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A Revista Cultural THOLF tem por objetivo a universalidade do conhecimento, além de promover o enriquecimento em possíveis discussões e debates referentes aos temas que costumamos abordar. Junto de traduções exclusivas para o português, você irá encontrar temas relacionados a misticismo, religião, política, ciência, arte e história. Visamos, como seus idealizadores e editores, não somente a contribuição do enriquecimento cultural dos nossos leitores, mas também usá-la como um espaço para a divulgação de textos elaborados por nossa própria equipe. O fato de cedermos nossa revista para a exposição de traduções não significa que concordemos com tudo o que por seus autores é exposto e defendido – caberá àquele que passeia seus olhos sobre nossas páginas a utilização do seu próprio filtro, tendo total liberdade tanto para concordar quanto para discordar. Não se faz aqui uma apologia a qualquer tipo de discriminação religiosa, racial, política ou cultural, ainda que por vezes abordemos vertentes cujas interpretações que fogem do padrão midiático/acadêmico/oficial sejam, nos dias de hoje, visto como polêmicos senão reprimidos. Lamentamos que na atualidade exista um controle tão grande sobre certas fontes e no intuito de promover uma discussão mais ampla, lançamos a Revista Cultural Tholf.

Uma boa leitura! 2


REVISTA CULTURAL THOLF Ano 02 – Número 05 - 2010

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EDITORIAL

Mahmoud Ahmadinejad: A mais nova vítima da manipulação sionista

Nós, da Revista Tholf, não nos deixamos induzir pela propaganda sionista. E neste sentido, demonstramos não apenas a solidariedade, mas o profundo respeito e apoio ao Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, bem como à comunidade iraniana radicada no Brasil, que se tornou vítima das mentiras propagadas pelos meios de comunicação. De modo semelhante àquele ocorrido com a Alemanha Nacional-Socialista dos anos 30, hoje o mundo é incitado a se voltar contra o Irã, um país que apesar de diminuto, é corajoso o suficiente para não se render. Sem perceber, as massas seguem, de modo cego, na crença de que ele precisa ser derrotado, por representar uma “ameaça à paz mundial”, quando, na verdade, defendem os interesses de Israel e o seu grande cérebro, os Estados Unidos. Salve, bravo Irã!

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ÍNDICE

TRADUÇÕES: 06-15

VÁRIOS AUTORES Alemanha Nacional-Socialista e meio-ambiente: visões e políticas ambientais 15-21

J.T. Martin Heidegger 21-26

NATIONAL ALLIANCE As falsas memórias do Holocausto de Simon Wiesenthal 26-29

ALFRED PÜLLMANN Islã – a grande potência do amanhã 29-41

L.M.A.M. Maçonaria – um perigoso instrumento de judaização 42-54

MIGUEL SERRANO Os Inkas

TEXTOS PRÓPRIOS: 55-58

RAUL CASTILHO Interpretação e desfiguração do pensamento de Nietzsche na sociedade moderna 59-66

ARJUNA Belobog e a transmutação 67-75

HERMANN THOLF Minha luta

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“Se a falsidade reivindica a toda custo a palavra ‘verdade’ para a sua ótica, o verdadeiro de fato deverá ser encontrado sob os piores nomes”. Nietzsche 6


ALEMANHA NACIONAL-SOCIALISTA E MEIO-AMBIENTE: VISÕES E POLÍTICAS AMBIENTAIS*

respeito pela conservação.

natureza,

O termo “ecologia” foi inventado na Alemanha, no século XIX, pelo pioneiro zoologista Ernst Haeckel. Através da profunda influência que lhe foi exercida por escritos e leituras, elaborou a visão holística de uma relação de simbiose entre o homem e o mundo natural. Para Haeckel e aqueles que seguiram sua filosofia de “monismo”, as leis naturais governam tanto as obras da natureza quanto a civilização humana. Ele, juntamente com outros membros de sua escola filosófica, não só ensinaram o como aclamaram por sua devida

De qualquer forma, o que muitas pessoas não sabem sobre Haeckel é a respeito de sua conexão com o Nacional Socialismo. Ele forneceu seus pontos de vista sobre a conservação natural em uma visão de mundo similar ao Darwinismo social. Nele, somente os mais fortes – individualmente e em uma escala nacional – e que realmente desejavam lutar, sobreviveriam à luta constante que caracterizava o evolutivo desenvolvimento nacional. Nações, culturas e pessoas poderiam então ser caracterizadas “cientificamente” entre superiores e inferiores, sendo estes considerados não só expansíveis como merecedores de destruição. Haeckel possuía visões raciais similares às de Hitler. A breve coleção de citações abaixo ilustra o papel decisivo que uma profunda compreensão ecológica do mundo se realizou junto do Nacional Socialismo. Não é preciso dizer que a Ecologia, como ciência e filosofia natural de um todo, nem sempre assumiu a mesma postura importante ao longo da história. Desde a Segunda

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Guerra Mundial, os movimentos verdes que ascenderam sobre todo o mundo são largamente democráticos na natureza e voltados ao bem estar da humanidade, falando sobre a saúde do planeta, de modo geral. Independente disso, a situação ambiental do nosso mundo deteriorado atual deveria, ao menos, criar incentivos para os regimes existentes, mais severos que aquele da Alemanha Naacional-Socialista. Assim, é de suma importância que esse assunto seja estudado. DEFINIÇÃO DE ECOLOGIA “Por Ecologia, compreendemos a ciência absoluta das conexões do organismo em relação ao mundo externo que nos cerca”. Ernst Haeckel, pai da Ecologia alemã. Fonte: Citação de Haecken em Raymond H. Dominick III, The Environmental Movement in Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971 (Bloomington : Indiana University Press, 1992), pg. 38.

A HUMANIDADE NÃO DIFERE DOS ANIMAIS “O homem não se distingue [dos animais] por um tipo especial de alma, ou por uma função psíquica peculiar e exclusiva, mas somente por um grande grau de atividade mental – um estágio superior de desenvolvimento”. Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, The Riddle of the Universe (New York: Harper, 1900), pg. 201.

A INSIGNIFICÂNCIA DA HUMANIDADE NA NATUREZA “[Se] Nossa terra mãe é um mero ponto no raio solar em um universo ilimitado, então o homem por si é apenas um minúsculo grão de protoplasma na armação da natureza orgânica. [Esta] claramente indica o verdadeiro lugar dele na natureza, mas dissipa a prevalecente ilusão de sua importância suprema, bem como da arrogância com a qual ele se põe para fora do universo ilimitado e exalta a si mesmo na posição de seu elemento mais valioso”. Ernst

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Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, The Riddle of the Universe (New York: Harper, 1900), pg. 14-15.

“O homem não está acima da natureza, mas contido nela”. Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, The Evolution of Man. 2 vols. (New York: Appleton, 1903), vol. II, pg. 456.

“O homem não deve cair no erro de pensar que foi destinado a ser o senhor e mestre da Natureza. Uma educação, insuficiente por certo, o encorajou a crer nessa ilusão. Ele precisa o fundamento de reinos necessários ao longo de toda a realidade natural, e que sua existência é assunto de uma lei de conflitos e batalhas eternas. Só então irá compreender que não há nada capaz de separar a humanidade de um mundo no qual planetas e sóis seguem suas órbitas, luas e satélites traçam seus caminhos que lhes são destinados, onde os fortes serão sempre os mestres dos fracos e onde estes sujeitos precisam obedecer às leis, do contrário serão destruídos. O homem também precisa submeter-se aos princípios dessa sabedoria eterna, tentando entendê-la, sem que jamais possa livrar-se de sua balança”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo IX.

LEIS NATURAIS GOVERNAM CIVILIZAÇÕES “O Nacional Socialismo é politicamente aplicado à biologia”. Hans Schemm, Fundador e membro ativo da Associação de Professores Nacional-Socialistas. “Nações e civilizações são governadas pelas mesmas leis, da 9


mesma forma como prevalecem ao longo da natureza e da vida orgânica”. Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, The History of Creation. 2 vols. (New York: D. Appleton, 1876), vol. I, pg. 11.

“O todo da natureza orgânica em nosso planeta existe somente por uma guerra inexorável de todos contra todos. Uma extensa guerra de interesses na sociedade humana é apenas um pequeno retrato de uma guerra incessante e terrível, que impera ao longo do todo mundo aonde há vida” Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, Monism: The Confession of Faith of a Man of Science. Trad.: J. Gilchrist (London: Adam and Charles Black, 1895), Págs. 73-74.

“[É de] suma importância conhecer as leis da natureza – por aquilo que nos permite a obedecer-lha. Atuar de forma contrária poderia ser caracterizado como uma revolta contra os céus”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York: Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 116.

“Como em tudo, a natureza é o melhor instrutor”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York: Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 321.

“O cristianismo [é] uma rebelião contra as leis naturais, um

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protesto contra a natureza”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York: Farrar, Straus and Young, 1953), p. 43.

“Um sentimento profundo e de compreensão pela natureza: eis o fundamento de qualquer cultura”. Hermann Goering. Fonte: Goering citado em Blätter für Naturschutz 18, 2 (1935).

“Se… um jardim – no caso, a sociedade – permanecer ao chão, sendo criado pelas plantas; se, em outras palavras, for elevado às duras regras das forças naturais, então os cuidados de um jardineiro serão necessários – um jardineiro que, providenciando condições satisfatórias de crescimento, ou mantendo longe as influências danosas, ou através de ambas as coisas, cuidadosamente terá à sua disposição o que lhe é necessário, e implacavelmente eliminará as sementes que poderiam privar as melhores plantas de nutrição, ar, luz e sol”. R. Walther Darré. Fonte: Zygmunt Bauman, Modernity and the Holocaust (New York: NYU Press, 1992), pg 113.

A NATUREZA COMO UMA RELIGIÃO “Estamos compelidos, pela reflexão, a reconhecer que Deus não está posto contra o mundo material [como no cristianismo], mas que precisa ser compreendido como um ‘poder divino’ ou um ‘espírito que a tudo move', dentro do próprio cosmos (...). Todos os fenômenos maravilhosos da natureza ao nosso redor, orgânicos ou inorgânicos, são apenas variados produtos provindos de uma mesma força originária”. Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, Monism: The Confession of Faith of a Man of Science. Trad. J. Gilchrist (London: Adam and Charles Black, 1895), pg. 15.

“O homem descobriu na natureza a maravilhosa noção do que 11


vem a o ser Todo-Poderoso, cuja lei ele adora. Fundamentalmente, em qualquer um há um sentimento por esse Todo-Poderoso, que nós chamamos Deus (que designa o domínio das leis naturais sobre todo o universo)”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York: Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 5.

“O homem que contempla o universo com olhos bastante abertos é aquele que possui a maior quantia de devoção natural; não em um sentido religioso, mas em uma íntima harmonia de todas as coisas”. Adolf Hitler Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Conversations, 1941-1945 (New York: Farrar, Straus and Young, 1953), pg. 5.

“Quando nós nacionalsocialistas falamos em acreditar em Deus, não tratamos daquilo que cristãos ingênuos ou seus clérigos exploradores têm em mente (...). O poder das leis naturais é o que chamamos de força onipotente ou simplesmente Deus (...). Nós nacional-socialistas acreditamos que vivemos da forma mais natural possível, o que é dizer de acordo com as leis da vida. Quanto mais precisamente entendemos e observamos as leis da natureza e da vida, com o intuito de preservá-las, mais nós correspondemos à vontade dessa força onipotente”. Martin Bormann, Secretário da NSDAP. Fonte: Boria Sax, Animals in the Third Reich: Pets, Scapegoats, and the Holocaust (New York: Continuum, 2000), pg. 106.

NATUREZA E ESPAÇO VITAL “Qualquer povo saudável vê como algo natural o direito de expansão de seu espaço vital”. Adolf Hitler. Fonte: Hitler Speech, Völkischer Beobachter, 11 de Novembro de 1931.

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CONSERVAÇÃO E FORÇA NACIONAL “Nações cujo sentimento pela natureza se dissipa na destruição de sua terra, carregam as sementes da morte em si; elas continuam como uma nação apenas artificialmente. Nações com um sentimento bastante definido pela natureza, como nos alemães e eslavos, superam qualquer conflito e possuem uma ilimitada capacidade de regeneração. Portanto, um governo que procura manter entre suas pessoas certo sentimento pela natureza, e para cujos fins nenhum sacrifício é grande demais, não significa algo pequeno, pois qualquer um que contribua estará servindo ao seu povo”. Hermann Löns, escritor popular do Segundo Reich alemão. Fonte: Zeitschrift für Vogelschutz und andere Gebiete des Naturschutzes 1, 1 (1920), pg. 44.

“As fronteiras alemãs precisam ser preservadas sob todas as circunstâncias, pois elas sempre foram e ainda são uma fonte de poder e grandeza de nossas pessoas”. Adolf Hitler. Fonte: Hitler citado in Raymond H. Dominick III, The Environmental Movement in Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971 (Bloomington : Indiana University Press, 1992), pg. 81.

“O homem deveria organizar sua existência, de forma significativa, na esfera natural de seu espaço vital; deveria fazer tudo aquilo que a natureza lhe oferece enquanto ser consciente de

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sua responsabilidade; deveria ser o mestre dela e, ao mesmo tempo, seu protetor e conservador”. Julius Wagner, educador alemão. Fonte: Julius Wagner, Die Biologie im Dienste heimatlicher Landschaftskunde (1934).

LEI DE CONSERVAÇÃO IMPERIAL ALEMÃ DE 1935 “Porções restantes de paisagem, em uma natureza livre, cuja preservação está comprometida; beleza e distinção; ciência, etnia, floresta ou o significado de caça: eis, portanto, nossos interesses gerais". Fonte: Raymond H. Dominick III, The Environmental Movement in Germany: Prophets and Pioneers, 1871-1971 (Bloomington : Indiana University Press, 1992), pg. 108.

A NATUREZA DEFINE O CARÁTER NACIONAL "A moral e a tradição dos alemães são derivadas inteiramente da união em conjunto de sangue e solo”. R. Walther Darré, 1931. Fonte: R. Walther Darré, Um Blut und Boden: Reden und Aufsätze (München: Zentralverlag der NSDAP, Franz Eher Nachführung, 1942), pg. 57.

NATUREZA COMO UMA BASE PARA A POLÍTICA “A liderança de nosso Estado Nacional-Socialista e nossa concepção de povo estão enraizadas e inspiradas em fundamentos da biologia. Providências legais são derivadas das leis da vida. Seus valores procedem dos graus aos quais são pensados, através de termos e fundamentos biológicos”. Walter Greit, Chefe do Departamento de Biologia. Fonte: Klaus Fischer, Nazi Germany: A New History (New York, Continuum, 1995), pg. 233.

NATUREZA COMO MODELO PARA A ENGENHARIA SOCIAL “A domesticação (a cultura) do homem não vai a fundo – e 14


naquilo que ela penetra, traz a degeneração (exemplo: o cristão). A ‘salvação' (ou, em termos morais, o homem mal) é um retorno à natureza – e em certo sentido sua redescoberta, sua cura da ‘cultura’”. Friedrich Nietzsche. Fonte: Friedrich Nietzsche. Vontade de potência. Fragmento 684.

“Mesmo naqueles dias [Em Viena], já era capaz de perceber a forma pela qual um somente um método seria capaz de trazer uma melhora às condições [sociais]. Ele consiste primeiramente em criar condições melhores para o desenvolvimento fundamental da sociedade, estabelecendo um profundo sentimento pelas responsabilidades sociais entre o seu público; segundo, combinar esse sentimento com uma determinação implacável, colocando para fora todas as excreções que são incapazes de serem melhoradas. Assim como a natureza concentra sua grandiosa atenção, não com o intuito de manter aquilo que já existe, mas numa criação seletiva de descendência, em ordem seqüencial das espécies, do mesmo modo a vida humana também é menos artificial quando se busca o melhoramento de sua geração existente – a qual, de acordo com as características humanas, é impossível em noventa e nove por cento dos casos – e, mais ainda, quando assegura o princípio de um caminho melhor para o desenvolvimento futuro”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo II.

“Ao final do ultimo século, o progresso da ciência e da tecnologia fez o liberalismo proclamar que o homem era matéria da natureza, incentivando-o a exercer um domínio sobre seu espaço (...). De qualquer forma, devemos aprender a tornarmo-nos familiarizados com as leis pelas quais a vida é governada e conhecida, e assim as leis da natureza irão nos guiar ao caminho do progresso”. Adolf Hitler, 11 de Julho de 1941. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron & R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), Págs. 5-6.

HIERARQUIA SOCIAL: UM PRINCÍPIO NATURAL “O princípio parlamentar de ocupar o poder legislativo na decisão da maioria, rejeita a autoridade individual e coloca uma cota 15


numérica de anônimos em seu lugar. Ao fazer isso, contradiz-se o princípio aristocrático, o qual é a lei fundamental da natureza”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo III.

EUTANÁSIA E EUGENIA JUSTIFICADAS PELA NATUREZA “Entre os espartanos, todas as crianças recém-nascidas eram submetidas a cuidadosos exames e seleções. Todas aquelas que eram fracas, doentes ou afetadas com alguma enfermidade corporal, eram mortas. Somente as fortes e perfeitamente saudáveis eram permitidas viver e elas depois, por si só, propagaram a raça”. Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, The History of Creation. 2 vols. (New York: D. Appleton, 1876), vol. I, pg. 170.

“Esparta precisa cumprimentada como o primeiro estado popular. A exposição e destruição de doentes, fracos e crianças deformadas representou, de forma singela, uma atitude mais decente e mil vezes mais humana que a insanidade miserável presente nos nossos dias, onde o sujeito mais patológico possível é preservado”. Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Secret Book (New York: Grove Press, 1961, pg. 18.

