"Campeão Digital" - 28/10/2020

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DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS Ŷ EDIÇÃO DIGITAL COM 27 PÁGINAS QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO 2020

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CHUC COM TRATAMENTO PIONEIRO PARA DOR CRÓNICA

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Sónia Pereira, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Zilda Monteiro

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO 2020

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CHUC REALIZOU CIRURGIA inédita no país para tratamento da dor crónica O

Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) implantou, esta quarta-feira (28), pela primeira vez no país, uma nova geração de neuroestimuladores, em doente com quadro complexo de dor crónica. Estes novos neuroestimuladores têm a capacidade de adaptar a estimulação eléctrica à anatomia e quadro clínico do doente. A cirurgia foi efectuada na Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA), estando a equipa do CHUC em contacto directo com o professor Patrick Mertens, referência mundial no tratamento neurocirúrgico da dor, do hospital Pierre Wertheimer de Lyon, que acompanhou a cirurgia em permanência através de um sistema de vídeo e áudio integrante dos óculos do cirurgião, tendo assim ambas as equipas a mesma visão, colaborando em directo. Ricardo Pereira, neurocirurgião responsável pela Unidade de Estereotaxia e Neurocirurgia Funcional (Serviço de Neurocirurgia) explica que “a neuroestimulação medular é uma das terapêuticas mais modernas e eficazes no tratamento de quadros específicos de dor crónica, nomeadamente na classe da dor chamada neuropática, onde muitos outros tratamentos são ineficazes e onde a neuroestimulação medular consegue, me casos bem seleccionados, resultados excelentes, abrindo uma nova esperança para doentes sem outras alternativas viáveis”. “No CHUC já utilizamos há alguns anos a neuroestimulação em casos seleccionados de dor neuropática após cirurgias de coluna, traumatismos de nervos e angina de peito refractária, com resultados muito favoráveis. Sendo uma área de forte inovação tecnológica, ir-se-á man-

ter a implantação dos mais modernos sistemas, que possibilitem tratar casos que previamente não teriam terapêuticas eficazes disponíveis”, acrescentou o especialista. Ricardo Pereira explicou, ainda, que “a técnica consiste na implantação de um pequeno eléctrodo no interior da coluna, o qual, após uma fase de teste em que se verifica a resposta positiva no controlo da dor, é ligado a um pequeno gerador eléctrico subcutâneo que aplica os pulsos eléctricos que, estimulando clinicamente a medula, bloqueiam a percepção da dor, aliviando essa sensação na zona afectada do corpo”. “Em muitos casos nem é sequer possível identificar a causa da dor crónica. Dado o avanço significativa que o tratamento da dor tem tido nos últimos anos, o objectivo último na dor crónica é não só o alívio da dor, mas a reabilitação e re-

cuperação dos doentes para um melhor nível funcional, a nível pessoal, social e laboral”, concluiu o neurocirurgião. A dor crónica é, habitualmente, definida como uma dor de duração superior a três meses, excedendo largamente o período em que seria expectável que o organismo recuperasse de uma agressão. É causa de sofrimento intenso por parte dos doentes atingidos, com repercussões a nível laboral, familiar, social e do seu bem-estar físico e psíquico, estimando-se que 25 a 35 por cento dos adultos sofrem de dor crónica, um terço dos quais não sendo sequer alvo de qualquer tratamento. As causas de dor crónica podem ser muitas, como situações decorrentes de traumatismos, procedimentos cirúrgicos, doenças degenerativas osteoarticulares, insuficiência vascular, lesões do sistema nervoso, entre outras.


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Gonçalo Quadros esteve (estå?) disponível para se candidatar à Câmara de Coimbra

Gonçalo Quadros esteve, atÊ hå poucos dias, disponível para se candidatar à presidência da Câmara de Coimbra. A garantia foi dada em Entrevista à Rådio Regional do Centro e ao Campeão das Províncias (a qual serå publicada, na pró-

xima semana, nas ediçþes impressa e digital) por Carlos Fiolhais. No espaço de debate ‘Praça da RepĂşblica’, o Professor CatedrĂĄtico garantiu que essa opção esteve

em cima da mesa atĂŠ Ă recente cisĂŁo do ‘Somos Coimbra’, acrescentando que “Gonçalo Quadros pode ser muito melhor presidente de Câmara do que qualquer

um que o PS ou PSD lhe pode oferecerâ€?. Recorde-se que Carlos Fiolhais ĂŠ um dos co-fundadores do Movimento ‘Somos Coimbra’ o

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qual deixou de integrar (tal como Gonçalo Quadros) por discordância com a intenção do coordenador JosĂŠ tendimentoâ€? com Manuel Silva de outros partidos. concorrer “numa plataforma de enPĂĄgina 17

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LABORATÓRIO TURÍSTICO REÚNE agentes económicos dos Lugares Património Mundial do Centro de Portugal

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Turismo Centro de Portugal promove no próximo dia 29 de Outubro o “Laboratório Turístico Lugares Património Mundial do Centro”, uma iniciativa que tem como objectivo aproximar os agentes económicos do comércio, restauração, hotelaria e animação turística que operam nos Lugares Património Mundial do Centro de Portugal. O evento, agendado para as 14h30, pretende sensibilizar os agentes turísticos dos quatro Lugares Património Mundial existentes na região (Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo e Universidade de Coimbra, Alta e Sofia) para os benefícios do trabalho em rede e para o po-

tencial deste produto turístico único, de forma prática e com base em casos de estudo. Ao longo de duas horas, os participantes terão oportunidade de interagir numa discussão aberta sobre a qualificação para a estruturação do produto turístico. A sessão contará com um momento de perguntas e respostas, de forma a dinamizar a interacção entre os participantes. Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, e Sónia Almeida, administradora-delegada da ADERE - Peneda Gerês, serão alguns dos participantes. A iniciativa conta também com a participação do IPDT®-Turismo e Consultoria, que dinamizará a apresentação do projecto e dos objectivos esperados.

