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O montante reduzido por cada ação pode ser observado na Figura 27, sendo as ações: Plantio Direto (PD); Eficiência Energética (EE); Fermentação Entérica (FE); Renovar frotas de Transportes Públicos através da aquisição de viaturas menos poluentes (renovar frota); setor Industrial e IPPU (madeira); Estação de tratamento de Efluentes (ETE); Econdução; Ciclovias; Sistema de Gestão de Tráfego e Distâncias (Gestão); Taxa de Compensação Ambiental (TCA); Bus Rapid Transit (BRT); afforestation/reforestation – ação de reflorestamento (AR); Pagamentos por serviços ecossistêmicos (PSE); Biocombustíveis; Participatory Forest Management – Consumo de Produtos Florestais (PFM); Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação (REDD+)6.
Florianópolis Sustentável: Plano de Ação
Figura 5.7: Redução total de GEE por ação
Carolini B. E. Lombardi/Acervo: FCFFC*
Como resultado, destacam-se novamente as ações do setor AFOLU, pelo seu alto potencial de redução e uma ação em especial do setor de Transportes, a de incorporar biocombustíveis nas frotas municipais. Ademais, o controle das emissões de GEE em Florianópolis pode ser utilizado para beneficiar processos de aumento da competitividade da economia local. Ter um monitoramento adequado, assim como mecanismos de comando e controle associados a instrumentos de incentivos financeiros, por exemplo, isenções fiscais podem auxiliar na redução das emissões de GEE ao mesmo tempo que aumentam a atividade econômica da cidade. Espera-se que o inventário de emissões de GEE elaborado no âmbito da ICES auxilie a prefeitura no sentido a ampliar o conhecimento e incentivar novos estudos para subsidiar a tomada de decisão informada e consciente de suas implicações ambientais, econômicas e sociais.
6. Estas ações de mitigação estão detalhadas no Estudo Base completo.
Vulnerabilidade diante riscos naturais no contexto das mudanças do clima Os estudos de risco e vulnerabilidade realizados em Florianópolis identificaram os principais perigos naturais que ameaçam a cidade. Além disso, eles buscam estimar o risco de desastre associado, isto é, medem a combinação da probabilidade de que se produza um evento e suas consequências em termos de impactos econômicos e humanos. Os resultados obtidos permitem à cidade priorizar seus investimentos para melhorar seus mecanismos de gestão de risco. Os dados e mapas gerados facilitam a revisão dos instrumentos de
desenvolvimento relacionados ao ordenamento territorial, guiando assim o crescimento da cidade e evitando a criação de assentamentos em zonas de risco.
3. Vulnerabilidade: as características e as circunstâncias de uma comunidade, sistema ou bem que os fazem suscetíveis aos efeitos danosos de uma ameaça.
Os estudos de base analisam, portanto, três componentes do risco:
O consórcio IDOM-COBRAPE, em colaboração com a Prefeitura de Florianópolis, realizou um exercício de análise e priorização das ameaças a serem estudadas no município. A partir desse processo, identificaram-se três ameaças:
1. Ameaça: a intensidade em um local específico e para uma frequência ou suscetibilidade particular do evento; 2. Exposição: a quantidade de infraestrutura, população ou bens geograficamente afetados pela ameaça;
Inundação fluvial Inundação costeira Deslizamentos