAS RESPONSÁVEIS, COMO O USO DE MATERIAIS RECICLADOS, PRODUÇÃO ÉTICA E CONSUMO CONSCIENTE. ESTEPROJETOILUSTRA,ATRAVÉSDEIMAGENSETEXTOS,COMOAMODAPODEEVOLUIRPARAREDUZIRSEU IMPACTO AMBIENTAL, PROMOVENDO A RECICLAGEM E INCENTIVANDO ESCOLHAS MAIS CONSCIENTES, COMMENOSDESPERDÍCIOECONSUMISMO.
FASHIONREVOLUTION.FASHIONTRANSPARENCYINDEX2024.DISPONÍVELEM:HTTPS://WWW.FASHIONRYEVOLUTION.ORG. ELLEN MACARTHUR FOUNDATION. A NEW TEXTILES ECONOMY: REDESIGNING FASHION’S FUTURE. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.ELLENMACARTHURFOUNDATION.ORG..