Girº - A Revista da Região de Lisboa

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5. Renuncia aos bens Já corria o ano de 1206 e Francisco é chamado a Assis para ser julgado pelo pai, na presença do Bispo de Assis, devido ao facto de ter tirado alguns bens da loja. No meio do julgamento Francisco renuncia aos bens e à herança, dedicando-se por completo à vida religiosa, seguindo o Pai do Céu. Todos estes episódios fazem com que os seus companheiros de Assis o considerem louco, mas Francisco pouco se importa. Rapidamente as suas pregações fazem a opinião deles mudar. No seu percurso de pregador e pobre vai a Gubbio, onde lhe é oferecido pelo seu companheiro de armas dos tempos de guerra uma túnica em forma de cruz. Volta a Assis onde acaba a Igreja de São Damião e começa a prestar serviço no Hospital dos Leprosos que ficava próximo da Porciúncula. Os seus conterrâneos de Assis, agora

mais amistosos e também curiosos, vão acompanhando Francisco e até respondendo à sua saudação: “Paz e Bem!”. Em 1208, Bernardo de Quintavalle é o seu primeiro seguidor: segue Francisco depois de uma noite em que lhe ofereceu dormida e acabou a noite a rezar com ele. Francisco vai ter mais dois companheiros: Pietro de Catánio, um nobre de Assis, e Egidio, filho de um camponês.

6. Confirmação da Regra Em 1209, Francisco é autorizado a pregar o Evangelho com os seus irmãos pelo Papa Inocêncio III, que depois de um sonho em que um religioso segurava uma igreja, este pensou tratar-se de Francisco. Francisco conseguiu que o Papa aprovasse a regra Primitiva.

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