“Assim que a faculdade procriadora é contrariada e o número de nascimentos diminuído, a luta natural pela existência, a qual permite apenas a sobrevivência dos indivíduos mais fortes e saudáveis, é substituída por uma verdadeira moda em 'salvar', a qualquer custo, criaturas fracas e doentes. E assim, as sementes são postas por uma progênie humana que irá se tornar cada vez mais

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miserável de uma geração a outra, na medida em que a vontade da natureza é desprezada". Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo IV.

HIERARQUIA RACIAL: UM PRINCÍPIO NATURAL "O conceito de povo do mundo reconhece que os elementos raciais primordiais são de grande significado para a humanidade. A princípio, o Estado é visto somente como um meio que designa um fim, e este é a conservação das características raciais humanas. Então, no princípio popular não podemos admitir que uma raça seja igual à outra. Pelo reconhecimento de suas diferenças, o conceito de povo separa a humanidade em raças superiores e inferiores. Em sua base, sente-se o progresso em conformidade com a eterna vontade que domina o universo, postulando a vitória do melhor e mais forte e a subordinação do inferior e mais fraco. E assim presta-se uma homenagem ao verdadeiro princípio que segue abaixo de todas as operações da natureza – o princípio aristocrático – e nisso crê-se que essa lei assegura os bons, mesmo estando abaixo do último organismo individual". Adolf Hitler. Fonte: Adolf Hitler, Mein Kampf, Capítulo XIII.

DESIGUALDADE HUMANA "Diferenças mentais entre o homem mais baixo e os animais são menores que aquelas entre homens baixos e altos". Ernst Haeckel. Fonte: Ernst Haeckel, The History of Creation, vol. 2, pg. 366.

"Diferenças que existem entre o então chamado homem mais baixo e aqueles das raças superiores são maiores que entre o homem mais baixo e os macacos mais altos". Adolf Hitler. Fonte: Hitler citado em Heinz Bruecher, Ernst Haeckels Bluts- und Geisteserbe (München: Lehmann, 1936), pg. 91.

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PROTEÇÃO ANIMAL "Os alemães sempre demonstraram seu grande amor aos animais e as questões de sua proteção sempre estiveram próximas de seus corações. Por milênios, contemplaram de sua casa os animais do curral como seus companheiros – no caso de cavalos como companheiros de luta – e criaturas de Deus. Para eles, os animais não são meras criaturas em um sentido orgânico, mas que lideram suas próprias vidas, dotadas de facilidades perceptíveis e que sentem medo e alegria, bem como provam serem gloriosos e obedientes (...). Sob influência de concepções estrangeiras com uma estranha compreensão da lei, através do fato infeliz de que o exercício da justiça esteve nas mãos de pessoas estranhas à nação alemã (no caso, judeus), os animais passaram a ser considerados como algo morto – abaixo da lei – e essas condições mantêm-se presentes até hoje”. Hermann Goering, Agosto de 1933. Fonte: Hermann Goering, The Political Testament of Hermann Goering. Trad. H.W. Blood Hermann (London: John Lang, 1939), pg. 70.

CONSTRUÇÕES EM HARMONIA COM A NATUREZA “O aparecimento externo dos projetos de construção, que são criados durante o tempo do Império Nacional-Socialista, devem-se à sensibilidade de nosso tempo. As fábricas são os únicos lugares de trabalho de nossos camaradas raciais. Ruas e estradas carregam o nome do Führer. As atuais instalações não são comunidades isoladas, mas as melhores partes de grandiosos planos para construções de cidades. Cada obra local precisa de uma localização própria, da mesma forma que um bairro é fixamente cercado por

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riquezas naturais”. Fritz Todt. Fonte: Deutsche Technik, Maio 1938, pg. 209.

“Nós não construímos pistas de corrida, mas estradas que correspondem ao caráter da paisagem alemã”. Fritz Todt. Fonte: Fritz Todt, "Vortrag in der Leipzig-Hochschule am 6.2.1934" in Die Autobahn, 4/1934, pg. 125.

"Por décadas, engenheiros foram acusados de que suas construções não tinham nenhum valor cultural. Nós, no entanto, tentamos liberar a engenharia dessa acusação. Como nacionalsocialistas, dedicamo-nos a um trabalho de coragem, mas também de amor ao nosso povo e às nossas paisagens. Essas estradas sozinhas não servem para transporte, mas também fitam nossa Pátria. Nelas, nossa engenharia irá refletir o movimento do Nacional Socialismo". Fonte: Deutsche Technik, June 1935, pg. 270.

"A paisagem alemã é algo único que nós não podemos alterar ou ter o direito de destruir. Quanto mais densa for a população em nosso 'espaço vital', maior será a fome pela natureza. O mesmo dano espiritual, causado pela vida dentro da cidade grande, irá fazer com que essa fome se torne praticamente incontrolável (...). Quando construirmos aqui a paisagem de nossa terra-natal, precisamos deixar claro que nos iremos proteger sua beleza; e nos lugares onde essa beleza já desapareceu, nós iremos reconstruí-la". Fritz Todt. Fonte: Franz W. Seidler, Fritz Todt: Baumeister des Dritten Reiches (München: F.A. Herbig, 1986), pg. 113.

A LUTA POR RECURSOS NATURAIS "A guerra retornou à sua forma primitiva (...). Nos dias de hoje, ela é simplesmente a luta pelas riquezas naturais. Pela virtude de uma lei inerente, tais riquezas pertencem àquele que as conquista". Adolf Hitler, 10 de Outubro de 1941. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron &

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R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), pg. 51.

“À parte de todos os esforços, o lado [em guerra] que não teve riquezas naturais acabará sendo soterrado. A riqueza do mundo é ilimitada, e somente 1/4 de sua superfície é, no presente, disponível para a humanidade. E é por esse 1/4 que todos lutam. Isso está na ordem natural das coisas – pela sobrevivência dos mais adaptados". Adolf Hitler, 13 de Outubro de 1941. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron & R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), pg. 53.

“De agora em diante, deve-se considerar inexistentes as lacunas entre os mundos orgânicos e inorgânicos”. Adolf Hitler, 24 de Outubro de 1941. Fonte: Adolf Hitler, Hitler's Table Talk, 1941-1944. Trad.: N. Cameron & R.H. Stevens (New York: Enigma Books, 2000), pg. 84. _______________________________________________________________ * Texto original sob o título de “Nazi Germany and environment: environmental policies and views”. Fonte: http://www.worldfuturefund.com Tradução por Hermann Tholf.

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MARTIN HEIDEGGER* J.T.

"Não existe senão uma 'classe de vida' alemã, que é a classe do trabalho. Ela está fixada nos fundamentos de nosso povo, o qual permanece livremente submetido à vontade do Estado. Seu caráter, do mesmo modo, é relacionado ao Movimento do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães". "O saber e a posse deste, no sentido compreendido pelo Nacional Socialismo, não se separa em classes. Pelo contrário, une-as de modo que membros da pátria e dos estados (corporações) representem a única e grande vontade do Estado”. "É assim que as palavras 'Saber' e 'Ciência', 'Trabalhador' e 'Trabalho', receberam outro sentido, dotada de nova sonoridade. O 'Trabalhador' não é mais como o quer o marxismo, que dele faz uso como um simples objeto de exploração. O Estado de trabalho não consiste em uma classe de deserdados que devem tomar a responsabilidade completa na luta geral de classes”. Martin Heidegger nasceu em Messkirch, sendo filho de um modesto sacristão e mestre torneiro, em 26 de Setembro de 1889. A casa paterna gerou-lhe um ambiente de espiritualidade que, por sua 21


vez, terá ligação com praticamente todas as obras suas. A Floresta Negra, sua terra natal, formará parte de seu caráter. "Sein und Zeit" será escrita em boa parte em sua pequena cabana, localizada Todtnauberg. O próprio Heidegger, mais tarde, afirmará que o fato de pertencer ao seu país, e à gente da Floresta Negra, brindava-lhe com um enraizar com a terra, ao solo e inclusive ao sangue. Teve, através destes preceitos, uma ligação com o também nacionalsocialista Walther Darré. Heidegger cursou seus estudos normais, através dos quais chegou à sua formação na Faculdade de Letras de Freiburg, onde se doutorou em 1914. A partir de 1923, passa a trabalhar como professor em Marburg. Sendo um neoescolástico, Heidegger é considerado o último grande filósofo romântico, bem como o último dos metafísicos clássicos. Confessa-se ele ser um discípulo de Nietzsche. Também estuda com profundidade ao poeta Hölderlin, assim como o fez com Mörike, Hebbel, Rilke, entre outros. Ele costumava dizer que a “Filosofia e a Poesia se mantêm em vales opostos. No entanto, sua mensagem é a mesma”. De Hölderlin recorda um verso: "Onde há o maior risco, há sempre a maior esperança". Figura polêmica e sugestiva, seus muitos inimigos não puderam esquecer sua obra, apesar do silêncio que fora provocado sobre sua pessoa. Na raiz de sua morte, ficara um novo renascer. Sartre, em sua covardia habitual, incapaz de silenciar as valiosas contribuições filosóficas de Heidegger, limitava-se a dizer: “O caso de Heidegger é demasiado complexo para expô-lo”. Constam entre suas primeiras obras "Die Lehre vom Urteil im Psychologismus" (1915), "Zur Zeitbegriff in der Geschichtswissenschaft" (1916), "Die Kategorien und Bedeutungslehre des Duns Scotus" (1916). De seu trabalho destaca-se "Sein und Zeit", que publica em 1927, sendo considerada sua obra máxima e, nos dias de hoje, é bastante familiar em centros filosóficos e teológicos. Uma segunda parte desta obra está ainda por aparecer. Em 1928 publica "Vorbemerkungen der Herausgebers" e um ano depois "Kant und das Problem der 22


Metaphysik". Em 1936, "Hölderlin und das Wesen der Dichtung". Em 1942, "Platons Lehre von der Wahrheit"; em 1943, "Vom Wesen der Wahrheit" e em 1944 "Erlanterungen zu Hölderlins Dichtung". Nos anos do pós-guerra publica sua famosa "Carta sobre o humanismo", e entre 1953 e 1957, uma série de obras curtas, embora profundamente importantes. Em 1961, aparecem seus dois volumosos tomos sobre Nietzsche, de onde Heidegger recorre à obra que difundiu através de seminários, trabalhos e conferências entre 1936 e 1956. Como ele mesmo afirma, "Para a extensa Filosofia, não pode avançar sem que se deixe de lado sua própria ótica, que é a Metafísica”. Sua preocupação por uma Metafísica será constante em sua obra. O super-homem de Nietzsche será influído por Ernst Jünger (e sua obra "Der Arbeiter"), identificando-o em boa parte com o trabalhador da nova Alemanha – um laço notável com as concepções do Nacional Socialismo. "Esta Europa que, em incurável cegueira, se encontra sempre a ponto de apunhalar-se a si própria, está cercada por Rússia e América. Ambas, do ponto de vista metafísico, são o mesmo: o mesmo delírio sinistro da técnica desencadeada e da espectral organização do homem normalizado". Quando Hitler ganha as eleições que lhe dão o poder, em 30 de Janeiro de 1933, ele fala de trabalho, ética, arte e futuro. Sua linguagem corresponde significativamente às concepções de Heidegger. Neste sentido, é interessante recordar a Cassier que, em 1950, retratou a incontestável inclinação do filósofo pelo antisemitismo. Möllndorf, membro do Partido Social-Democrata, até então reitor da Universidade de Freiburg, é destituído, sendo proposto a Heidegger a assumir tal posto. Suas idéias antiliberais e antiburguesas correspondem à corrente puramente antidemocrática das universidades alemãs, segundo as palavras de J.P. Cotten, em 1974. O novo reitor é eleito por unanimidade para o cargo, em 21 de Abril de 1933, o que o faz demonstrar publicamente seu apoio ao Nacional Socialismo. Dez dias depois, ingressa na NSDAP. A 23


imprensa difundiu a noticia comentando: "Sabemos que Heidegger está com seu coração para junto de nosso movimento". O mesmo Heidegger, na ocasião do aniversário de um estudante morto, pronunciou uma alocução que terminaria com estas palavras: "Honremos o herói e como homenagem, levantemos nossos braços em silêncio”, referindo-se à saudação nacional-socialista. Durante alguns poucos meses, ocupou o cargo de reitor, mas logo se retirou de toda vida pública. Durante toda aquela época, Heidegger foi considerado o “pensador mais importante do nosso tempo”.

Heidegger demonstrou apoiar a Hitler. Por três vezes, nos dias 03, 10 e 11 de Novembro de 1933, se mostra publicamente a favor da retirada da Alemanha da Sociedade das Nações, tendo dito: "A Revolução nacional-socialista não é simplesmente a tomada do poder por outro partido que havia crescido para tal finalidade. Pelo contrário, esta Revolução significa a mudança total de nossa existência alemã". E também: "Não busqueis as regras de vosso ser nos dogmas e idéias, pois o Führer por si só constitui, de modo único, a realidade alemã de hoje e amanhã; ele é a vossa lei”. Sem mudar em absoluto seu modo de pensar, Heidegger se pronunciou analogamente, dez anos depois, em plena guerra, no ano de 1943: "Nem os dogmas ou verdades racionais devem transformar-se nas normas de nossa conduta. Hoje e sempre, o Führer é o único capacitado para decidir o que é bom ou mal – ele é a nossa única lei”. Para Heidegger, a Revolução Nacional-Socialista seria o

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caminho para um autêntico "Dasein", uma vez próximo do Povo, e este seria unificado pelo Führer. Entre 1933 e 1945 pronunciaria numerosas conferências, entre as quais se destacam aquelas reunidas em torno das “Sendas perdidas”. No entanto, isto tudo não representaria valor ou benefício algum aos vencedores de 1945. Com o término da guerra, os inimigos da Alemanha suspenderam suas funções de professor. A Heidegger proibira-se-lhe lecionar na Universidade de Freiburg, Isto durou até 1951. Um ano depois, voltou a viver em sua terra natal. Em entrevistas, manteve seu silêncio a respeito da colaboração exercida ao Nacional Socialismo. Até 1969, nenhuma emissora de televisão da Alemanha ocidental o havia procurado. A respeito de algumas de suas declarações, selecionamos um trecho de uma entrevista publicada no jornal Der Spiegel, em 1966: Heidegger: Pelo que sei, segundo nossa experiência humana e histórica, tudo o que há de grande e essencial surgiu quando o homem tinha um Lugar e estava enraizado em uma Tradição. A literatura atual em sua maioria é, a meu ver, destrutiva. Der Spiegel: Se a arte não conhece lugar, não é ela destrutiva por si só? Heidegger: Bem, deixemos isso de lado. Quero apenas esclarecer que não vejo horizontes na arte moderna – seu olhar, assim como sua busca, é abismal. Na Alemanha, ao final de 1974, iniciaram-se os preparativos para disponibilidade de suas obras completas, das quais constam 70 tomos. Sem dúvidas, a mais completa e profunda obra filosófica do século XX, estando muito acima dos auto-intitulados “grandes filósofos” de nossa era. Heidegger morreu longe da vida pública, no silêncio que somente as democracias sabem impor sutilmente, em Maio de 1976, aos 86 anos de idade, em sua terra natal na Floresta Negra. Em nenhum momento arrependera-se de um passado que já formava parte de sua própria vida. _______________________________________________________________ *Extraído do capítulo "Escritos de líderes nacional-socialistas", entre as páginas 143 e 145. VÁRIOS AUTORES. THULE: La cultura de la otra Europa. Ediciones Bausp. Barcelona, 1980. Tradução por Hermann Tholf.

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AS FALSAS MEMÓRIAS DO HOLOCAUSTO DE SIMON WIESENTHAL* National Alliance Um dos mais famosos sobreviventes do Holocausto no mundo é o judeu austríaco, Simon Wisenthal, que após ser internado no campo de concentração de Mauthausen durante a guerra, devotou todo o resto de sua vida para a caça de ex-nazistas em todos os cantos mundo. Wiesenthal também possui uma organização, devotada aos interesses judaicos e também à promoção da propaganda do extermínio em massa no holocausto, nomeada esta por ele. Ainda é pouco conhecido o fato de que as memórias pessoais do Holocausto do próprio Wiesenthal, intitulada de “KZ Mauthausen, Bild und Wort” (Campo de Concentração de Mauthausen – Figuras e palavras), publicado no ano de 1946, contém uma das mais descaradas farsas forjadas dentre todas aquelas que tratam das memórias do Holocausto. Wiesenthal ilustrou seu livro com desenhos que ele alegadamente criou enquanto estava internado no campo de Mauthausen, ou de sua própria memória logo após isto. Uma das mais famosas imagens de seu livro é a de três judeus, em seus uniformes listrados, que tinham sido amarrados em postes e executados pelos soldados nazistas; imagem que é reproduzida na página seguinte. Ela representa, uma suposta cena no campo de Mauthausen, contendo a assinatura de Wiesenthal no seu canto esquerdo.

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O Desenho de Wiesenthal – plágio da revista LIFE Embora Wiesenthal alegasse em seu livro que o desenho destes três judeus mortos retratava um acontecimento ocorrido no campo de Mathausen, a verdade é que ele plagiou esta figura de uma série de fotografias que apareceram na revista LIFE de Junho de 1945. A série de fotografias, na verdade, era de soldados alemães que foram capturados durante a Batalha do Bulge vestindo uniformes do exército americano, e por este motivo, foram executados por um pelotão de fuzilamento, como é permitido nestes casos, de acordo com a convenção de Genebra. Ou seja, Wiesenthal copiou sua figura de “três judeus mortos” de uma fotografia que estava nesta revista, e que ao contrário do que o sobrevivente queria mostrar, representava a cena de três alemães sendo mortos por americanos! Abaixo está a série completa de fotografias da revista LIFE de Junho de 1945, juntamente com a capa daquela revista. Note as três fotografias na terceira página interna desta revista reproduzida abaixo:

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Na próxima página, encontram-se as fotografias dos três alemães mortos, da última página desta revista, colocadas lado a lado; e abaixo destas, o desenho da “execução de Mauthausen” é exibido novamente. Uma simples comparação visual destas duas imagens não deixa a menor dúvida da verdadeira origem destas imagens, que o mundialmente famoso “Caçador de Nazistas” reproduziu para suas “memórias”.

