Projeto viabilizado pela Lei Federal 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc - Há quem diga que Bauru abriga mais de mil terreiros de umbanda, candomblé e demais vertentes de religiões na matriz africana. Há também quem fale em setecentos ou oitocentos espaços como estes. O certo, de um jeito ou de outro, é que são muitos. Uma cultura viva, pulsante e ancestral que corre pelas veias da cidade de Bauru, esquenta tambores e atabaques pela noite, ecoa cantos do fundo da garganta, eclode na fé profunda que emociona. Os terreiros de Bauru são o alicerce de milhares de trabalhadoras e trabalhadores bauruenses, que se dividem na função de correr atrás do pão de cada dia, chegar em casa e se aprontar para a festa iluminada das giras e trabalhos. Mais ainda, as casas de umbanda e candomblé profetizam matrizes culturais ricas e diversas, cada uma com seu jeito, suas cores, vestimentas, colares, músicas, ritos e tradições.