Móbile #14 | Arquitetura Digital

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o tempo gasto em cada projeto”, explica Heloísa. A arquiteta e urbanista também afirma que o uso do BIM é “um caminho sem volta”, e que os escritórios que já estão se adaptando à nova tecnologia tendem a ficar em posição mais vantajosa no mercado. “Quem não aprender a lidar com esse novo universo será excluído”, ela acredita. Miriam Addor concorda: “Todos os profissionais e escritórios devem sempre buscar a atualização profissional. Hoje, é muito grande a velocidade com que as mudanças e disrupções estão se instalando. Um novo processo de trabalho, como o BIM, exige muito estudo, investimento e preparo para implementação”. De acordo com a arquiteta e urbanista, o Decreto presidencial 9.377, que criou a “Estratégia

Nacional de Disseminação do Building Information Modeling”, é prova inequívoca de que o BIM veio para ficar. “Além disso, a criação de normativas para compras e licitações públicas em BIM já é uma realidade”, ela observa. “A Biblioteca Nacional BIM também. Desde 2010, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já tem sua primeira norma BIM publicada. Trata-se da ABNT ISO 12006-2:2010, que contém sete partes dispostas na ABNT NBR 15965”, relata. De acordo com Miriam Addor, é evidente que o mercado privado e o poder público estão se articulando para transformar o processo BIM em “elemento indispensável ao exercício do ciclo de vida de uma edificação, e não só ao projeto de Arquitetura”.

Quem não aprender a lidar com esse novo universo será excluído"

Uma tecnologia global “Ao redor do mundo, o que se observa é o movimento dos governos na regulamentação e normatização da metodologia”, afirma Adelino Fontana. “Na maioria dos países, a tecnologia está em fase de implementação. E, neste Julho l Agosto l Setembro 2018

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