lín128
gua do p.
DA JA NELA PARA LÁ.
Fosse outra primavera você não estaria tão perto. De hoje para sempre, sim. E aquele perfume da janela para lá invadia o quarto de cá, todas as manhãs, e convidava ao despertar. Preguiçoso, lento, quase uma desistência forçada da noite santa. E o tempo para que o bule apitasse coincidia com o acordar definitivo, o sol oferecendo um bom dia caloroso. Um beijo no café, um gole de você. E seus olhos apertados procuram o ombro para o abraço matinal. E esse cheiro, você pergunta. É primavera da janela para lá, veja.