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_______________________________________________________________ * Retirado da página National Alliance. Fonte: http://www.natallnews.com/page.php?id=6 Tradução por Arjuna

ISLÃ – A GRANDE POTÊNCIA DO AMANHÃ* Alfred Püllmann A morte súbita do jovem Rei Ghazi I do Iraque, que há um mês se lançou com seu carro contra uma árvore e faleceu após algumas horas devido as graves feridas, uniu outra vez todo o mundo árabe pelo espírito de comunidade e solidariedade. A primeira resposta espontânea a esse acontecimento foi o assassinato do cônsul britânico em Mossul, o qual foi lapidado(morto com

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pedradas) por árabes. Motivo: nos meios árabes, com um instinto aguçado pela luta defensiva sustentada durante anos, não se crê em um acidente, mas se considera que o jovem Rei foi uma vítima dos serviços secretos britânicos, sobre cuja consciência está também a morte do pai de Ghazi, o rei Faisal I. Este morreu subitamente e de maneira inesperada em 1933, na cidade de Berna. A princípio, a fatalidade foi atribuída a certos magnatas do petróleo. Hoje, sabe-se de certamente que Faisal foi envenenado pelos ingleses. Mas a morte de Ghazi atrai novamente a atenção sobre os segundos planos sob que se tem desenvolvido, durante estes últimos anos, acontecimentos de grande importância no seio do mundo árabe. O observador político atento se projetará, obrigatoriamente, à pergunta: Que relações existem aqui e em que medida é possível relacionar um fenômeno político, religioso ou ideológico com estes acontecimentos? Deve-se, não obstante, evitar cometer o erro de considerar as noções do mundo árabe como algo completamente homogêneo em si, pois o arabismo na África do Norte francesa obedece a leis totalmente diferentes daquele do Egito, e as formas de expressão religiosa dos wahhabitas de Ibn Saud divergem totalmente daquelas dos árabes da Cisjordânia. Exigências nacionalistas determinadas pela tribo, assim como as diferenças culturais e religiosas, criam uma imagem complexa e acidentada; os interesses dinásticos e os laços políticos com algumas grandes potências européias têm repercussões tão diferentes que é difícil falar simplesmente de um estilo de vida único, organizado e fundado sobre leis estabelecidas. E, no entanto, tal tipo de vida existe. Não em um sentido estatal. Tampouco na similitude total das crenças religiosas – basta pensar nas numerosas seitas existentes no seio do Islã – mas esta comunidade elevada se fundamenta em uma realidade que muito dificilmente é compreendida por um europeu. Sem dúvidas o que unifica os árabes, em certos aspectos, em seu combate de libertação contra a dominação estrangeira britânica, é o ardente nacionalismo, assim como o desejo de um Estado 30


Independente. Isto se encontra na origem de tudo – certamente diferente segundo as tribos, mas ainda formando uma unidade – dessa religião que chegou a ser, como doutrina do Profeta Maomé, uma potência internacional de primeira ordem, que deseja manifestar-se em condições totalmente novas e se revela atualmente como uma potência política mundial. Não obstante, quando nos interrogamos sobre a natureza do que constituem essas forças, que tiram sua vitalidade dessa fonte inesgotável, devemos nos remontarmos à época em que o Islã viveu seu primeiro contato com o mundo ocidental, principalmente naqueles confrontos entre o mundo ocidental cristão e oriental islâmico, que exerceram uma influência decisiva em toda a evolução do Islã. O Oriente era o elemento ativo, até aproximadamente fins do século XVII. Logo, produziu-se uma pausa passageira na luta, até que Napoleão, por sua parte, estendeu o ardor belicoso do Ocidente ao Oriente e assim caracterizou-se o começo de u c ma evolução caracterizada por um combate constante entre Oriente e Ocidente que alcança seu ponto culminante na Grande Guerra, com a decadência do Império Turco Otomano. Pela primeira vez na história da comunidade árabe, os anos seguintes tinham posto de tal maneira em evidência o problema, que agora é possível definir, de forma mais realista, a natureza das múltiplas forças desse movimento e suas emanações dinâmicas. É um fato estabelecido que o Islã tenha deixado de ser uma simples doutrina religiosa e que mais bem tem representado um vínculo entre um puro nacionalismo e um fanatismo religioso. Mas hoje, o universo comum do Islã está formado mais vivamente que nunca pelo sentimento de uma comunidade de destino orientalislâmico naturalmente hostil a tudo que é Ocidental. Encontra sua mais forte e poderosa expressão nessa oposição ao Ocidente e Cristianismo. Deve, portanto, fazer-se um inciso: essa comunidade de destino do mundo árabe com fundo islâmico não tem nada haver 31


com a pretendida idéia pan-islâmica, tal como foi propagada outrora pelos califas turcos e que tendia à criação de um grande império Islâmico unido. Sobretudo durante a época da pré-guerra, este movimento formava um elemento com o qual iria contar politicamente, visto que era fruto de razões ligadas a uma necessidade desse gênero. Mas ele se descompôs com a queda do Império Otomano, quando as reivindicações das tribos e os múltiplos movimentos nacionais renasciam entre os árabes, enquanto que os muçulmanos se enfrentavam mutuamente, quando ele devia servir aos seus objetivos políticos. A memória da “guerra santa” ainda vive em todas as partes, e a ela apelou o penúltimo sultão aos crentes em Maomé contra os Aliados, o que constituía um pobre testemunho da idéia pan-islâmica. Seria muito mais sensato hoje, ao invés de um movimento pan-islâmico, no espírito do sultão, falar de um nacionalismo islâmico que certamente tem origens tão diferentes como as de cada tribo, mas que, em todas as partes – e nisto consiste sua importância decisiva – representa a mesma aliança entre duas forças nacionais e religiosas. Mas esta correlação, sem dúvida alguma, se expressa melhor nessa parte do mundo islâmico, que foi também o ponto de partida da doutrina de Maomé: no espaço vital1 árabe do Oriente Médio. E aqui, no mundo exclusivamente árabe, o Islã tem criado um movimento vinculado às idéias nacionais que se chamou panarabismo e nele que se expressou o Front decisivo mais forte, ou, para ser mais exato, a hostilidade mais violenta contra a Europa e o Cristianismo que saiu deste território desde a progressão dos

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Neste conceito não se pode esquecer que os adeptos do Islã não são apenas árabes, existindo também na Índia, no Japão, nas Índias Holandesas, nos Bálcãs, etc., e que, por outro lado, não tem a menor relação racial com os árabes islâmicos.

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mouros na Espanha2. Esta oposição se manifesta particularmente por ali, onde as formas de vida política estão ainda visivelmente impregnadas pelo espírito de luta, como na Palestina, Argélia e em outros centros de luta pelo poder. E aqui, no coração desta zona de combate, encontra-se também o lugar que constitui, em certo modo, o motor do movimento pan-árabe, e que representa o núcleo espiritual e religioso desta gigantesca luta, que vem a ser a Universidade Ashar, no Cairo – célebre há séculos. Deste enorme ponto de concentração religiosa e política, saem anualmente inumeráveis professores e líderes, que vão a todas partes do mundo árabe para predicar o ódio contra toda dominação estrangeira. Os outros institutos muçulmanos de Damasco ou Fez são igualmente pontos de reunião da elite dirigente islâmica, de onde os professores muçulmanos, chamados “ulemás” partem até a frente de combate e suscitam um novo impulso belicoso nas pequenas mesquitas e nos distantes povoados de beduínos.

O Grande Mufti de Jerusalém inspeciona os voluntários bósnios da Waffen SS

Em relação aos esforços pan-islâmicos do califado turco, é importante mencionar, no entanto, o seguinte: A abolição do califado por Kemal Ataturk, o criador da nova Turquia, falecido há 2

Por outra parte, comparemos os monumentos culturais e os tesouros artísticos admiráveis que os mouros produziram na Espanha com os miseráveis rastros deixados pelo Cristianismo, frutos de uma vontade artístico-cultural procedente de espíritos e de sensibilidade totalmente perturbadas.

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alguns meses, não era dirigida contra o Islã como tal. Em poucas palavras, era imperativo subtrair a jovem Turquia aos problemas dos Estados Árabes que haviam abandonado o Império Otomano para garantir, de tal modo, a edificação do jovem Estado turco que apenas havia sido possível através de duros sacrifícios. Isto é o que determinou esta separação de sultanato e o califado, que foi seguida logo, no curso da evolução, pela abolição completa, mas não totalmente definitiva, do califado (quer dizer, da autoridade religiosa de todos os maometanos). O fato de que o califado foi abolido não deve ser atribuído a personalidades árabes determinadas que quisessem assim destruir definitivamente a fonte de todas as esperanças reacionárias de um renascimento do velho Império Otomano. A conseqüência desses acontecimentos particulares, sobre os quais não podemos estendernos, a evolução posterior da Turquia desembocou então em uma separação entre o Estado e o Islã, de maneira que a Turquia ocupa hoje uma espécie de posição particular em relação aos Estados árabes restantes. Mas, contudo, a enorme força de atração que exerce hoje, como outrora o fizera, o lugar santo do Islã sobre todos os crentes, a cidade de peregrinação de Meca, demonstra a força de sentimento, de um pertence comum a todos os muçulmanos. A cada ano reúnem-se ali os peregrinos de todas as partes do mundo. Recebem novas forças para seu combate religioso e igualmente político, experimentando-a constantemente. Estima-se que hoje são 250 milhões de muçulmanos existentes no mundo. Formam uma comunidade religiosa que exibe os evidentes traços de um antiocidentalismo que é, no entanto, fundamento de sua luta política. Uma das diferenças mais notáveis entre o Cristianismo e o Islã se manifesta também aqui. Em todos os sonhos de poder e principalmente nas ambições imperialistas constantemente expressas, por exemplo, pela Igreja Católica no curso da História, o Cristianismo tem sido amplamente excluído das últimas tomadas de decisão política em todos os paises do Ocidente. Isso não quer dizer que tenha se isentado dos conflitos do passado, mas quando se tratava da escolha de decisões e de imperativos, atuava contra o Estado, e, por conseguinte, contra a evolução política do Ocidente. Em troca, o Islã tem motivado e influenciado amplamente as decisões políticas sob ótica religiosa, contrariamente ao Cristianismo. A razão disso é que, para os árabes e muçulmanos, a 34


religião é simplesmente a expressão de sua forma de vida natural, de tal modo que um choque entre os dois poderes, comparável ao do Imperador e do Papa no mundo Ocidental não podia, de modo algum, produzir-se. Mas no mundo árabe existem também, como já temos visto, oposições que são exploradas nos dias de hoje, principalmente pelos ingleses, para impedir uma união de todos os árabes. Mas todas estas divisões são, não obstante, secundárias, mas ainda persistem que o Islã se una ao nacionalismo nessa síntese do chamado pan-arabismo. E que, portanto, a futura grande potência enfrente as potências européias ainda incapazes de adotar uma posição clara. Neste contexto, um homem merece uma atenção particular. Uma das personalidades dirigentes árabes que desempenhará um papel determinante é Ibn Saud, o rei da Arábia Saudita, o maior estado árabe atual. Quando tinha apenas 20 anos, Este guerreiro e diplomático intrépido, procedente da cidade portuária de Kuwait, no Golfo Pérsico, entrou a força por Riad, capital do Império Árabe, em 1901, com um punhado de temerários beduínos e reconquistou assim o país de seus pais. Expulsou em 1924 o Rei Hussein de Hejaz quando este quis nomearse a si mesmo califa: conquistou rapidamente todo o Hejaz com seus bem equipados soldados e o anexou aos seus domínios, que compreendem hoje, indiretamente o Iêmen, depois de ter obrigado ao Imã do Iêmen a submeter-se. Este árabe ortodoxo, da seita dos wahhabitas, é hoje uma das figuras importantes do mundo árabe, a qual conta com muitos muçulmanos que esperam um restabelecimento do califado. A seita dos wahhabitas se diferencia do resto das islâmicas pelo fato de purificar a fé maometana de todos os vícios e a expressa por meio de uma regra de vida quase puritana. A liberação do dogmatismo teológico e o retorno à doutrina tal como a anunciou o Profeta são as características

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principais desta comunidade, por fim extraordinariamente moral, dos wahhabitas. Todavia não se sabe, hoje, se Ibn Saud abordará o problema do califado, pois a luta política está ainda muito em primeiro plano para que esta questão de cunho mais religioso possa ser já resolvida. Mas, em todo caso, quando a decisão for tomada, Ibn Saud terá o peso de sua forte personalidade, assim como o poder de seu Estado na balança. Terá aos cuidados seus não apenas a coroação, mas a nova criação do mundo árabe, de um ponto de vista puramente religioso. Talvez então, este novo líder árabe personificará, no sentido de um pan-arabismo reforçado, essa aliança entre o nacionalismo e o Islã, característica da evolução traçada. A “guerra santa” de ontem era uma bela fórmula, mas, na realidade, totalmente vazia no que diz respeito ao seu sentido. Ela, a “guerra santa” do amanhã, se reconhecerá sobre a bandeira verde do Profeta e a pan-arabismo e, entretanto, o mundo árabe se verá forçado a definir claramente suas esferas de interesses. ____________________________________________________________ * Nota do tradutor: Este pequeno artigo mostra a forma geral com que o III Reich se relacionou com o mundo árabe e islâmico. Percebe-se que apesar de críticas feitas, por diferenças e incompatibilidades, havia semelhanças de interesses mútuos e de inclinação nacionalista. Fonte: Caderno da SS. Nº2. 1939. Tradução por Zoroastra.

MAÇONARIA – UM PERIGOSO INSTRUMENTO DE JUDAIZAÇÃO L.M.A.M. Se o judaísmo controla o mundo econômico através do ouro; se controla o proletariado através das internacionais; é evidente que também controla a um grande número de políticos e homens de negócios, através da Maçonaria. Todo maçom recebe ordens que emanam das Lojas, as quais sempre estão em consonância com aquelas difundidas publicamente pelas organizações judaicas. 36


O Papado sempre se referiu à Maçonaria como "Sinagoga de Satanás". A palavra Sinagoga também é usada com o mesmo propósito. O judeu Bernard Lazare tinha razão ao dizer que "os judeus não se satisfazem em descristianizar católicos e protestantes, cuja fé se põe em ruínas – eles os judaízam também". Nas Lojas, ensina-se aos cristãos a crença do "Grande Arquiteto", um Deus unipessoal como o dos judeus, em contradição com o Deus tripessoal da cristandade. A meta manifesta da Maçonaria é a "reconstrução do Templo de Salomão", que está além de um simples símbolo. É, na verdade, um fato que se materializará, quando os árabes forem expulsos da Palestina. Os judeus sonham em restaurar sua religião como a única do mundo. Como disse Disraeli, "deve-se destruir a cristandade!". E se puderem, realizarão esta tarefa com a ajuda dos cristãos, cegados pela Maçonaria judaica, pela Liga das Nações, etc. Vejamos algumas declarações de judeus e maçons, que justificam o título usado neste escrito:

Em "La Verite Israelite", periódico judaico, de 1861, pg. 64: "Todo o espírito da Maçonaria é o mesmo do judaísmo, em suas crenças mais elementares, suas idéias, sua linguagem e principalmente em sua organização. A esperança que ilumina e suporta a Maçonaria é a mesma que ilumina e suporta Israel. Seu remate será esta maravilhosa casa de pregaria, da qual Jerusalém será o centro triunfante e símbolo". *** 37


Citação de Rudolf Klein, judeu e maçom, em "Latonia", Nº 78, de 1928: "Nosso rito é judaico, do princípio ao fim. O público deve chegar a uma conclusão: a de que temos conexões atuais com o judaísmo". ***

Panfleto distribuído impresso e através da Internet, elaborado pela comunidade judaico-maçônica B’nai B’rith. A propaganda sionista não se limitou apenas a propagar mentiras sobre o Presidente do Irã, como incitou os brasileiros a se manifestarem contra sua vinda, ao Brasil, na proposta de parceiro comercial. Por mais uma vez, o povo brasileiro foi induzido a defender os interesses de Israel e da pequena comunidade judaica aqui presente, ignorando os benefícios que tal acordo poderia resultar ao seu próprio país.

Rabino Dr. Isaac Wise, em "The Israelite of America": "A Maçonaria é uma instituição judaica cuja história, quantia, cargos, símbolos e exposições são judaicos: do princípio ao fim".

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Bernard Lazare em "L'Antisemitisme": "É certo de que havia judeus na origem da Maçonaria. Certos ritos provam que eram judeus cabalísticos". *** "Transactions of Jewish historical society", vol 2., pg. 156: "As vestimentas usadas pela Grande Loja da Inglaterra são compostas inteiramente de símbolos judaicos". *** "Freemason's Guide". Nova Iorque, 1901: "Os maçons erguem um edifício, no qual o Deus de Israel viverá para sempre". *** "An Encyclopedia of Freemasonry". Philadelphia, 1906: "Cada Loja é e deve continuar sendo um símbolo do templo judaico. Cada mestre, um representante do Rei judeu; cada maçom, uma personificação de um trabalhador judeu". *** Richard Carlile em "Manual of Freemasonry": "A Grande Loja maçônica dos dias de hoje é completamente judaica". *** Citação do Rev. McGowan em "The Freemason", em 02 de Abril de 1930: "A maçonaria está fundada na antiga Lei de Israel. Esta deu 39


vida à beleza moral, que forma as bases da Mçonaria". ***

Carta destinada ao Presidente Luís Inácio da Silva, escrita pelo Grão-Mestre da Maçonaria de São Paulo, em repúdio à vinda do Presidente do Irã. Em contrapartida, não houve um só pronunciamento de qualquer entidade maçônica que fosse contrário à vinda do sanguinário chefe de Estado de Israel, Shimon Peres, ocorrido no mesmo semestre da chegada de Ahmadinejad.

