Cigás Informa - Edição 01 - 2021

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EDITORIAL

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Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) aprovou, em dezembro do ano passado, um plano de expansão para o período de 2021 a 2025 da Rede de Distribuição de Gás Natural com previsão de investimento em torno de R$ 190 milhões. A proatividade da Cigás de levar os benefícios dessa fonte de energia e a sua atuação para o desenvolvimento econômico do Amazonas são alguns dos destaques da entrevista exclusiva do presidente executivo da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado, Augusto Salomon, para esta edição do Cigás Informa. Outros destaques são o lançamento da seção “Nossos Clientes”, que traz matéria especial sobre a trajetória da maior consumidora de gás natural do segmento industrial, a Placibrás da Amazônia (PCE), e a economia gerada pelo uso do combustível para a empresa; a matéria sobre o recorde de 6 mil unidades consumidoras atingidas e ainda, um panorama das frentes de obras da Companhia. A seção “Artigo” também é novidade e traz importante esclarecimento sobre as características do Gás Natural. Além disso, outras ações importantes desenvolvidas pela Cigás, ao longo do primeiro semestre do ano, são abordadas. A Coordenadoria de Comunicação Institucional convida você, leitor, para fazer a leitura desta edição.

Expediente Wilson Miranda Lima Governador do Estado do Amazonas René Levy Aguiar Diretor-Presidente Clovis Correia Jr. Diretor Técnico-Comercial José Ricardo dos Santos Neto Diretor Administrativo-Financeiro Coordenadoria de Comunicação Institucional Companhia de Gás do Amazonas Av. Torquato Tapajós, 6100, Flores Cep: 69058-830 Tel: +55 092 3303-3200/3303-3201 SAC/ Emergências: 117 comunicacao@cigas-am.com.br www.cigas-am.com.br

ARTIGO

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Gás Natural (GN), cada vez mais presente no dia a dia dos amazonenses, trouxe, ao longo destes 10 anos de operação comercial da Cigás, importantes mudanças para o Estado, apresentandose de forma consistente através da geração de energia elétrica, na indústria, no GNV (gás natural veicular), em comércios e residências. O GN é um combustível fóssil atrativo do ponto de vista ecológico e que se encontra em reservatórios profundos, no subsolo. É uma mistura gasosa de hidrocarbonetos (basicamente, metano e etano).

Mais leve que o ar, tende a subir e dispersar-se principalmente em ambientes abertos. In natura, o gás natural é incolor e inodoro. Conforme preconizado na norma NBR_15616 - Odoração do Gás Canalizado, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e na Resolução nº16 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o GN deve ser odorado artificialmente para a segurança e identificação do produto. Assim, a sua presença pode ser facilmente detectável antes que a mistura alcance níveis potencialmente perigosos. Para realizar a odoração, utilizam-se misturas de mercaptanas. Na Cigás, estes componentes são o Tetrahidrotiofeno e o Terc Butil Mercaptana, cujo odor é em grande parte devido ao gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio (H2S). É um gás incolor, de cheiro desagradável caraterístico, mais denso que o ar. O seu odor característico lembra ovos podres quando se apresenta em baixas concentrações, porém, inibe o sentido do olfato quando em elevadas concentrações. Na natureza, dentre outros locais, o H2S pode originarse em aterros sanitários, rios poluídos e em processos bacterianos formados da decomposição de plantas ou de proteína animal. Também pode ser produzido em indústrias papeleiras, em sistemas de tratamento de efluentes, sendo o principal causador de odores nesses locais. O gás natural deve ser percebido como um elemento benéfico e útil para a sociedade. Compreender um pouco mais suas características, coloca-nos em uma condição de melhor usá-lo, com maior segurança e proveito. Autoria: Engenheiro Mecânico, Ricardo Ciraulo Gerente de Operações da Cigás

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PREM I AÇÃO

Iniciativa premiada contribuirá com a segurança dos ativos da concessionária

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Cigás é uma das vencedoras da mais recente edição do prêmio Inovainfra, organizado pela revista O Empreiteiro, com o projeto “Tachão Inteligente”. A premiação visa ao reconhecimento de projetos de inovação de concessionárias de infraestrutura e de empresas do ramo da Engenharia. Resultado de projeto desenvolvido pela Gerência de Operação da Companhia, o Tachão Inteligente é uma ferramenta complementar de sinalização da Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN) da concessionária. Permite a consulta in loco aos dados cadastrais (as built) da RDGN, por meio da leitura de um código de resposta rápida (QR). Esse código direciona para um aplicativo desenvolvido pela equipe de operação em parceria com a Gerência de Tecnologia da Informação da Cigás. Com o app, é possível consultar detalhes da rede implantada, mesmo sem sinal de internet na área. O acesso aos dados em campo é necessário em atendimento a demandas de órgãos de infraestrutura e de outras concessionárias de serviços públicos que, antes da realização de intervenções em suas redes próximas à RDGN, solicitam o acompanhamento da Cigás por meio do Centro de Controle Operacional (CCO). A redução do tempo de resposta da equipe técnica da Companhia para acompanhamento das obras de terceiros e a confiabilidade nos dados cadastrais são as principais va n t a g e n s

