Classificados JM 19.05.2012

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Ciúmes no trabalho é diferente em homens e mulheres Não tem jeito: ciúme e inveja são coisas que podem atingir tanto homens quanto mulheres – inclusive no ambiente de trabalho. Mas um estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Valência (Espanha), Groningen (Holanda) e Palermo (Argentina) sugere que, na firma, essas questões envolvem algumas diferenças de gênero. Por exemplo, as mulheres são mais afetadas pela competição sexual do que os homens. Já as habilidades sociais dos colegas podem provocar ciúme e inveja profissional igualmente em ambos os sexos. “Mulheres com alto nível de competição intrassexual [ou seja, a concorrência com outras pessoas do mesmo sexo, causada pelo desejo de obter e manter o acesso ao sexo oposto] são mais ciumentas se a rival for mais atraente e mais invejosas se a rival é mais poderosa e dominadora”, afirmou Rosario Zurriaga, da Universidade de Valência. “Esse resultado mostra a importância das habilidades sociais em ambientes de trabalho”, completa. Para entender a diferença entre os dois sentimentos, o estudo definiu assim: o ciúme é o que vem quando um relacionamento está ameaçado devido à interferência de um rival. Já a inveja foi considerada uma

As mulheres são mais afetadas pela competição sexual do que os homens resposta ao sucesso, qualidades ou habilidades de outra pessoa – e envolve que você se compare com ela e deseje ter os seus atributos. “A inveja e o ciúme podem causar estresse e afetar negativamente a qualidade de vida dos profissionais”, afirma Zurriaga. Como evitar isso? Segundo os pesquisadores, é necessário que as pessoas modifiquem sua percepção de perda, ameaça e comparação com os outros. Tarefa nada fácil. Metodologia- A rivalidade intrassexual foi analisada por meio de questionários distribuídos dire-

Marketing pessoal: como vender bem o seu peixe Talento e competência já não garantem mais um contracheque gordo no final do mês. Para se alcançar uma posição de destaque no disputado mercado de trabalho é preciso, além de um qualificado currículo, saber vender bem o seu peixe. Tecnicamente falando, praticar o marketing pessoal. “É preciso investir em ações que valorizam o visual, o conteúdo e o comportamento. Quem pratica o marketing pessoal não precisa ler os classificados de emprego aos domingos. As oportunidades batem em sua porta”, avalia Sady Bordin, autor do livro “Marketing Pessoal – 100 dicas para valorizar sua imagem” (Editora Record). Confira alguns mandamentos do marketing pessoal “Não basta ser, tem que aparecer” - Na prática, o marketing pessoal exige ética, comprometimento e pontualidade. “Tenha bom ânimo, pensamento otimista e saiba ouvir os outros. Além de ser um bom influenciador”, recomenda André Magro, gerente de empresa especializada em

recrutamento. Ele frisa que “não basta ser, tem que aparecer”. “Aja com liderança e firmeza na tomada de decisão, transmitindo segurança. E seja um bom gerenciador de conflitos”, recomenda. E se você pensa que esse comportamento se restringe ao ambiente de trabalho, engana-se. A prática do marketing pessoal deve se estender ao happy hour e até às redes sociais. “Trabalhar o marketing pessoal em outros ambientes é uma questão de inteligência e estratégia. Imagine como ficaria sua imagem caso tivesse uma postura no trabalho e outra totalmente aposta nas redes sociais”, sugere a coaching Mônica Vitória. O marketeiro que quer ser assunto o tempo todo ultrapassa os limites- As pessoas extrovertidas têm mais facilidade para colocar em prática o marketing pessoal, pois o fazem com mais naturalidade. Agora, se você é daqueles tímidos que resolveram, de uma hora para outra, “aparacer”, cuidado para não ultrapassar os limites. É preciso sutileza na comunicação e exposição na hora de vender o peixe.

tamente para 200 indivíduos (100 homens e 100 mulheres) em suas estações de trabalho. Do total, 26% dos voluntários trabalhavam na área de administração, 21% no setor de serviços, 30% na educação e o restante em saúde e outras profissões. A idade média era de 36 anos e eles estavam há 11 em seu trabalho. “Este é um dos primeiros estudos a analisar as características de rivalidade no ambiente de trabalho e pode contribuir para uma melhor compreensão dos conflitos e problemas que podem ocorrer nessas relações”, concluem os autores no estudo.

