Danças regionais (1)

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MARAMBIRÉ - Simbolizava a esperança dos negros na construção de uma sociedade justa e livre. O bailado constitui-se numa simples marcha. RETUMBÃO - recebeu esse nome devido ao entusiasmo dos portugueses que, ao ouvirem a musica diziam que tudo “retumbava”. SAMBA DO CACETE- foi criada para mostrar toda a sensualidade da região. O nome se origina do instrumento que é usado para dar ritmo e marcação à música: os cacetes, dois pedaços de pau que são batidos no Curimbó. DANÇA DO SÍRIA- expressa gratidão dos índios e escravos africanos por um milagre. Depois do trabalho, os escravos eram liberados para conseguir algo para comer. Certo dia, foram à praia e encontraram grandes quantidades de siris. Em agradecimento dançaram e deram o nome á dança de SIRIÁ. BATUQUE AMAZÔNICO- trata-se de uma homenagem à "cabocla Jurema", entidade dos terreiros da Umbanda e demais cultos afro-brasileiros BANGUÊ - A palavra "Banguê" significa "engenho de açúcar", em um dialeto africano, por isso a dança também é conhecida como "dança dos engenhos". CARIMBÓ- O nome vem dos índios Tupinambá - CURI (PAU OCO) (FURADO). Na tradução seria "pau que propaga o som". A influência africana deixou o ritmo do carimbó mais agitado e alegre. CIRANDA DO NORTE - De origem portuguesa, a dança, se desenvolve formando uma grande roda. CHULA MARAJOARA- ritual afro-brasileira. É uma variante das congadas. É devocional em louvor a São Benedito e Nossa Sr.ª. do Rosário. LUNDÚ- De origem africana e a mais sensual dança folclórica. O tema está centrado no convite do homem à mulher para um encontro sexual. A dança desenvolve-se, a princípio, com a recusa da mulher, mas diante da insistência do companheiro ela termina por ceder. O "ato sexual" acontece quando o casais realiza a UMBIGADA - movimentos sensuais de requebro. MARAMBIRÉ- Dança africana, tipicamente religiosa (mistura de elementos religiosos e profanos). OBALUAIÊ - é de origem africana, manifestação que se ramificou do candomblé africano. Se inicia com uma invocação ao orixá DESFEITEIRA- É uma manifestação folclórica. Conta-se que os escravos africanos e os índios Boraris, reuniam-se no barracão ao final do dia para momentos de descontração, dançavam e cantavam músicas compostas de improviso onde, em geral, faziam críticas bem humoradas a seus senhores, para “desfeiteá-los”. PRETINHA D’ANGOLA- é uma dança africana, de Angola, os temas ressaltados são as mágoas do período de escravidão XOTE BRAGANTINO- de raiz européia, da Escócia. A dança era praticada por membros das famílias dos senhores dos engenhos DANÇA DA LENDA DO AÇAÍ numa época em que a falta de comida assolava, o cacique decidiu que qualquer criança que nascesse seria morta, pois não haveria alimento para elas. A sua filha IAÇÁ engravidou e deu à luz uma menina, que foi morta . Sua filha chorou durante muito tempo, quando numa noite ela avistou uma palmeira com frutos escuros, e no pé desta palmeira sua filha a esperava de braços abertos. Ela correu para lhe abraçar, e o fez com tanta vontade e felicidade que acabou morrendo abraçada aos pés da palmeira. Seu pai a encontrou morta e percebeu em seu rosto um olhar de felicidade que mirava as frutas. As frutas foram usadas para saciar a fome de toda a tribo. A sentença de morte foi extinta e em agradecimento a TUPÃ e homenagem à sua Filha IAÇÁ, deu o nome de AÇAÍ àquela fruta. Esta Dança foi criada em homenagem a fruta típica de dessa região. Sua coreografia é de pares soltos em circulo. FESTA DO BOI - FESTIVAL FOLCLÓRICO DE PARINTINS - Boi-bumbá. As pessoas assistem à disputa entre os dois bois, representados pelos grupos Vermelho, ou Garantido, e Azul, ou Caprichoso. É uma dança regional, de criação do povo indígena MARABAIXO-. É dançado a partir do sábado de Aleluia até o domingo do Divino. Homens, mulheres e até crianças tomam parte nos folguedos. No último domingo, o festeiro faz erguer, como marco simbólico, um mastro adornado. MARUJADA- Faz parte do ciclo das festas jesuínas. É dançada por homens e mulheres, coletivamente. Tomam parte na marujada: o capitão do navio, o piloto, o mar-e-guerra e o embaixador. Tem dois movimentos a marujada: como o samba, e outro caindo lento para o lado como se fosse em conseqüência do jogo de um navio em alto mar. TIRANA- originário da Espanha, é baile de rapazes e raparigas, bem animado e cheio de movimento.

