Jornal Correio Cidade edição 1219

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16 >> CORREIOcidade Videira, 03 e 04 de junho de 2011

CASO GAVASSO

"Nego Eto" preso pela Polícia >> Ele é acusado e matar,com três tiros,o comerciante em janeiro deste ano.Está na UPA,à disposição da justiça >> ESTÁ PRESO o acusado de ter matado, em janeiro deste ano, o comerciante Edson Luiz Gavasso. Edson Mandeli dos Santos, o "Nego Eto" tinha mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça de Videira e foi detido pela Polícia Civil na última quarta-feira(1º). Agora, ele aguardará o desfecho do caso preso na Unidade Prisional Avançada(UPA) de Videira. O inquérito já foi concluído pela Polícia Civil, que lhe atribui a autoria do crime, por motivo ainda não divulgado. Uma das teses é que ele tenha sido vítima de crime passional por ter mexido com a mulher de "Nego Eto". As investigações que culminaram com a sua prisão iniciaram logo depois do crime e, segundo a polícia, 12 horas depois, já se sabia da autoria. "Nego Eto" passou então a fugir, para não ser preso. Segundo o dele-

gado Thiago de Freitas Nogueira, "a Polícia Civil não descansou nem um minuto com o intuito de prendê-lo. E vamos continuar empreendendo esforços para apurar a autoria e prender os criminosos que praticam as mais diversas infrações penais”, assegurou. A vítima levou três tiros que lhe atingiram o crânio, o ouvido e o pescoço. Mesmo diante da gravidade dos ferimentos, ele resistiu por mais dois dias, quando morreu depois de ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva(UTI) do Hospital Salvatoriano Divino Salvador. Depois do crime, Mandelli não foi mais visto na cidade e, horas depois, a polícia descobriu seu envolvimento. No dia do crime, teria encontrado com ele na rua, parado ao lado e desferido os três tiros, sem permitir qualquer tipo de defesa.

FOTO POLÍCIA CÍVIL

" Nego Eto" está preso na Unidade Prisional Avançada de Videira

O CRIME O crime aconteceu por volta das 14:30 horas do dia 24 de janeiro deste ano, na rua Maria Dallazen, na Vila Verde. Gavasso teria ido até o local cobrar uma conta de um freguês e, quando voltava do local, teria cruzado com Mandelli, que parou ao lado do carro e disparou três vezes, lhe acertando o crânio, o ouvido e o pescoço. Ainda vivo, ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Comunitários e levado para o HSDS, onde ficou por dois dias em estado de coma, na UTI. Lá, teve quatro paradas cardíacas antes de morrer. “Ele queria viver. Tanto isso é verdade, que voltou de quatro paradas”, enfatiza Ana Cláudia.


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