Como se sair bem no trabalho através da linguagem corporal O corpo fala, é uma daquelas máximas de linguagem corporal que quase todo mundo já ouviu por aí. Apesar disso, muita gente se atrapalha na hora de transmitir os sinais certos durante uma entrevista de emprego, uma apresentação no trabalho ou até mesmo na hora de pedir uma promoção de cargo. Dominar a linguagem do próprio corpo é tão fundamental quanto saber falar bem, segundo os autores do recém-lançado “Guia de estilo para candidatos ao poder” (Editora Senac São Paulo), Luci Molina, Milla Mathias e Sergio Kobayashi. O livro, que aborda um cenário político, pode muito bem ir parar no ambiente de trabalho, onde transmitir confiança é tão importante quanto ser competente. Para motivar as mulheres que desejam melhorar sua imagem profissional sem apelar para a autopromoção, separamos cinco dicas do livro, assinadas pelo psicólogo e especialista em linguagem corporal Sérgio Senna Pires, que resumem os principais sinais a serem evitados nos contatos de trabalho. Um alerta: as mãos são a parte do corpo que mais exigem controle. Veja mais: - Pés em movimento: ir e vir enquanto alguém fala ou simplesmente mexer os pezinhos enquanto se está sentada representa nervosismo e ten-

são. Controlar esses sinais ajudam a enviar uma mensagem de segurança às pessoas que estão ao redor de uma conversa ou de uma reunião. - Mãos nervosas: apontar para os outros é um gesto associado à hostilidade, por isso, deve ser sempre evitado. Apenas ao final de um discurso positivo, vale apontar para algum interlocutor na plateia que possa ter influenciado na apresentação, de forma a criar um vínculo ou demonstrar agradecimento. - Mãos no bolso: Os interlocutores podem interpretar o gesto como nervosismo ou distância daquilo que se fala. “Caso sinta necessidade, coloque apenas uma das mãos no bolso e utilize a mão livre para gesticular”, recomenda o psicólogo Sérgio Senna Pires. - Mãos nos quadris: Além de não ser nem um pouco charmoso, o gesto transmite falta de educação. “Pode-se achar que a pessoa é autoritária, prepotente, agressiva ou exibida, o que dificultará o acolhimento da mensagem”, explica o especialista. - “Golpes de caratê”: movimentos bruscos que sugerem cortes no ar são sempre mal vistos. Em vez disso, mostrar as palmas da mão em uma conversa animada ou em um discurso passam uma atitude mais receptiva, em vez de ameaçadora.

Sabe cuidar bem das suas finanças? Especialistas dão dicas para o dinheiro render Juros em queda, crédito em alta. As últimas medidas econômicas anunciadas pelo governo federal e a queda de braço com os bancos por menores taxas impactam diretamente no bolso do consumidor. No meio de siglas, porcentagens e cifrões, o importante é aproveitar o momento para ficar ligado nas finanças e fazer o dinheiro render mais, com menos. Não existe mágica, o truque é saber poupar. Organize o orçamento “O primeiro passo para controlar as finanças é identificar o orçamento disponível e os gastos fixos. Em seguida, definir as metas de curto, médio e longo prazo. Ou seja, é perguntar para si mesmo: ‘no que preciso ou quero gastar e quanto isso custa?’Por último, deve-se escolher o melhor produto de investimento do dinheiro. Pode ser caderneta de poupança, fundos privados , títulos do governo e isso depende da situação de cada pessoa”, explica o consultor financeiro Gustavo Chaves. Aprenda a poupar Muita gente que diz ter problemas financeiros, na verdade, tem dificuldades para organizar o orçamento. “O ideal não é chegar no

fim do mês com as contas quitadas, mas sem nenhum dinheiro no banco. É preciso que sobre dinheiro e esse valor varia de pessoa para pessoa, só que quanto maior a renda, maior o percentual de poupança”, avalia o professor de finanças , Eduardo Coutinho. A lição que fica, segundo ele, é simples: a renda pode aumentar, mas é importante segurar os gastos. Não se iluda com parcelamento “Quando alguém faz uma compra parcelada em 12 meses, por exemplo, essa pessoa está comprometendo a renda que tem por um ano. Existe a ilusão de que o preço está sendo dissolvido, mas pode-se pagar ainda mais caro por isso”,

afirma o professor de finanças Eduardo Coutinho. “O problema é que a maioria dessas despesas são com bens de satisfação imediata. Não é investimento, é gasto”, alerta o consultor de finanças, Gustavo Chaves. Fuja do cheque especial Outra dica importante é gastar de acordo com a necessidade e com as limitações do orçamento. Por causa dos juros altíssimos, o cheque especial é outro recurso que deve ser esquecido, a menos que haja uma grande emergência. “Dinheiro não pode ser algo que dá dor de cabeça. O objetivo de ter o controle é ir dormir tranquilo”, conclui o consultor Gustavo Coutinho.


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