Durante a sessão será apresentado um estudo de caso do Parque Nacional da Peneda-Gerês - Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO - sob o tema “qualificação para a estruturação de produto e trabalho em rede”. A iniciativa encerra um longo trabalho de diagnóstico e de definição de um caminho conjunto para a estruturação dos Lugares Património Mundial do Centro de Portugal, em colaboração com todos os intervenientes económicos. A operação “Lugares Património Mundial do Centro de Portugal”, liderada pelo Turismo Centro de Portugal em parceria com os Municípios de Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar e a Universidade de Coimbra, visa desenvolver a rede que une os quatro Lugares Património Mundial da Humanidade do Centro de Portugal e pretende valorizar e promover o Centro do país junto de quem o habita e de quem o visita. Considerando o contexto actual, o Laboratório Turístico Lugares Património Mundial do Centro decorrerá num formato exclusivamente online. As inscrições, destinadas apenas aos agentes turísticos que operam nos Lugares Património Mundial, podem ser feitas na seguinte ligação: http://bit. ly/laboratorioturistico


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PEDRO MACHADO VISITOU Hospital Compaixão no âmbito do Turismo Médico O

presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, visitou, esta terça-feira (27), as instalações do Hospital Compaixão, em Miranda do Corvo, com o objectivo de se inteirar das condições desta unidade de saúde no âmbito do Turismo Médico. A visita, a convite da fundação ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, responsável pelo Hospital, surgiu na sequência de uma reunião que Pedro Machado teve com representantes de fundos de investimento internacionais que actuam na área do Turismo Médico. “O Turismo do Centro de Portugal está muito empenhado em desenvolver e estruturar o Turismo Médico. Há a ambição de captar o mercado do Centro e Norte da Europa. Recentemente, recebi um grupo de investidores do Reino Unido que procuram espaços de qualidade a nível médico e que estejam localizados em territórios em que haja contacto com a natureza e o ar livre, como é aqui o caso da Serra da Lousã. Lancei a esse grupo o desafio de constituir uma região-piloto para os seus projectos no Centro de Portugal e a Fundação ADFP pode vir a ser um parceiro importante, com este hospital, que está situado numa sub-região com capacidade de alojamento hoteleira e que oferece aos doentes e acompanhantes a possibilidade de poderem prolongar e diversificar a sua visita, com experiências variadas, de fruição de turismo de natureza, turismo activo, a pé ou de bicicleta”, explicou Pedro Machado, durante a visita. Apesar de estar concluído desde 2019, o Hospital Compaixão não está em funcionamento, por falta de acordos com o Estado. Segundo a Administração do edifício hospitalar, o espaço dispõe de um bloco ci-

rúrgico com duas salas de operações, estando capacitado para fazer todos os tipos de cirurgias, além de reunir grande capacidade para a realização de exames complementares de diagnóstico. A nível de internamento estão disponíveis 54 camas, das quais 40 para cuidados continuados. No total, o edifício ocupa 5 000 metros quadrados, distribuídos por três pisos, para além dos 11 000 metros quadrados de espaços exteriores. “Este Hospital Compaixão é um grande projecto para a região, que pode representar um contributo inestimável para a coesão

territorial, uma vez que é uma estrutura edificada num território deprimido do Pinhal Interior, e que tem a capacidade de gerar 100 empregos, quando estiver a funcionar. Infelizmente, ainda não teve a atenção devida por parte do Governo e das entidades públicas regionais. É inaceitável que, face à situação de emergência que o país vive, este equipamento não esteja disponível, por falta de reconhecimento do Ministério da Saúde. Custa a entender, quando vemos municípios a criarem hospitais de campanha em pavilhões gimnodesportivos. É uma questão de coerência ética e moral”, acrescentou Pedro Machado.


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FACULDADE DE LETRAS DA UC

reflecte sobre ensino pós-pandemia

A Universidade na Era Pós-Covid-19: Presença e Distância” é o tema da Conferência de abertura do ano lectivo 2020/2021, dinamizada, esta quinta-feira (29), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. António Dias de Figueiredo é o conferencista convidado do encontro que tem início marcado pelas 11h00. Para além da intervenção do Professor catedrático aposentado do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, a sessão online conta ainda com uma palavra do director da FLUC, Rui Gama, e do presidente do Núcleo de Estudantes, Rafael Oliveira. Durante a cerimónia, vão ser ainda anunciados os nomes dos estudantes que, através do Concurso Nacional de Acesso, ingressaram na faculdade com uma média igual ou superior a 18 valores, bem como dos alunos de 2.º e 3.º ciclos condecorados com bolsas de mérito. Também os professores distinguidos com os prémios “FLUC Publicações Internacionais” e “FLUC Ensino” serão revelados. O encontro pode ser acompanhado através da página de Facebook da Faculdade de Letras ou do seu canal de YouTube.


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LIVRO DE VALDEMIRO GASPAR

apresentado na Biblioteca Municipal de Cantanhede

Palavras soltas – Inspiração de um momento guardada no tempo”, é o título do novo livro de Valdemiro Gaspar, que foi apresentado no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, no dia 24 de Outubro, numa sessão que marcou o encontro do autor com amigos e admiradores e que contou com a presença de Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal, Maria da Glória Gonçalves, professora e apresentadora da obra. Na intervenção de abertura, o autarca felicitou o autor por “um livro que representa um precioso testemunho de uma vivência preenchida e dos elevados valores éticos de Valdemiro Gaspar”, e congratulou-se pelo escritor “ter tido a persistência e a generosidade de partilhar com a sua comunidade, os interessantes e significativos poemas que tanto revelam sobre o seu carácter reflexivo”. A apresentação da obra esteve a cargo da professora Maria da Glória Gonçalves que, numa intervenção simples, mas particularmente interessante, aflorou algumas das temáticas dos poemas do livro, motivando os presentes à leitura. Ao longo da apresentação, Valdemiro Gaspar mostrou-se visivelmente “feliz e grato por ver

