CSN | Relatório Anual 2010

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GESTÃO DE RISCOS É preciso identificar, mensurar e reportar os riscos que ameaçam o atingimento dos objetivos de negócios da empresa. Para isso, a Companhia Siderúrgica Nacional, que atua em um mercado globalizado e cada vez mais complexo, mantém uma área de Riscos Corporativos formada por profissionais especializados que monitoram, de forma independente, todas as ações da empresa. Depois de um amplo trabalho de mapeamento de riscos e avaliação de controles internos, que foi iniciado em 2008, a empresa reduziu significativamente o número de deficiências de controles. Além disso, em 2010 foram incorporadas algumas outras empresas a esse mapeamento de controles, sobretudo a CSN Cimentos e a CSN LLC, com sede nos Estados Unidos. A área de Riscos Corporativos da CSN tem como objetivo garantir o atendimento aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley (seções 302 e 404), além de manter a administração da Companhia e seus acionistas sempre informados sobre os riscos inerentes aos processos de negócio. Os controles internos existentes na CSN, responsáveis pela mitigação dos riscos, são executados pelas áreas operacionais e monitorados pelas áreas de Riscos Corporativos e Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração da Companhia, e pelos auditores externos independentes. Além das medidas austeras de prevenção e contingência de riscos, a CSN é uma empresa altamente líquida, com R$ 10,2 bilhões em caixa, o que assegura que a Companhia está bem resguardada em caso de algum acidente de percurso.

Riscos de mercado O setor siderúrgico é, por natureza, bastante cíclico, devido às oscilações de demanda e oferta, causadas por flutuações macroeconômicas mundiais. Quedas expressivas de demanda por aço nos mercados atendidos pela Companhia, no Brasil e no exterior, que acompanham as tendências dos setores automotivo, de construção civil, de utilidades domésticas e de embalagens, podem causar impacto em suas operações. A Companhia, no entanto, costuma atravessar esses ciclos sem grandes impactos nos negócios, pois possui vantagens competitivas, atuando em mercados diversificados, com baixos custos de produção e operações integradas, englobando entre outros, mineração, transporte ferroviário, operações portuárias, fabricação de cimento e geração de energia elétrica.

Riscos de fornecimento de matérias-primas A operação da CSN é considerada integrada por utilizar matérias-primas e ativos próprios, como o minério das minas de Casa de Pedra, Namisa, Arcos e ERSA, as ferrovias MRS e Transnordestina Logística, os terminais portuários (Tecar e Sepetiba Tecon) e os ativos de geração de energia elétrica. Em função dessa integração, a Companhia é considerada autossuficiente nos processos de produção de aço. Nesse sentido, os únicos insumos adquiridos de terceiros no mercado externo são o carvão metalúrgico (100%) e o coque (cerca de 25% do consumo), além do zinco e do alumínio, adquiridos no mercado interno. Adicionalmente, para se proteger de eventuais práticas abusivas de preço por parte de seus fornecedores, a Companhia procura diversificar a procedência dos principais insumos importados (carvão e coque).

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