Diário do Comércio

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 21 de setembro de 2010

c

9 ASSALTO 1 Segundo policiais militares, o assalto à agência durou 10 minutos.

idades

ASSALTO 2 Os três criminosos saíram pela porta giratória com tranquilidade.

Paulo Pampolin/Digna Imagem - 09/12/2004

Paulo Pampolin/Hype - 30/07/2008

Rádio digital estará integrado ao centro de monitoramento da PM

Polícia investe em sistema digital de rádio Ivan Ventura

O

Ladrões levam R$ 169 mil de banco e fogem de metrô Bando portaria armas de brinquedo ao assaltar agência na Paulista. Estação Consolação foi rota de fuga.

A

rmados de pistolas de brinquedo, t rê s h o m e n s e ntraram ao meiodia de ontem no Banco Santander da avenida Paulista, 2.200, região central de São Paulo, renderam vigilantes, funcionários e clientes e roubaram R$ 169,7 mil dos caixas. Segundo policiais militares, o assalto durou 10 minutos e os criminosos fugiram pela Estação Consolação, da Linha 2-Verde do Metrô. A Companhia do Metrô, no entanto, não confirmou nem negou essa informação. Era horário de almoço. Pelo menos 12 clientes estavam na agência quando dois homens vestidos com roupas sociais um deles usando terno - passaram normalmente pela porta giratória, entraram no banco e foram direto à mesa da gerente Rafaella Ferreira Leite. Logo em seguida, surgiu outro rapaz, com trajes esportivos. Porém, ao passar pela porta giratória, o alarme foi acionado e o equipamento travou. Ele tirou do bolso dois telefones celulares e, depois disso, o vigilante Jefferson Carlos Lima dos Santos, de 31 anos, liberou o acesso. Porém, assim que entrou na agência, o rapaz sacou uma pistola prateada da cintura,

Acusação de maus tratos

U

ma jovem brasileira grávida, de 23 anos, registrou queixa na Polícia Federal, afirmando ter sido vítima de maus tratos após ser barrada ao desembarcar na Irlanda, no último dia 14. Ela estava acompanhada da mãe. Thaís da Silva Guimarães afirmou à polícia que foi presa por suspeita de que estaria entrando naquele país para ter o filho, mesmo tendo apresentado às autoridades irlandesas passagens de ida e volta e dinheiro para bancar sua estadia por três meses na Irlanda. A embaixada da Irlanda no Brasil revelou que a queixa foi encaminhadas às autoridades para que "o assunto seja tratado com a máxima urgência possível". Moradora de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, Thaís disse em entrevista à "TV Globo" que contou aos agentes de imigração que fa-

rendeu Santos e o vigilante Carlos Antonio da Silva, de 55 anos, anunciando o assalto. O ladrão tomou os revólveres calibre 38 dos vigias. Na mesa da gerente, um dos homens

ria um curso de inglês na Irlanda e que sua mãe a acompanharia apenas por alguns dias. "Ele ligou para a pessoa aonde eu ficaria e ela falou que eu estava grávida e que achava esquisito o fato de minha mãe estar me acompanhando, porque ela nunca recebeu ninguém assim", disse a jovem. Thaís e a mãe foram presas em delegacias diferentes. Segundo a jovem, um médico chamado pelos policiais ainda tentou fazê-la tomar remédios contraindicados para grávidas. "Ele tentou me dar dois diazepam e outro remédio para eu me acalmar." Com hematomas, Thaís afirmou que os policiais puxaram seus cabelos e apertaram seu braço para que ela entrasse na viatura. Ao chegar ao Rio, a jovem fez exame de corpo de delito e registrou o ocorrido na PF. (AE)

trajando roupas sociais também sacou uma pistola preta, apontou a arma para a funcionária e a ameaçou. O terceiro assaltante foi aos caixas e exigiu dinheiro. Ele