concretizado este sonho”, considerando mesmo este livro como o seu “terceiro filho”. O autor referiu, ainda, que os poemas desta obra “são baseados em situações reais e experiências que vivi no meu quotidiano”, manifestando as “minhas preocupações em relação a valores em que realmente acredito, como a humildade, a sinceridade, a paz, as questões preocupantes resultantes das alterações ambientais, a solidariedade, valores esses que vão escasseando nas sociedades de hoje.” O autor assumiu, ainda, o “gosto imenso que tem em escrever” e não con-

cluiu sem deixar uma marcante afirmação, “se o mundo quiser conhecer o meu pensar, serei um mundo de palavras soltas para o servir”. Ao longo da sessão foram lidos alguns poemas do autor, nomeadamente “Sinceridade”, “Os nossos sonhos”, “Sorrisos” e “Desejos”. Face à evolução epidemiológica da covid-19 no concelho, no país e no mundo, o evento cumpriu, escrupulosamente, todas as medidas emanadas pelas autoridades governamentais e de saúde de forma a reforçar e prevenir a propagação da SARS-CoV-2.


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CONDEIXA-A-NOVA INAUGURA exposição sobre o lugar do Castelo da Lousa hoje submerso

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Museu PO.RO.S – Portugal Romano em Sicó, em Condeixa, em parceria com o Museu da Luz, inaugura no próximo dia 29 de Outubro a exposição “38º 21’ N 07º 24’O – Castelo da Lousa”, dedicada ao lugar onde fora erguida aquela edificação romana, entretanto submersa pela construção da barragem do Alqueva. A identificação do lugar do Castelo da Lousa, na freguesia da Luz, no concelho de Mourão, distrito de Évora, é hoje possível apenas a partir das suas coordenadas geográficas, 38º 21’ Norte 07º 24’ Oeste, que dão título à exposição. A precisão da sua localização remete para uma singularidade geológica, topográfica e arquitectónica, que se desenhou, durante milhares de anos, com o curso do rio Guadiana. Esta exposição procura reunir e dar visibilidade a documentação dispersa resultante de vários registos captados ao longo do tempo e às memórias que ainda habitam, e importa fixar, em quem vivenciou e sentiu o carácter daquele lugar e dos percursos que a partir dele se geravam. A mostra socorre-se de uma série de discursos expositivos, colocados em paralelo, criando leituras complementares, a partir de vários suportes de comunicação como o desenho, a maqueta, a fotografia, o texto, os objectos, a imagem vídeo ou a escultura. “Através de uma janela virada a

sul, viaje até estas terras, hoje submersas pelas águas de Alqueva, desvendando memórias e segredos e regresse através da janela virada a sul, não esta, mas a outra, a desse museu que guarda a memória de um passado que não volta e que permanentemente vigia uma aldeia que já não mora ali”, lê-se na apresentação da exposição, exibida pela primeira vez em 2015 no Museu da Luz e que será agora reposta no Museu PO.RO.S, em Condeixa-a-Nova. A exposição “38º 21’ N 07º 24’O – Castelo da Lousa” é uma organização do Museu PO.RO.S, “um museu do futuro, que quer fazer presente um passado histórico da nossa herança cultural” e o Museu da Luz, “Uma obra para o futuro, que cris-

talizou um presente que se fez passado, num museu contemporâneo inspirado num sítio arqueológico de referência para o território da Luz”. A unir estes dois espaços museológicos está uma “matriz genética que remonta ao Império Romano, que une todo um território e que nos devolve uma ancestralidade cultural comum: a Lusitânia. Aqui Conímbriga, a Sul a Lousa, o Castelo da Lousa”. Nuno Moita, presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, preside à inauguração da exposição no museu PO.RO.S que “se assume cada vez mais como um centro de cultura, recebendo exposições de assinalável riqueza no contexto da cultura nacional”.


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COIMBRA VAI TER 420 000 luzes de Natal já em Novembro A

magia do Natal vai chegar mais cedo a Coimbra, ainda durante o mês de Novembro, com vários locais a iluminarem-se, dando mais brilho à cidade durante esta época festiva. Esta é uma da Câmara Municipal de Coimbra, que vai reforçar a iluminação de Natal por todo o concelho, tendo, também, como objectivo criar um atractivo extra para o comércio e restauração de rua, que têm sido dos sectores mais afectados pelas medidas de contingência da pandemia. A iluminação de Natal, que já começou a ser montada esta terça-feira (27), vai chegar, este ano, a nove novos locais: Praça das Bandeiras (no Convento São Francisco); rotunda da Praça das Cortes; Rua da Sota; entradas das Escadas do Gato; Largo do Romal; Largo da Freiria; Largo das Olarias; Largo de Celas; e zona comercial do Girassolum. Para o Município, esta é uma forma de promover a atractividade da cidade e di-

namizar a economia local, diminuindo os impactos negativos que resultaram do confinamento e das medidas de contingência impostas pelo curso da pandemia, mas sempre assegurando e vigiando o cumprimento das orientações das autoridades da saúde para este período difícil. A Praça da República vai ficar toda iluminada e está, ainda, a ser ponderada a instalação de outros elementos, como forma de apoio aos estabelecimentos de bebidas e restauração que circundam este local. A avenida Sã da Bandeira também irá receber iluminação, com luzes dos dois lados, alternadamente em cada árvore, iluminação que prosseguirá pelas ruas Ferreira Borges, Visconde da Luz e rua da Sofia. O edifício da Câmara vai ficar com 19 cortinas de iluminação e mesmo em frente ao espaço vai estar uma árvore de Natal com mais de sete metros de altura, para as habituais fotografias alusivas à época, acom-