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decorrentes do uso da tecnologia. O gerente de Operação da Cigás, Ricardo Ciraulo, que liderou a equipe responsável pelo desenvolvimento do projeto, representou a Companhia no evento on-line de divulgação dos vencedores. Em seu pronunciamento, ele ressaltou o viés inovador do Tachão Inteligente e, ainda, que o projeto contribuirá com a segurança dos ativos da concessionária.

“A solução adotada pela Cigás de um tachão (sinalização horizontal), instalado no passeio público, composto de um QR Code, para leitura por dispositivo móvel do as-built e outras informações de sua rede de distribuição na localidade, é inovadora, pois é a aplicação do código de barras na infraestrutura, indo além, portanto, do que se conhece de sua aplicação, como na logística e comércio” (Augusto Diniz – Coordenador do Prêmio Inovainfra). Sobre o Prêmio - O Inovainfra está em sua segunda edição. Tem por objetivo reconhecer projetos de inovação de concessionárias de infraestrutura na construção, operação e manutenção de ativos nos segmentos de Transporte, Energia, Saneamento/Gás Natural, Ferrovia e Telefonia. Também premia iniciativas de empresas do ramo da Engenharia no âmbito da construção, projetos, consultoria/ gerenciamento, serviços especiais e montagem industrial. Todos os projetos inscritos foram avaliados por júri independente constituído por representantes de entidades de Engenharia e Infraestrutura.

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NO SSOS C LI E N T E S

SEGMENTO INDUSTRIAL

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ustentabilidade é um conceito que vem se difundindo cada vez mais e tem pautado ações de empresas preocupadas em construir um legado para a sociedade. Ter crescimento consciente, contribuir com a preservação do meio ambiente e com a melhoria da qualidade de vida da comunidade estão entre os pilares de organizações com essa ótica de futuro.

origem vegetal e de processos sustentáveis. Além disso, a PCE contribui com o desenvolvimento da cadeia produtiva local do segmento. Entre outras ações, adquire matéria-prima de associações e cooperativas, favorecendo a melhoria da geração de renda da população amazonense. Também implantou e certificou o Sistema de Gestão da Qualidade (SGI), o que contribuiu sobremaneira para a melhoria de seus processos. Outra ação foi a conquista da certificação Green Partner para o sistema de Gerenciamento de Substâncias Prejudiciais ao Meio Ambiente. Destaque-se ainda a implantação das Estações de Tratamento de Efluentes Industriais e Domésticos. De maneira a usufruir da economia proporcionada pelo gás natural e ampliar as suas ações voltadas à preservação ambiental, a PCE firmou contrato com a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás). Desde dezembro de 2019, a empresa aplica o gás natural (GN) em seus processos industriais, principalmente na secagem de papel, e tornou-se recentemente a maior consumidora do combustível no segmento industrial no Amazonas.

O diretor industrial da empresa, Mário Estravate, destaca a satisfação com o serviço prestado pela Companhia e atesta a economia considerável gerada pelo uso do GN. Dados da Agência Nacional Inaugurada em outubro de 1997, a Placibrás da do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Amazônia, mais conhecida como PCE, foi criada baseados em pesquisa feita no mercado local de inicialmente para atender maio deste ano, ratificam essa empresas do grupo CCE com condição e indicam economia caixas de embalagem. A partir de até 55% para as indústrias do aumento de sua produção, a em razão da utilização de GN empresa ampliou a participação em comparação com os demais no mercado. Atualmente, está combustíveis disponíveis. consolidada e figura entre as diretor Industrial da PCE, Márcio Estravante Estravate frisa ainda que estão maiores empresas do Polo estudando aplicações futuras Industrial de Manaus (PIM), atuando no segmento do gás natural na empresa e diz: “Aconselho e de papel, chapas e caixas de embalagem. Conta com recomendo”. 600 funcionários diretos e cerca de 120 clientes.

