Relatorio 2018

Page 30

Relatório 2011 / 2017

58

senvolvimento do Ministério da Saúde, Ana Cristina da Cunha Wanzeler, e da assessora do Departamento de Ciência e Tecnologia, também do Ministério da Saúde, Gabriela Bardelini Tavares Melo, coordenada pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, sobre os programas de renúncia fiscal gerenciados pelo Ministério da Saúde, entre eles o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON - e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência – PRONAS/PCD. Foram abordadas as formas de participação, prioridades de financiamento, critérios de avalição de projetos e perspectivas de participação da Fiocruz em ambos os Programas. Além dos representantes do Ministério da Saúde, destaca-se também participação do diretor-substituto de Avaliação da Capes/MEC, Sérgio Avellar, e da diretora da Escola Corporativa da Fiocruz, Carla Kaufmann, na mesa redonda coordenada por Gerson Penna, que abordou as perspectivas e desafios para implantação do doutorado profissional em rede na Fiocruz. Sergio Avellar salientou que o esperado para o doutorado na modalidade profissional, na perspectiva da Capes, é que ele consiga realizar a aproximação entre a busca de conhecimento e a aprendizagem prática. Nesse sentido, Sérgio ressaltou que as propostas devem contemplar: 1) uma abordagem profissional do curso; 2) a incorporação, no corpo docente, de profissionais com expertise na área, mesmo sem titulação acadêmica de alto nível; 3) corpo discente formado por profissionais de diferentes campos de atuação; 4) produção do trabalho final com maior liberdade, e não somente restrita à produção de tese; 5) produção compatível com o curso; 6) uma avaliação do impacto social do curso; 7) a apresentação de um desenho de curso que permita ao aluno conciliar formação e trabalho; e 8) uma proposta de curso com duração que pode variar de três a seis anos. A mesa também contou com a participação de Manoel Barral, que debateu a questão do doutorado profissional na perspectiva de implantação de uma proposta voltada para o Complexo Econômico Industrial da Saúde na Fiocruz. Por fim, Barral também fez uma reflexão sobre as perspectivas e desafios para fortalecimento da área de educação na Fiocruz Piauí. As 47ª e 48ª reuniões do FUR foram realizadas no Rio de Janeiro em 26 de julho e 27 de setembro de 2017, respectivamente. A primeira contou com a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e do vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Santos Moreira, e teve como principais objetivos promover o debate sobre os rumos do FUR a partir da apresentação “Nosso FUR, para onde vamos …”, proferida pela diretora da Fiocruz Minas Gerais, Zélia Profeta da Luz, e sobre a relação entre o planejamento de longo prazo do FUR (2030) e as prioridades da atual gestão da Fiocruz. Da mesma forma, esses temas também foram objeto de debate na 48ª reunião. Nos dias 19 e 20 de outubro de 2017 realizou-se, em Minas Gerais, a 49ª Reunião do FUR, que teve como tema a “ Fiocruz no território para o enfrentamento dos agravos sanitários emergentes: reflexões em torno da Febre Amarela”. O objetivo da reunião foi promover o debate sobre as lições aprendidas com a epidemia de Febre Amarela e propor o desenvolvimento de projetos, tanto de pesquisa como de serviços e formação de profissionais, nas unidades regionais.

59

FIOCRUZ BRASÍLIA

A programação contou, no primeiro dia, com apresentações de representante da Secretaria de Saúde do Estado, que mostrou o panorama da epidemia em Minas Gerais, do diretor técnico do Hospital Eduardo de Menezes, referência em doenças infecciosas do Estado, que apresentou o cenário dos pacientes atendidos no hospital, e também de representantes de outras unidades regionais com iniciativas em curso sobre o tema da febre amarela. Foram dados encaminhamentos em relação à vacinação, laboratórios de referência, sequenciamento e, ainda, formado um grupo de trabalho responsável pela elaboração de um projeto de pesquisa robusto, com vários subprojetos, envolvendo questões colocadas na reunião e que precisam de aprofundamento. A proposta é seguir o modelo utilizado para o projeto em leishmanioses (Programa de Pesquisa em Leishmanioses: uma solução para saúde pública), elaborado no âmbito do FUR, em junho de 2015. O grupo de trabalho é composto por representantes de várias unidades regionais e conta com a consultoria da Secretaria de Saúde do Estado e do Hospital Eduardo de Menezes. A Fiocruz Minas Gerais lidera a busca de financiamento em diferentes agências de fomento à pesquisa e também junto a parlamentares do estado e empresas mineiras. A 50ª e última reunião do FUR do ano de 2017 foi promovida na unidade da Fiocruz Bahia, nos dias 13 e 14 de novembro. O tema central da reunião foi a contribuição para a agenda estratégica de integração do ensino, pesquisa e produção para a translação em saúde. O objetivo foi a criação de uma agenda estratégica de necessidades que oriente os campos da educação, pesquisa e referência, norteada pelos orientadores estratégicos da alta gestão da Fiocruz. Ressalta-se na programação da reunião as falas de Manoel Barral sobre a contribuição para a agenda estratégica de integração de educação, pesquisa e produção para a translação em saúde, e de Maurício Lima Barreto, coordenador do Centro de Integração de Dados da Fiocruz Bahia – Cidacs, sobre os desafios para a saúde global no contexto de ampliação das desigualdades e dos riscos ambientais e tecnológicos: reflexões sobre a Fiocruz do futuro. Vale destacar também a realização da mesa redonda sobre ética em pesquisa, na qual se debateu as perspectivas e os desafios para a regulação da ética em pesquisas com grandes bases de dados e da ética em pesquisa nas ciências sociais e humanas. Participaram da mesa, coordenada por Maurício Barreto, os representantes da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Conep, Iara Guerreiro e Claudio Gustavo Stefanoff. No segundo dia de reunião, destacou-se a fala do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz – VPPIS, Marco Aurélio Krieger, sobre o complexo econômico industrial da saúde na Fiocruz e o desafio da suficiência de insumos críticos para o SUS.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.