Revista Marco Zero

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MARCO ZERO

NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES EM TURISMO

gens a negócios alcançaram receita de R$ 25,1 bilhões no ano passado e representam 58,1% da movimentação total do turismo, incluindo transporte aéreo, locação de automóveis e hotéis. Em contrapartida, as estatísticas divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) mostram que a taxa de ocupação média em 2011 alcançou 57,96%, registrando queda de 3,1% no ano. Além disso, um relatório divulgado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) preocupa as empresas que compram viagens corporativas. O estudo registra um aumento de 18,4% na diária média do ano passado em relação a 2010. Em resumo, os números mostram queda na procura por hospedagem nos hotéis e aumento do preço da diária, o que preocupa o segmento corporativo. Baseado nessas estatísticas e comparando com a prática de milhares de empresas, o Grupo TX utiliza as melhores práticas de empresas preocupadas em reduzir seus custos. Aquelas que adotam cartão de crédito corporativo – físico ou virtual – registram boa economia, pois eliminam um elo da cadeia de pagamento. Para faturar uma despesa de hospedagem ou de passagem aérea, a agência de viagens deve primeiro receber e tratar cada fatura de cada fornecedor. A duplicação de processos não permite que a empresa tire todo o proveito na negociação com seus provedores de serviços. “Normalmente, essa duplicação de processos não fica aparente para as empresas”, ressalta. Ainda de acordo com o Grupo TX, a utilização de uma agência de viagens especializada no segmento corporativo é importante, pois ela já tem grande escala

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e relações com fornecedores, além de disponibilizar tecnologia que permite maior fluidez nos processos de busca, reserva e finalização da compra de viagens. “Desobrigadas de intermediar o faturamento e assumir esse tipo de ônus operacional, as agências de viagens concentram esforços na qualidade do atendimento de seus clientes corporativos, o que, na prática, também resulta em ganhos para todos os envolvidos”, diz o empresário. Outra opção que as corporações podem adotar é a contratação de empresas terceirizadas, que se responsabilizam pelo recolhimento e tratamento das documentações referentes às viagens corporativas, garantindo o controle e a checagem dos recursos disponibilizados. “Essa também é uma tendência que tem de ser considerada, pois garante economia significativa além de consolidar todas as informações com despesas de viagens”, declara Teixeira. TX Serviços O Grupo TX desenvolveu o produto TXDoc para recolhimento e tratamento de documentos há aproximadamente dois anos. Seus clientes terceirizam o controle e a gestão dos documentos de suas viagens corporativas, recebendo informações consolidadas em relatórios mensais, que podem ser utilizados como business intelligence, para diminuir os custos finais. Além disso, a contratação desse serviço diminui a necessidade da mão de obra interna das próprias empresas. De altíssimo custo para os hotéis, agentes de viagens e eterna fonte de desgaste no relacionamento com os clientes, o ir e vir de faturas entre eles pode ser facilitado através da terceirização de

processos. Com tecnologia própria, aplicada aos meios de pagamento, a TX Serviços é especialista nas áreas de backoffice de forma a que as agências de viagens e outros fornecedores, entre eles as redes hoteleiras, possam se dedicar a seu core business, deixando a papelada de lado. Diretor Geral do Grupo TX e à frente da operação da TX Serviços, Avelino Alves, garante que o fluxo de atividades poderia ser muito reduzido, evitando erros e ajustes nas faturas. “Bastaria que as empresas, ao enviarem seus colaboradores para as viagens, lhes dessem acesso aos meios eletrônicos de pagamento – os cartões de crédito ou cartões virtuais – que automatizam as operações de faturamento, trazendo maior transparência, rapidez, segurança e economia na prestação de contas de viagens”, explica Alves. A maioria das empresas, porém, ainda opta pelo meio convencional – a fatura, repassada pelo hotel ao agente, que deve conferir e faturar novamente para a empresa. “Esse modelo simplesmente dobra os custos para toda a cadeia produtiva e quem acaba pagando o pato, no final das contas, são as empresas clientes”, explica o diretor da empresa, acrescentando que “é comum ocorrer alguma distorção por conta de uma cobrança indevida ou até uma falha na hora da reserva. Se o hóspede, por determinação de sua empresa, não tiver direito a extras e o hotel, inadvertidamente, em vez de cobrar do hóspede, faturar esse extra para a corporação, já estará criada a situação de distorção, que sempre atrasa e encarece a operação”. Ao entrar no ramo de outsourcing de serviços de back-office, quer seja de


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