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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE RIOS E RESERVATÓRIOS INSERIDOS NO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO (PISF) Maristela Casé Costa Cunha; Denise Vieira Lopes; Aline Teixeira de Andrade; Brennda Thais Alves de Souza; Elis Brisa dos Santos; Luana Santos Almeida; Maria Eduarda Souza Gomes; Tassio Ewerton Ferino Silva

ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS • Múltiplos usos – Abastecimento p ú blico (dom é stico e industrial) – Geração de energia elétrica – Produção de alimentos – Lazer – Recreação

• Conserva ç ã o e recupera ç ã o de ambientes degradados

GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS •Planos e estratégias de manejo •Avaliação e monitoramento ambiental •Qualidade da água – Parâmetros físicos, químicos e biológicos

•Índices de qualidade de água

ÍNDICES DE QUALIDADE DE ÁGUA •Caracterização de forma rápida e sintética •Ú nico n ú mero de f á cil compreens ã o para parâmetros físicos, químicos e biológicos •1970 – Brasil - ó rg ã os ambientais, comunidade científica e companhias de águas •Projeto de integra ç ã o do rio S ã o Francisco com bacias hidrogr á ficas do Nordeste Setentrional – Finalidade ofertar á gua aos diversos usos da população

OBJETIVO Avaliar por intermédio do Índice de Qualidade da Á gua (IQA), Estado Tr ó fico (IET) e da Comunidade Fitoplanct ô nica (ICF) a qualidade da á gua nos reservat ó rios Atalho, Or ó s e Castanhão e nos rios Salgado e Jaguaribe.

MATERIAL E MÉTODOS • Bacia do rio Jaguaribe – Clima semiárido – Pluviosidade média anual de 00 mm a 800 mm – Temperatura média anual entre 26°C e 27°C – Deficiência hídrica de 700 a 800 mm anuais – 51,9% do CE - 75.669 km², com 610 km de extensão – Cabeceiras de sub-bacias entre CE, PI, PB, PE e RN – Grandes açudes cearenses: Atalho, Orós e o Castanhão

MATERIAL E MÉTODOS

MATERIAL E MÉTODOS • Reservatório Atalho – Brejo Santo, Sul do Estado do Ceará – 2064,5 km2 – Capacidade de 108,2 milhões de m3

MATERIAL E MÉTODOS • Reservatório Orós – Icó – Capacidade de 2.100.000.000 m³

MATERIAL E MÉTODOS • Orós

10

MATERIAL E MÉTODOS • Reservatório Castanhão – Jaguaribara – Área 441.000.000,00 m2 – Capacidade de 6.700.000 m3

MATERIAL E MÉTODOS • Castanhão

MATERIAL E MÉTODOS • Rio Salgado – Ceará – Extensão 12.865 km2 – Capacidade de 447,41 milhões m³

• Rio Jaguaribe – 610 km de extensão

MATERIAL E MÉTODOS Ponto

Localização do Ponto

Coordenada

Q13

Reservatório Atalho (remanso)

E: 0505687/N: 9153728

Q14

Reservatório Atalho (eixo)

Q23

Rio Salgado

E: 0514694/N: 9291966

Q24

Reservatório Orós

E: 0491516/N: 9310063

Q25

Rio Jaguaribe (Montante rio

E: 0511814/N: 9155448

E: 0509763/N: 9310446

Jaguaribe) Q26

Reservatório Castanhão (centro)

E: 0560715/N: 9390903

Q27

Reservatório Castanhão (eixo)

E: 0560892/N: 9392582

MATERIAL E MÉTODOS • Quatro campanhas (outubro/2011 a agosto/2012) • Nos reservatórios coletas na superfície e no fundo • Rios coleta superficial • Parâmetros físicos, químicos e biológicos – Temperatura, turbidez, OD e pH - sonda multiparâmetros – N total, DBO, coliformes termotolerantes, s ó lidos totais, P total e clorofila- a (APHA , 2005).

MATERIAL E MÉTODOS • Índices CETESB (2012) – Índice de Qualidade da Água (IQA) •coliformes termotolerantes, pH, DBO, nitrog ênio, fósforo total, temperatura, turbidez, resíduo total e OD

– Índice do Estado Trófico (IET) •Concentração de fósforo total e clorofila- a

– Índice da Comunidade Fitoplanctônica (ICF) •densidade dos fitoplâncton e o IET

RESULTADOS IQA registrados na bacia do rio Jaguaribe-CE, no período de outubro de 2011 a agosto de 2012.