"Le Simbolisme", em Julho de 1928: "O valor mais importante do maçom é o de glorificar a raça judaica, que preservou um incomparável modelo de sapiência. Deveis confiar na raça judaica, para dissolver todas as fronteiras". *** "The Textbook of Freemasonry", pg. 7:

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"O início do rito do mestre se refere a um 'humilde representante do Rei Salomão'". *** Em "The Jewish Tribute". Nova Iorque, 28 de Outubro de 1927. Vol. 91. Num. 18: "A Maçonaria está baseada no judaísmo. Se eliminarmos as semelhanças do judaísmo com os ritos maçônicos, o que nos sobrará?" *** Dr. Sanderson em "That which was lot: a treatrise on Freemasonry and the English mystery", pg. 55: "É muito difícil, mas bastante incorreto, criticar os fundadores por introduzir tradições judaicas. Agora, tornou-se árdua a tarefa de suprimir o Novo Testamento para motivar a harmonia entre o cristão e o judeu (...). O volume da Lei Sagrada não é a Bíblia ou qualquer livro em particular, mas o livro sagrado de qualquer uma das religiões incluídas no grêmio. Qualquer religião poderá ser satisfatória, se cumpre os requerimentos maçônicos". *** Resolução do "World Non-Sectarian Antinazi Council to Champion Human Rights", dirigida em Londres, sob a Presidência do judeu-americano Samuel Untermeyer, segundo o informe do "Jewish Chronicle" de 14 de Dezembro de 1934: "O boicote judaico à Alemanha deve continuar, até que o governo alemão tenha restaurado o status das Lojas maçônicas e as propriedades lhes que haviam sido tomadas". ***

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Disraeli, em 20 de Setembro de 1863, em Ayelesbury: "Posso-lhes assegurar que aqueles que governam, devem contar com novos elementos. Temos que tratar não somente com empregadores e gabinetes. Devemos levar em consideração as sociedades secretas que possam confundir todas as medidas, em última instância. Elas possuem agentes em todos os lugares. Determinados homens incitam a assassinatos e são capazes de realizar um massacre a qualquer momento". *** Rev. James Anderson em "Book of Constitutions", de 1738: "Um homem que tomou parte em uma sedição contra o Estado, sem ser culpado de qualquer outro crime, não tem porque ser expulso de sua Loja". *** Em "Latonia", periódico maçom alemão, no Vol. 12, em Julho de 1849, na pg. 237: "Não podemos ajudar, mas nós nos congracemos com o socialismo marxista através de um excelente camarada da maçonaria, para enobrecer o gênero humano e ajudar o seu bemestar. Socialismo e Maçonaria, junto com o comunismo, provém da mesma fonte". *** Ward em "Freemasonry, its aims and its ideas", pg. 93: "A Maçonaria é uma irmandade mundialmente organizada (...). O laço misterioso e secreto do mundo exterior, que liga os verdadeiros maçons em todo o mundo". ***

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Bernard Stillman, judeu, em "Hebraic Influences on Masonic Symbolism", de 1929, citado por "The Masonic News", de Londres: "Creio ter provado o suficiente que a Maçonaria, no que diz respeito ao seu simbolismo, se projeta em uma formação essencialmente judaica". *** O judeu e maçom Findel, em "Die Juden als Freimaurer": "Compete menos uma luta pelo interesse da humanidade, que a pelos interesses e dominação do judaísmo. E nesta luta, o judaísmo se revela a si mesmo como o poder dominante, ao qual deve a Maçonaria se render. Não há nisto nada de surpreendente, porque de uma forma cuidadosa e escondida o judaísmo é a força dominante em muitas das grandes Lojas. Para a Alemanha, não se deve esquecer que o judaísmo é já o dono se seu mercado internacional, de seus negócios; donos de sua imprensa e política maçônica, e milhões de alemães são quem os financiam". *** Picolo Tigre, judeu, líder da "Haute Vente Romaine", uma sociedade secreta conectada com a maçonaria, em uma carta de instruções escrita em 19 de Janeiro de 1822: "A Haute Vente deseja que sob um ou outro pretexto, sejam introduzidos tantos príncipes e homens ricos, como ocorre nas Lojas maçônicas. Príncipes de sangue real, para adular suas ambições de popularidade; prepará-los para a Maçonaria. A Haute Vente será então capaz de fazer o que possa ser útil para a causa do progresso. 43


Servirá como uma atração para imbecis, intrigantes, pervertidos e outros. Esses pobres príncipes servirão à nossa causa, mesmo que pensem que estão trabalhando para a sua própria (...). Isto é uma magnífica decepção e sempre têm existido estúpidos que desejam se comprometer com o serviço de uma conspiração, na qual cada príncipe pensa ser o próprio beneficiado". *** Albert Pike, Grão-Mestre do Diretório Central de Washington e Coordenador do Conselho Supremo de Charleston, Soberano da Pontífice da Maçonaria Universal. Em 19 de Janeiro de 1935, dando instruções: "O que devemos dizer à massa é que nós adoramos um Deus, mas ele é adorado sem superstição. A ti, soberano grande inspetor general, dizemos isto, que tu podes repetir em Brethen dos graus 32, 31 e 30. A religião maçônica, a todos nós iniciados de alta graduação, mantidos na pureza da doutrina luciferina. Se Lúcifer não fora Deus, que deixou provas de sua crueldade, perfídia e ódio do homem, barbarismo e repulsa pela ciência, queria Adonay e seus pastores caluniá-lo? Sim. Lúcifer é Deus e, portanto, Adonay também. Os inteligentes discípulos de Zoroastro, assim também como os agnósticos e os templários admitiram como a única concepção lógica e metafísica, o sistema dos dois princípios divinos que lutam eternamente. Não posso crer que um seja inferior ao outro. Assim, a 44


verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, assim como em Adonay". *** Rabino Ludwig Blau, PHD, no Seminário Judeuteológico de Budapest, Hungria, em um artigo citado em "Freemasonry", de A.S. Léese: "O agnosticismo é um sistema esotérico de teologia e filosofia. Agnosis não é pura filosofia nem pura religião, senão uma combinação das duas com magia, sendo o último o elemento dominante, como era no princípio de toda religião e filosofia. O agnosticismo judaico é, inquestionavelmente, anterior à cristandade, posto que a exegese bíblica havia chegado já a uma idade de 500 anos, no primeiro século da Era Cristã. É valioso o fato de que as cabeças das escolas agnósticas e os fundadores agnósticos são designados como judeus, pelos padres da Igreja. Estão, sem dúvidas, ligados à Cabala, junto com a Magia e o Misticismo". *** "B'nai B'rith Magazine", vol. 43, pg. 8, citando o rabino e maçom Magnim: "A B'nai B'rtih não é senão um ponto estratégico. Em todos os lugares em que a Maçonaria pode admitir ser judaica em sua natureza, as Lojas ordinárias são suficientes para a tarefa". Nota: B'nai B'rith é uma Loja maçônica onde gentios não são admitidos. ***

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Mais uma prova de submissão: Abraham Goldstein, da Loja judaico-maçônica B’nai B’rith, ladeado pela Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius, e prefeito de Porto Alegre José Fogaça, na inauguração de fotos da farsa de Anne Frank.

Doménico Margiotta, em seu livro "Adriano Lemmi", pg. 225. O texto inteiro provém de um tratado secreto, feito em 1877, entre Albert Pike, representante do Diretório Dogmático Supremo do Rito Escocês, e Armand Levi, da B'nai B'rith da América, Alemanha e Inglaterra. Contém a seguinte informação: "O Diretório Supremo Dogmático da Maçonaria Universal reconhece as Lojas judaicas, tal como já existem nos principais países. O segredo da existência da Confederação será rigorosamente guardado por aqueles membros de alto grau maçom, aos que o Diretório Supremo Dogmático julga merecedores de seus conhecimentos. Os quartéis generais na B'nai B'rith estarão em Hamburgo e o corpo soberano tomará o título de Conselho Patriarcal Soberano. Nem o Conselho Soberano de Hamburgo, nem qualquer Loja sob sua obediência, figurarão nos informes anuais do Diretório Administrativo Soberano. Mas enviará diretamente ao Diretório Dogmático Soberano, uma contribuição representando 10% da subscrição pessoal dos membros das Lojas judaicas". ***

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Lojas Maçônicas de São Paulo promovendo uma mesa-redonda formada essencialmente por representantes da comunidade judaica no estado, cujos assuntos discutidos eram, sem rodeios, feitos de judeus para judeus.

Em "Jewish Encyclopedia", de 1903, vol. 5, pg. 503: "A linguagem técnica, simbolismo e ritos da maçonaria estão repletos de idéias e termos judaicos. O rito escocês e os dados dos documentos oficiais estão de acordo com a Era e os meses do calendário judaico, utilizando também o alfabeto hebraico". ____________________________________________________________ *Esta obra é resultado da Liga das Mulheres Anticomunistas de Montreal, tendo sida reeditada por Ediciones Wotan de Barcelona, Espanha, afiliada ao grupo CEDADE.

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VÁRIOS AUTORES. Os judeus sobre si mesmos – A questão judaica exposta e explicada pelos próprios judeus. Ediciones Wotan. Barcelona, Espanha. Tradução por Hermann Tholf.

OS INKAS* Miguel Serrano Na Crônica de Oera-Linda, diz-se que, após a submersão de Astland (Hiperbórea), os reis-marinhos, acompanhados das “Mães” (Nornas) frísias, dividiram-se pelo mundo, chegando a fundar a Atenas, entre outras cidades clássicas. Um destes reis se chama Inka. Navega em direção do Ocidente e não retorna mais. Isto é, o nome Inka é muito anterior aos Inkas, que oito anos depois da destruição do Império de Tiahuanaco, dos atumaruinas, vão a fundar o novo Império. Saíram estranhamente do interior de “duas cavernas”, irmãos e irmãs, como que de uma “Terra Oca”, de um misterioso refúgio inexpugnável, para se casarem e procriaremse unicamente entre eles. São brancos, nórdicos, talvez descendentes destes frísios lendários, dos mesmos que a índia araucana, Glaura, informante de Don Alonso de Ercilla e Zúñiga dissera descender. Gracilaso nos conta ter visto múmias Inkas ruivas e de grande estatura. Também são múmias de gigantes brancos e ruivos, dolicocéfalos, as encontradas em Paraca – no Peru –, e que deram o primeiro impulso às investigações do Professor Mahieu, podendo transformar-se no mais importante revisionista de nosso “mundo americano”. Estas múmias do Peru são impossíveis de serem vistas

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hoje, pois foram feitas desaparecer pela Grande Conspiração, para ocultar a perigosa verdade sobre a existência do Império Racialista de mais êxito no mundo.

Amostra de crânios e cabelos de incas mumificados, encontrados no Peru. Notam-se traços da raça caucasóide em suas feições. Predomina o ruivo e o loiro, na coloração dos cabelos.

Contudo, muito se escreveu sobre o incrível Império dos Inkas, sobre suas misteriosas cidades como Machu-Pichu e mesmo Cusco, além das quais se desconhece até os dias de hoje, e que sustento se ocultarem no mais profundo dos vulcões de nosso sul patagônico, com seu fabuloso tesouro jamais encontrado. Quando os espanhóis chegaram, o Império se encontrava em decadência, e o mestiço Atahualpa havia feito assassinar a nobreza inka, de puro sangue nórdico. Mas não a todos. Pois os inkas mais puros já haviam partido, sabendo do que se aproximava para o mundo préamericano. Encontraram novamente um refúgio no mistério da Terra Interna, na “Terra Oca”, como antes fizera a elite de seus antepassados, os atumarunas, à espera de outros tempos melhores, no Eterno Retorno da Grande Roda. A lenda da “Cidade dos Césares”, de “El Dorado”, de “Elellin”, de trapananda, tem sua origem em fatos reais, como teve a Tróia de Homero, por tantos séculos sendo considerada apenas como mito e lenda. 49


Mas há algo sobre o qual até o momento não se foi dada ênfase suficiente na descrição e análise do Império dos Inkas, assim no que o precedeu, na antiga Tiahuanaco: o fato de ter sido um império essencialmente racialista e baseado na mais estrita lei de seleção do sangue. Um império de castas, como aquele na Índia ariana, regido exclusivamente por uma minoria de raça branca e nórdica, que falava uma língua secreta, desconhecida do povo e do conglomerado de cor que eles governaram. Esta língua era o norueguês ou o alemão; uma língua da Escandinávia, que os primeiros Vikings chegados na América falavam, e cuja estrutura sagrada fora a rúnica. Os Inkas preservaram a língua, e talvez a escritura, para comunicar-se somente entre eles e com seus capitães, ou curacas, que mantém a ordem e a administração do Grande Império –todos de raça branca e sangue mais ou menos puro. Fazem desaparecer a escrita, para que não chegue ao povo, tal como fizeram os arianos na Índia, que não escrevem os Vedas por mais de mil anos pelas mesmas razões; apenas as memorizam, para as duas primeiras castas de guerreiros e sacerdotes. Unicamente os quipus, uma espécie de exercício mnemotécnico, de escritura ou reconto, com nós, se divulga e é usada publicamente pelos funcionários e coletores de impostos do Império. Também em Tepito-o-Tenua, ou Ilha de Páscoa, até os dias de hoje é impossível decifrar os RongoRongo; as “Tabuazinhas Falantes”, conhecidas apenas pelos sábios sacerdotes e os reis que a Grande Conspiração leva a morrer como escravos, precisamente nas minas do Peru. Da mesma forma que o Império Atumaruna de Tiahuanaco, enormes extensões de terras e populações de cor são controladas por uma minoria branca, uma elite racialista, que mantém a pureza de seu sangue e, graças a isto, consegue dominar e civilizar. Este foi o grandioso Império dos Inkas, um Império de Castas, e mantido pela Casta; assim como fora a Índia Védica, a Pérsia de Zoroastro e o Egito das primeiras dinastias. No governo dos Atumarunas e dos 50


Inkas houve paz, justiça e felicidade de todos, cumprindo cada uma de suas castas com o dharma de seu destino, com seu próprio karma – com seu dever cósmico e natural. Além disso, o Império dos Inkas estabeleceu um sistema socialista de tipo germânico, assim como o prussiano e aquele do Terceiro Reich, aonde jamais existiu a usura, nem a exploração de seus governados. Citemos, na continuação, a Mahieu: “A lei do sangue constitui, igualmente, a base da ordem econômica (...) Em cada região, a terra é dividida em três partes de proporções provavelmente variáveis, que desconhecemos. Uma se atribui ao Sol – isto é, à Igreja; outra, ao Inka – ou seja, ao Estado; a terceira – ao ayllu, que a reparte cada ano entre as famílias, proporcionalmente ao número de seus membros. Os camponeses lavram, em primeiro lugar, as terras do Sol e, logo, àqueles que correspondem a anciãos, viúvas, a enfermos e soldados em campanha. Depois, se ocupam das que lhes tocam, mas a ajuda mútua é lei e, de fato, a lavoura, a semeadura e a colheita se fazem em comum. Por fim, cultivam as do Inka. A família dispõe livremente do produto de seu lote, e os mercados permitem certa troca. As colheitas efetuadas nas terras do Sol e do Inka, servindo para assegurar a subsistência do clero, da corte e dos seus funcionários. Mas o essencial delas se armazena em depósitos, que se encontram em todas as aldeias; e os tampu, destinados a cobrir as necessidades imprevistas da população, pois a nenhum habitante do Império pode faltar o imprescindível, assim como aos estrangeiros e viajantes, abrigados gratuitamente nos corpahuasi. Com suas partes, a Igreja e o Estado mantém, além disso, seus inúmeros serventes e os artesãos, encarregados da construção dos templos e palácios, das obras públicas e do trabalho dos metais. As mulheres indígenas fiam e tecem, durante todo o ano, a lã e o algodão que lhes subministram seus ayllu respectivos. Mas também recebem matéria-prima, que provém dos rebanhos do Sol e do Inka, para transformá-la em artigos de vestimenta, trabalho ao qual se dedicam somente dois meses por ano. Dois meses, igualmente, consagram os artesãos da aldeia à fabricação de objetos de metal ou alfaiataria destinados à Igreja ou ao Estado, e os jovens, a quem lhes toca, ao trabalho das minas. O ouro e a prata não têm nenhum valor mercantil, pela simples razão de que não existe no Império nem mesmo o menor comércio. Estes metais preciosos, aos quais convém agregar a platina, até então desconhecida na Europa, somente servem para a decoração de templos e palácios, como também, segundo normas hierárquicas estritamente codificadas, para o adorno pessoal. O “Serviço de Trabalho” das mulheres, dos artesãos locais e dos mineiros não implica, portanto, em exploração econômica alguma; é um imposto pago como mão-de-obra pelos ayllu e compensado pelas distribuições de víveres, roupa e objetos de uso corrente, que fazem a

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Igreja e o Estado aos trabalhadores e aos necessitados. Com razão, assim, pode-se falar de socialismo, no sentido próprio da palavra, o que exclui todo o estadismo; isto é, todo monopólio capitalista pela minoria dirigente. Os impostos, em efeito, somente servem para o mantimento dos funcionários e a prestação dos serviços públicos. Contudo, estes, ainda independentemente do culto e da guerra, são consideráveis. A assistência social é mais importante. As obras públicas, incluindo os canais de rega, vêm em segundo lugar. O ensino absorve grande parte apreciável do pressuposto. Todos os filhos de incas e de curaca vão à escola; em um primeiro momento, somente na capital, a partir de Inca Roca, e logo em todas as províncias, por ordem de Pachacutec. Aos alunos, lhes é ensinada mitologia, astronomia, ciências naturais, a leitura dos quipos e, desta forma, a moral e a arte da guerra. Os professores são amautas, membros do corpo de “filósofos e sábios” que o Estado mantém. Temos pouca informação a respeito de seus conhecimentos, pela simples razão de que os espanhóis eram incapazes de expô-los, por falta de cultura suficiente. A medicina incaica, por exemplo, era muito superior à que se praticava na Europa durante a Idade Média. Sabemos disso porque se encontraram, em esqueletos, rastros de trepanações efetuadas com êxito, sem falar dos instrumentos cirúrgicos de bronze que chegaram até nós. Algumas poesias se salvaram, assim como um drama; demonstram um nível literário alto. Os poucos observatórios solares que os frades espanhóis não destruíram, constituem provas de uma constante investigação no campo da astronomia.”

