Ir_ao_mar - Nº12 - Março 2015

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CLUBE NAVAL DA H

RTA

ENTREVISTA AO CAMPEÃO REGIONAL DE OPTIMIST DOS AÇORES - TOMÁS PÓ, DO CNH Fotografias cedidas por: Tomás Pó

Continuar a evoluir, voltar a ser Campeão Regional e ter um bom desempenho no Campeonato de Portugal de Juvenis - Optimist, tanto este ano como no próximo, são, para já, as ambições deste velejador do Clube Naval da Horta (CNH). “Fico muito contente pelo Clube e acho, sinceramente, que já era tempo de ganharmos”

Tomás Rodrigues Pó nasceu em Lisboa, há 13 anos, mas desde o início de 2009 que se mudou com a família para o Faial. Frequenta o 7º ano de escolaridade e começou a praticar Vela no Verão de 2009, no Clube Naval da Horta (CNH). Diz que gosta de morar no Faial, mas se pudesse levava algumas coisas da ilha para Lisboa e trazia outras de lá para cá. “A ilha precisava de ser alargada e de ter um Centro Comercial onde eu pudesse, por exemplo, ir ao cinema ver a estreia desta quinta-feira, que só vai chegar ao Faial muito mais tarde”, exemplifica Tomás Pó, para logo acrescentar: “Digo isto, mas a verdade é que não precisamos de um Centro Comercial, não é fundamental”. Enquanto isso não acontece, a solução é aproveitar o melhor dos dois lados, sempre que isso lhe é permitido.

Ser Campeão significa ter a responsabilidade de manter os resultados na próxima época e revalidar o título

Fazendo jus ao que de bom existe por cá, vamos falar de Vela e de mar e… de títulos! Toda esta conversa vem a propósito de Tomás Pó se ter sagrado Campeão Regional dos Açores de Vela Ligeira na Classe Optimist, um apuramento resultante de três Provas do Campeonato Regional (PCR), realizadas no Pico e em São Miguel. A primeira decorreu em São Roque (04 e 05 de Outubro de 2014), onde ficou em 4º lugar; a segunda em Vila Franca do Campo (07 e 08 de Fevereiro de 2015), em que foi vencedor, e a terceira em Ponta Delgada (21 e 22 de Fevereiro de 2015), tendo também alcançado o 1º lugar do pódio. Tal como de outras vezes, foi de forma muito adulta e responsável que este pequeno grande velejador, sempre bem disposto, falou, revelando a maneira como lida com o novo título, os sacrifícios que faz diariamente e as ambições que tem para a sua “carreira” como velejador do Clube Naval da Horta. Além da simpatia que irradia e do discurso ritmado e consentâneo – até parece que se tinha preparado, quando, em abono da verdade, sabemos bem que foi apanhado de surpresa – este adolescente é um exemplo de como a vontade pode vencer, tendo sempre como objectivo melhorar e evoluir. A sua humildade e persistência são exemplos a seguir quando as palavras de ordem são: treinar, aprender, cumprir e… naturalmente ganhar! E as vitórias fazem-se de pequenas batalhas que, somadas, permitem alcançar conquistas dentro e fora da água. Sim, porque um bom velejador é, primeiro do que tudo, um cidadão consciente e responsável que, na senda da modalidade, cresce de forma pessoal e desportiva.

Ir_ao_mar

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