Kim young ha flor negra

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não. Apenas José observava com o canto do olho enquanto um estranho silêncio se estabelecia entre os dois orientais. Havia tensão no ar. Ijeong notou o retrato de Obregón pendurado na parede. Puxou assunto em espanhol: — A revolução parece estar quase no fim. — É o que dizem. O general Obregón com certeza é algo e tanto, não é? Nessa hora, José interrompeu. — Ele foi o barbeiro de Obregón, sabe. Lutou na Batalha de Celaya. Ijeong fechou os olhos. — Ah, verdade? Eu também estive lá. A tesoura cortou o ar. José olhou rapidamente para a tesoura de Bak Jeonghun. Era o olhar de um barbeiro experiente. Então Bak Jeonghun de repente falou em coreano. — De que lado você estava? — Do lado de Villa. — Muitos morreram. — É sempre assim em uma guerra. — Dizem que estão caçando os seguidores de Villa atualmente. — Quem sabe quando a situação mudará novamente? — indagou Ijeong. — Por que você estava do lado de Obregón, afinal? — Ele veio aqui e me levou com ele. — Só por isso? Bak Jeonghun parou de cortar e começou a passar espuma de barbear no rosto de Ijeong. — Eu não tenho interesse nesse tipo de coisa. Só quero viver com tranquilidade com minha mulher e meu filho. E quanto a você?


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