Esta extraordinária ordem social e econômica nos está demonstrando a falácia absoluta dos sistemas democráticos modernos, aplicados indiscriminadamente – fanaticamente, como deveríamos dizer – a todas as raças e povos da terra e criando o mais aberrante sistema econômico de castas, com a maior injustiça; com riquezas concentradas em algumas poucas mãos, quer seja no capitalismo, no livre comércio, no sistema social de mercado, ou no totalitarismo marxista. Nada disso é panacéia para os povos de cor, que hoje em dia vivem na mais degradante

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miséria. Que diferença com o regime incaico e com o sistema Nacional-Socialista, também como o da antiga Índia ariana! Para manter a pureza dos nórdicos brancos, os Imperadores se desposaram até mesmo com suas irmãs, segundo se diz. Mahieu crê que este é um termo que não se refere à consangüinidade, mas talvez sim a uma Ordem iniciática dos Coya. O certo é que, de preferência, eles se desposavam com as sacerdotisas sagradas, as “Virgens do Sol”, as Coya (do norueguês Gydhja, de Godhi – sacerdote, e Godho que vêm de Goth, Deus. Os Godos). Elas são da mais pura raça e beleza nórdico-polar, em suas mais antigas origens. É assim desde o Equador, até o mais distante sul (sustento que uma seção dos inkas chegou até mesmo à Patagônia, onde se encontraria a “entrada” da “Cidade dos Césares”, dos Ankahuinkas, que tentei alcançar) se estendeu um enorme Império Racialista, governado por imperadores brancos e loiros, de olhos azuis, “Filhos do Sol”, com generais e funcionários, com curacas também brancos, ou de pouca mestiçagem; homens de confiança, mas não de procedência divina, nem “Filhos do Sol”. E até que o Império pudesse manter-se ferrenhamente governado pelo sangue puro (que, assim, é divino), brilhou “em forma”, como se fosse o mesmo Sol. Sua decadência vem conjuntamente com a impureza do sangue e a mestiçagem quase inevitável de uma minoria, que sobressai como uma pequena ilha em um crescente mar de cor. E é então quando chega Colombo, o judeu, com suas “conspirações”, e com o sutil veneno de uma religião semítica, que é uma arma letal anti-pagã, pois predica a igualdade das raças e dos sangues. Levanta inferiores contra superiores, como já o fizera em Roma, na Grécia e no resto da Europa. Com a decadência deste Novo-Velho mundo, se estendem a todos os cantos do planeta o drama e a catástrofe do fim de uma Grande Volta, de um Ciclo. É o Crepúsculo dos Deuses em toda a Terra. ___________________________________________________________ *Extraído do capítulo II, sob o nome de “Los hiperbóreos”, entre as páginas 02 e 03. SERRANO, Miguel. No Celebraremos La Muerte De Los Dioses Blancos: La llegada de Colón, en su Quinto Centenario. Chile, 1992. Tradução por Arjuna.

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INTERPRETAÇÃO E DESFIGURAÇÃO DO PENSAMENTO DE NIETZSCHE NA SOCIEDADE MODERNA* Raul Castilho Introdução Perscrutando a Literatura, Filosofia, História e demais áreas do conhecimento através das épocas, deparamo-nos sempre com algumas personagens cujas idéias parecem causar certo aborrecimento e embaraço à atual sociedade moderna, e que exatamente por possuírem essa natureza indomável e crítica, necessitam ser submetidas a uma espécie de “seleção de idéias”, na qual se pretende estabelecer um limite do que é aceitável dentro do atual panorama intelectual, político e acadêmico, tanto a nível nacional como internacional. Nesse processo, muitos autores, intelectuais e políticos de qualidade têm sido condenados à escuridão, ao esquecimento e ao silêncio, sufocando suas vidas. Não obstante, o mais comum é encontrarmos esses homens e suas obras desfigurados, já “purificados” pelos professores acadêmicos ou intelectuais engajados na mídia que guiam a educação em nosso país. Infelizmente encontramos Nietzsche na situação acima descrita. No 54


entanto, o oposto também é verdadeiro. Quantos maus escritores e maus políticos não têm sido enaltecidos como heróis pela nossa mídia, que se proclama digna e íntegra. Basta estudar com atenção as obras, as vidas e a influência de certos autores e políticos, como Che Guevara, Karl Marx, Mao TséTung, Freud e perceberemos como os ensinamentos dessas personalidades foi tão fatal e maligno a toda humanidade, que os caminhos indicados por eles levaram o homem a sua condição mais vil na terra, uma condição jamais vista. É necessário apenas um momento de lucidez para chegar à conclusão de que algo está errado. Existem muitas idéias ocultas, interpretações mascaradas e acima de tudo improbidade intelectual. Porém, todas essas características tão contraditórias entre si se encaixam com perfeição na nossa civilização “social-democaratahumanitária-capitalista”. Destarte, diante de toda venenosa ladainha da mídia, encontramo-nos, não com admiração, mas sim com espanto, com o filósofo Nietzsche. Mas como? Poderia o pensamento Nietzschiano, tão temido, tão combatido, cheio de perigos e verdades, uma filosofia que isola o seu adepto, ser compreendida pela nossa geração? Poderia o típico cidadão do mundo moderno retirar de seus ensinamentos algo de proveitoso para alcançar seus propósitos, que no geral são simplesmente materialistas, consumistas, sexuais e tão destituídos de moral, arte e filosofia? Tendo essas questões como ponto de partida, coloquemo-nos seriamente a pensar. Por mais perspectivistas que possamos ser, parece-nos impossível encontrar uma resposta positiva a tais questões. Temos assistido, em nosso cotidiano, um estranho crescimento da freqüência com que se tem invocado o filósofo em diferentes ambientes. Sejam em novelas, jornais, livros, filmes ou outros meios de “comunicação”, tem-se feito ecoar o nome de 55


Nietzsche. E o que parece importar é como ele tem sido representado, e não o que ele realmente representa. Apresentam-nos o filósofo como um destruidor de preconceitos, que abominava o anti-semitismo de sua época, um gênio com uma personalidade terna, sublime, quase um salvador que procurava libertar o homem de uma carga pesada e desnecessária. Em síntese, praticamente um liberal! Portanto, não é muito difícil compreender o porquê do enorme crescimento daqueles que se proclamam seus admiradores ou simpatizantes, bem como sua aceitação em diversas camadas da sociedade. Restanos perguntar: sabem, esses, realmente a quem estão a admirar? Sabem com que tipo de mundo sonhava esse homem? Sua filosofia, de caráter complexo e que muitas vezes parece à primeira vista cheia de contradições, pode facilmente ser deformada e apresentada aos leigos e estudantes como algo que não é, usandose apenas fragmentos do seu pensamento, frases isoladas, e que de forma alguma podem dar uma visão completa de como sua filosofia encarava o mundo. É exatamente por isso que não destino esse artigo aos que desconhecem o filósofo por completo, mas sim àqueles que já possuem certa familiaridade (ou pensam ter) com suas idéias, bem como aos que compartilham de um conhecimento mais profundo de seus ensinamentos, já que somente esses poderão estar a par do que será exposto nestas páginas. Poderão confrontar tudo que aprenderam sobre o pensador estudando suas obras e aquilo a que têm sido induzidos a acreditar através da mídia de massa, dos nossos professores e intelectuais que ás vezes parecem estar a tratar de uma outra pessoa... um Nietzsche que deveria ter sido. Sendo assim, torna-se necessário reproduzir alguns trechos de suas obras, visando uma melhor compreensão do que aqui buscamos pôr em foco. Embora seja um trabalho simples e até mesmo ingênuo (pois qualquer leitor atento e honesto poderia facilmente escrevê-lo), torna-se diante dos fatos de suma importância para uma compreensão mais completa de Nietzsche. Uma compreensão que DEVERIA ser alcançada pela maior parte de seus leitores com uma simples e HONESTA leitura. Aqui não há a intenção de barbarizar ou bestializar este homem, mas apenas de expor uma parte de sua face que parece ter

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sido esquecida nas sombras pelo nosso atual modernismo, possivelmente por encontrar nele algo corrosivo aos seus alicerces. Racismo e Feminismo

Muito se fala e se repete sobre as suas críticas aos alemães e ao seu germanismo, bem como a sua atitude de indignação diante do anti-semitismo, destacando-se os seus elogios aos judeus. No entanto, aquele que levar mais em consideração a sua própria experiência com o filósofo e suas obras do que os meros e simplórios comentários a que temos observado sobre o seu posicionamento sobre a questão semita, notará facilmente que Nietzsche não foi tão “benévolo” com o povo judeu, chegando a afirmar categoricamente que “os judeus são o povo mais funesto da história universal”. Abaixo seguem alguns trechos selecionados de suas obras, nos quais o filósofo se refere aos judeus de forma crítica e desembaraçada de preconceitos, pondo em evidência uma faceta ainda não explorada nos nossos dias do seu pensamento sobre a questão judaica: “Os judeus são o povo mais singular na história, porque, ao verem-se colocados perante o dilema do ser ou não ser, preferiram com uma lucidez extraordinária, o ser por qualquer preço: esse preço era a falsificação radical de toda a natureza, de toda a realidade, tanto do mundo interior como do exterior. Entrincheiraram-se contra todas as condições que permitiam até ai que um povo tivesse a possibilidade, o direito de viver; fizeram de si próprios uma antítese das condições naturais - perverteram sucessivamente e de modo irremediável a religião, o culto, a moral, a história, a psicologia, transformando-os na antítese dos seus valores naturais.” 57


“É por essa razão que os judeus são o povo mais funesto da história universal: a humanidade foi a tal ponto falseada pelo ulterior efeito da sua ação que, hoje em dia, um cristão pode sentir-se antijudeu sem se considerar a si próprio como a última conseqüência do judaísmo.” “Sob o ponto de vista psicológico, o povo judeu é o que possui força vital mais tenaz, o que, colocado em condições dificílimas, toma livremente, por uma profundíssima sabedoria de conservação, o partido de todos os instintos de decadência - não por estar sujeito a esses instintos, mas porque advinha neles um poder que lhe permitia afirmar-se contra o “mundo”. Os judeus são o contrário de todos os decadentes: tiveram de representar o papel destes até a perfeita ilusão, souberam colocar-se à frente de todos os movimentos de decadência com um non plus ultra3 do gênio teatral (na forma do cristianismo de Paulo) para deles fazer algo que fosse mais forte que qualquer partido de adesão à vida. Para o tipo de homens que no judaísmo e no cristianismo aspiram ao poder, a decadência é um estado sacerdotal, unicamente um meio: é interesse vital dessa classe de homens tornar a humanidade doente e perverter as noções de “bem” e de “mal”, de “verdadeiro” e de “falso” num sentido mortal para a vida e infamante para o mundo.” ( O Anticristo, Capítulo XXIV, Editora Martin Claret.) “No cristianismo, a arte de mentir santamente é o judaísmo, uma aprendizagem, uma técnica judaica de muitos séculos, e das mais sérias, que alcança aqui a sua mais alta perfeição. O cristão, essa ultima ratio da mentira, é o judeu, ainda judeu, triplicemente judeu...” ( O Anticristo, Capítulo XLIV, Editora Martin Claret.) “Reside nesta inversão de valores - em que convém empregar-se a palavra “pobre” como sinônimo de “santo” e de “amigo”- a importância do povo judaico. A rebelião dos escravos na moral começa com os judeus.” ( Para Além do Bem e do Mal, aforismo 195, Editora Martin Claret.)

Nietzsche não era um anti-semita, um mero racista, isto temos que concluir. Mas a que conclusão perigosa chegamos nós! Se há um minuto atrás essa mesma conclusão causava alívio aos construtores de um Nietzsche moderno, quão consternados não devem ficar após lerem os trechos supracitados! Oras, se Nietzsche não era um antisemita, o que significam todas essas críticas?

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Não mais além, isto é, algo inexcedível, que não se ultrapassa.

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Na verdade, tudo é muito simples e claro. O filósofo, em suas pesquisas filosóficas, históricas e psicológicas não poupava a ninguém. Se ele mesmo, como alemão, não poupou aos alemães, porque pouparia aos judeus? As frases são claras, a intenção é clara. Não há espaços para interpretações dúbias quanto ao sentido. Durante toda a leitura de O Anticristo esbarramos com censuras ao “povo escolhido”, do início ao fim, sem que possamos nos esquivar ao seu exame frio e extremamente lúcido. Analisando o filósofo por esse ângulo não é difícil compreender a simpatia que despertou em muitos Nacional Socialistas, embora suas apreciações sobre o povo judaico não fossem o único elo entre o filósofo e esses, como observamos em sua obra Aurora, aforismo 272, A purificação da raça: “Não há provavelmente raças puras, mas somente raças depuradas, e estas são extraordinariamente raras. O mais freqüente são raças cruzadas, nas quais, ao lado dos defeitos de harmonia nas formas corporais (por exemplo, quando os olhos e a boca não harmonizam), há necessariamente sempre defeitos de harmonia nos costumes e nas apreciações de valor. (Livingston ouviu uma vez um indivíduo dizer: “Deus fez homens brancos e homens negros, mas o diabo criou as raças misturadas”). As raças cruzadas produzem sempre, ao mesmo tempo que culturas cruzadas, morais cruzadas; geralmente são piores, mais cruéis, mais inquietas.”

E mais abaixo conclui: “Mas, enfim, quando o processo da depuração foi conseguido, todas as forças que antes se perdiam na luta entre as qualidades sem harmonia encontram-se à disposição do conjunto do organismo; por isso as raças depuradas são sempre mais fortes e mais belas. Os gregos nos oferecem o modelo de uma raça e de uma cultura assim depuradas: e é de esperar que se conseguirá também um dia a criação de uma raça e de uma cultura européias puras.”

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Junte-se a isso ainda a sua afirmação de que a Alemanha já possuía judeus demais, sendo que não se devia deixar entrar novos fluxos no país. Acreditava ingenuamente que as raças inteligentes tiveram medo freqüentemente, tornando-se pálidas e permanecendo pálidas até os dias de hoje, “pois a inteligência se mede pela capacidade de temer”. Afirma ainda: “A diminuição progressiva do homem é precisamente a força motriz que nos faz pensar na criação de uma raça mais forte.” A divergência entre os nacional-socialistas e o filósofo reside no fato de suas opiniões não sustentarem ou visarem ao racialismo e ao nacionalismo, já que o último não passava de um movimento de massas, fruto de uma época decadente, uma neurose, segundo Nietzsche. Sua acidez é fruto de seu estudo e de seu entendimento do mundo, e não de meros preconceitos. Sua época não estava tão condicionada ao politicamente correto como a nossa se encontra. Tão politicamente correta a ponto de impedir que certas pessoas ou certos grupos exponham publicamente suas idéias, com ameaças de prisão e até de morte. Continuemos então, já que ainda estamos “livres”, a nossa batalha contra os medíocres que insistem em ver no mundo somente aquilo que reforça as suas teses acadêmicas e que serve aos seus propósitos de falsificação histórica. Atualmente a mulher tem sido elevada acima dos homens e já não resta mais nenhuma dúvida sobre a sua aceitação em nossa civilização moderna. O chamado “sexo frágil” inclusive tem conquistado cada vez mais liberdade e independência em questões jurídicas, possuindo mais direitos e menos deveres do que os homens. Para se chegar a essa constatação basta observarmos o nosso cotidiano, principalmente no que envolve a justiça, como separação judicial, decisões pela guarda dos filhos, casos de agressão física (ela é sempre a vítima, independente 60


do que se tenha sucedido na ocasião) e até mesmo na busca por trabalho elas parecem levar vantagem. Em uma sociedade onde o feminismo é uma virtude, é interessante saber que lugar Nietzsche teria reservado às mulheres em sua ética. Para tanto, é imprescindível lermos um trecho de Para Além do Bem e do Mal, aforismo 232. “A mulher quer emancipar-se. Para atingir esse desiderato começa a esclarecer os homens sobre a “mulher em si”. Sem dúvida que isto constitui um dos piores progressos no sentido do geral afeamento da Europa. Quanta coisa não se revelará nestas tentativas desajeitadas de cientificismo e autodesnudamento femininos! A mulher tem tantas razões para ficar envergonhada! Há tanto pedantismo na mulher, tanta superficialidade, doutrinarismo, presunção mesquinha, pequenez desenfreada e imodesta! Preste atenção no seu convívio com crianças! Até agora, só o medo ao homem refreou e reprimiu essas fraquezas. Ai de nós no dia em que o “eternamente aborrecido na mulher” 4 - e ela é rica nisso! – ouse aparecer! Se ela começar a desaprender, radicalmente e por princípio, a sua inteligência e a sua arte, a da graciosidade, a de brincar, de dissipar cuidados, de aliviar as penas e de as tornar ânimo leve, o seu delicado jeito para desejos agradáveis! Agora já se ouvem vozes femininas que, por Santo Aristófanes!, assustam. Explica-se ameaçadoramente e com clareza de médico o que, em primeira e última análise, a mulher quer do homem.”

