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QUARTA-FEIRA
BRASIL
PESQUISA IBOPE REFORMA POLÍTICA
85%
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A grande maioria dos 1,5 mil entrevistados, com mais de 16 anos, em todo o país, de 27 a 30 de julho, disseram querer a reforma; 84% desejariam que ela valesse já para as eleições de 2014, como pretendia a presidente Dilma Rousseff.
Mais Médicos: só 6% fecham inscrição na 1ª fase, diz Padilha VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Proporção é metade da que já fora alocada em vagas; profissionais têm até amanhã para fazer novas opções de cidades DA REDAÇÃO redacao@destakjornal.com.br
Criado para suprir a carência de profissionais, especialmente no interior e em periferias, o programa Mais Médicos está muito longe da meta, em sua primeira fase. Só 6% da demanda foi preenchida, disse ontem o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Apesar de 18.450 médicos terem iniciado inscrições, só 938 as homologaram. Outros 1.421 tem até amanhã para fazê-lo. Segundo o secretário do Ministério, Mozart Sales, descontados problemas de registro e por não encontrarem cidades onde quisessem trabalhar, 2.359 médicos conseguiram locais, mas a maioria, não confirmara participação. A distribuição entre cidades ficou melhor, com 404 das 3.511 inscritas (18%) recebendo médicos. O Nordeste é a região com mais médicos (372), seguido por Sudeste (216), Norte (144), Sul (107) e Centro-Oeste (99). A 2ª fase de inscrições será aberta no dia 15.
Câmara pode obrigar o governo a liberar dinheiro de emendas LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN) deve pôr hoje em votação a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que obriga o governo a liberar dinheiro para emendas parlamentares ao Orçamento da União. Atualmente, o Planalto decide sobre a liberação dessas verbas, que geralmente são destinadas a obras na bases eleitorais de cada parlamentar – cada um tem direito a R$ 15 milhões em emendas. A iniciativa de votar a PEC é uma promessa de Alves quando em campanha pela Presidência da Câmara. Hoje, ela também faz parte do embate entre a presidente Dilma Rousseff e parlamentares, inclusive de sua base aliada. Propostas como a de um plebiscito para reforma política, por exemplo, foram afastadas por deputados do PMDB e até do próprio PT. “esse toma-lá-dá-cá de muitos anos, de muitos governos em relação às emendas, tem dia e hora para acabar”, alega Alves.
Alves defende que medida acabará com barganha política pelo dinheiro
EM NÚMEROS
0,39% # DA VERBA empenhada
no atual orçamento, só, foi liberada às emendas feitas por parlamentares
Resultado divulgado por Padilha (à esquerda) e Mozart Sales não é animador
EM NÚMEROS
15.460
938
# OFERTAS de trabalho teve a fase inicial do programa para levar mais médicos a municípios necessitados
# PROFISSIONAIS finalizaram e homologaram inscrições para trabalhar em unidades de 404 cidades do país
SP: Polícia diz que filho matou pais PMs
PARA FECHAR AGÊNCIA SENADO
Senado retira ‘ética’ da proposta de novo regimento interno
REPRODUÇÃO
O delegado Itagiba Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou ontem que a hipótese mais provável para a chacina ocorrida no bairro de Brasilândia (zona norte da cidade de São Paulo) na última segunda-feira é a de que o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, cometeu o crime, matando os próprios pais. Com uma pistola calibre .40, arma da mãe, a PM Andréia Regina Bovo Pesseghini , ele a teria matado, e também ao pai, o sargento da Rota (tropa de elite da PM paulista) Luís Marcelo Pesse-
7.08.2013
Polícia crê que filho matou pais, foi à escola e depois cometeu suicídio
ghini, a avó materna, Benedita de Oliveira Bovo, e a tia materna, Bernadete Oliveira da Silva. Depois disso, teria se suicidado. Todos os disparos foram dados nas cabeças das vítimas. Segundo Franco, o menino teria cometido o crime na madrugada. Depois, acordou, foi à escola, voltou para casa e se matou.
Lobão Filho (PMDB-MA), relator, retirou o trecho em que eles se comprometeriam a ter ética, que disse: “pode ser uma coisa para mim, outra para você”
Depoimento O delegado citou um depoimento de um amigo de Marcelo, em que ele lhe teria dito querer matar os pais, fugir, morar em local abandonado e ser matador de aluguel.
Senado aprova PEC que cria cassação de juiz; falta a Câmara
Ministério Público de SP reabre inquéritos para investigar metrô
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Maioria diz que conhece mulher vítima de agressão Sete anos após a criação da Lei Maria da Penha, 56% dos entrevistados dizem conhecer ao menos uma mulher que já sofreu agressão do marido ou namorado, em levantamento do instituto de pesquisas Data Popular para o instiuto Patrícia Galvão, dedicado a questões femininas. A pesquisa foi realizada com 1.501 entrevistados, maiores de 18 anos, em cem municípios de todas as cinco regiões do país. O conhecimento de alguma mulher vítima de violência pela parceiro é mais comum nas classes mais ricas, A e B: 63%. As classes C (54%), D e E (53%) têm proporções praticamente iguais. Entre todos os entrevistados, somente 2% disseram nunca ter sequer ouvido falar da Lei Maria da Penha. Apesar disso, 85% deles acham que a Justiça não pune os agressores como deveria.