Revista de Seguros - Nº 874

Page 4

04_07_edit/entrevista.qxd:Layout 1 10/7/10 7:56 PM Page 1

AO LEITOR

A hora e a vez do consumidor brasileiro ÂNGELA CUNHA, EDITORA

Ações pontuais do mercado segurador mostram disposição do setor em dialogar, se aproximar e melhorar o relacionamento com os clientes do seguro

A

s últimas duas décadas foram marcadas por grandes conquistas para o mercado segurador brasileiro. O fim da tutela do Estado na fixação de preços do seguro; o término da estagnação do setor, que se viu livre das amarras da inflação; a adesão às inovações tecnológicas, que reduziram a burocracia e agilizaram o serviço; e o crescimento contínuo do setor, mesmo no período agudo da crise internacional, são algumas das conquistas obtidas. Nenhuma, porém, foi tão significativa e reverenciada como a que ora ganha impulso e corpo, injetando ânimo no mercado que avança a olhos vistos, mas que ainda precisava encaixar uma peça vital em seu quebra-cabeça para poder prosseguir, de forma perene, sua trajetória de desenvolvimento. Estamos falando do consumidor, figura que passou a ter voz, a partir de setembro de 1990, com a criação do Código de Defesa do Consumidor. Bom lembrar que o setor de seguros foi um dos primeiros a se adaptar às novas regras. Mas as relações de consumo se sofisticaram com o tempo, passando a exigir muito mais que ajustes de termos de contrato. Olhar o consumidor além das aparências e reconhecer nele a motivação de todas as suas ações, colocando-o no seu devido lugar nas relações intrínsecas do seguro, é uma aquisição inestimável do mercado segurador. A realização de duas conferências num espaço de seis meses, em que o assunto foi debatido sem reservas, além de outras ações pontuais, mostra a disposição do setor de cada vez mais dialogar, se aproximar e melhorar seu relacionamento com o consumidor. Não por acaso, o consumidor é presença, direta ou indireta nas matérias apresentadas nesta edição. Fio condutor de temas tão variados, como sinistros, redes sociais, segurança ambiental, seguro vendido em favela e fraude, entre outros. O leitor vai se deparar ainda com outro bom motivo que leva o mercado a comemorar. Em vez de seguradora estatal, o Governo decidiu criar a Agência Gestora de Fundos Garantidores (AGFG), nome sugerido pela CNSeg. A forte e rápida reação do mercado segurador, seguida de negociações, levou as autoridades competentes a reconhecerem tal medida como desnecessária e despropositada, diante da atestada capacidade e expertise do setor privado na oferta de seguro garantia para infraestrutura e grandes obras. A reportagem traça um breve histórico do caso, que mobilizou a imprensa nacional durante semanas. Boa leitura! l

DESTAQUE

V Fotos: Arquivo RS

Novos executivos: CNSeg e FenaSaúde ‹ Solange Beatriz Palheiro Mendes deixou o cargo de diretora executiva da FenaSaúde para assumir o mesmo posto na CNSeg. Empossada no dia 4 de outubro, ela será responsável por executar o plano estratégico da entidade, respondendo por tarefas como a coordenação das atividades das superintendências e das comissões técnicas; e a reestruturação de cargos e salários, tendo em vista a adoção de uma gestão profissional da CNSeg. José Cechin assumiu o cargo de diretor executivo da FenaSaúde, sucedendo Solange Beatriz. l 4 Julho - Agosto - Setembro 2010 - Revista de Seguros - nº 874


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.