E prossegue ainda: “Que importa, à mulher, a verdade! Desde a origem, nada é mais estranho, mais avesso, mais odioso à mulher do que a verdade. A sua grande arte é a mentira, o que mais lhe interessa é a aparência e a beleza. Confessemo-lo entre nós homens: nós honramos e amamos na mulher exatamente essa arte e esse instinto. Nós que temos uma vida difícil e, para nos aliviarmos, gostamos de nos juntar a seres sob cujas mãos, olhares e tolices ternas, a nossa seriedade, a nossa gravidade, a nossa profundidade quase nos aparecem como uma tolice. Pergunto por fim: alguma vez uma mulher concedeu profundidade a um cérebro de mulher, justiça a um coração de mulher?.”

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“Das Ewig-Langweilige am Welbe” é evidente paródia dos versos finais do Fausto de Goethe, baseada na similitude entre weiblich, feminino, e langwlich, aborrecido: Das Ewig-Weibliche Zieht uns hinan. (O eterno feminino impele-os para o alto).

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Realmente não há o que comentar. Com o passar do tempo a tendência é que se oculte e se deixe morrer no silêncio e na escuridão essa visão que o filósofo possuía das mulheres, como coisa repugnante, um mero preconceito que mais uma vez foi derrubado, ultrapassado pela modernidade. Sem dúvida, “machismo da pior espécie”. Democracia, Socialismo e Aristocracia. Embora saibamos que o nacionalismo o exasperasse, tem-se exposto o que pensava de outras formas de política, que espécie de governo desejava? Suas opiniões têm sido colocadas à vista dos leigos e estudantes sobre essa questão, ou têm sido (como muitas) sorrateiramente empurradas “para debaixo do tapete”? Novamente pensamos seriamente e chegamos à mesma conclusão! Ocultam-nos a verdade! Nietzsche havia se posicionado contra a democracia, pois para ele tudo que age em favor do sufrágio universal beneficia o domínio dos homens inferiores. Para ele a democracia não representava apenas a decadência da organização política, mas também a mediocrização e desvalorização do homem. Sua filosofia não se destinava aos homens que se achassem ao nível médio das massas, mais sim àqueles que estavam muito além delas. E como em todo rebanho há manipulação, o poder do povo simplesmente não existe. Tão pouco possuía simpatia para com o socialismo. Em Ecce Homo deixa claro: “A última coisa que eu me prometeria seria “melhorar” a humanidade”. Não se preocupava em absoluto com o sofrimento ou com os direitos do proletariado, não colocando, inclusive, nenhuma objeção ao sacrifício desses, desde que fossem necessários para a produção de um homem superior. Acredita, aliás, que o socialismo só poder existir através do extremo terrorismo e 62


dominar pelo pavor, sendo sua missão exterminar o indivíduo, o qual lhe aparece como um injustificado luxo da natureza, que deve ser adequado aos fins da comunidade. Há uma passagem em Para Além do Bem e do Mal, aforismo 203, que nos da uma imagem clara do que pensava dos socialistas: “A degenerescência global do homem até àquilo que é considerado pelos cretinos e boçais socialistas como o seu “homem do futuro” - seu ideal! – Essa degenerescência e amesquinhamento do homem até ao perfeito animal de rebanho – ou, como eles diriam, até ao homem da “sociedade livre” -, essa bestialização do homem até converter-se em animúnculo dos direitos iguais e reivindicações igualitárias é possível não haja dúvida!”.

O filósofo desejava um governo aristocrata. Para ele a aristocracia era a responsável por toda a cultura superior que surgira na terra. A aristocracia, inicialmente, seria formada sempre por uma casta de bárbaros, de conquistadores que teriam se lançado sobre povos mais fracos, mais civilizados. Antes das revoluções francesa e americana praticamente todos os governos dos grandes estados foram dirigidos por aristocracias. Inclua-se neste currículo a civilização egípcia, grega, romana entre dezenas de outras e poderemos compreender porque desejava tal espécie de governo. Lembre-se que para Nietzsche era indiferente o que acontecia com as massas sobre um governo aristocrata, desde que as castas aristocráticas estivessem exercendo o poder e criando uma cultura superior de acordo com seus valores. Portanto, para compreendermos sua posição não devemos julgar o que aconteceu com as massas sobre o governo das aristocracias, como se costuma fazer com os atuais governos democráticos e socialistas, onde as condições de vida das massas populares (como a diminuição da miséria, o equilíbrio social e o alto desempenho escolar) passam a ser o avaliador da atuação de um governo. Devemos apenas buscar pelas criações na arte, filosofia e ciência de tais aristocracias, que seriam fruto de uma moral de senhores, dos nobres. Além do mais, uma simples análise da pobre arte produzida durante os governos socialistas ou democratas é o bastante para lhe dar razão, embora algumas poucas exceções sobrevivam.

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A moral e o espírito livre Com razão Nietzsche se considerava um imoral em sua época, já que seus valores conflitavam radicalmente com os valores defendidos pelos seus contemporâneos. Erroneamente muitos acreditam que o filósofo era contra todo tipo de moral, mas como veremos adiante essa crença está edificada em uma visão falsa. Para ele a moral de sua época não passava da moral de rebanho, a moral dos fracos, dos escravos. Era contra essa moral que Nietzsche estava em luta, proclamando-se dessa maneira como um imoral. A moral de rebanho ensina ao indivíduo a ser função do rebanho, a se atribuir valor apenas em função do rebanho. Essa moral teria se originado com “os violentados, os oprimidos, os sofredores, os servis, os inseguros e cansados de si mesmos”. Estes veriam a vida como sofrimento, a existência seria dessa forma indigna. Sua moral prestaria honras à compaixão, à humildade, ao bom coração e à paciência como ”virtudes” úteis para se agüentar a pressão da existência. Contrastando com essa moral de decadência se encontraria a moral dos senhores, dos nobres. A moral dos senhores é diferente das outras porque não se encaixa no espírito de rebanho. Essa moral é a criadora de valores e surge dos dominadores, dos conquistadores, fruto de estados de alma elevados e altivos; a moral nobre enobrece a vida e afirma tudo que há de grande, de belo e mesmo de repreensível nela. Essa não seria para todos, mas deveria permanecer como pertencente a uma minoria aristocrática, isolando o seu possuidor. Nietzsche diz ainda: “Nenhuma moral é possível sem um bom nascimento” Portanto, devemos considerar como um “mal entendido moderno” o fato de muitos verem o filósofo como um imoral no sentido literal da palavra, ou seja, como se não passasse de um indivíduo sem princípios, sem valores. Isso demonstra que ainda estamos presos a dualismos em nossos dias. Quão perigoso não pode ser esse mal entendido quando algum desinformado entende sua imoralidade como ausência de valores e pretende dessa 64


forma conduzir suas ações! Os espíritos livres, também denominados como filósofos do futuro seriam aqueles que conseguiram se libertar de todo dogmatismo, e que por isso mesmo seriam os novos criadores de valores. Estariam libertos de todo dualismo, lançando-se para além do bem e do mal. Isso lhes permitiria a criação de infinitas perspectivas, sem medo de experimentações com o pensamento, pois “o temor é o pai da moral”. No entanto, ser um espírito livre não significa necessariamente não possuir nenhuma perspectiva, mas sempre estar aberto ao perpectivismo, procurando encarar uma realidade por diversos ângulos, o que impediria o dogmatismo, pois infinitas são as possibilidades do pensamento e sendo assim não há razões para se fechar em uma única visão do mundo. Em Para Além do Bem e do Mal, aforismo 44 existem algumas passagens esclarecedoras sobre a importância de não se confundir o espírito livre nietzschiano com o que se tem denominado como espírito livre moderno. “Em todos os países da Europa e, igualmente, da América, há agora gente que abusa desse nome, um tipo de espíritos muito estreitos, presos, algemados, que querem mais ou menos o contrário do que está nas nossas intenções e instintos, não falando do fato de que eles, em relação àqueles novos filósofos que emergem no horizonte devem ser, em oposição, janelas fechadas e portas aferrolhadas. Expressando-me sem rodeios, eles fazem parte, infelizmente, dos niveladores, esses falsamente denominados “espíritos livres”, porque são os escravos fecundos e primitivos do gosto democrático e das suas “idéias modernas”. São todos eles homens sem solidão, sem uma solidão que lhes pertença, bons rapazes simplórios a quem não se deve negar coragem nem boa conduta, mas que são ridiculamente superficiais e não-livres, principalmente na sua tendência básica de ver, mais ou menos, nas formas desta velha sociedade, a causa de toda a miséria e sofrimento humanos. Dessa forma, a verdade fica certeiramente de cabeça para baixo. O que aspiram com todas as forças é à verde felicidade geral dos rebanhos no pasto, com a segurança, a ausência de perigos, o bem-estar e a vida fácil para toda a gente. As suas duas cantilenas e doutrinas mais estafadas chamam-se “igualdade de direitos” e “piedade para com os que sofrem”. O próprio sofrimento é considerado por eles como algo que se deve suprimir. Nós, que vemos as coisas sob outra óptica, nós que abrimos os olhos e a consciência à questão de saber onde e como se desenvolveu até aqui mais

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rigorosamente a planta “homem” 5, julgamos saber que tal se deu sempre em condições absolutamente opostas”. “Achamos que a dureza, a violência, a escravidão, o perigo na alma e na rua, que a dissimulação, o estoicismo, a artimanha e os sortilégios de toda ordem, que tudo o que é mau, terrível, tirânico, tudo o que o homem possui de fera e de serpente, tudo isso serve tão bem à elevação da espécie homem, como o seu contrário”. “No que se refere à perigosa fórmula “para além do bem e do mal”, com a qual evitamos pelo menos ser confundidos com outros, somos coisa bem diferente dos libres-penseurs, dos liberi pensatori, Freidenker ou de qualquer outra coisa que se queiram chamar esses bravos defensores das “idéias modernas””.

Conclusão Como podemos observar nada escapou a sua visão penetrante: alemães, europeus, nacionalistas, anti-semitas, judeus, socialistas, democratas, feministas, filósofos, cristãos, todos foram alvo de suas investidas. E até mesmo toda a história da humanidade foi questionada, lançando sobre ela o seu olhar interrogador. Nietzsche era extremamente honesto a sua inteligência e as suas conclusões. Não se sentia embaraçado diante de cada verdade ou de cada mentira que descobria. Talvez se espantasse às vezes com a própria perspicácia. Parece, porém, que em nenhum momento deixou de expressar suas idéias, mesmo que a verdade pudesse doer em muitos, e muitos pudessem se proclamar seus inimigos. Estamos diante de um homem que estava em guerra com a sua época e que continua em guerra com a nossa, pois cada vez mais estamos distantes do mundo que desejava. Tudo o que descreveu em suas obras como decadente está cada vez mais destinado a servir de alicerce a nossa sociedade. Será esse o motivo por que se tem ocultado, ou pelo menos dispensado uma atenção insuficiente a muitos de seus princípios, principalmente àqueles onde ele mais se opunha de forma clara e estarrecedora a uma determinada situação, que encontra na nossa atual sociedade o seu modelo exemplar? Podemos concluir que sim, embora não deixe de ser uma conclusão infeliz. Que governo fanaticamente democrata (como os governos ocidentais) gostaria de encarar frente a frente e desarmado a tal 5

Alusão a Stendhal, Rome, Naples et Florence, 1854, citando Vittoria Alfieri sobre a Itália: “A planta homem nasce aqui mais robusta que em qualquer outra parte”.

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personagem? Mas sejamos sinceros, e que a verdade doa a quem doer! É necessário que se explique novamente: por mais perspectivistas que possamos ser, por mais que tenhamos boa vontade, não se pode chegar a um entendimento, a uma compreensão de certas posturas a que tem sido exposto o pensamento nietzschiano. Como entender que pessoas envolvidas com o entretenimento vulgar das massas estejam se inspirando em seus escritos? Que justamente aqueles a quem considerava como decadentes, os que transformavam a cultura em comércio, sejam agora seus admiradores e simpatizantes, ou antes, pior, os divulgadores de suas “idéias”? Que jovens imbuídos de idéias modernas até a medula se sintam influenciados e até mesmo identificados com o filósofo, sendo que o mesmo os desprezaria com repugnância? Ele é um guerreiro a quem a civilização atual não pode digerir, a não ser que o transforme em parte dela mesma.

Friedrich Nietzsche em seus últimos dias de vida

Há ainda os que argumentam que o seu pensamento é uma forma de filosofar e não uma filosofia em si, como norma de conduzir a vida. Constata-se, entretanto, tratar-se de um sério equívoco quando estudamos a vida do filósofo, já que tudo indica que ele seguiu de forma radical a todos os ensinamentos que se encontram em suas obras. 67


Talvez muitos se deixem levar pela beleza poética de algumas passagens de suas obras, primando por interpretar as palavras do filósofo de forma pessoal, ao invés de interpretá-las dentro do pensamento Nietzschiano, gerando (talvez) muitos dos mal entendidos. No entanto, isso é compreensível somente diante dos ingênuos, dos desinformados e iniciantes. A maior culpa pelo desconhecimento e deformação de suas idéias é sem dúvida de origem acadêmica e dos intelectuais que dominam com mãos de ferro a educação de todos nós. Repete-se como propaganda as famigeradas acusações de falsificação contra a sua irmã Elizabeth, que, no entanto, também podem servir aos nossos educadores, de uma forma mais sutil é verdade. Aliás, há um verso do poeta-filósofo que representa de forma adequada e irônica a situação: “O pecado deste minuto livrará o antigo da memória” 6. E não é exatamente isso que pretendem? Nietzsche estava contra tudo que é tépido, morno, que possui um brilho fraco e que conduz ao conformismo e ao comodismo. Inicialmente suas idéias nos guiam à dúvida e no meio do caminho somos forçosamente postos frente a frente ao niilismo justamente para ultrapassá-lo. E aquele que o ultrapassa está mais perto de compreender a sua filosofia. Pode até mesmo topar com suas pegadas! E esse é o objetivo, a vitória sobre toda a negação. A afirmação do querer até mesmo na dor, no sofrimento, nas horas mais infelizes. Por fim, espero que se torne claro, desta maneira, conforme tudo que foi exposto nestas páginas, como o seu pensamento tem sido desconfigurado, tendo em vista sua aceitação em uma sociedade decadente, deformando suas idéias, dando a elas um sentido moderno, aceitável ao rebanho atual, que não apresenta perigo à ordem vigente, passando a ser mero entretenimento. Da-se aos seus escritos outros ares, algo que se pode respirar sem grandes perigos. E assim ele passa para a lista dos prediletos de muitos, sem que o compreendam é claro, pois a sua compreensão os faria lançar para longe de si as suas obras, como algo maldito, como a visão de um mundo que jamais deveria ser.

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O verso se encontra no poema “A piedosa Beppa”, em Gaia Ciência.

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Esses que se fazem presentes são apenas os descendentes daqueles que o condenaram e contra os quais lutou. E porque não os condenaria também? É importante frisar que muitas vezes chegamos a uma visão mais clara e honesta sobre o filósofo através de leituras que o colocam contra a parede, que o combatem e que mesmo assim reconhecem a sua grandeza em tudo de terrível, de belo e artístico que possamos encontrar em sua vida e obra. Mesmo que os difamadores da inteligência monopolizem suas idéias e as direcionem a um único rumo; que tentem pintar o tigre feroz com cabrestos, a águia com sentimentos de pomba, ainda muitas pessoas se colocarão diante de tal blasfêmia. E por acaso já não se escuta ao longe certo alarido, um tanto tímido é verdade, que amaldiçoa àqueles que querem nos roubar o diamante, ou melhor, transformá-lo em bijuteria para que todos possam vendê-lo e comprá-lo? ____________________________________________________________ *Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de 2010. Escrito por Raul Castilho.