panhada de uma estrutura com a marca #Coimbra. Este não será o único local para fotografias, também a zona da Portagem e a Praça das Cortes vão receber estruturas com a marca #Coimbra. Como habitualmente, várias árvores de Natal vão embelezar praças e largos da Baixa e várias rotundas vão estar enfeitadas com a mensagem luminosa de “Boas Festas”. A iluminação de Natal vai acender-se no dia 27 de Novembro, mantendo-se até 06 de Janeiro. As luzes vão estar acesas todos os dias, a partir das 17h00 e até às 02h00, à excepção das sextas-feiras, sábados e os dias 24, 25 e 31 de Dezembro, que ficarão ligadas até às 04h00. As luzes instaladas são LEDs de alta intensidade luminosa, mas de baixo consumo energético. Espaços abrangidos: Praça das Bandeiras, no Convento São Francisco; rotunda em frente ao Convento São Francisco (Rossio de Santa Clara); Av. João das Regras; Praça das Cortes; rotunda da Praça das Cortes; Ponte Santa Clara; zona da Portagem/entrada na Ponte de Santa Clara; Largo da Portagem; Rua da Sota; entrada das Escadas do Gato; Rua Ferreira Borges; Rua Visconde da Luz; Praça 8 de Maio e junto à entrada dos Paços do Município; entradas das Ruas Corpo de Deus, Martins de Carvalho (Figueirinhas), do Corvo, da Loiça, da Moeda, Direita, das Padeiras, Adelino Veiga e das Azeiteiras; Largos do Romal, do Poço, da Freiria; do Paço do Conde e das Ameias; Rua dos Sapateiros; Quebra Costas; Rua da Sofia; Mercado Municipal D. Pedro V; Av. Sá da Bandeira; Praça da República; Terreiro da Erva; Rotundas da Casa do Sal, das Lages, da Proteção Civil/CBS (Vale das Flores) e das Palmeiras (Solum), Largo da Cruz de Celas e zona comercial do Girassolum.


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MONTEMOR-O-VELHO: Cemitério Municipal estará aberto nos dias 01 e 02 de Novembro

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onsiderando o actual estado de calamidade e reconhecendo o significado e a importância da celebração do Dia de Todos os Santos e do Dia dos Fiéis Defuntos (ou Dia dos Finados), Emílio Torrão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho determinou manter o Cemitério Municipal aberto, desde que observadas e escrupulosamente cumpridas as medidas excepcionais de funcionamento daquele espaço, bem como as regras e recomendações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) em matéria de prevenção de contágio e propagação do surto da covid-19. Assim, as medidas implementadas para o Cemitério Municipal são as seguintes: t -PUBÎÍP NÈYJNB EF QFTTPBT t "CFSUVSB OPT EJBT F EF /Pvembro das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00; t .ÈYJNP EF EVBT QFTTPBT QPS campa/jazigo (excepto se forem coabitantes); t /ÍP TÍP QFSNJUJEPT BHMPNFSBdos com mais de cinco pessoas, independentemente de serem coabitantes; t 1FSNBOÐODJB QFMP UFNQP FTUSJtamente necessário, não devendo ultrapassar os 30 minutos; t 0CSJHBUPSJFEBEF EP VTP EF NÈTcara; t 0CSJHBUPSJFEBEF EP DVNQSJNFOto do distanciamento físico mínimo de dois metros entre as pessoas; t 0CSJHBUPSJFEBEF EF IJHJFOJ[B-

ção das mãos à entrada do cemitério; t $VNQSJNFOUP EPT DJSDVJUPT EJferenciados de entrada e saída assinalados, por forma a evitar o cruzamento de pessoas; t /ÍP Ï QFSNJUJEP QBSUJMIBS FRVJpamento e material de limpeza; t 0T SFTÓEVPT EFWFN TFS DPMPDBdos em sacos de plástico e depois nos contentores; t *OUFSEJÎÍP EB VUJMJ[BÎÍP EPT TBOJtários existentes; t $VNQSJNFOUP EBT OPSNBT EFönidas pela DGS; t 'VOFSBJT EFWFSÍP DVNQSJS P EJTposto no Despacho nº 137-PR/2020, de 15 de Outubro;

t $BTP TF WFSJöRVF B JOUFOÎÍP EF celebração de missa ou acto religioso no cemitério deve ser cumprida a orientação nº 29/2020, de 29 de Maio, sobre as medidas de prevenção e controlo em locais de culto e religiosos; t 0 JODVNQSJNFOUP EBT SFHSBT FTtabelecidas está sujeito a regime contraordenacional previsto na Lei. O Município apela à população para que tenha especial cuidado e cumpra as medidas de segurança, evitando ajuntamentos e comportamentos de risco. “A segurança e a prevenção começam em cada um de nós”, frisou a autarquia.


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1

RESPEITO PELA VERDADE.

2

RESPEITO POR SI.

OBRIGADO! Contactos: t DBNQFBPKPSOBM!HNBJM DPN Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D - Eiras 3020-430 Coimbra


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Só cantigas: a lei às urtigas e o mais envolto em intrigas

MÁRIO FROTA* “A 4 de Julho p.º p.º, acedi a uma campanha da Vodafone nas redes, que me cativou pelo valor acessível. Em razão das facturas excessivas da então operadora, acertei com a Vodafone, pelo telefone, o pacote da campanha. A 14 de Julho, apareceu-me em casa um técnico com o equipamento: sem o telefone fixo prometido por estar esgotado. Nem a oferta da campanha: uma TV 32’. Assinei o auto da instalação; nada mais assinei. Daí até então, um ror de problemas: instalação incompleta, inevitáveis efeitos na fiabilidade das comunicações, etc. Reclamei sucessivamente. Sem sucesso. Reiteraram: tem de cumprir os 2 anos de contrato. O que fazer para me libertar da Vodafone?” Perante tal contrato, o que diz a LCE - Lei das Comunicações Electrónicas (art.º 48) (na esteira da LCD – Lei dos Contratos à Distância)? “Quando o contrato … for celebrado por

telefone ou através de outro meio de comunicação à distância, o prestador do serviço … deve facultar ao consumidor, antes da celebração do contrato, sob pena de nulidade, todas as informações [o clausulado constante da lei], ficando o consumidor vinculado apenas depois de assinar proposta contratual ou enviar o seu consentimento escrito ao … prestador de serviços…” Como o contacto inicial se fez por mor da campanha, entende-se que as regras aplicáveis são as dos contratos por telefone da iniciativa das operadoras (diferentes das que vigoram para os contratos em que o impulso cabe, por inteiro, ao consumidor). Perante um contrato por telefone, na modalidade em presença, a ausência de forma (do documento assinado pelo consumidor) conduz à respectiva nulidade. A nulidade pode ser invocada a todo o tempo, sem qualquer limitação, por qualquer dos interessados, conhecendo-a de ofício o tribunal, se for o caso. Basta, pois, à consumidora invocar a nulidade em comunicação dirigida à operadora para que o contrato, de si inválido, se apague do mundo real. Com as consequências daí emergentes. Se à consumidora tivesse sido presente o clausulado do contrato e o seu consentimento expresso prestado por escrito, teria 14 dias para se retractar, para dar o dito por não dito, desfazendo-se do contrato.

