Eric frattini o ouro de mefisto

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NOTAS DO AUTOR BAUMGART, ERNEST Ex-capitão da Luftwaffe, foi declarado são depois de um exame psiquiátrico, mas seu julgamento por crimes de guerra cometidos no campo de concentração de Oswiecim teve de ser adiado para que se realizassem investigações oficiais sobre seu depoimento segundo o qual levara Hitler e Eva Braun para fora de Berlim. “Em 25 de abril de 1945, aterrissei em Magdeburgo, ludibriando as forças aliadas, e transportei o casal para a Dinamarca no dia 29 do mesmo mês”, declarou ele em juízo. O fato não pôde ser confirmado. BORMANN, MARTIN Chefe da Chancelaria, líder do Partido Nacional-Socialista Operário Alemão com status de ministro do Reich e secretário particular do Führer. Acredita-se que tenha sido o verdadeiro cérebro da organização Odessa. Durante anos, pairou a suspeita de que conseguira sair vivo de Berlim por ocasião da queda dessa cidade. Várias fontes asseguravam que morreu vítima de um disparo de artilharia em 2 de maio de 1945, mas outras sustentavam que conseguiu partir de submarino para a Argentina, onde viveu escondido até a década de 1980. Em 1999, sua família solicitou exame de DNA em uns restos encontrados em 1972 na Invalidenstrasse. Eram mesmo os de Martin Bormann. BRÜCKNER, WILHELM Ajudante de campo do Führer. Em 1923, entrou para a SS e participou ativamente do chamado Putsch de Munique junto com Hitler e outros líderes nazistas. Em 1930, tornou-se guarda-costas do próprio Hitler e um de seus assessores mais próximos. Um grave acidente de carro obrigou-o a retirar-se da ativa. Passou então a ocupar-se da recepção de visitantes importantes na Chancelaria. Faleceu em 18 de agosto de 1954 em sua casa na Bavária. BRUNNER, ALOIS Capitão da SS e assessor do tenente-coronel Eichmann na seção IVB4. Desde novembro de 1939, foi o responsável pelas deportações de judeus de Viena, da Morávia, da Tessalônica, de Niza e da Eslováquia. Conseguiu fugir da Europa e refugiar-se na Síria, onde morou até 1992, com a identidade do doutor Georg Fischer. As autoridades sírias sempre negaram que ele tenha vivido no país. Em 1985, foi entrevistado pela revista Bunte e assegurou que não sentia remorso algum. Em 1987, declarou ao Chicago Sun Times: “Os judeus


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