BELOBOG E A TRANSMUTAÇÃO* Arjuna Uma data Sagrada Poucos espíritos afortunados realmente sentiram, mas passamos por uma época do ano considerada mágica e sagrada por nossos ancestrais. Nestes dias que precedem o fim de mais um ciclo de nosso planeta em torno do astro solar, era comemorado por toda a Europa e, por que não todo o mundo, uma data que simbolizava o nascimento – ou renascimento – das principais divindades de cada cultura. Quando tudo indicava que o a escuridão triunfaria sobre as forças solares, que o gélido ar do inverno iria cada vez mais esfriar o mundo e, com ele, os espíritos que o habitam, terminando por 69


acabar com toda a sua vontade, congelando-os eternamente; surge um evento que muda tudo de forma drástica – o solstício de inverno, que marca o renascimento da divindade, o princípio da reação das forças solares. Este evento foi conhecido por distintos nomes através dos povos e da história. Entre os germânicos era chamado de Yule; entre os romanos, Sol Invictus; para os chineses, a data era conhecida como Dong Zhi (a chegada do inverno). Entre os persas, assim como os romanos mitraístas, este evento celebrava o nascimento de Mitra; que futuramente mataria o touro, o qual, na realidade, era ele mesmo – simbolismo que foi exoterizado nas touradas espanholas. Para os Maias e tribos guatemaltecas, esta data marcava o nascimento do deus “Wotan” – também conhecido como Gutan/Guatan –, que possui o mesmo nome do deus germânico e, além disso, também era o senhor da noite e da escuridão – aquele que desce à noite e à escuridão para derrotar a mesma. Também temos a conhecida data cristã que celebra o nascimento do menino-deus, Cristo. Apenas com este breve resumo das crenças mitológicas relacionadas ao Solstício de Inverno, de vários povos espalhados pelo globo, pode-se perceber a grandiosidade deste evento e sua convergência nas mais distintas tradições. Mas, para o que seguirá, citarei um sistema mitológico pouco conhecido; mas que, assim como todos os outros, possui uma sabedoria grandiosa e especial. Irei ater-me aos contos eslavos, pois eles, além de mostrarem todo o magnífico significado desta data, mostram também um caminho a ser seguido – uma via que expõe o motivo e as razões de nossa

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transmutação e o sentido para a volta às nossas mais nobres e remotas origens. A Lenda da Criação De acordo com os contos e lendas desta mitologia, desde o princípio do universo manifestado, do tempo, este mundo já era habitado por uma diversidade de seres com as mais variadas aparências. Alguns possuíam formas que lembravam aquela dos humanos e outras não; mas nenhuma delas correspondia a qualquer expectativa dos deuses, talvez por estas criaturas terem sido apenas escravas – por faltar nelas algo de especial. Svarog7, o deus supremo, ansioso por mudar esta situação, enviou seu 8 filho, Belobog – Deus Branco, nos idiomas eslavos – para criar neste mundo uma raça de homens que fosse realmente digna do feitio dos deuses; que seriam os avatares de seus criadores neste local, os quais se encontram nas vastas alturas celestiais, em um universo regido por outra ou nenhuma lei. O motivo desta criação, ou transmutação, foi a de que estes seres vindouros se tornassem encarregados de portar a sagrada mensagem dos deuses para este universo, que os ajudassem em sua luta em comum conosco – pela libertação, contra o caos e a desordem.

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Svarog pode ser representado como Wotan-Odin nas mitologias germânica e nórdica e Zeus/Júpiter na Greco-romana. 8 Belobog pode ser representado na mitologia nórdica e germânica como sendo Heimdall/Heimdallr, o guardião de Asgard, que vigia sua entrada pelo Bifrost, a ponte do arco-íris. Além disso, era conhecido como o mais branco dos deuses. Sua contraparte romana era chamada de Janus, o deus dos portões, que doou seu nome ao mês de “janeiro”, aquele que abre as portas para um novo ano. Todos estes compartilham das mesmas características e são, certamente, o mesmo deus. São os primeiros a chegar em nossa ajuda, e os últimos à morrer na batalha final.

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Após receber esta ordem de seu pai, o Deus Branco descendeu de alguma forma9 ao nosso universo material para concretizar esta necessidade. Depois de uma série experimentos malsucedidos, Belobog finalmente criou – ou transmutou – uma raça que, de acordo com as suas mais marcantes características, foi nomeada de Nobre. Após este magnífico feito, voltou à sua origem para avisar a seu pai de seu grande sucesso. Este, finalmente convencido de que agora havia neste local um povo realmente digno de homens, de verdadeiros escolhidos dos deuses – pois talvez estes seres também fossem deuses em sua mais remota origem –, enviou seu filho de volta ao nosso mundo, para cumprir outra parte de sua missão, também de grande importância.

Pintura de Vsevolod Ivanov, com base nos contos de mitologia eslava

O Reino de Belobog Após cruzar o rio de volta à origem extra-cósmica com a gratificante mensagem de seu sucesso, seu pai ordenou-lhe que estabelecesse seu trono na mais remota das localidades do Pólo Norte – um reino, uma fortaleza inexpugnável – para que o Deus Branco pudesse observar calmamente o desenvolvimento de sua Raça Nobre. 9

O Deus Branco pode ter descendido ao nosso universo através do mistério da chamada “River Dance” – dança do rio –, como é conhecida pelas tradições célticas irlandesas. Através desta dança ritual, “cruzou” o rio Styx, como é conhecido na mitologia grega o corpo d’água que separa nosso universo material, regido pelas leis do tempo, daquele governado por outra lei, ou nenhuma lei, como diria Nietzsche.

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Esta localidade ficou eternizada nas mitologias como as míticas cidades de Asgard, Agartha/Agarthi, Thule, Tula, Hiperbórea, etc10. Além disso, nesta local mágico, Belobog era também o guardião dos portões celestiais da entrada para o ‘verdadeiro universo’, através da ponte encantada do arco-íris, do bifrost. Após ter consumado estes feitos, seu pai ordenou-lhe que ensinasse a estes nobres seres a leitura e a profunda simbologia dos signos rúnicos – os segredos suspirados, destinados apenas aos deuses. Foi também ordenado que o Deus Branco deveria, todos os anos, na sagrada data do solstício de inverno, visitar as crianças de seu precioso povo, para assegurar que eles estavam estudando e aprendendo os mistérios e segredos das runas, que seriam de máxima importância na batalha final – contra as forças negras que querem apagar toda a recordação do sangue, que leva o ser de volta à sua origem. Para as crianças que se mostrassem interessadas pelo conhecimento, eram oferecidos presentes por seu grande esforço e persistência na busca da sabedoria. Mas aquelas que não se mostrassem tão atraídas pelo estudo destas ciências – dos segredos divinos –, eram alertadas pelo Deus Branco sobre o quão essencial esta sabedoria era para o próprio ser e do perigo que a ausência dela acarreta para a sobrevivência de seu povo, assim como a de seus idealizadores – os deuses – e, assim, de toda a esperança de uma transmutação e do reencontro de um futuro passado. As lendas do sangue não morrem Esta antiga lenda dos povos eslavos demonstra toda a importância do deus branco em nossa ante-história e, assim, em nossos mitos e lendas. Além disso, nos serve como um guia espiritual, demonstrando o grande papel da raça nobre sobre este planeta – atuando como agentes de um outro universo neste próprio. No presente ciclo existencial, fomos transmutados para juntamente com eles, os deuses, lutarmos lado a lado contra o caos; contra as forças da escuridão e do aprisionamento na batalha final. Muitos podem pensar que esta lenda e sua simbologia morreram juntamente com a conversão de nossos ancestrais ao 10 Este é um dos motivos pelo qual nos rituais maçônicos há um oficial da loja em todos os pontos cardeais, menos no norte, pois, de acordo com os próprios maçons, “nenhuma luz pode vir daquela direção”.

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cristianismo. Porém, assim como muitas outras tradições, Belobog foi adaptado à religião cristã e continua vivo entre nós. Em todos os solstícios de inverno, o Deus Branco, nas as antigas mitologias já citadas, visitava suas mais preciosas crianças, presenteando aquelas que reconheciam sua importância futura, que estavam estudando os mistérios das runas, os segredos vindos dos deuses – aquelas que caminhavam para desenvolver seu potencial máximo. Ao mesmo tempo em que fazia isso, o deus alertava àquelas que não estavam levando seu aprendizado tão a sério – as que ignoravam o quão importante eram para ambos os mundos; para sua transmutação em heróis e, assim, em deuses. Foi desta forma que surgiu a lenda cristã do Papai Noel, que entrega presentes às crianças que foram boas durante o ano, que as recompensa por seu bom comportamento e por seu esforço. Isto fica óbvio quando analisamos algumas tradições natalinas (do nascimento, ou renascimento) de alguns países. Nas tradições ucranianas, assim como nas sérvias e de vários outros países eslavos, se conservam canções natalinas típicas que são chamadas até hoje de “Canções de Kolhada” – nome que deriva de Kolada/Koliada –, uma denominação típica de alguns países para o Deus Branco. Ainda hoje, nestes países, séculos após a cristianização, todos os natais são celebrados com canções cujas melodias são dedicadas ao próprio Belobog, o responsável pela transmutação coletiva de nossa raça nobre e que, de sua fortaleza inexpugnável, procura acordar por uma vez mais a voz de nosso sangue – pois se seu chamado for ouvido, isto significaria o renascimento da esperança da recuperação do caminho de volta à origem.

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Conclusão O que podemos aprender com todas as lendas e mitos nas quais o Deus Branco é representado; seja ele denominado de Heimdall, Belobog, Janus ou qualquer outra forma, é o fato de que este ser é sempre representado como o mais fiel dos deuses, aquele que nunca nos abandona, que estará ao nosso lado até o último instante da batalha final, do Ragnarök. Quando a batalha parece já perdida, quando as forças do caos e da escravidão parecem triunfar sobre tudo o que há de bom e correto no mundo, a luz emanada de Belobog deve iluminar nosso caminho pelo campo de batalha – pelo Valplads – pois, assim como nossos mitos demonstram, é quando tudo parece estar perdido que a força do espírito, a força dos deuses, surge para apoiar-nos em nossa eterna luta pela libertação. ____________________________________________________________ *Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de 2010. Escrito por Arjuna.

MINHA LUTA* Hermann Tholf Introdução Um amigo profundamente ligado com misticismo me procurava, fazendo-me uma pergunta: "Você sabe me dizer algo sobre um livro chamado 'Los rituales satanicos del III Reich'?". "Não, me desculpe". De fato, eu nunca havia ouvido falar sobre tal obra. Ele prosseguiu: "Perguntei isso porque consegui comprá-lo e estou à sua espera. É um livro importado". Àquele instante, tive duas reações: uma era a de contentamento, vendo-o disposto a pesquisar e aprofundar-se nas questões que envolvem o misticismo presente antes e durante o Nacional Socialismo; outra era conseqüência da má impressão, pelo título – mas, quem sabe, eu estivesse errado; quem sabe fosse um livro bom, sério. De súbito, disse-lhe: "Parece-

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me que tal obra é um pouco difamatória, não?", "Acredito que não, pois é de 1971". Sem que me pronunciasse a respeito, mudamos de assunto. No entanto, o que ele havia dito por último corria à minha mente. Eu me questionava e, de algum modo, acreditava que a temporalidade, por ela própria, não faz de uma obra dona de purezas ou impurezas11. Eu o conheço há tempos. Dado ao meu modo discreto, passaram-se meses para que chegássemos à conversa sobre algo que envolvesse Nacional Socialismo. Em certa ocasião, nós nos comunicávamos por telefone e em certo momento tentava trazer esclarecimento ao assunto, deixando claro que não havia nada de monstruoso em retomar alguns valores buscados durante o III Reich e adaptá-los à nossa realidade12. Ele foi compreensivo, embora, por um instante deixou-se levar pela inconformidade: "Eu entendo. Faz sentido o que você diz. Mas, ah... Não! Não tem cabimento ser um nacional-socialista nos dias de hoje", "Eu não estou falando em ser. Quero apenas que você olhe as coisas de outra maneira, pois desde o fim da guerra são os vencedores os que contam sua história. De tudo o que eles propagam, praticamente nada corresponde ao que foi verdadeiramente nacional-socialista”. A voz dos vencedores São os mesmos vencedores da Segunda Guerra Mundial que hoje controlam o mundo, impondo seu silêncio democrático àqueles que a eles se opõem ou simplesmente os questionam. Não estou sequer entrando em questão de Nacional Socialismo propriamente dito, pois este, nos dias de hoje, inexiste como partido

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Um exemplo disso é o caso de Thomas Mann, a quem muitos consideram “um bom alemão”. Quando o mundo sequer havia ouvido falar em “câmaras de gás” e “extermínio de judeus”, quando os próprios judeus nada haviam dito a respeito, ele pronunciou uma série de mentiras através de rádios piratas que chegavam até a Alemanha, com o intuito de incitar o povo à revolta contra o Nacional Socialismo. 12 O Nacional Socialismo, do ponto de vista de alguns teóricos seus, é completamente aplicável às leis da natureza.

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político ou órgão que possa gerar qualquer influência significativa em um estado ou país, que dirá em um continente ou no mundo. Sendo assim, aqueles que são vistos como grandes ameaças são simplesmente pesquisadores, escritores, integrantes de uma corrente revisionista, que muito raramente se dizem simpatizantes13 do Nacional Socialismo. No entanto, são duramente combatidos. Aqui e acolá vêm sendo presos. Na Europa, lotam cadeias. Nos Estados Unidos, por três vezes o Institut of Historical Review recebeu ataques a bomba. Na Espanha, a Libreria Europa, talvez a maior livraria do mundo em termos de revisionismo, é obrigada a manter um forte esquema de segurança para evitar ataques por parte de marginais que geralmente sem perceber, são induzidos pela propaganda, pela imprensa a comando do “sistema” que tanto dizem repudiar, a ver na pesquisa histórica e no questionamento uma incitação a discriminações gratuitas.

Jovens espanhóis defendem os interesses dos vencedores e fazem um protesto, pedindo o fechamento da Livraria Europa, de propriedade de Pedro Varela.

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Tomo o exemplo do Grupo de Estudos CEDADE para esclarecer que o Revisionismo Histórico não é uma particularidade nacional-socialista. Entre seus membros, havia comunistas, anarquistas e nacionalsocialistas de diferentes origens e religiões – inclusive judeus. Dentre eles, constavam Robert Faurisson (Comunista) e Pedro Varela (Nacional-Socialista). O próprio Revisionismo, aplicado a questões da Segunda Guerra Mundial, iniciou-se com o francês Paul Rassinier, que foi membro da Resistência francesa e que após a guerra, propôs-se a desmentir muitas das coisas que a imprensa havia dito sobre os alemães e seus campos de concentração.

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Em 1990 a extinta Editora Revisão, que presava pela universalidade do conhecimento, assumia o seu grandioso papel e publicava exclusivamente em português o trabalho do pesquisador Robert Faurisson, chamado “Quem escreveu o diário de Anne Frank?”. Ao seu final, encontra-se a seguinte nota do editor: “No dia 16 de Setembro de 1989, na cidade de Vichy, na França, este grande pesquisador [Faurisson] foi agredido, pisoteado e massacrado por três sionistas, que se intitularam ‘Filhos da memória judaica’. Ele escapou com vida pela interferência de três pescadores que passavam no local. Sofreu três fraturas no rosto e também nas costelas. As fotos apresentam este pobre Dr. Professor da Universidade de Lyon [Mostramse duas fotos chocantes, onde podemos vê-lo deitado, em uma cama de hospital]. O próprio hospital de Vichy foi ameaçado pelos terroristas, obrigando uma transferência secreta para um hospital de ClermontFerrand. A imprensa, por telefone, foi informada pelos covardes agressores informaram que farão a mesma coisa com quem discordar das suas histórias. Agir contra pesquisadores, de forma violenta e covarde, não nos parece ser a melhor forma de esclarecer o que aconteceu antes, durante e após o conflito. A força é o direito das bestas, não das pessoas inteligentes!”14.

O caso do Sr. Castan é o exemplo mais próximo que temos, em termos de Brasil: pessoa de bem, batalhadora e de origem humilde, autodidata e já estando aposentada, fora levada a tribunal pelo crime de racismo, a comando da Comunidade Judaica de Porto Alegre e de seus numerosos robôs instruídos. Na antiga página de sua editora, Castan emitiu a seguinte nota, a respeito dos atos cometidos por vândalos, sob instrução sionista, durante a 46ª Feira do Livro, em Porto Alegre: “Com grande pesar comunicamos que em 27 de outubro passado, dia da inauguração da 46ª Feira do Livro de Porto Alegre organizada pela Câmara do Livro, e considerada a maior Feira de Livros ao ar livre 14

FAURISSON, Robert. Quem escreveu o diário de Anne Frank? Editora Revisão. Porto Alegre, 1990.

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da América Latina, nosso estande sofreu VIOLENTO ATENTADO por parte de devidamente orientados/contratados punks, homossexuais e drogados, entre os quais no mínimo três dos baderneiros se acobertaram indevidamente com bandeiras do PT e do PSTU, dando uma falsa idéia de que estavam agindo por esses partidos, fato que causou mal estar entre os próprios adeptos desses dois partidos, que lutam pela liberdade de expressão. A feita do livro foi aberta as 13:00 h. A partir das 19:00 e até o encerramento da feira às 22:00 h, dezenas de vândalos/terroristas berravam exigindo o fechamento do estande, ofendendo e agredindo a cuspe nossos funcionários e clientes que se aproximavam do mesmo, após frustrada tentativa de atirar para dentro uma bandeira com a suástica incendiada para queimar os livros; tudo dentro da totalmente caluniosa acusação de que ao invés de pesquisas históricas estaríamos promovendo o nazismo. Infelizmente a Brigada Militar não conseguiu conter totalmente os terroristas, parte da qual se vangloriava de ter participado da destruição do relógio que controlava os 500 anos do descobrimento Brasil. Num dos momentos de descuido do policiamento, os encomendados terroristas destruíram a pedrada um grande retrato de Getúlio Vargas, que nos acompanhava a 8 anos nas Feiras. Entre os nossos três atendentes ofendidos moralmente e agredidos a cuspidas encontrava-se uma amiga nossa, socióloga negra, que havia se prontificado a colaborar conosco e que, após esses lamentáveis acontecimentos entrou em estado de pavor durante três dias, pois não conseguia apagar de seus olhos as horríveis expressões dos totalmente insanos manifestantes. Os acontecimentos foram filmados e fotografados de todos os ângulos, durante as 3 horas de vandalismo, porém por ter sido um "gol contra", pois o povo desde o início está repudiando totalmente o ato, a imprensa preferiu silenciar ou então um ou outro dar uma pequena nota, que certamente nada tem a ver com o que realmente houve, como ainda é seu costume”15.

