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Sábado e domingo, 25 e 26 de fevereiro de 2012
Estado
EMATER
Projeto visa monitorar o Rio Conceição Estão sendo monitorados pontos específicos de uma área de 88 mil hectares da Bacia do Rio Conceição de municípios da região O projeto que monitora o volume de água e a quantidade de terra e elementos químicos encontrados no Rio Conceição, no Noroeste do Estado, desenvolvido desde março do ano passado pelo Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), terá apoio da Emater/RS-Ascar. Na quinta-feira, um dos coordenadores do Projeto Monitoramento e Modelagem da Água, Sedimentos e Solutos em Bacias Hidrográficas, da UFSM, Jean Paolo Minella, e o mestrando em Ciências do Solo, Elizeu Didoné, estiveram reunidos em Ijuí com o assistente técnico estadual de Solos da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck, e técnicos da região
administrativa da Emater/RSAscar de Ijuí. "O foco da pesquisa é saber qual o impacto da agricultura no solo, rios e nascentes de água", explicou Minella. Para tanto, estão sendo monitorados pontos específicos de uma área de 88 mil hectares da Bacia do Rio Conceição, cujas águas se comunicam com dezenas de propriedades rurais localizadas nos municípios de Augusto Pestana, Ijuí, Cruz Alta e Boa Vista do Cadeado. De posse dos resultados da pesquisa, a Emater/RS-Ascar, segundo Streck, pretende conscientizar os produtores sobre a adoção de alternativas eficazes para reduzir o impacto da poluição
química e orgânica. "É fundamental que o produtor esteja permanentemente presente neste processo", completou o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper. Ainda segundo Kasper, a soma do trabalho dos pesquisadores e dos técnicos deverá ser capaz de alertar os produtores sobre a quantidade de sedimentos da lavoura que estão sendo arrastados pela chuva até o rio. No município de Arvorezinha, por exemplo, onde a UFSM também desenvolve a pesquisa, 60% dos sedimentos encontrados no Rio Lajeado Ferreira são originários das lavouras, 30% das estradas e 10% do próprio rio.
Jornal da Manhã
AG culpa Banrisul pelo atraso nas obras do Beira-Rio A Andrade Gutierrez (AG) publicará nota nesse sábado nos jornais alegando que está pronta para assinar a parceria com o Inter, mas que ainda não o fez porque o Banrisul não respondeu ao seu pedido de financiamento para a reforma do estádio BeiraRio, visando à Copa do Mundo de 2014, que terá custo total de R$ 330 milhões. A obra está parada há 246 dias. O Banrisul contesta a nota da empreiteira mineira. "Não existe qualquer restrição à AG, mas não podemos aceitá-la sem a devida liquidez garantida. O que há de concreto é que a construtora não tem outros parceiros para garantir a sociedade", respondeu Túlio Luiz Zamin, presidente do Banrisul. Tal atraso na retomada das obras já causa transtornos ao clube. Além de perder cerca de 8 mil lugares no estádio, com parte da social que foi derrubada e ainda não reconstruída, o Inter pode perder de sediar o show de Madonna no Beira-Rio. A produtora que trará a pop star ao Brasil
quer ocupar o estádio em dezembro para o espetáculo, mas o clube pediu prazo até meados de março para dar a resposta. Motivo: ainda não tem o cronograma de obras. A AG informa que, em decorrência de várias reuniões realizadas nas últimas semanas com executivos do BNDES e do Banrisul, que atua como agente repassador dos recursos do BNDES via ProCopa, um plano sólido de garantias referente ao conjunto de investidores que formarão a SPE foi apresentado ao Banrisul. Até o momento, não houve o retorno quanto à aprovação deste plano. Sem a aprovação dessas garantias financeiras, que contam inclusive com intenção de participação do S.C. Internacional, não é possível obter a linha de financiamento ao projeto e estabelecer a sociedade que viabilizará a reforma, lembrando que o andamento deste processo tem decisões, fóruns e prazos alheios à vontade da empresa.
Fifa vistoria Passo Fundo para Copa 2014 O secretário estadual do Esporte e do Lazer, Kalil Sehbe, esteve ontem em Passo Fundo, acompanhado do prefeito Aírton Dipp e do arquiteto Aírton Giachini, que presta serviços à Fifa no Rio Grande do Sul. A comitiva visitou as instalações da Universidade de Passo Fundo, onde foram vistoriados o campo de futebol, o ginásio poliesportivo, o laboratório de fisiologia, a clínica de fisioterapia, a piscina e o laboratório de Biomecânica - todos localizados na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Após, foram vistoriados o tradicional estádio
Vermelhão da Serra e dois hotéis da cidade. Coordenador geral do Comitê Gestor da Copa 2014 RS, o secretário Kalil Sehbe lembra que decisão é eminentemente técnica. " Estamos trabalhando para que nosso estado tenha o maior número de cidades habilitadas como centros de treinamento", afirmou. O prefeito Aírton Dipp destacou que está confiante na escolha de Passo Fundo para receber uma equipe como Centro de Treinamento de Seleções. "Além de possuirmos boa estrutura, a hospitalidade é um de nossos maiores valores", disse.
Kalil Sehbe