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obra feita

S. SILVESTRE freguesia do concelho de Coimbra com 12,26 km2 de área

S. SILVESTRE, Palácio de S. Marcos, Igreja Matriz e a paisagem do Vale do Mondego são alguns dos "postais" da freguesia de S. Silvestre

O AUTARCA continua a defender a ligação de S. Silvestre a Taveiro JOSÉ CORTESÃO

Junta exemplar em rapidez e economia

A

criatividade dos autarcas, afirma José Cortesão, fica comprometida com as limitações no capítulo do financiamento, pelo que "só é possível fazer alguma coisa". As grandes obras, acrescenta o presidente da Junta de Freguesia de S. Silvestre, não passam de miragens e a atual situação só poderia alterar-se se os planos de atividades das câmaras e os protocolos fossem dissociados. Até hoje, segundo José Cortesão, o apoio atribuído às freguesias na cedência de máquinas ou de outro tipo de viaturas, por exemplo, não está bem definido, já que quando solicitam a utilização deste tipo de equi-

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pamentos "as freguesias estão a desenvolver uma ação que cabe à câmara e que deveria ocorrer sem a intervenção da junta de freguesia". Ora, explica,"até isso é imputado à junta de freguesia não através de apoio direto, mas surgindo no valor do investimento total realizado".

252,2 Habitantes por km2

Valor da densidade populacional na freguesia de S. Silvestre

No caso dos protocolos, José Cortesão considera que foram criados para "resolver as pequenas coisas a que a câmara não chega e que a junta de freguesia faz com maior rapidez e por menos dinheiro". Com o evoluir da situação económica, as câmaras "começaram a cortar no plano de atividades e reduziram a intervenção", o que obrigou as juntas de freguesia, através dos protocolos, "a assumirem as obras maiores e que vão além daquilo que é exigível às juntas". Cortesão recusa "dar um passo maior do que a

3.092

1.021 Famílias

Valor da população residente (homens e mulheres) segundo o Censos 2001

Número de famílias clássicas a viver na freguesia segundo o Censos 2001

População residente

clássicas

27 OUTUBRO 2011

perna" e é rigoroso na gestão dos dinheiros. "A recuperação da capela do cemitério absorve praticamente todo o dinheiro dos protocolos, pelo que não é possível pensar em concretizar ou apoiar um conjunto de outras obras", disse. Apesar da junta de freguesia não ter ação direta no projeto, a travessia do Mondego "não sai da cabeça" de José Cortesão que a considera "decisiva para o desenvolvimento da margem direita do Rio Mondego". A ligação à zona industrial de Taveiro e aos pólos agrícolas do Vale do Mondego afigura-se como fundamental para o crescimento quer de S. Silvestre, quer das localidades que seriam servidas pela nova travessia do Mondego. "Não é muito cara e tem uma relação custo/benefício muito favorável", conclui. |MN


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