Desde que suas publicações ganharam popularidade, a Polícia Federal fez apreensões em diversas livrarias. A Academia, servindo aos interesses do topo da Estrela de David dos sionistas, deu início a uma série de publicações de artigos que pretendiam apontar a culpabilidade de tal autor, sendo visto como "neonazista". Também é originado da Academia o termo "negativismo"16 para designar as 15

Retirado da antiga página da Editora Revisão, sob o endereço: http://members.libreopinion.com/us/revision5/index.htm 16 Consiste na idéia de que os pesquisadores revisionistas negam certas informações oficiais “pelo simples prazer de negar”. E por incrível que pareça, os inimigos do revisionismo, responsáveis por associar pesquisas históricas com negativismo, são os mesmos que negam o direito de circulação das obras por eles combatidas. Ou seja, negam o “direito de negar”.

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pesquisas revisionistas. O início dessa onda anti-revisionista se dá com o francês Vidal-Naquet, de origem judaica, que se refere à eclosão dos pesquisadores e questionadores das fontes oficiais como "assassinos da memória"17. Em sala de aula, eu mesmo presenciei um professor que indignado, apontava para a existência da Editora Revisão, já inativa faz alguns anos pelas leis que "garantem liberdade de expressão", como um sinônimo do fim dos tempos. Dizia ele: “Vejam! Até pouco tempo atrás, existia uma editora de nome... nome... Não recordo qual, mas que era neonazista. Uma editora neonazista, que circulava abertamente!”. Estrategicamente, os poucos corajosos que se dispõem a promover discussões em torno do supremacismo judaico ou que simplesmente expõem opiniões politicamente incorretas, são logo vistos como neonazistas. Quem não se lembra de Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ou Silveira, de Santa Catarina, sendo chamados de “neonazistas”? Um, por criticar o homossexualismo; outro, por escrever um ensaio a favor da eugenia. Até mesmo a biografia do Sr. Castan foi vítima, sendo retirada da bastante conhecida página do Wikipedia18, tempos depois que seu nome ganhava popularidade. Hoje, em substituição, expõe-se apenas que fora ele alguém que liderou uma "editora neonazista" e que pela mobilização de diversos grupos, pôde, finalmente, ser fechada. Exponho aqui alguns dos seus trechos que dão maior clareza do seu bom caráter: “Após a venda de sua empresa, a qual durante mais de vinte anos de existência, com centenas de operários, empregados e funcionários, não teve uma única questão trabalhista, Ellwanger, como pesquisador, colecionador e leitor de livros e artigos sobre a Segunda Guerra Mundial há muitos anos, e desconfiar das versões ‘oficiais’ sobre essa época, resolveu examinar de perto o que realmente aconteceu. Após ir visitar pessoalmente diversos campos de concentração na Alemanha e na Polônia, manter entrevistas com testemunhas de ambos os lados, estudar documentos e textos com depoimentos em vários idiomas, resolveu escrever alguns livros que imediatamente tornaram-se campeões de vendas. Logo em seguida foram editados em inglês, espanhol e também em alemão(...). Em função do sucesso de seu primeiro livro, Ellwanger fundou a Revisão Editora Ltda., posteriormente registrada como Revisão Editora e Livraria Ltda., pois as livrarias foram pressionadas pelas gangues 17

Citado em: CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O Anti-semitismo na Era Vargas: fantasmas de uma geração: 1930-1945. Editora Brasiliense. São Paulo, 1995. 18 O revisionista Alfredo Braga afirma que a página Wikipedia serve à “patrulha judaico-sionista”. Para mais, ver: http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/wikipedia.html

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sionistas a não adquirirem essas obras, fato que o obrigou a vender os livros quase que só diretamente ao público leitor”19.

Quando a Democracia censura, manipula e pune Mas, voltando a falar sobre meu amigo, lembro que dias antes, conversávamos sobre o livro "Minha luta" de Adolf Hitler. Ele parecia cada vez mais determinado a consegui-lo. Dizia que por uma questão de personalidade, lentamente passava a se interessar pelos gostos de pessoas com quem convivia. "Veja... Pelo fato de conviver consigo, tenho me interessado em conhecer mais a respeito do Nacional Socialismo. Quero, inclusive, ter a oportunidade de comprar o 'Minha luta' e entender mais sobre as questões políticas que o envolvem. Sobre o lado místico, já tenho ao menos uma noção, pois possuo a obra ‘Sol Negro’”, livro lançado não há muito tempo. Ele falava sobre leituras que fizera de Bakunin, pela convivência que tinha com alguns de seus amigos da faculdade. Na ocasião, tive de abandonar nossa conversa. Animado, ele dizia que logo iria procurar tal obra. Antes que saísse, eu disse: "Tome cuidado! As edições mais recentes não são nada confiáveis. As traduções são quase que sempre deturpadas, pois as palavras do ‘monstro’ apenas são permitidas circular abertamente quando possuem um caráter agressivo e irracional que correspondam à figura que nos ilustram dele. Do contrário, seus leitores diriam: 'Faz sentido o que ele diz... Logo eu, que nunca havia pensado que Hitler era uma pessoa assim, tão... Humana! ’. E isso, meu amigo, representa perigo para aqueles que governam o mundo”. De boa memória, hoje ele relembrou o que eu o havia dito da última vez e junto daquilo que conversávamos, me perguntou: "Você não sabe me indicar o nome de alguma editora que tenha 19

Citado em: BRAGA, Alfredo. Siegfried Ellwanger: pesquisador, autor e editor.

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lançado uma edição confiável de 'Minha Luta'?". Lembrei da Editora Centauro que, segundo o que me foi dito, teve seu estoque apreendido pela Polícia Federal em certa época. Disse-lhe: "Procure por uma editora chamada Centauro. Pelo que sei, metade do seu estoque foi salvo e ainda hoje é possível encontrar algumas cópias". Enquanto esperava por sua resposta, também procurava em Sebos virtuais e, para meu espanto, os preços eram inacessíveis... Custando em média entre 100 e 200 reais por exemplar.

Acima: uma das tantas pinturas de Hitler. Assim como suas palavras, também elas são censuradas pela democracia que serve aos interesses dos vencedores.

Meu amigo reaparecia: "Achei! Está custando 75 Reais na própria página da Editora Centauro", "Que barato! Se você estiver decidido a comprá-lo, faça-o com tal editora. Todos os outros exemplares que encontrei estão custando mais caro e são usados. Eu mesmo até hoje tenho apenas em xérox, por falta de oportunidades". Como que conferindo mais detalhadamente a página que visitava, ele me disse então: "Ah, está escrito aqui que o livro não poderá ser 82


comercializado antes de 2015. O governo alemão determinou que o livro precisa ser reeditado para voltar à circulação”. Ironicamente, disse-lhe: "Esta nossa inquisição é uma 'beleza'! Para fazer com que uma obra 'politicamente incorreta' circule, é preciso transformá-la ao extremo, mudar suas palavras, torná-la de ponta-cabeça se possível, de modo que cause apenas repulsa em seus leitores, confirmando o que é massivamente propagado pela imprensa". Logo, precisei me despedir. Desejei-lhe boa sorte na procura desta obra preciosa. E meu amigo, se não contar com a sorte, terá uma dificuldade imensa para encontrar tal obra. O mesmo não aconteceria se procurasse a Marx, Sartre ou Freud, que são disponibilizados nos mais diversos formatos, da edição em bolso ao papel jornal, do audio book ao lançamento comemorativo. Nada contra. Mas penso que nos dias de hoje ocorre o seguinte: ao passo que para uns aplica-se a criatividade humana para disponibilizar e universalizar o conhecimento, a outros se limita às mais variadas formas possíveis. Leve-se em conta também que quanto mais circulam as obras de tais nomes citados, mais acessível elas se tornam, no que diz respeito aos custos. A menos que uma pessoa esteja verdadeiramente disposta a comprar, ou que detenha uma boa renda, não irá se por a um verdadeiro sacrifício para adquirir a mais conhecida obra deste personagem enigmático. Isto se ela de fato estiver interessada em saber o que ele diz! Alguns, já saturados pelo constante aparecimento de reportagens, filmes e publicações sobre Hitler, diriam: "Procurar a obra de Hitler? Para quê? Além de pagar caro, já está mais do que provado e estampado em todos os meios possíveis que ele foi um monstro, um desumano sem igual". As constates reportagens sobre jovens vândalos presos por causa de atos violentos contra gangues rivais também ocupa um papel estratégico. Não vou entrar em discussão propriamente dita sobre punks ou skinheads. No entanto, percebo que raramente os livros de posse dos chamados punks, emos, rockeiros ou integrantes de 83


grupos rivais são expostos ou apreendidos. Isto não ocorre com o 'outro lado'. Materiais acumulados pelos chamados skinheads são expostos tal qual drogas e, vez ou outra, encontramos lá, em um canto, escondido, a obra de Hitler, como se esta justificasse suas ações. Na mentalidade das pessoas leigas, estas reportagens exercem um efeito quase que de terror psicológico. Com medo, por certo uma mãe, pelo seu instinto de proteção, diria a um filho que porventura estivesse interessado em conhecer mais a respeito do Führer: “Você não vê televisão, meu filho? É para esse tipo de caminho que você está se interessando? Pois não! Eu não irei permiti-lo trazer esses livros para casa... Não quero que futuramente você seja preso!”. É, sem dúvidas, um caso único na atualidade: tornar-se criminoso pela posse de livros. Um “Minha Luta” ou qualquer outro livro nacional-socialista ou fascista da época passa a ser visto quase que um guia para um comportamento péssimo e medíocre. Também não recordo de nunca ter visto bíblias, imagens de santos ou crucifixos, revistas pornográficas ou bandeiras de time de futebol ser mostrados diante da prisão de um criminoso ou uma quadrilha sua. A impressão que se tem é que apenas a literatura nacional-socialista, fascista ou revisionista justifica certos crimes, enquanto que em outros casos os interesses particulares são separados das ações criminosas. Curioso, no mínimo. Tamanha é a censura que não se limita somente à proibição da venda e circulação das edições de "Minha Luta" com uma tradução mais fiel ao original. Não há muito tempo, o Centro Israelita do Paraná mandou apreender os volumes de tal obra que estavam na Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba. Diziam estar preocupados com o aumento de jovens interessados. Infeliz foi o povo curitibano, que não apenas teve seu espaço público invadido, como nada soube, tempos depois deste ocorrido, do escândalo milionário que envolveu a sinagoga principal da sua cidade e que sob pressão dos seus integrantes, nenhuma emissora sequer ousou a publicar qualquer nota a respeito. Que balança é essa, onde exemplares de um livro trazem mais preocupações que uma sinagoga mercantilizada20, capaz de impor seu silêncio aos maiores órgãos da imprensa do Paraná? 20

Só se teve conhecimento deste escândalo porque o ex-rabino Sami Goldstein, sentindo-se prejudicado, moveu uma ação na Justiça do Trabalho contra a Federação Israelita do Paraná e procurou a mídia. Tal reportagem foi disponibilizada apenas em um jornal de bairro. Por pressão da comunidade judaica, as mais de três horas de reportagem gravadas pela Rede RPC até hoje não foram ao ar. Fonte: Jornal IMPACTO. 05 a 11 de Junho de 2009. Curitiba.

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Em contrapartida, obras apologéticas a práticas sexuais cada vez mais precoces, ao uso de drogas, à irreligião, às tendências suicidas, à negação de raça, sexualidade e aparência, à rebeldia e desapego da família são sempre reeditadas, tornando suas propostas cada vez mais populares. A proibição da circulação de “Minha luta” na capital paranaense se explica porque, afinal, é um perigo ler que Hitler propunha um investimento no jovem, em sua saúde, seu bem-estar e educação, pois a ele reservavam-se todas as esperanças do futuro da Alemanha. Que “crime”, aos olhos do Centro Israelita, Hitler cometia contra a juventude, quando propôs que “não se deve passar um dia sem que cada jovem tenha, pelo menos, uma hora de exercício físico, pela manhã e à tarde, em esportes e ginástica”21. Um Hitler só circula abertamente quando é reescrito. Luxuosas edições de Mein Kampf foram feitas não há muito tempo, mas repletas de notas de rodapé que tentam desviar o autor do seu rumo, como se dissessem: "Não, leitor! Não se deixe entusiasmar... Se tais palavras fazem sentido, pare e pense que você estará também sendo uma pessoa que suporta um ditador que sozinho, foi responsável pelo extermínio de almas inocentes!". Eu próprio sou testemunha disso. Há tempos havia comprado a obra "Testamento político de Hitler", editado por Martin Bormann. Praticamente 2/3 do livro compõem-se de escritos "introdutórios" que tentam apenas desviar o leitor da absorção, pois se sabe que a verdade convence por si só. Tal obra fora disponibilizada, como se expõe na contracapa, para que o leitor faça, através da leitura, uma viagem para dentro de um "órgão sombrio, horroroso, alucinante e, contudo, tão carregado de forças reais, terrivelmente explosivas: o cérebro dele"22. Quando o diário de Hitler foi a público, a mídia logo providenciou de esclarecer que segundo peritos (a interesse de Site: http://www.impactopr.com.br 21 Capítulo II da Segunda Parte. HITLER, Adolf. Minha Luta. Editora Moraes. São Paulo, 1983. 22 BORMANN, Martin. Testamento político de Hitler. Livraria Exposição do Livro.

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quem?), tal obra fora considerada falsa. É óbvio, pois nela em nenhum momento transparece o caráter doentio, psicopata e desumano que querem fazer acreditar. Nele, inclusive, Hitler faz duras críticas à chamada Noite dos Cristais, que é posta nos dias de hoje como uma ação que foi fruto quase que exclusivamente da sua vontade. No entanto, circulam abertamente livros daqueles que estiveram com Hitler, como é o caso de Rauschnning, Speer e Dietrich, e que ganharam vários dígitos em suas contas bancárias, tendo suas obras amplamente divulgadas em inúmeros meios, pois o retratavam como tudo o que se espera ver: um insensível, anormal, histérico e sanguinário. Aqueles que o conheceram e se recusaram a colaborar com estas invenções, foram democraticamente postos no esquecimento ou enforcados no Tribunal de Nuremberg. E nos dias de hoje, se alguém, por algum motivo, tenta ver um lado de relevante nas passagens de Mein Kampf, livro escrito durante a prisão em dois anos, será logo taxado de "nazista", "racista", "neonazista" ou qualquer outro termo pejorativo. Considerações finais A Inquisição, de que tanto nos dizem, realmente ficou para trás? Evoluímos? Não creio. Pesquisadores independentes, desvinculados das garras da máfia midiática e acadêmica, continuam a ser condenados. A associação do Revisionismo com racismo, discriminação ou apologia ao Nacional Socialismo é apenas mais um meio estratégico de ou criar desinteresse, ou repulsa na população. E é justamente esse tipo de gente mal-informada que acaba ingenuamente acreditando na existência e eficiência de uma "Justiça", quando esta proíbe a circulação de idéias, restringe e queima obras e pune seus autores. Do mesmo modo que historiadores olham para o passado quando falam sobre Inquisição, também nossos acadêmicos cometem o mesmo erro. Falar de censura é automaticamente falar de passado. Mal sabem eles, ou talvez não queiram dar atenção para o controle de informação na atualidade. Tem-se hoje à palma da mão não apenas nas livrarias ou meios de comunicação, mas também na Internet. Não há muito tempo, tive conhecimento do fechamento de uma comunidade, em uma página de relacionamentos, pelo simples fato de tornar mais ampla as 86


discussões sobre Revisionismo histórico. Tal gênero de publicação que sobrevive às escondidas, tal qual um crime, é duramente reprimido. O raciocínio lógico de Sérgio Oliveira, que presenciava o editor de seus livros sendo levado a tribunal e seus próprios livros sendo proibidos de circular, infelizmente não foi respeitado. Sequer foi ouvido. "Não é necessária uma reflexão profunda e tampouco grande saber jurídico para concluir que o exercício da livre expressão de pensamento não constitui um crime. Crime, isto sim, comete aquele ou aqueles que cerceiam ou procuram cercear a livre expressão de pensamento"23.

Tomando emprestada a expressão de Heinrich (Chaim) Heine, o qual dizia que "quando livros são queimados, pessoas também o são", eu diria que hoje sequer livros como "Minha Luta" são queimados, pois não chegam a existir: quando se proíbe a impressão e circulação de determinados livros24, também pessoas são mortas em vida, como que abortadas. ____________________________________________________________ *Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #05, em Janeiro de 2010. Escrito por Hermann Tholf.

23

OLIVEIRA, Sérgio. Sionismo x Revisionismo: Fantasia x Realidade. Editora Revisão. Porto Alegre, 1993. 24 O destino da obra "Hitler: culpado ou inocente?", de Sérgio Oliveira, é digno de menção. Com menos de duzentas páginas, seu exemplar original chega a custar, quando encontrado, mais de duzentos reais. Motivo: logo após o seu lançamento, a Polícia Federal, sob a alegação de que tal obra era discriminatória, prendeu-os e muito provavelmente seus exemplares foram queimados nas lareiras dos casarões sionistas. Ou, quem sabe, à moda dos pastores evangélicos, foram atiradas na fogueira santa de Israel. Este é, pois, o destino de muitas das obras lançadas pela heróica Editora Revisão. Em São Paulo o caso é pior: soube, através de um amigo, que judeus ortodoxos visitam semanalmente a sebos que comercializam tais obras, fazendo questão de adquirir todos os exemplares possíveis, com o intuito de tirá-los de circulação.

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THOLF #02 - 2009 SAVITRI DEVI – A prisão; ALFRED ROSENBERG – Raça, alma e religião Indo-ariana; MIGUEL SERRANO – Führer e Jung; GOBINEAU – A história não existe senão entre nações brancas; HERMANN THOLF – O sacrifício revisionista

THOLF #01 - 2009 MIGUEL SERRANO – A iniciação; LEON DEGRELLE – O enigma de Hitler; SAVITRI DEVI – O trem vazio; HERMANN THOLF – A sede por números.

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EDITORA THULE

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