recurso ao tribunal arbitral de conflitos de consumo se acaso a Vodafone persistisse em exigir o cumprimento de um contrato ferido de nulidade. EM CONCLUSÃO: 1. Nos casos em que o contacto por telefone é da iniciativa da operadora (e a tal se equipara a situação decorrente dos contactos pelos consumidores depois de atraídos por comunicações comerciais dos fornecedores), o contrato só se considera celebrado se o consumidor assinar a oferta ou der o seu consentimento expresso por escrito. 2. Neste caso, porém, a despeito da assinatura ou do consentimento escrito, disporia o consumidor de 14 dias para dar o dito por não dito, ou seja, para exercer o direito de retractação, sem quaisquer consequências para si, libertando-se do contrato. 3. Se, porém, por omissão do fornecedor, não constar do clausulado tal direito, o consumidor terá sobre os 14 dias iniciais mais 12 meses para o exercício do direito de retractação. 4. No vertente caso, o contrato nem é válido nem eficaz: o contrato é nulo porque o consumidor não deu o seu consentimento expresso nem assinou a oferta correspondente.

E se do clausulado não figurasse o direito de retractação (a faculdade de dar o dito por não dito), com o pormenor exigível, disporia a consumidora, depois dos 14 dias iniciais, pós-instalação, de 12 meses mais para o exercício do direito.

5. Sendo nulo, a nulidade é invocável a todo o tempo (sem limitação temporal, pois) por qualquer interessado e conhecida de ofício pelo julgador, caso a questão se venha a suscitar judicialmente ou em tribunal arbitral de conflitos de consumo ou em julgado de paz (extrajudicialmente).

Instruímos a consumidora dos termos da carta de “desvinculação”. E do eventual

* apDC – DIREITO DO CONSUMO Coimbra


14 Saúde Mental: “O meu objectivo é não ter medo de nada” QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO 2020

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JÉSSICA MEIRELES É APENAS UM DOS MUITOS ROSTOS QUE VIVEM DE MÃOS DADAS COM PROBLEMAS DO FORO PSICOLÓGICO. ESTIMA-SE QUE MAIS DE UM QUINTO DOS PORTUGUESES SOFRE DE UMA PERTURBAÇÃO PSIQUIÁTRICA. CÁTIA BARBOSA

“A

creditamos mesmo que vamos morrer”. É desta forma que Jéssica Meireles descreve o que sente desde tenra idade. Os ataques de pânico acompanharam-na toda a vida, tornando-a prisioneira de si mesma. “Não conseguia sair de casa para fazer rigorosamente nada, porque andar 5 ou 10 metros já me fazia sentir imensa falta de ar e, consequentemente, ter ataques de pânico e aquela sensação de morte eminente”, afirma. Jéssica sofre de ataques de pânico desde os três anos de idade e, por isso,

Estima-se que mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, Portugal é o segundo país da Europa com a taxa mais elevada de doenças psiquiátricas. As perturbações de ansiedade são as que representam uma prevalência mais elevada.

nunca soube o que é ter uma vida completamente livre. “Trabalhar sempre consegui, com excepção da ida para casa em que, grande parte das vezes, me sentia mal e tinha ataques de pânico e de ansiedade”, revela. Esta patologia traz-lhe a sensação de que pode morrer a qualquer instante, já que “o coração acelera de tal forma que a pessoa sente mesmo que vai desfalecer”, confessa. Jéssica Meireles é apenas um dos muitos rostos que vivem de mãos dadas com problemas do foro psicológico. Ana Santos, fundadora da Associação Portuguesa das Perturbações da Ansiedade (APPA) sublinha que “há cada vez mais pessoas a sofrer desta patologia”, acrescentando que “mais de milhão e meio de portugueses sofre de uma perturbação de ansiedade”. Formada em serviço social e com uma pós-graduação em ciências da família, Ana Santos sempre conviveu com pessoas que vivem com esta doença. Apercebendo-se de que havia necessidade de criar algum tipo de apoio para estes doentes, Ana Santos decidiu juntar-se a Teresa Fortes, psicóloga social, e fundar a APPA. “A pessoa que sofre de ansiedade, por vezes, não tem o acompanhamento desejável e permanente, porque o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não consegue dar uma resposta eficaz e efectiva”, afirma Ana Santos. Se a APPA se foca em patologias associadas à ansiedade, a “Pineapple Mind” abre o seu leque a qualquer problema relacionado com saúde mental. Esta associação nasce pelas mãos de Diana Pereira, com o desejo de passar a mensagem de que “a mente também dói”. “O que nós tentamos fazer é divulgar informação credível e que seja simples de perceber tanto para as pessoas que nos seguem como através de palestras”, afirma a presidente