Campanhas

Estação amostral Reservat ó rio

Atalho

(Q13)

Remanso

Out/Nov –

Boa (68)

Reservatório Atalho (Q14)- Eixo

Boa (73)

Rio Salgado (Q23) Reservatório Orós (Q24)- Eixo Rio Jaguaribe (Q25) Reservat ó rio Castanh ã o (Q26)Centro

Jan/Fev Ótima (89) Ótima

Mai/Ju n Boa (58)

Jul/Ago Regular (49)

Boa (66)

Boa (71)

Boa (74)

Boa (61) Boa (58)

Boa (61)

Boa (77)

Boa (75) Boa (63)

Boa (68)

Boa (67) Boa (69)

Boa (79)

Ótima (83)

(83)

Ótima

Ótima

(89)

(82)

Boa (72)

Boa (76)

RESULTADOS • Regular (49) • Turbidez: 120 mg.L-1 • DBO: 33 mg.L-1 • Indica ç ã o de material s ó lido em suspens ã o na á gua oriundo de fonte natural, como as part í culas do pr ó prio solo ou de rocha, ou resultante da ação antrópica, como por exemplo, os despejos domésticos e/ou industriais.

RESULTADOS IETm registrados na bacia do rio Jaguaribe-CE, no período de outubro de 2011 a agosto de 2012.

Ultraoligotrófico (U),Oligotrófico (O),Mesotrófico (M).

Campanhas Estação amostral

Out/No v

Jan/Fev Mai/Jun

Jul/Ag o

Reservatório Atalho (Q13) -

U(45,2)

U (38,2)

U(45,6)

U(36,6)

Reservatório Atalho (Q14)- Eixo

U (39,4)

U(41,6)

U(44,0)

U(38,1)

Rio Salgado (Q23)

M(53,9)

O(48,3)

O(51,4)

O(47,5)

Reservatório Orós (Q24)- Eixo

O (48,8)

U(39,7)

U(28,1)

U(39,4)

Rio Jaguaribe (Q25)

O(51,4)

U(45,9)

U(29,8)

O(47,5)

Reservatório Castanhão (Q26)-

U(40,4)

U(38,4)

U(45,0)

U(38,3)

Reservatório Castanhão (Q27)- Eixo

U(37,8)

U(39,3)

U(26,0)

U(39,1)

Remanso

Centro

RESULTADOS ICF registrados na bacia do rio Jaguaribe - CE, no período de outubro de 2011 a agosto de 2012.

Campanhas

Estação amostral Out/Nov Reservatório Atalho (Q13) Remanso

Reservatório Atalho (Q14) - Eixo

Regular (3) Regular (3)

Jan/Fev Boa (2) Ótima (1)

Rio Salgado (Q23)

Boa (2)

Ótima (1)

Reservatório Orós (Q24) - Eixo

Ótima (1)

Regular (3)

Rio Jaguaribe (Q25)

Ótima (1)

Ótima (1)

Reservatório Castanhão (Q26) Centro Reservatório Castanhão (Q27) Eixo

Ótima (1) Ótima (1)

Regular (3) Regular (3)

Mai/Jun

Jul/Ago

Regular (3) Regular (3) Regular (3) Regular (3) Regular (3) Regular (3) Regular (3)

Regular (3) Regular (3) Regular (3) Regular (3) Ótima (1) Regular (3) Regular (3)

RESULTADOS • Atalho (Q13) e rio Salgado (Q23) ü Água de boa qualidade ü Densidade fitoplanctônica inferior a 5.000 org.mL-1 ü IET < 59 ü Dominância de Clorophyceae.

• Atalho (Q14), Orós (Q24) e Castanhão (Q26 e Q27), e o rio Jaguaribe (Q25) ü Água em ótima qualidade ü Densidade fitoplanctônica inferior a 1.000 org.mL-1 ü IET < 52

CONCLUSÕES • IQA classificou a qualidade da água como Boa – DBO e turbidez foram as vari á veis ambientais que, possivelmente, mais influenciaram nos valores de IQA.

• IET predominou a categoria Ultraoligotrófica – Faixas que indicam altos n í veis de eutrofiza ç ã o das águas (eutr ó fico, supereutr ó fico e hipereutr ó fico) n ã o foram registradas em nenhum dos pontos amostrais durante toda a pesquisa – Baixos níveis de trofia nos rios e reservatórios estudados

• ICF com nível Regular mais representativo – Dominância de Cyanophyceae (cianobactérias)