“Aconselho e recomendo”

Seguindo tendência mundial, a empresa preza por princípios de sustentabilidade. Nesse sentido, a matéria-prima utilizada para a fabricação de seu mix de produtos é totalmente reciclável, sendo de Geração de energia elétrica e de vapor Aquecimento de fornos e secadores Como matéria-prima na geração de produtos Climatização Cocção de alimentos Uso no abastecimento da frota de veículos e em empilhadeiras

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ECONOMI A

Consumo

de gás natural em indústrias do PIM

cresce 36,6% de janeiro a maio

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os primeiros cinco meses deste ano, o segmento industrial registrou aumento de 36,6% na média diária de consumo de gás natural (GN), em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), concessionária do serviço público de distribuição e comercialização do insumo no estado. De janeiro a maio de 2021, a média de volume de GN demandado pelas empresas do parque fabril local foi de 147,8 mil metros cúbicos por dia (m³/ dia). Nos cinco meses iniciais de 2020, a média do volume fornecido para as indústrias do PIM tinha sido de 108,2 mil de m³/dia.

A economia proporcionada pelo combustível é apontada como a principal razão deste desempenho; e comprovada por meio de estudo feito com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Levantamento de maio deste ano indica que o GN representa economia de até 55% para as indústrias, quando comparado aos demais combustíveis disponíveis no mercado amazonense. Somando o desempenho do setor industrial com os dos demais segmentos beneficiados (termelétrico, comercial, residencial e veicular) com o gás natural distribuído pela Cigás, o volume médio comercializado de janeiro a maio de 2021 foi de 4,9 milhões de m³/dia.

Desempenho de outros segmentos Destaque ainda para o segmento residencial que apresentou avanço de 168,61% nos comparativos dos cinco primeiros meses deste ano com os de 2020, alcançando 819 m³/ dia (média). Os segmentos comercial e veicular demandaram volume médio diário de 2,5 mil e 12,1 mil m³/dia, respectivamente, no mesmo período de 2021. Enquanto o termelétrico permaneceu no mesmo patamar dos primeiros cinco meses do ano passado, registrando 4,7 milhões de m³/dia (média) de janeiro a maio deste ano. Ressalte-se que o gás natural, fornecido para esse segmento pela Companhia, é usado na geração de energia elétrica na capital e nos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás. O diretor-presidente da Cigás, René Levy Aguiar, ressalta que, apesar dos impactos econômicos da pandemia da Covid-19 ainda sentidos, a Companhia tem ampliado gradualmente o número de unidades consumidoras beneficiadas com o gás natural e, assim, contribuído para a retomada do desenvolvimento socioeconômico do Amazonas.

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E NTRE V I STA E SP E C IA L

“Muitos dos produtos que os brasileiros consomem no dia a dia têm participação direta do gás natural distribuído pela concessionária”.

1 – Qual o principal desafio para o desenvolvimento do mercado do gás natural no Brasil e de modo mais específico no Norte, considerando a realidade da região? Augusto Salomon – O mercado de gás natural tem vários desafios, principalmente com o processo de desconcentração determinado pelo Termo de Compromisso de Cessação (TCC) firmado entre Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Petrobras, em julho de 2019, um acordo que orienta uma série de desinvestimentos e de medidas para permitir maior concorrência. Essa transição – do monopólio para a abertura – ainda continua sendo um

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desafio. O processo poderia ser mais célere, especialmente o acesso de agentes privados à infraestrutura essencial. Mas, o maior desafio é estrutural. O mercado de gás só terá plena abertura quando houver mais ofertantes de gás. Para isso, é preciso medidas mais assertivas que sinalizem uma demanda firme para receber esse gás. Novos projetos precisam de uma âncora sólida de consumo com segurança jurídica para os investimentos. 2 – Neste sentido, que caminhos trilhar para se chegar a uma cadeia de gás natural ainda mais competitiva na região? Augusto Salomon – Um bom primeiro passo foi a aprovação

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ENTRE V ISTA ESP ECI AL

“Abegás seguirá trabalhando nas questões estratégicas para o desenvolvimento do setor”

da Medida Provisória 1031/21, mais conhecida como a “MP da Eletrobras”. O texto aprovado, de autoria do relator, deputado federal Elmar Nascimento (DEMBA), prevê, entre outras medidas, a abertura para a contratação de capacidade de geração a gás natural a partir de 2026, com período de suprimento de 15 anos (conforme art. 19). Com a abertura para a contratação de capacidade de térmicas a gás natural, em substituição às térmicas mais poluentes a óleo combustível, o País ganha um sinal assertivo para estimular a construção de infraestrutura essencial, uma vez que a termogeração a gás representa uma âncora de consumo para estimular a oferta desse energético. Uma das prioridades da contratação é justamente a região Norte. Acreditamos que essa medida poderá representar um sinal para ampliar a atratividade dos investimentos, com prazo de implementação a partir de 2026, que é um tempo ideal para a maturação e a construção de projetos em todos os elos da cadeia. Essa é uma medida efetiva para impulsionar o mercado de gás no Amazonas, estimulando o aumento da produção onde estão os mais relevantes campos onshore (em terra) no País. 3 - Na sua opinião, a expertise das distribuidoras, como a Companhia de Gás do Amazonas , é um diferencial em se tratando do desenvolvimento do mercado diante deste novo cenário mercadológico? Augusto Salomon – Com certeza. As distribuidoras têm um papel importantíssimo na cadeia de gás natural. Têm a função não só de implantar redes, gerir a carga, a operação, a manutenção e o atendimento. Mas de distribuir essa fonte de energia com qualidade, eficiência e segurança. São elas que atuam na linha de frente com os clientes, que identificam as necessidades, que desenvolvem de fato o mercado com novas soluções, e soluções customizadas. E é sempre oportuno dizer que as concessionárias atuam de forma regulada. São fiscalizadas, têm metas a cumprir e atuam com transparência. O setor de distribuição precisa ser visto como o agente que realmente faz a roda do mercado girar, com compromisso efetivo com