do projecto. Nesse sentido, a estudante do último ano de Medicina, tenta adaptar cada palestra ao público-alvo a que se dirige. A ambição passa ainda por “dar palestras em empresas, falar da produtividade e do modo como ela se relaciona com a saúde mental”, acrescenta. “NÃO É AO NÃO FALAR DE UM TEMA QUE ELE DESAPARECE OU SE RESOLVE SOZINHO” Lúcia Menezes conhece bem esta realidade. É coordenadora de sensibilização, na “Pineapple Mind”, e considera que esta “é uma boa oportunidade para poder colocar os meus conhecimentos em prol de quem necessita”. Nesse sentido, a psicóloga acredita que é importante falar sobre saúde mental, sobretudo, porque “apesar dos esforços em tentar acabar com o estigma, ele ainda existe na sociedade”. Diana Pereira concorda com a colega e crê que esta temática ainda é um tabú. “Há pessoas que ainda têm a mente muito fechada e, precisamente pela falta de informação que lhes chega, ainda têm alguns preconceitos quanto a esta área”, afirma. A verdade é que o preconceito a que Diana se refere é sentido por quem vive este tipo de patologias. É o caso de Jéssica Meireles. A jovem conta que nunca partilhou a sua luta contra os ataques de pânico com colegas ou amigos. “Eu tentava sempre esconder, até porque, na escola, o ‘palhacinho’ do grupo era eu e tinha receio de perder alguma credibilidade perante eles”, confessa, acrescentando que “sinto, realmente, que somos olhados de lado. Somos muito desvalorizados”. Com o propósito de apoiar casos como o de Jéssica, a “Pinneaple Mind” dispõe de um corpo juvenil, constituído por voluntários que já enfrentaram


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algum tipo de patologia ou que, simplesmente, se interessem pelo tema da saúde mental. Estes jovens são, assim, o ombro amigo de quem os procura para desabafar. “Tentamos emparelhar as pessoas consoante a patologia, idade ou sexo, de forma a que possam ensinar coisas um ao outro. É uma partilha”, afirma Diana Pereira. Além disso, a associação usufrui de várias parcerias para que, sempre que necessário, as pessoas sejam encaminhadas para profissionais da área. Lúcia Menezes orgulha-se de dizer que este projeto tem a vantagem “de sensibilizar para a saúde mental” e que “não é ao não falar de um tema que ele desaparece ou se resolve sozinho”. Segundo a jovem, em Portugal, as entidades responsáveis têm enfrentado diversos desafios no que diz respeito a este tema. “Os meios não esticam e a realidade é que existem muitos pedidos de ajuda. (...) Não existem ainda muitos psicólogos, pelo menos no SNS, para fazer face ao que é necessário”, refere. “MENTE SÃ, CORPO SÃO”: A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA SAÚDE MENTAL A aprendizagem sobre como olhar para o tema da saúde mental vai além do simples facto de se falar sobre ele. Ana Santos alerta para a necessidade de estudá-lo e compreender as suas necessidades. “Cada vez mais, as pessoas tomam medicação para combater a ansiedade e nós sabemos que a medicação não é suficiente”, esclarece. A fundadora da APPA defende que este tipo de esclarecimentos devem ser transmitidos através de campanhas de sensibilização. “É necessário alertar para estas questões da saúde mental e alertar para a quantidade excessiva de fármacos que as pesso-

Portugal é o segundo país da Europa com a taxa mais elevada de doenças psiquiátricas

as tomam para atenuar as doenças”, afirma. Desde que os ataques de pânico tomaram conta da sua vida, Jéssica Meireles não desistiu de procurar ajuda. A experiência leva-a a acreditar que o tema da saúde mental não é tratado da forma correta. “Estivemos sempre habituados a curar qualquer tipo de doença com medicação”, afirma. A jovem garante ainda que sempre que procurou auxílio foram-lhe receitados comprimidos e que, à medida que o tempo passava, estes foram deixando A APPA surge com o intuito de “promover a equidade do acesso aos cuidados de saúde, nomeadamente, na área da saúde mental, tendo como foco as perturbações de ansiedade”, refere a fundadora.

de surtir efeito e a situação foi-se agravando. Recentemente, Jéssica alargou as suas pesquisas e descobriu a psicanálise. Depois de ler e ouvir vários testemunhos de pessoas que enfrentam a mesma batalha, a jovem decidiu recorrer à “Clínica da Mente” e garante que, em apenas duas sessões, alcançou resultados que a medicação nunca lhe permitiu atingir. “Eu posso dizer que saí do trabalho e acabei por não ir para casa. Estou no shopping”, refere entre risos. Feito que, antes, não lhe passaria sequer pela cabeça. “Eu saía do trabalho, apanhava o autocarro e ia a correr para casa”, recorda. Atualmente, Jéssica confessa que sente “mais confiança” e que, aos poucos, começa a alcançar a liberdade com que sempre sonhou: “O meu objetivo é não ter medo de nada”.


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CONSELHO MUNICIPAL de Turismo da Figueira da Foz tomou posse esta terça-feira T

omou posse, esta terça-feira (27), o Conselho Municipal de Turismo da Figueira da Foz (CMTFF), numa cerimónia realizada no Auditório João César Monteiro, no Centro de Artes e Espectáculos do Município, e presidida por Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal. Integram o CMTFF, “órgão consultivo e de estudo, a nível municipal, no domínio das políticas do turismo de âmbito concelhio”, o presidente da Câmara Municipal, que preside, ou representante designado, podendo, no entanto, estar presentes vereadores de outros pelouros e/ ou técnicos de outras áreas, consoante o interesse/matéria; um representante do Turismo do Centro de Portugal; um representante da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF); um representante da Sociedade Figueira Praia; um representante da Administração do Porto da Figueira da Foz; um representante das Agências de Viagem; um representante Associação Figueira com Sabor a Mar; um representante da Associação das Colectividades; um representante dos Agrupamentos de Escolas e Escola não agrupada da Figueira da Foz; um representante da Escola Profissional da Figueira da Foz e um representante da Assembleia Municipal. O CMTFF tem por “objectivo promover a participação e envolvimento do sector público, privado, sociedade civil, movimento associativo e stakeholders, nas políticas turísticas

