dossier sobre grandes hĂdricas
a estratĂŠgia de manutenção de grandes Centrais na EDP Produção A estratĂŠgia de manutenção aplicada aos Ativos de Produção HĂdrica na EDP Produção resulta do Plano EstratĂŠgico implementado a partir de 1996 e que tem sucessivamente sido otimizado e melhorado em função da vasta experiĂŞncia consolidada e das alteraçþes de envolvente e mudança de paradigma do setor elĂŠtrico. Elsa Ferraz EDP Produção
Esta estratĂŠgia ĂŠ traduzida em Planos de Manutenção e em prĂĄticas de atuação, que tem permitido alcançar e obter resultados sustentados ao longo de mais de uma dĂŠcada, como atestam as elevadas taxas de disponibilidade ao nĂvel do parque em exploração (de excelĂŞncia e das mais elevadas a nĂvel internacional).
A EDP Produção detĂŠm um portefĂłlio de ativos de produção hĂdrica equipados com uma panĂłplia de equipamentos com diferentes idades e tecnologias e, como qualquer instalação industrial, independentemente do envelhecimento natural e/ou motivado pelo resultado da sua exploração. O seu correto funcionamento ĂŠ fundamental e essencial para atingir os objetivos corporativos da empresa, de forma a maximizar a produtividade rança, no estreito respeito pelo meio ambiente e segurança industrial e imperiosa para gerir o desempenho e o ciclo de vida dos ativos. De acordo com a NP EN 13306:2007 a manutenção ĂŠ â€œâ€Ś a combinação de todas as açþes tĂŠcnicas, administrativas e de gestĂŁo, durante o ciclo de vida de um bem, destinados a mantĂŞ-lo ou repĂ´-lo num estado em que ele pode desempenhar a função requerida.â€? Para a EDP Produção, Ă manutenção compete manter os equipamentos em condiçþes prĂłximas do Ăłtimo, com as suas qualidades e mitigando procurar, incessantemente, alcançar um compromisso e equilĂbrio entre a maximização da disponibilidade – Desempenho, a minimização dos custos de manutenção – Custos e com um risco controlado – Risco. A missĂŁo da manutenção dos ativos hĂdricos ĂŠ ter, idealmente, zero avarias nos equipamentos. É certo que a manutenção se inicia muito antes da ocorrĂŞncia 34
da avaria, isto ĂŠ, na fase de conceção do equipamento e todas as preocupaçþes inerentes com as questĂľes de salvaguarda da Manutibilidade, da Fiabilidade e da Disponibilidade, assim como da sua Durabilidade (vida Ăştil). ! xiste a preocupação de assegurar uma racionalidade econĂłmica, isto ĂŠ, " # $ de modo a que esses Ăndices possam ser atingidos com um custo global mĂnimo. Procura-se encontrar o ponto Ăłtimo que minimiza os custos totais, resultantes dos custos associados das falhas e dos custos de manutenção, baseado no lema “The right work at the right timeâ€?. %" & tenção variou ao longo dos tempos. Se nos anos 40 e 50, a manutenção ' * geração a manutenção começou a assumir uma importância particular, havendo uma maior responsabilização em diminuir os custos mas com a preocupação de garantir uma vida Ăştil mais longa. Desde a dĂŠcada de 80, e atĂŠ Ă atualidade, a manutenção assumiu-se como proeminente, onde as prĂĄticas e açþes de manutenção aos equipamentos sĂŁo recorrentes para Nas organizaçþes, e a EDP Produção nĂŁo foge Ă regra, a manutenção # + trĂŞs tipos: Manutenção Corretiva, Preventiva e Melhorativa. Sendo que o momento da deteção e ocorrĂŞncia da falha ĂŠ crucial para determinar e A Manutenção Corretiva ĂŠ desenvolvida apĂłs a ocorrĂŞncia de uma avaria e destina-se a repor o bem num estado em que permite realizar a função requerida, isto ĂŠ, a atividade de manutenção efetuada na sequĂŞncia da falha tendo em vista a reposição e/ou restauração da sua função. % " # ser apelidada de Paliativa “Desenrascarâ€? – para o caso em que se veri # ' " " um instante de tempo mais oportuno e que nĂŁo cause interferĂŞncia com a disponibilidade do ativo e que seja coincidente com um perĂodo destinado Ă manutenção planeada, ou de Curativa “Repararâ€? – quando + #