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a universalização dos serviços de gás canalizado e com a segurança energética. Nos últimos 10 anos, por exemplo, a rede de gasodutos de transporte não teve expansão, ao passo que a rede de gás canalizado foi duplicada em todo o País. A Cigás é uma das associadas da Abegás que vêm contribuindo para levar as vantagens do gás natural a mais clientes. 4 – A Cigás é relativamente jovem no mercado, se comparada a outras distribuidoras do País, com apenas 10 anos operando comercialmente. Como o senhor avalia a trajetória da concessionária, que já investiu expressivos R$ 578 milhões na expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural no Amazonas e atinge mais de 6 mil unidades consumidoras (clientes)? Augusto Salomon – A Cigás completou recentemente 10 anos de operação e os resultados são admiráveis. Não seria exagero dizer que sua atuação é decisiva para a competitividade da economia amazonense, uma vez que a distribuidora atende mais de 50 empresas no Polo Industrial de Manaus. Muitos dos produtos que os brasileiros consomem no dia a dia têm participação direta do gás natural distribuído pela concessionária. Mas o mais interessante é que a Cigás tem sido bastante proativa para levar os benefícios dessa fonte de energia a outros segmentos. O destaque é o GNV – a Cigás tem um trabalho consistente, há muitos anos, na promoção do uso desse combustível seguro e econômico, principalmente entre motoristas de táxi e de aplicativos. Mas o que mais vem me chamando a atenção é o investimento em desenvolver o mercado comercial e residencial, com o plano de atender mais 21 mil novos clientes até 2025, em um investimento global de R$ 786 milhões no Estado. É um aporte muito expressivo. Poucas empresas no setor de energia têm um plano de investimento tão ousado – a infraestrutura de rede canalizada será duplicada, passando a 310 quilômetros de dutos. E o mais importante: com eficiência e segurança nas operações, o que pode ser atestado, por exemplo, na revalidação dos selos ISO 9001 e 14001. 5 – A busca por soluções energéticas mais limpas como forma de reduzir os efeitos dos gases poluentes, na natureza, coloca o gás natural como uma relevante alternativa. Como avaliar os benefícios da operacionalização da distribuição do gás natural? Augusto Salomon – O gás natural, em todo o mundo, vem tendo papel relevante para a transição para uma economia de baixo carbono. Por ser a mais limpa das fontes de origem fóssil, o gás natural é visto como uma alternativa de energia firme, resiliente, e que emite menos dióxido de carbono (CO2), um dos principais vilões do aquecimento global. Outra vantagem é dar respaldo ao crescimento das energias renováveis, mas intermitentes como as fontes eólica e solar-fotovoltaica.

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É ainda uma energia que tem bons serviços no País, ao longo das três últimas décadas, em especial nos segmentos que mais consomem – o Industrial e Termoelétrico. Já são mais de 3.500 indústrias usando gás natural. Sem essa opção, muitas delas estariam queimando óleo combustível, diesel ou carvão. No segmento automotivo, o gás natural também é uma alternativa para melhorar a qualidade do ar, uma vez que sua queima é praticamente livre de poluentes nocivos à saúde. Essa é uma tendência relevante, uma vez que nações como Reino Unido, França e Alemanha já instituíram limites para a venda de veículos movidos a diesel e gasolina, considerados os vilões do aquecimento global e que contribuem significativamente para a emissão de gases causadores de efeito estufa (GEE).

Nesse sentido, desenvolver um tachão com QR Code, que permite o acesso aos dados cadastrais de gás canali zado, é uma ideia simples e ao mesmo tempo genial. As melhores inovações são as que efetivamente chegam ao mercado e que proporcionam benefícios reais para as pessoas. No Brasil, há outras distribuidoras que vêm investindo em inovação com sucesso, algumas por intermédio de programas de P&D. E a Abegás, em seus comitês técnicos, tem justamente a função de promover o intercâmbio com as melhores práticas, disseminando conhecimento. Temos a vantagem, no setor de distribuição, de ser um setor em que as empresas jogam juntas. A conquista de uma é a conquista de todas.