do concelho, numa perspectiva de desenvolvimento turístico, a curto, médio e longo prazos, tendo como base o desenvolvimento sustentável, que vise o aumento da competitividade e da oferta, que promova a atractividade do concelho da Figueira da Foz. Pugnar pela conservação do património edificado e imaterial; reforçar a promoção dos produtos endógenos; criar sinergias para uniformização da informação que é veiculado pelas entidades e agentes turísticos sobre a oferta turística do concelho; promover a sustentabilidade económica, social e ambiental da Figueira da Foz enquanto destino turístico; aumentar

a notoriedade e visibilidade nacional e internacional do concelho; pugnar pela participação activa da sociedade, como embaixadores figueirenses e potenciar a valorização da Figueira da Foz”. O regulamento e a constituição do CMTFF foram aprovados, por unanimidade, na reunião de Câmara de 03 de Fevereiro de 2020 e na Assembleia Municipal, em sessão de 28 de Fevereiro. A proposta de regulamento encontrou-se em consulta pública em Julho e Agosto de 2019 e foi publicada em Diário da República a 21 de Abril de 2020. A próxima reunião do CMTFF está marcada para 12 de Janeiro de 2021.


17 LOUSÃ PROMOVE SESSÕES sobre as alterações climáticas nas escolas do concelho www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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niciaram-se, esta quarta-feira (28), nas escolas da Lousã, as sessões do ClimAgir – Região de Coimbra, um projecto que prevê a realização de palestras educativas sobre as alterações climáticas, complementadas com a visualização de vídeos, a participação em jogos didácticos e a realização de experiências. Este ano lectivo as sessões destinam-se a turmas desde

o 2.º CEB ao Secundário/Profissional e envolvem cerca de 360 alunos do Agrupamento de Escolas (5.º, 8.º e 9.º anos) e da STATUS – Escola Profissional da Lousã. As sessões de capacitação das crianças e jovens enquadram-se nos objectivos do programa Eco-Escolas e, com elas, os professores são também incentivados a promover aulas sobre o tema, sendo para isso distribuído

material que viabiliza a continuidade das acções. De salientar que, no âmbito do “Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 13 - Adoptar Medidas Urgentes para Combater as Alterações Climáticas e os Seus Impactos”, compete-nos a todos estarmos atentos e sabermos como nos adaptar a riscos relacionados com o clima e às catástrofes naturais.


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19 OBRAS DE BENEFICIAÇÃO www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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do Mercado dos Agricultores em Pombal

já estão em curso

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á se encontram em curso as obras de beneficiação, conservação e impermeabilização no edifício do Mercado dos Agricultores, contíguo ao Mercado Municipal de Pombal, que deverão ficar concluídas em cerca de quatro meses. Os trabalhos, a cargo da empresa Conjuntura Intensa, Lda, sediada na freguesia de Pombal, visam essencialmente corrigir várias patologias que o edifício,

com mais de duas dezenas de anos de actividade apresenta, contemplando, entre outras, a substituição de caleiras na cobertura e de pavimentos, assim como a limpeza e pintura geral do edifício. “Obras consideradas indispensáveis para evitar uma maior degradação dos elementos estruturais e para garantir aos utentes e aos pequenos agricultores que ali comercializam

os seus produtos melhores condições de utilização e fruição, e com quem foi articulada a empreitada agora em curso”, adiantou o Município de Pombal. De referir que esta empreitada corresponde a uma candidatura apresentada pelo Município de Pombal à Terras de Sicó - Associação de Desenvolvimento no âmbito da linha de apoio Cadeias Curtas e Mercados Locais – PDR 2020.


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PCP PROMOVE TRIBUNA PÚBLICA

para debater o acesso aos cuidados de saúde S

ob o lema “Combater a covid-19, recuperar atrasos, garantir o acesso aos cuidados de saúde”, o Partido Comunista Português (PCP) vai promover, amanhã (29), pelas 17h30, uma tribuna pública junto ao Centro de Saúde Fernão de Magalhães. Segundo o partido, em Março, “o Serviço Nacional de Saúde e os seus profissionais deram uma excelente resposta às situações criadas pelo novo coronavírus. Não fosse o SNS e a situação teria sido muito grave! É importante que o Serviço Nacional de Saúde assegure a capacidade de resposta no tratamento dos doentes com covid-19, tal como é importante que recupere a prestação de cuidados de saúde que ficaram por realizar e garanta o acesso à saúde aos doentes com outras patologias”, nota. Assim, “para assegurar o combate à covid-19, recuperar atrasos e garantir o acesso aos cuidados de saúde a todos os portugueses, é preciso dotar o SNS, os hospitais e os centros de saúde dos meios necessários (financeiros,humanos, técnicos e materiais) para recuperar as consultas, as cirurgias, os tratamentos e os exames em atraso”, esclarece. Para o PCP, “a situação que se vive nos cuidados de saúde primários é preocupante”, desde “milhões de consultas atrasadas; novas consultas que não são marcadas; exames de diagnóstico que não se realizam; falta de médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes técnicos e auxiliares de acção médica, e os que estão em funções, estão exaustos; sistemas de telecomunicações e equipamentos informáticos obsoletos e extensões de saúde encerradas”. Por isso mesmo, defende, “a recuperação da actividade nas extensões e centros de saúde tem de ser uma prioridade. Os cuidados de saúde primários tiveram e têm um importante papel no acompa-

nhamento dos doentes com covid-19 que se encontram no seu domicílio, mas têm também um papel fundamental no diagnóstico precoce, no acompanhamento de doentes crónicos e na referenciação para a especialidade nos hospitais, quando tal se justifica, que não pode ser menorizado”, sublinhando que “a solução para os problemas que condicionam hoje o normal funcionamento do SNS não passa por transferir para os privados a prestação de cuidados com o pagamento de milhares de milhões de euros aos grupos económicos”. Assim, pretende-se a “criação de um plano de recuperação das actividades dos cuidados de saúde primários que garanta a realização de consultas presenciais com médico de família,de saúde materna e infantil, os rastreios e o acompanhamento dos doentes crónicos; a reabertura de todas as extensões e centros de saúde com a criação das condições necessárias, para que os utentes que não tenham espaço nas salas de espera,devido às normas de segurança sanitária e que por isso tenham de espe-

