Peca me o que quiser 3 megan

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— Ai, querido, desculpa, sinto muito. Sorri e diz: — Eu é que sinto, moreninha. Não poder te beijar é uma tortura. Volta a me abraçar e, quando me separo dele, digo: — Apesar do seu visual assustador por causa desses olhos de vampiro furioso, você continua sendo o homem mais lindo, sexy e babaca do mundo. — Eric sorri e brinco: — E agora que metade do hospital já viu sua bunda e outras partes do seu corpo, sei que sou a mulher mais invejada que existe. Seu sorriso é um alimento para minha alma. Logo sussurra: — Meu Deus, pequena... me desculpa por desconfiar de você. Te amo tanto que, quando vi aquelas malditas imagens, fiquei meio bloqueado e perdi a razão. — Está desculpado e espero que não volte a desconfiar. — Com certeza não. Te prometo. — Ah, aliás, foi Amanda quem me avisou. Você estava certo, ela me respeita. Morrendo de vontade de lhe contar o que estou escondendo de todo mundo há vários dias, digo: — Tenho uma coisa pra te contar, mas primeiro você precisa me soltar. Eric faz uma cara contrariada e responde: — Conta logo. Agora quero continuar te abraçando. Dou uma risada e, aninhando-me em seus braços, murmuro: — Tá bom, mas quando eu te contar você vai ficar triste de não ter sabido antes. — Sério? — Seriíssimo. Eric é dominado pela curiosidade. Beija o alto da minha cabeça e pergunta: — É uma coisa boa, né? — Acho que sim. Se bem que, considerando essa situação toda que a gente acabou de viver, não sei como você vai encarar isso! — Não me assuste. — Não estou te assustando. — Jud... Dou de ombros e não me mexo. O calorzinho do seu corpo me faz superbem. E sua voz no meu ouvido mais ainda. Começa a fazer cafuné no meu couro cabeludo. Ai, meu Deus, que delícia! Dois minutos depois, me solta, não aguenta mais de curiosidade: — Fala logo, quero saber. Suspiro de um jeito sedutor, levanto da cama e ando até minha bolsa. A notícia que estou prestes a lhe dar vai enlouquecê-lo. Abro a bolsa, pego um envelope volumoso e mostro para ele. Eric ergue uma sobrancelha. Rindo, peço para ele esperar, tiro o lenço que estava enrolado no meu pescoço, me viro para ele e digo: — Olha como estou.


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