Um estudo realizado, em 2019, pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade mostra que a substituição da frota de metade de ônibus a diesel por veículos a gás natural, num período de cinco anos, nas RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e RMRJ (Região Metropolitana do Rio de Janeiro), seria capaz de evitar mais de 10 mil óbitos. Esses números mostram como o gás natural pode ter reflexo positivo para gerar valor para a sociedade.

Esperamos que os governos federal e estadual deem cada vez mais estímulos à inovação tecnológica no setor de gás, com projetos que integrem a expertise dos profissionais das concessionárias em parceria com as universidades, centros de pesquisa, fundos de amparo, bancos de fomento e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). Para isso, é importante compreender a relevância do equilíbrio econômico das concessões para que as distribuidoras tenham fôlego para investir tempo e dinheiro nessas contrapartidas. Quem tem a ganhar é a sociedade, com serviços cada vez melhores.

Na região Norte, que tem características logísticas distintas do País, o gás natural será fundamental para substituir combustíveis mais poluentes, como o diesel. E a Cigás tem papel importante nessa jornada ambiental.

7- Qual a perspectiva da Abegás para este ano ainda marcado pela pandemia? Augusto Salomon – Esse período tem sido muito desafiador e tem exigido diversas ações no campo regulatório e legislativo do setor.

6 – A Cigás também tem conquistado destaque no campo da inovação tecnológica, inclusive com prêmios nacionais, como ocorreu com o projeto Tachão Inteligente. Que caminhos seguir para fomentar a adoção de novas tecnologias no segmento de gás natural? Augusto Salomon – Esse projeto é um exemplo de como as companhias de gás canalizado têm investido em inovação, gerando valor para a sociedade. Um dos principais desafios na gestão dos serviços públicos locais é a integração entre concessionárias de água, energia elétrica e as empresas de telecomunicações.

Apesar da pandemia ainda estar em curso, com o aumento da vacinação haverá uma gradual retomada da atividade econômica, o que demandará maior consumo energético. Nesse cenário, com o País sofrendo uma nova crise hídrica, seguramente será necessário o uso de gás natural para despachar as térmicas, plantas de cogeração e outras atividades que possam utilizar gás natural comprimido (GNC) ou gás natural liquefeito (GNL) em substituição ao óleo diesel, provendo a segurança energética de que o Brasil precisa.

Antes de iniciarem obras de intervenção em suas redes, nas ruas e avenidas da cidade, essas companhias, bem como os órgãos municipais e estaduais de infraestrutura, precisam de acesso aos dados em campo para evitarem incidentes que coloquem em risco a integridade dos ativos, a rotina de atendimento e a segurança de operações.

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A Abegás seguirá trabalhando nas questões estratégicas para o desenvolvimento do setor, como a proposta de um leilão para aquisição de gás pelas distribuidoras e consumidores livres, com entrega em cinco anos, que poderá ser um sinal para os produtores investirem em projetos que monetizem o gás do pré-sal e da região amazônica.

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R ECOR DE

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oncessionária do serviço público de distribuição e comercialização de gás natural (GN) no Amazonas, a Cigás ultrapassa a marca de 6 mil unidades consumidoras. A crescente demanda pelo combustível no mercado local é reflexo do fator econômico e da qualidade do serviço prestado pela Companhia. Atualmente, a concessionária conta com mais de 6 mil unidades consumidoras contratadas. Até o fim do ano passado, este número era de 4,5 mil. São usuários dos segmentos Termelétrico, Industrial, Comercial, Veicular e Residencial. Empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), grandes shoppings, restaurantes, academias, lavanderias e supermercados estão entre os beneficiados com o GN da Cigás principalmente pela economia proporcionada. A crescente demanda por gás natural no mercado local é reflexo da eficácia do desempenho operacional da Companhia. Esse aspecto pode ser comprovado pelos resultados obtidos na última pesquisa de avaliação dos serviços da concessionária, constatando que 93% dos clientes indicam a Cigás. “Partimos da análise da necessidade do demandante para posteriormente, propor a melhor solução e assim, atuar na oferta de serviço de alta qualidade com foco em nosso cliente”, explica o diretor Técnico-comercial da Cigás, Clovis Correia Junior, ao tratar sobre a dinâmica de atuação da concessionária.