recolheu R$ 169.764,91. O dinheiro foi colocado numa sacola. Segundo testemunhas, funcionários e clientes do banco ficaram apavorados. Os vigias estavam convictos de que a pistola prateada era de brinquedo. Mas, como tiveram os revólveres roubados, nem pensaram em reagir. Os criminosos saíram tranquilamente pela porta giratória. A Polícia Militar foi acionada. Os soldados Tierno Ribeiro de Oliveira, de 25 anos, e Laércio Maia de Souza, de 24, da 1.ª Companhia do 7.º Batalhão, foram os primeiros a chegar ao banco. Testemunhas disseram aos PMs que os ladrões entraram na Estação Consolação e fugiram de metrô. Já a Companhia do Metropolitano informou que um grupo de policiais militares fez uma varredura nas estações da Linha 2-Verde e não encontrou nenhum assaltante. A assessoria de imprensa da empresa disse que não tinha como confirmar nem desmentir se os ladrões entraram mesmo na Estação Consolação. A assessoria de imprensa do Banco Santander divulgou nota informando que não poderia se manifestar sobre o caso para não atrapalhar as investigações policiais em andamento. (AE)

Ayrton Vignola/AE

Euclides Oltramari Jr./AE

sistema de comunicação via rádio das polícias de São Paulo (Militar e Civil e Científica) passa por profunda mudança. Há três anos a Secretaria de Segurança Pública deu início à substituição gradual do sistema analógico de rádio pelo digital. O objetivo é proteger as comunicações de escutas não autorizadas (especialmente as feitas por criminosos) e unificar a rede das polícias - limitada a pouco mais de 80 rádios. A troca do sistema de rádio é um dos maiores investimentos em infraestrutura da Secretaria de Segurança Pública para a polícia. São R$ 400 milhões desde 2007, ano da compra dos primeiros aparelhos. O novo equipamento foi instalados em viaturas que circulam por regiões onde se concentra a maior parte das ocorrências policiais no Estado. Um exemplo é a região metropolitana de São Paulo, atualmente com quatro mil viaturas e 20 mil PMs. O sistema também está em funcionamento em Campinas, São José dos Campos e Santos, entre outros municípios. Nos locais onde foi implantado, o novo sistema demonstrou ser capaz de impedir a rádio-escuta, isto é, alguém que utiliza um aparelho capaz de localizar e reproduzir em tempo real a

frequência utilizada pela polícia, uma prática proibida. Em um passado não muito distante, aparelhos capazes de captar as comunicações da polícia eram facilmente encontrados na rua Santa Ifigênia por até R$ 200. No rádio digital em uso o sistema é criptografado e, portanto, imune ao rádio escuta . Além da voz, a via digital permite o fluxo de imagens e dados, o que não ocorre no sistema analógico. Na prática, é possível descobrir a frequência da transmissão, mas o receptor não compreenderá a informação trocada entre policiais. Muito provavelmente, ele deverá escutar apenas um chiado. Rapidez - No futuro, o sistema ainda terá uma segunda utilidade: agilidade no trabalho policial. Os novos rádios digitais permitirão a troca de dados por meio de imagens e textos. Hoje, o policial entra em contato com o telefone da polícia, o 190, para obter informações sobre uma determinada pessoa. Em breve, o sistema digital permitirá a instalação de computadores que poderão auxiliar o trabalho da polícia. Por exemplo, ele poderá ter acesso imediato ao banco de dados da polícia. Com essa fonte de informação, o policial poderá descobrir se uma determinada pessoa é procurada pela Justiça. No futuro, o número 190 será um telefone de uso exclusivo da população.

A Estação Consolação do metrô, na avenida Paulista: rota de fuga de ladrões de banco não foi confirmada pela Companhia do Metropolitano

PIANO AO CAIR DA TARDE– Um pianista se apresenta no Viaduto do Chá, no Centro da cidade de São Paulo, como parte do projeto "Duas Memórias". A apresentação foi feita na tarde de ontem e contou com trilha sonora inspirada na obra da compositora Chiquinha Gonzaga.

O TEMPO VAI MELHORAR – Apesar dos chuviscos de ontem, a previsão do tempo para esta semana na Capital é de aumento da temperatura e queda na umidade relativa do ar, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura. As mínimas devem ficar em 14° C e as máximas em 30° C.


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