FESTAS JUNINAS- Introduzidas pelos portugueses, onde o culto a São João é um dos mais antigos e populares, as festas juninas (de junho) ou joaninas (de João) iniciam-se no dia 12 do mês, e terminam no dia 29 (São Pedro) AFOXÊ- É uma dança do bloco negro característico do Carnaval da Bahia. BANGULÊ- A dança bangulê é tipicamente dos negros. É dançada ao som de puíta, acompanhada de palmas e sapateados. BATE-BAÚ- é dança em ritmo de samba. BATUCAJÉ, uma dança sacra, afro-brasileira. Sua coreografia é mais ou menos livre, ao sabor das improvisações dos dançarinos. BUMBA-MEU-BOI- A origem do auto do bumba-meu-boi remonta ao Ciclo do Gado, resulta das relações desiguais que existem entre os escravos e os senhores CABINDA é uma dança de origem africana, muito comum nos desfiles de negros do Recife, quando se preparam para o Maracatu. É uma dança cheia de mímicas. CINZAS- A dança da procissão de Cinzas teve origem em Olinda . A cidade dorme. Subitamente ouvem-se gemidos coletivos. Aparece um grande número de meninos de 9 a 16 anos, descobertos e descalços, vestidos de saco, com aspecto tenebroso, formam duas filas, dentre as quais marcham figuras alegóricas simbolizando a Morte, o Diabo, o Anjo, etc. Dançam freneticamente um Lundu, com movimentos provocantes e sensuais em completa exaltação dos sentidos e confundem-se num pandemônio de emoções e em completa mistura de classes, idade, sexos e raças. FREVO- Significa ferver - Tem origem nos movimentos da Capoeira. Dançam com uso de sombrinha. MEIA-CANHA- faz parte dos bailes rurais A roda desloca-se para um lado. MINEIRO-PAU- Mineiro-pau é uma dança singela, de origem indígena. É mais um divertimento dos jovens. Moças e rapazes formam um circulo, e sapateiam PUNGA - É uma dança simples, classificada entre as danças de natureza lasciva, principalmente pela umbigada que faz marcação entre os pares. QUILOMBOS- A dança dos quilombos é uma epopéia histórica da Guerra dos Palmares, que durou 70 anos no Estado de Alagoas. É uma dança coletiva de negros e índios, eles divide-se em duas partes. Na primeira, os negros comemoram o saque efetuado na noite anterior, e vendem as mercadorias nele obtidas. Na segunda parte, trava-se um combate entre negros e índios. Estes saem vencedores. ROJÃO- O Rojão é uma dança de ritmo acelerado. Às vezes, toma forma de desafio entre os participantes, os quais disputam a primazia de “cabra valente”, durando horas a fio. MARACATU - Nasceu da tradição do Rei do Congo, implantada pelos portugueses, é uma dança caracterizada pela percussão forte, em ritmo frenético, que teve origem nas congadas, cerimônias de coroação dos reis e rainhas da Nação negra Caboclos e Guias fazem muitas acrobacias, que parecem com os passos dos frevos

BAMBAQUERÊ - É uma espécie de baile (fandango), de origem africana CHULA- Dança folclórica executada por homens com muitas sapateadas CIELITO- é uma dança com canto e versos, muito popular. É tipicamente gaúcha, dançada coletivamente. FANDANGO- Essas danças foram trazidas pelos portugueses dos Açores. Estão intimamente ligadas ao canto e seu principal instrumento é a viola. DANÇA PAU-DE-FITAS- é uma tradição milenar, originária do meio rural que aparece em alguns países latino-americanos. Em tribos pagãs essa coreografia tinha o significado de dança da fertilidade. Era executada em torno de um totem na forma de um membro viril, em que as mulheres estéreis realizavam um culto, fazendo evoluções e invocando a proteção dos deuses para por fim à esterilidade.


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