Vantagens adicionais Outro benefício proporcionado pelo consumo do gás natural é o ambiental. A adesão ao GN, em Manaus, representou redução de 73% na poluição provocada pela queima de combustíveis líquidos e de 55% na emissão de gases de efeito estufa (metano e dióxido de carbono). Esses dados foram comprovados por meio de pesquisa produzida, em 2017, pela Green Ocean Amazon. Também se deve destacar a mudança da matriz de geração de energia elétrica. Grande parcela da energia elétrica consumida em Manaus é produzida por usinas termelétricas movidas a gás natural, distribuído pela Cigás. No interior do estado, os municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Codajás e Coari contam com energia elétrica gerada a partir do GN. “Como prestadora de serviço público, a Cigás está cada vez mais comprometida em ampliar as alternativas de consumo de gás natural para o maior número possível de usuários com tratamento isonômico e modicidade tarifária”, destaca o diretor-presidente da Cigás, René Levy Aguiar.

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TE CNO LOG I A

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om o intuito de ampliar a parcela da população amazonense beneficiada com o gás natural, a Cigás está intensificando investimentos em tecnologia. Neste ano, a Companhia passou a adotar modelo inovador de Estação de Redução de Pressão (ERPs), projetado pela sua própria Gerência de Engenharia, com base na expertise adquirida ao longo dos anos. As ERPs têm por objetivo reduzir a pressão do gás natural para possibilitar sua distribuição em redes construídas de PEAD (polietileno de alta densidade). O uso deste material possibilita a realização de obras mais rápidas, resultando em menor impacto à mobilidade urbana. Atendem às normas para distribuição de gás natural canalizado e contam com inovações tecnológicas, entre as quais, sistema de telemetria para o monitoramento remoto de dados operacionais e alimentação por painel solar. Possui ainda detecção e alerta de vazamento de gás natural, permitindo a rápida intervenção e mitigação de problemas deste tipo no seu interior.

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Instaladas de maneira a ficar enterradas em canteiros e calçadas para causar o menor impacto possível junto à população e ao paisagismo urbano, os equipamentos são montados para melhor proteção em uma caixa de aço inoxidável a fim de garantir resistência e durabilidade necessárias ao conjunto. Possuem ainda tampa de acesso em aço carbono projetada para suportar tráfego de pessoas e de pequenos veículos, além de contar com sistema de vedação para evitar inundação.

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TEC N OLOGI A

“Seu projeto teve como premissas a redução do tamanho sem comprometer a ergonomia durante a operação e manutenção do equipamento. Além disso, houve a preocupação em prover um acesso rápido e seguro por meio de mecanismo de assistência à abertura da tampa, permitindo que apenas uma pessoa possa erguê-la”, explica o gerente de Engenharia da concessionária, Luiz Carlos Silva.

Duas ERPs já foram instaladas, permitindo a distribuição de gás natural nos bairros Ponta Negra, Dom Pedro e Chapada. Segundo o gerente de Engenharia, também está prevista a instalação de mais duas unidades para atendimento de usuários ao longo das avenidas Torquato Tapajós e Max Teixeira.

Vantagens No contexto do plano de expansão da Companhia, essa inovação possui papel essencial por viabilizar o acesso de usuários dos segmentos comercial e residencial ao gás natural, além de proporcionar maior segurança operacional à rede de distribuição.

Além disso, onde já existe um gasoduto principal de PEAD, é possível o fornecimento de gás natural a novos usuários de maneira mais rápida e segura. Pelo fato da interligação ocorrer por meio de equipamento que possibilita a inserção de novos ramais de distribuição sem a necessidade de interrupção do fornecimento do combustível a usuários que já se beneficiam do fornecimento de gás natural.

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INVE STI M E N TOS

da Rede de

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Companhia de Gás do Amazonas está com diversas frentes de obras para a expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural em Manaus (AM). Com a intensificação dos trabalhos, a concessionária, responsável pelo serviço de distribuição e comercialização de gás natural (GN), no estado, conta com equipes atuando paralelamente nas zonas Oeste, Centro-oeste, Centro-sul e Leste da capital amazonense. Os investimentos realizados pela Companhia devem atrair, para o rol de clientes da Cigás, novos empreendimentos comerciais, empresariais e também residências, ao longo do trajeto da rede de gasodutos, em razão da economia proporcionada pelo combustível aos seus usuários.

seja implantada sob a superfície de ruas e avenidas, sem causar maiores transtornos. Para evitar impactos na mobilidade urbana da cidade, as obras são executadas prioritariamente no horário noturno. A Cigás também zela pela manutenção da integridade da infraestrutura. Em razão disso, realiza o recapeamento asfáltico, o qual acontece em duas etapas: a cada finalização de furo direcional, de forma provisória, utilizando asfalto aplicado a frio e após conclusão das obras, em cada área, com concreto asfáltico aplicado a quente.

