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HISTÓRIA DE VIDA

Correio Brigadiano

Ten Jorge Alberto Gutterres Coelho

Jovem capitão brigadiano de origem sírio-libanesa teve sua carreira interrompida em 1964

Filho do Cel Moysés Brito Coelho de Hylde Gutterres Coelho, o tenente Jorge Alberto Gutterres Coelho nasceu em Porto Alegre, em casa como era um padrão, talvez não intencional da família, no dia 4 de março de 1948. Foi um total de dez irmãos dos quais cinco não sobreviveram. O nascimento ocorreu na rua Veiga, 100, no bairro Partenon, em Porto Alegre, onde morava a família. Com uns três anos de idade foi morar na avenida Cel Aparício Borges, naqueles sobrados, em frente ao então CIM (hoje APM). Uns dois anos após, Coelho vai frequentar seu primeiro ano do Ensino Fundamental da

época. E aí se dá uma situação inusitada que o Ten Coelho faz questão do registro histórico. A porta dos fundos do sobrado, que era ao lado do pátio do antigo Colégio Aparício, hoje, o EJA do CT, cuja porta dos fundos podia ser visto da aula dele. Sua mãe cuidava os movimentos dele e ele os dela para, na hora do recreio, lhe alcançar a mamadeira. Ele gostava de cumprir esse ritual deitado. E o fazia no pátio do colégio, cheio de coleguinhas na volta. Já o segundo vai ser em escola estadual do bairro Tristeza, pois a famíila foi morar em uma residência na rua do antigo Cinema Gioconda. Quando saíram da Aparício, o sobrado ficou com sua irmã, casada com o Cel Leweton Luiz Braga, naquela época capitão. Um ano e meio após, retornam para o mesmo sobrado, mas parece que Coelho vai estudar no Colégio Gomes Carneiro, próximo ao Estádio Olímpico. E logo em seguida mudaramse para a rua Batista Xavier, próximo à rua Mário

de Artagão, onde morou por 15 anos. Ele concluiu o Ensino Fundamental no Colégio Estadual Venezuela e fez o então ginásio no Colégio Assunção, no bairro Glória. Frequenta a 1ª e a 2ª séries, mas por questões financeiras retorna ao Aparício Borges,onde termina o ginásio estudando à noite. Quando iniciou o Curso Científico no Colégio Paula Soares, no Centro, já era sargento da BM. Acabou finalizando o Científico no 99 Madureza - como eram chamados os cursos para recuperação escolar de adultos. Dos filhos do Cel Moysés, pai do tenente Coelho, o Jorge (nosso tenente) tem seus irmãos mais velhos, Cel Marco Antônio (foi chefe da Casa Militar) e o Cel Carlos Alberto (atual secretário de Segurança Pública de Santa Cruz do Sul). Todos também chamados pelo nome de guerra Coellho, como o pai, além da irmã casada com o Cel Lewton. Casado desde os 30 anos de idade com

Jussara (graduada em Biologia e Matemática), é pai de Paulo Ricardo (advogado), de Patrícia (Odontóloga) e Rosana (Fisioterapeuta). Coelho incluiu na Brigada Militar no dia de seu aniversário - 4 de março de 1968. Prestou concurso para sargento em Santa Maria, no 1º RPMon. Ele faz questão de dizer que obteve o 2º lugar na classsificação de ingresso e o 4º lugar na conclusão. Foi classificado com 3º Sgt no 4º RPMon, em dezembro de 1968. Fez seleção para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) em 1970 e obteve classificação. Na APM frequentou por dois anos por ter sido reprovado em matérias militares. Vai como 2º Sgt para a Cia de Serviço da EsFECS, onde permanece pouco tempo. É transferido para o QCG/BM e fica à disposição do Serviço Militar de Controle de Formação de Oficiais e Sargentos da Reserva e Mobilização, do Comando Militar Sul. Ele permanece vinculado ao Exército por

por quase 15 anos. Juntamente, com outro colega brigadiano eles aprendem tudo que dizia direito às funções do pessoal da sessão. Eram mais cinco militares do EB que trabalhavam com eles. Os mesmos foram se aposentando e eles acumulando as funções. Ficaram só os dois brigadianos dando conta do serviço. Já havia sido promovido a 1º Sgt e a Sub Ten. Pede seu retorno à BM e é classificado no BPRv, que tem como comandante o TC João Mena Barreto, permanecendo nesse OPM por sete anos. É transferido para o Comando da BM para trabalhar na Assessoria Parlamentar e, dali, em 1996, vai servir na Casa Militar, no setor administrativo, onde permanece por um ano. Pede transferência para a reserva com excedência de uma ano e meio de tempo. Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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