Diário do Comércio

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quarta-feira, 23 de março de 2011

As medidas de restrição ao crédito do BC já se refletiram na demanda Marcelo Azevedo, economista da CNI

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Indústria opera abaixo do padrão Pesquisa divulgada pela CNI revela que o índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) das empresas está aquém do esperado para o período do ano AE

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Índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), terminou fevereiro na marca de 47 pontos, o que não é considerado um bom resultado. O índice varia de zero a 100 e quando há valores abaixo de 50 pontos significa que o UCI foi inferior ao padrão para aquele mês. Em janeiro, os valores também foram baixos, 45,2 pontos. Já o índice de produção, principal indicador do nível de atividade, atingiu 51 pontos em fevereiro, frente 46 pontos em janeiro. A CNI destaca que é o terceiro mês consecutivo em que a indústria brasileira opera abaixo do usual. Em dezembro, o UCI foi de 48,2 pontos, caindo para 45,2 pontos em janeiro e alcançando 47 pontos no mês passado. Segundo o economista da CNI, Marcelo Azevedo, a UCI ficou abaixo do que normalmente se observa nos meses de fevereiro por conta de dois fatores: recuo na demanda e concorrência das importações. "As medidas de restrição ao crédito, tomadas pelo Banco Central no final do ano passado, e o aumento da taxa de juros, bem como o anúncio do

corte de gastos do governo, já se refletiram na demanda", assinala o economista. Ele disse que a indústria brasileira vem aumentando sua capacidade instalada, em função do crescimento econômico, o que levaria a uma folga no uso. "Mas nós não medimos apenas em quanto está o nível" disse ele. "Medimos também o nível em relação ao que o empresário esperava para o mês, que é o que chamamos de nível de utilização efetivo. E ele está baixo." O economista acrescenta, no entanto, que o resultado ainda está dentro do esperado. Em relação ao índice de produção de 51 pontos verificado em fevereiro de 2011, frente aos 46 pontos de janeiro, a CNI não trata dessa leve recuperação com otimismo. Segundo Azevedo, "o indicador continua próximo da linha divisória de 50 pontos". A pesquisa indica, ainda, que a utilização da capacidade instalada foi de 72% em fevereiro. A evolução do nível de estoques permaneceu estável, com 50,3 pontos em fevereiro, frente a 50,4 pontos em janeiro. O índice de evolução do número de empregados foi positivo, atingindo 50,7 pontos, acima dos 49 pontos de janeiro.

As importações do País são apontadas como responsáveis pela redução na utilização da capacidade instalada das indústrias brasileiras.

A pesquisa destaca que, apesar do cenário atual, os empresários estão otimistas em relação ao desempenho da economia para os próximos seis me-

ses. O índice de expectativas sobre a demanda atingiu 62 pontos para março, frente 61,3 pontos em fevereiro. Já o índice de expectativas quanto à com-

pra de matérias-primas alcançou 59,1 pontos para março, perante 58,8 em fevereiro. A Sondagem Industrial da CNI foi realizada entre os dias

Consórcios têm expansão de 12% nas transações

Comércio de veículos em ritmo forte Lucas Lacaz Ruiz/A13

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mente, registrou expansão de 9,33% na primeira quinzena deste mês, em relação a igual período do mês passado. Houve alta de 8,13% na comparação com os primeiros 15 dias de março do ano passado. Ao todo, foram comercializadas 142.369 unidades. Já as vendas de caminhões e ônibus somaram 8.882 unidades nos primeiros 15 dias de março, com expansão de 4,29% ante mesmo período de fevereiro e de 21,84% ante igual intervalo do ano passado. A Fenabrave também divul-

gou os dados das vendas dos segmentos de motos e implementos rodoviários, que na primeira quinzena de março totalizaram 81.500 unidades e 2.604 unidades, respectivamente. Os números representam um crescimento de 5,01% nas vendas de motos e de 28,66% na comercialização de implementos, na comparação com os primeiros 15 dias de fevereiro Em relação à primeira quinzena de março de 2010, as vendas de motos subiram 5,7% e as de implementos rodoviários, 20,84%. (AE)

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s atividades das fábric a s d a m o n t a d o ra Toyota situadas no Brasil e na Argentina não foram e não serão prejudicadas pelos acontecimentos ocorr idos no Japão, nas duas últimas semanas, quando um terremoto e um tsunami atingiram o país. A afirmação é do presidente da montadora para a América Latina, Shunichi Nakanish, argumentando que o volume de peças vindas do outro la- Terremoto e tsunami não param empresa, diz presidente Nakanish do do mundo é muito pequeno e que os estoques atuais ximo dia 26. A fala aconte- chefe da montadora no Brasão suficientes para atender ceu ontem, durante a apre- sil. Segundo Nakanish, as à demanda local. sentação, em Atibaia (SP), fábricas no Japão e os maioEle informou que as seis do modelo 2012 do Corolla, res fornecedores não foram fábricas da Toyota no Japão líder de vendas no segmen- atingidos pela tragédia. voltarão a funcionar no pró- to de sedans médios e carrochicolelis

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Toyota garante a produção

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venda de novas cotas de consórcios de veículos automotores registrou alta de 12,2% em janeiro de 2011 em comparação ao mesmo mês de 2010, passando de 129,4 mil para 145,2 mil. Com isso, o número de participantes cresceu 7,6%, passando de 3,16 milhões em janeiro do ano passado para 3,40 milhões. Os números foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Com relação ao número de contemplações, foram 73,7 mil em janeiro de 2011, 2,6% a mais do que no mesmo mês de 2010. Considerando apenas motocicletas e motonetas, segmento que responde por mais de 50% do total de participantes do sistema de consórcios no Brasil, a venda de novas cotas cresceu 5,9% no período, somando 92 mil. O número total de participantes chegou a 2,10 milhões, uma alta de 4,0% na comparação com janeiro de 2010. No segmento de veículos leves, houve 22,3% de crescimento no número de novas adesões. Foram 48,9 mil novas cotas, ante 40 mil em janeiro de 2010. Já no segmento de veículos pesados, as novas cotas avançaram 65,4%, somando 4,3 mil novas adesões. (AE) ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA E CONSTRUÇÃO

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Setor registra aumento de 9% nas vendas no início de março

s vendas de veículos cresceram 9,02% na primeira quinzena de março, na comparação com igual período de fevereiro, totalizando 151.251 unidades, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na comparação com o mesmo período de 2010, o aumento foi de 8,85%. Os números incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O segmento de automóveis e comerciais leves, especifica-

28 de fevereiro e 15 de março, com 1,379 mil empresas, das quais 770 de pequeno porte, 409 médias e 200 de grande porte. (AE/DC)

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