A estimativa é finalizar a maior parte das obras em outubro. Em alguns trechos, os serviços se estenderão até o final do segundo semestre. O cronograma de obras está à disposição para consulta no site da concessionária: https://www.cigas-am.com.br/ obras. Até maio de 2021, foram construídos 165 quilômetros de Rede de Distribuição de Gás Natural. Método não destrutivo - Nas obras, a Companhia utiliza o método não destrutivo, que não requer abertura de grandes valas. Ao invés disso, é feito um furo com máquina do tipo perfuratriz, a cada 100 metros aproximadamente, possibilitando que a rede

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INV ES TIM ENTOS

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GE RAÇ Ã O D E E N E RG I A

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estação de medição da Companhia de Gás do Amazonas instalada em Silves (a 204 quilômetros em linha reta de Manaus), encontra-se apta, desde maio deste ano, a receber o gás natural (GN) produzido pela empresa Eneva. Com tecnologia de ponta, a infraestrutura permitirá o atendimento ao projeto Jaguatirica II. Esse é o primeiro projeto implantado na região Norte que vai garantir o fornecimento de gás natural originário de um estado, no caso o Amazonas, para a geração de energia elétrica em outra unidade da federação (Roraima). Objeto de contrato de fornecimento celebrado entre a Cigás e as empresas Eneva e Azulão Geração de Energia, a estação de medição, que possui quase 10 toneladas e mede 20 metros de comprimento, tem capacidade para volume de mais de 1 milhão de m³/ dia de gás natural. Por meio do projeto, o gás natural produzido no Campo de Azulão será liquefeito (GNL) pela Azulão Geração de Energia e, em seguida, transportado em carretas até Boa Vista (RR), para abastecimento da Usina Termelétrica Jaguatirica II. O gás natural também será usado para autogeração de energia elétrica no próprio campo do Azulão.

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Em maio, a equipe técnica da Companhia concluiu o teste de comissionamento na estação com gás natural. Essa etapa serve para averiguar a regularidade da estação em condições normais de operação, sendo que os resultados foram positivos. Tecnologia de Ponta - A estação conta com moderno sistema de medição e de automação, o qual permite que todas as suas variáveis sejam monitoradas remotamente pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Companhia em Manaus. O CCO receberá em tempo real informações de pressão, temperatura, vazão do gás, dentre outras. A tecnologia permitirá também o monitoramento de intrusão na área da estação por meio de câmeras e sensores nos portões. A instalação da estação de medição compõe o conjunto de investimentos da Cigás para a expansão do mercado de gás natural no Amazonas. www.cigas-am.com.br


INV ES TI M ENTO

CURTAS

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om o objetivo de manter elevado nível de qualidade nos processos internos e a gestão ambiental estratégica em conformidade com a legislação inerente à atividade, a Cigás garantiu a manutenção das certificações ISO 9001 e 14001, versão 2015. A instituição certificadora foi a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que possui atualmente mais de 400 programas de certificação em diversos segmentos e atua em cerca de 30 países do continente americano, Europa e Ásia. O certificado foi recebido em março do corrente ano. A ISO 9001 se refere a um conjunto de normas técnicas voltadas ao estabelecimento de modelo de gestão da qualidade para organizações. A fim de conquistar a certificação é necessário que a organização cumpra a legislação pertinente a sua área de atuação e ainda uma série de requisitos, que inclui desde mapeamento de processos até planejamento do Sistema de Gestão e ações corretivas. Já a ISO 14001 tem como finalidade a implementação de sistema de gestão ambiental, de maneira a nortear a adequação de práticas ambientais aos processos internos. Todos os processos internos da Companhia passaram por auditoria pelo órgão certificador, entre os quais os referentes ao processo operacional, que abrange também o sistema de supervisão da Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN), executado pelo Centro de Controle Operacional (CCO), cujo funcionamento é 24 horas por dia, todos os dias da semana. A primeira fase da auditoria que habilitou a Cigás à renovação das certificações foi realizada remotamente, de 5 a 9 de outubro de 2020, e a segunda ocorreu de forma presencial, na última semana daquele mês. A Cigás possui certificação ISO 9001 desde setembro de 2014, e ISO 14001 a partir de novembro de 2017.

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Mobilização de órgãos para investigar origem de odores A Cigás capitaneou reunião com representantes do Ministério Público de Contas (MPC), Defesa Civil estadual, Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). A finalidade foi tratar sobre a adoção de ações no sentido de investigar a origem de fortes odores sentidos em diferentes bairros de Manaus. A diretoria da Companhia garantiu que não houve vazamento na rede de distribuição de gás natural (RDGN) e enfatizou o interesse em averiguar, em conjunto com os demais órgãos competentes, a fonte dos odores como forma de mitigar impactos ambientais e também por questão de responsabilidade social a fim de dar tranquilidade à população da cidade.

