Revista Ler - nº13

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Revista Ler março

PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria (Org.). Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2016. 548 p., il. O que aconteceu com as mulheres no século 20 e o que está acontecendo no século 21? Essas são questões que as autoras — pesquisadoras das áreas de História, Ciências Sociais, Educação e Direito, de todo o Brasil — respondem neste livro, destinado a homens e mulheres que acreditam que compreender as relações sociais por meio da história contribui para melhorar o entendimento entre as pessoas. Estudantes, professores e pesquisadores se beneficiam de uma obra abrangente e atualizada sobre o assunto. Responsáveis por políticas públicas encontram, no livro, um material para ajudar a executá-las. Ativistas, militantes de movimentos sociais, feministas e ONGs podem, com este livro, alicerçar melhor suas demandas. Jornalistas e profissionais das áreas do Direito, Saúde e Educação ganham subsídios para desenvolverem com mais qualidade seu trabalho. ALVES, Branca Moreira; PITANGUY, Jacqueline. O que é feminismo. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. 77 p., il. (Primeiros passos). Feminismo — termo que traduz um processo que atravessou a História e que continua a ser debatido diariamente em todos os espaços da vida social. Como grande parte dos movimentos de transformação, contém contradições, avanços, recuos, medos e alegrias. Para entendê-lo, é preciso confrontar as condições das mulheres na sociedade antiga, medieval e moderna, buscar suas raízes como movimento político e desvendar a ideologia que, ainda hoje, outorga direitos, deveres e comportamentos diferentes para homens e mulheres.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017. 112 p. (Feminismos plurais). Questionando como quem tem direito à voz numa sociedade que apresenta como norma a branquitude, a masculinidade e a heterossexualidade, o conceito de lugar de fala é importante para desestabilizar as normas vigentes e trazer à tona a importância de se pensar no rompimento de uma voz única, com o objetivo de propiciar uma multiplicidade de vozes. Partindo de obras de feministas negras, como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro trata, pela perspectiva do feminismo negro, da urgência pela quebra dos silêncios instituídos, e explica didaticamente o que é conceito, ao mesmo tempo em que apresenta produções intelectuais de mulheres negras ao longo da História.

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Para educar crianças feministas: um manifesto. Traduzido por Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. 96 p. Escrito no formato de carta a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, o livro dá conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, a começar pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. Partindo de sua experiência pessoal para mostrar o longo caminho que ainda temos a percorrer, o livro de Chimamanda é uma leitura essencial para quem deseja preparar seus filhos para o mundo contemporâneo e contribuir para uma sociedade mais justa.

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