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Brasil

Segunda-feira, 14 de outubro de 2013 Diário do Amazonas | visite D24am.com

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Marinha diz que são 9 até o momento os mortos em naufrágio no Amapá Barco naufragou após fazer o percurso da procissão fluvial em comemoração ao Círio de Nazaré TEXTO Carolina Gonçalves/ABr FOTO Divulgação/Marinha MACAPÁ

Marinha divulgou, neste domingo, que nove pessoas morreram no naufrágio da embarcação na orla de Macapá que ocorreu na manhã de sábado. O número de vítimas é menor do que o divulgado pelo Corpo de Bombeiros, que informou que 12 pessoas haviam morrido no acidente. A embarcação Capitão Reis 1 naufragou por volta das 11h, nas proximidades do Igarapé das Pedrinhas, no Amapá, quando retornava à cidade de Santana, a cerca de 20 quilômetros de Macapá, depois de fazer o percurso da procissão fluvial em comemoração ao Círio de Nazaré. As equipes da Capitania dos Portos, responsável pelos trabalhos de busca e resgate, encerraram as atividades na noite de sábado e retomaram os trabalhos no local às 6h30 deste domingo, com uma lancha e o apoio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros. De acordo com a assessoria do órgão, as buscas vão continuar até que não haja informação sobre a busca de parentes por desaparecidos.

A

NAUFRÁGIO

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, decretou luto oficial de três dias

O barco naufragou após participar do Círio Fluvial no Rio Amazonas, em Macapá, no sábado pela manhã

Segundo a capitania, ainda não é possível saber quantas pessoas estavam a bordo quando a embarcação naufragou. O barco foi vistoriado pela capitania antes de partir para o círio e foram confirmadas as condições regulares, documentação e número máximo de pessoas a bordo: três tripu-

CÍRIO

40 passageiros e três tripulantes estavam a bordo da embarcação durante o naufrágio, sábado, em Macapá.

lantes e 40 passageiros. Há suspeitas de que, durante o Círio, mais passageiros embarcaram, o que pode ter provocado o naufrágio. Quando as equipes da Marinha chegaram ao local, a maioria dos tripulantes e passageiros já tinham sido recolhida por outras embarcações que retorna-

vam da procissão fluvial, o que dificulta um levantamento preciso sem que sejam concluídas as investigações. A Capitania dos Portos instaurou inquérito sobre o acidente para apurar as causas do naufrágio. As investigações devem ser concluídas em 90 dias.

Polícia do Rio de Janeiro Celular na prisão custa até R$ 25 mil, prende suspeito de aponta relatório do Ministério Público assassinar universitária PoliciaisdaDivisãodeHomicídios (DH) prenderam neste domingo,umhomemde44anossuspeitodeter assassinadoa universitáriaPâmelaBelarmino,de19anos, encontrada morta na manhã de sábado,naIlhadoGovernador. Segundoapolícia,osuspeitoécolega de faculdade da jovem, que tinha sinais deestrangulamento. Pâmela sumiu na manhã de

sexta-feira, ao deixar a faculdade, emBonsucesso.Elaestavanosexto período de Administração e fazia estágio no Centro. A família desconfiou quandoachefedePâmela telefonou,noiníciodatardedesexta-feira,paradizer queamoçanão tinha ido ao trabalho. Parentes espalharamcartazesna vizinhançae usaram as redes sociais para pedir notícias da universitária.

O crime organizado criou um sistema de comunicação alternativo ao telefone celular para manter os negócios em funcionamento sem a interferência da polícia e do Ministério Público Estadual (MPE). É o chamado ‘bate-bola’ - envio de mensagens de dentro do presídio para as ruas. O sistema é dominado por integrantes da cúpula da facção que exercem a função de ‘sintonia da rua’, ou seja, mantém a coe-

são e a ordem segundo as normas da facção entre presos ou bandidos livres. A operação, aparentemente custosa, tinha como objetivo diminuir os gastos da facção, pois agentes corruptos estavam pedindo até R$ 25 mil para deixar entrar um único telefone na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde está presa a maioria da cúpula do PCC. De acordo com as investiga-

ções do MPE, os criminosos da cúpula mandariam ‘pipas’ para as ruas, como são chamados os bilhetes por meio de mulheres, as ‘pontes’. Para manter o fornecimento de celulares nas cadeias, a facção comprou um ‘portal’, como os detentos chamam os detectores de metal iguais aos usados por bancos. O objetivo era fazer testes para encontrar uma forma de passar telefone pelo detector sem o aparelho ser percebido.


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