Semana da Estratégia Em abril, foi realizada a 5ª edição da Semana da Estratégia da Companhia de Gás do Amazonas. Iniciativa da Gerência de Planejamento e tendo como tema “10 anos de Operação”, o evento teve por finalidade proporcionar aos colaboradores o envolvimento com a temática de forma lúdica e interativa. Diversificada, a programação da Semana da Estratégia foi totalmente on-line e incluiu o mural interativo “Como eu participo da estratégia da Companhia?”; Tour Virtual com Quiz e um momento dedicado à qualidade de vida: “Exercícios respiratórios: minha estratégia, minha saúde”. Durante todo o evento, houve expressiva participação de colaboradores.

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CAD E I A D O G Á S N AT U RA L

Oportunidades de negócios geradas com a

são apresentadas a empresários

U

m grupo de empresários conheceu o cenário de investimentos da Cigás, as oportunidades de negócios ligadas à expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN) no estado, em especial no que se refere às instalações internas de gás natural (GN), bem como as regras vigentes para empresas que pretendem explorar este serviço. Os assuntos foram tratados durante o evento “Diálogos de Energia”, promovido pela concessionária, e que contou com a participação da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam). Até 2025, a Companhia de serviço público de distribuição e comercialização de gás natural no estado pretende, praticamente, dobrar a rede de gasodutos e atingir 310 quilômetros. Baseada em estudos técnicos e de viabilidade econômica, a concessionária projeta atender 21 mil unidades consumidoras. Como forma de atingir essa meta, a Cigás considera imprescindível o adensamento da cadeia do gás natural, o que vai exigir fornecedores com serviços qualificados em áreas como a de instalação interna de GN. Esses fornecedores devem obrigatoriamente observar a legislação aplicável, dentre elas as normas técnicas, e o credenciamento junto à Arsepam – necessário para as empresas que pretendem explorar

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o referido serviço. O gerente de Contratos e Relacionamento da Cigás, Frederico Paixão Almeida, avaliou positivamente o evento que, segundo ele, atingiu o objetivo de atrair fornecedores e orientá-los com relação às normas vigentes para que estejam aptos a executar os serviços e, assim, contribuir para fortalecer o mercado do gás natural no Amazonas. A mesma opinião foi compartilhada pelo chefe do Departamento de Recursos Energéticos da Arsepam, José Selvio Picanço, o qual ressaltou que eventos dessa natureza fazem expandir e dar mais confiança ao mercado de gás natural. Orientações técnicas - Além da parte referente à legislação vigente, a apresentação de encerramento do evento abordou sobre boas práticas de instalações prediais. Para Marcos Sobral, representante da empresa Iontech, o compartilhamento de informações técnicas e sobre o mercado foi um diferencial. “Este evento foi uma ideia sensacional que, por um lado, deu às empresas a oportunidade de visualizarem os projetos futuros da Cigás no estado, as possibilidades e oportunidades de negócios, e por outro, trocar informações com as pessoas que estão à frente da Companhia, prestadores de serviço e ainda receber orientações”, frisou Sobral. www.cigas-am.com.br


INS TITUCI ONAL

M

embros das diretorias da Cigás e da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) reuniram-se na sede da concessionária. O encontro teve por objetivo apresentar as ações estratégicas definidas pela Companhia para os próximos anos com o fim de fortalecer o mercado local de gás natural. Na ocasião, foram apresentadas macroestratégias nos âmbitos de suprimento de gás natural, incluindo a busca de alternativas de novos players de mercado para ampliar a oferta da companhia diante da crescente demanda local; investimentos da Cigás para a expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN); ações de promoção comercial voltadas à ampliação de suas unidades consumidoras e outras para reforçar o conjunto de procedimentos e medidas relacionadas ao Compliance.

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De acordo com o diretor-presidente da Companhia de Gás do Amazonas, René Levy Aguiar, a reunião foi de extrema relevância no sentido de fortalecer o processo de simetria de informações entre a agência reguladora e a concessionária, cujos processos praticados são pautados por princípios de conformidade, integridade e transparência. Por seu lado, o diretor-presidente da Arsepam, João Rufino Júnior, disse que se tratou de um importante momento de aproximação dentro daquilo que precisa acontecer entre ambas as partes e que as informações repassadas serão fundamentais para construir a agenda regulatória. Ele ressaltou ainda que as ações estratégicas estabelecidas pela Cigás para a expansão nos próximos anos, sobretudo no que se refere ao segmento residencial, são importantes para o Governo do Estado em razão dos benefícios que podem ser levados à população.

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