Revista Comuna 101

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TRANS FORMAÇÃO

JESUS É A RESPOSTA CRIANDO FILHOS PARA A GLÓRIA DE DEUS

erta vez, quando eu era bem pequena, minha mãe ficou muito doente. Eu me lembro de pensar que ela ia morrer, fiquei tão triste. Ao me ver triste, ela pediu que eu orasse por ela, para que fosse curada. Eu comecei a fazer isso e, a partir daquele momento, nunca mais pensei que Deus levaria a minha mãe. Passei a crer que Ele teria misericórdia de mim e a curaria. E foi o que aconteceu. Minha mãe viveu até os 96 anos e hoje está com o Senhor. Mas aquilo deixou uma marca na minha vida. O amor da minha mãe por Jesus marcou a minha vida profundamente. Deus nos chama para ter filhos e para causar um impacto positivo em suas vidas, assim como minha mãe fez comigo. Quando, em Gênesis, Ele disse a Adão e Eva “sejam férteis e multipliquem-se” (1.28), estava os chamando para gerarem e educarem filhos para a Sua glória. Não filhos que suprissem as suas necessidades ou perpetuassem o seu nome, mas filhos criados para a glória de Deus. Esse chamado se estende a nós também, como pais. Temos uma grande responsabilidade e precisamos investir, acima de tudo, na vida espiritual de nossos filhos. É a partir daí que as demais coisas vão acontecer. Eles podem ser intelectuais, bem-sucedidos, ter uma boa família, ocupar os melhores cargos, mas se não tiverem o Senhor como Deus da sua vida, vai haver muito fracasso. Hoje em dia, muitos pais têm se desesperado por causa de seus filhos, têm se sentido perdidos e desamparados, sem saber o que fazer. A Bíblia conta a história de uma mãe que se sentia assim, sem esperanças (Lc. 7.11-16). Ela era viúva e acabara de perder o seu único filho. Todas as suas esperanças e sonhos se foram junto com aquele menino. Ao mesmo tempo em que saia aquele enterro, acompanhado por uma grande multidão que compartilhava do sentimento de tristeza e luto daquela mãe, outra multidão vinha no sentido contrário, acompanhando Jesus e Seus discípulos. Eles haviam acabado de sair de Cafarnaum, onde Jesus curou o servo de um centurião. 8

Estavam animados, crendo que Deus estava entre eles. Ali em Naim, uma vila de agricultores, no finzinho da tarde, esses dois grupos se encontraram. Um contraste entre a tristeza e a alegria. E Jesus viu aquela mulher que chorava. Naquele tempo, as únicas opções que ela tinha eram voltar para a casa de seus pais ou viver na miséria, já que não tinha um marido e nem filhos. Ela, provavelmente, se sentia sozinha, sem amparo, mesmo rodeada por tantas pessoas. Ninguém poderia fazer nada por ela. Ninguém. Só Jesus. A Bíblia diz que Ele sentiu profunda compaixão quando a viu: “Não chore” (v. 13). E Suas palavras foram acompanhadas por uma atitude. Pediu que as pessoas que carregavam o caixão parassem e pediu para que aquele jovem se levantasse. Ele se sentou e começou a conversar. Jesus ressuscitou aquele menino e o devolveu à sua mãe. No momento de maior caos, de maior tristeza, de maior angústia, Jesus encontrou uma mãe que chorava e mudou completamente a sua história. Devolveu seus sonhos, seus planos.


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