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Revisão Técnica e a produtividade são reduzidas em granjas com problemas locomotores, assim como a qualidade dos leitões ao desmame. Somente solucionaremos esse tipo de problema se eliminarmos os fatores que os determinam. É essencial que seja feito um estudo a respeito dos tipos de lesão que provocam as manqueiras e atuar em suas consequências.

era a rinite atrófica, o Mycoplasma hyopneumoniae, o vírus da gripe, o A. pleuropneumoniae, e a Pasteurella multocida. Nos anos 90, o vírus da PRRS, o vírus da gripe, o vírus PCV2, o S. suis, o Haemophilus parasuis e o Actinobacillus suis. Considera-se primordial a realização de um diagnóstico apropriado e preciso, baseado em:

BRUMM, M.  Os sistemas de ventilação funcionam tomando como referência as sondas de temperatura. Em função da melhoria genética do rendimento de carne magra, os suínos atuais produzem entre 10% e 15% a mais de calor endógeno, o que também afeta as reprodutoras, tanto gestantes como lactantes. O que os sistemas de ventilação mais necessitam é tornar preciso o grau de renovação de ar e o controle da umidade. Hoje em dia, uma temperatura elevada com alta umidade, mais a produção endógena, pode ser letal para as genéticas atuais. Assim, é essencial conhecer a velocidade mínima e máxima dos ventiladores, o volume que são capazes de movimentar, além de sua capacidade e tamanhos, já que a capacidade de extração dos mesmos e a criação de pressões estáticas negativas são um problema grave. Isso tudo associado a avarias mais frequentes e ao maior consumo energético.

• Sinais clínicos e fatores de manejo desencadeantes e agravantes no nível de granja. A detecção precoce de sintomas e animais doentes é essencial.

Transtornos respiratórios HOOVER, T.  Em leitões com Complexo Respiratório Suíno (CRS) o tratamento com uma só dose de Tulatromicina™ dá melhor resultado que duas doses de penicilina G procaína, reduzindo em 36% o número de animais tratados e aumentando o ganho médio diário em 5 gramas. THACKER, B.  As doenças respiratórias vêm evoluindo ao longo dos anos, sendo o CRS, hoje, um problema previsível. Nos anos 80 Ano VI - nº 34/2010

• Testes para diagnóstico na granja: coleta adequada de amostras, em número, animais e tecidos. • Diagnóstico laboratorial: conhecer bem as limitações dos mesmos, assim como sua interpretação correta e explicação na granja. Os tópicos relativos aos tratamentos devem ser focalizados na seleção do antibiótico, na via de administração, na dose e no tempo de aplicação, com ou sem antiinflamatórios. A prevenção faz parte da base da metodologia de preferência a ser adotada para o controle do CRS, devendo ser assumidos como tópicos os riscos ambientais, de manejo, sanitários, genéticos e nutricionais. O desenho de um plano de vacinação centralizado nos agentes primários, a metafilaxia e a definição dos tempos de aplicação são considerados chaves. GREINER, K.  As infecções conjuntas mais frequentemente diagnosticadas no Laboratório da Iowa State University são aquelas originadas pelo PRRSv e pelo PCV2. A aplicação de vacinas é recomendada entre 14 e 28 dias prévios à infecção, o que permite reduzir a viremia e o grau de lesões. A conjunção com a vacina contra M. hyopneumoniae é considerada importante no controle do CRS.

YESKE, P.  A eficácia das vacinas contra o PCV2 tem sido tremenda, tanto no que diz respeito à melhoria dos parâmetros produtivos dos leitões, como dos suínos de crescimento. Entre as principais considerações estão o status sanitário da granja com relação ao PRRSv, ao vírus da gripe, ao M. hyopneumoniae, ao Streptococcus suis e ao Haemophilus parasuis; assim como a combinação entre vacinas. Para tanto, devemos estudar cada granja individualmente. NEREM, J.  Expõe uma prova realizada em uma granja de 3200 reprodutoras em ciclo completo, com histórico de PCVAD (doença induzida pelo PCV) e M. hyopneumoniae, com pico de mortalidade de 10% a 15%, em suínos entre 16 e 17 semanas de vida. Não foram observados problemas na fase de creche. O uso de CircoFlex™ e MycoFlex™ no quinto dia de vida, combinado ao desmame, mostrou diferenças significativas quanto ao ganho médio diário, a mortalidade e aos suínos refugo sacrificados. MAASS, P.  Independentemente da vacina contra a PCVAD utilizada, foi observada uma viremia residual, a qual não afeta os parâmetros de crescimento. BRETAY, K.  A vacinação conjunta de leitões com três semanas de vida, com Ingelvac™ PRRS MLV e Ingelvac™ CircoFlex, não promove nenhum efeito negativo sobre a produtividade em animais positivos para PRRS e PCV2. BAYSINGER, A.  Altos níveis de anticorpos maternais de PCV2, determinados por imunofluorescência, não interferem com a imunidade ativa de leitões com três semanas de vida, vacinados com CircoFlex™, tendo sido observado um maior ganho médio diário nas creches. Suínos & Cia

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