rar fora dos edifícios, possam fazê-lo em condições de comodidade e segurança; a contratação dos médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes técnicos e assistentes operacionais em falta; a atribuição do médico e enfermeiro de família a todos os utentes; a contratação de médicos estrangeiros, a título excepcional e transitório, enquanto não haja condições para assegurar a todos os utentes médico de família; a modernização das redes de comunicações das extensões e centros de saúde, em particular das comunicações telefónicas e electrónicas, bem como dos equipamentos informáticos; a criação de um regime excepcional de incentivos à recuperação da actividade assistencial nos cuidados de saúde primários; o alargamento do horário de funcionamento das unidades dos cuidados de saúde primários; a articulação com as unidades hospitalares para a realização de exames complementares de diagnóstico e terapêutica prescritos pelo médico de família, a par da progressiva dotação dos centros de saúde de equipamentos para a realização de exames.


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MONTEMOR-O-VELHO entrega fardamento e EPI’s a trabalhadores

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Câmara Municipal de M o n te m o r - o -Ve l h o entregou esta quarta-feira (28) fardamento e equipamentos de protecção individual, num total de mais de setecentos artigos, com vista a assegurar a segurança, higiene e saúde dos operacionais do Município. Para além de resguardar e proteger os trabalhadores no desempenho das suas

funções, esta medida visa associar o Município aos serviços prestados, valorizando as actividades desempenhadas e promovendo uma maior proximidade e confiança junto dos munícipes. Para Emílio Torrão, presidente da autarquia montemorense, “esta é mais uma medida para a valorização do nosso concelho, uma vez que estes trabalhadores es-

tão diariamente na rua, a zelar pela prevenção e salvaguarda do nosso território. A sua segurança é importante para o Executivo e, por isso, asseguramos que todos têm as condições de proteção e de segurança rigorosas para que continuem a desenvolver com ainda maior eficácia as suas funções em prol do Município e dos Munícipes.”


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NOVE TRAFICANTES DE DROGA

detidos na operação “Noite Serena” em Coimbra A

Polícia Judiciária (PJ), através da Directoria do Centro, anunciou, hoje, a detenção de cinco homens e quatro mulheres, em Coimbra, com idades entre os 17 e os 43 anos, na operação “Noite Serena”, de combate ao tráfico de droga. A operação contou com a colaboração da PSP de Coimbra e decorreu, ontem, no cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo Ministério Público e Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), tendo sido realizadas cerca de três dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias. Na operação, que se centrou na cidade de Coimbra, foi apreendido produto estupefaciente (haxixe, canábis e cocaína), armas de fogo e brancas, em situação ilegal, material utilizado para a preparação, embalamento e pesagem da droga e cerca de 7 000 em dinheiro. Os detidos, todos com antecedentes pelo mesmo tipo de crime, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas. CRIMES DE BURLA ATINGIRAM 30 MIL EUROS Também hoje, a Polícia Judiciária, através da Directoria do Centro, anunciou a detenção de um homem, solteiro, de 33 anos, pela presumível prática de vários crimes de

burla qualificada e falsificação de documentos. A detenção foi efectuada em cumprimento de mandado de detenção emitido, ontem, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra (DIAP). No âmbito da investigação a Polícia Judiciária apreendeu vários documentos usados na prática dos crimes e apurou a existência de diversas vítimas na região Centro, que terão sido enganadas em valor próximo de 30 mil euros. O suspeito, após ter conhecimento da venda dos artigos em sites na Internet, abordava as vítimas e

convencia-as a entregarem-lhe esses bens, na sequência de exibição àquelas de comprovativos de transferências bancárias falsificados, de molde a dar a aparência de ter transferido para as respectivas contas os montantes devidos a título de preço, bens esses que a seguir vendia. O detido foi presente às autoridades judiciárias para ser sujeito a primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de apresentações bissemanais no órgão de polícia criminal da área de residência.


23 ESTUDANTES DA ESCOLA da Saúde de Coimbra www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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semifinalistas em prémio de criatividade

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“Dynamic Pillow”, uma almofada anti-escaras para cadeira de rodas manual projectada por estudantes de Fisioterapia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), é uma das ideias de negócio semifinalistas do ‘Angelini University Award!’. Esta é uma iniciativa promovida pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor e o galardão, cujos vencedores serão anunciados a 19 de Novembro, premeia a criatividade e empreendedorismo dos alunos do ensino superior da área da Saúde. Concebida para melhorar a qualidade de vida da população envelhecida e dependente de um cuidador, a “Dynamic Pillow” permitirá aliviar as zonas de pressão, promovendo um melhor controlo de postura e ajudando a minimizar a dor. A almofada idealizada pelos estudantes da ESTeSC integra um sistema eléctrico alimentado por uma bateria recarregável, que permite

três movimentos – elevação, inclinação anterior e oscilação lateral – auxiliando no levante e nas transferências das pessoas em cadeiras de rodas. A ideia foi desenvolvida em contexto académico, por quatro estudantes da licenciatura em Fisioterapia da ESTeSC: Ana Souto, Hugo Ribeiro, Inês Ângelo e Joana Sousa. Para os jovens, vencer o ‘Angelini University Award!’, que atribui prémios de 5 000 e 2 500 euros para o 1.º e

2.º classificados, respectivamente, seria “uma ajuda para conseguir registar a patente e, eventualmente, iniciar com o desenvolvimento de protótipo”. Além dos prémios de júri, a 11.ª edição do ‘Angelini University Award! atribuirá, ainda, uma menção honrosa às ideias mais votadas pelo público, de entre os 15 semifinalistas que ainda se encontram a concurso. A votação está aberta até 18 de novembro, em https:// aua.pt/pt/votacao-publico/.


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VINAGRETAS BACO TAMBÉM CHORA

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o livro “O Principezinho” Antoine de Saint-Exupéry, autor da obra, a determinada altura escreve uma frase para reflectir: “foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”... Verdade verdadinha! O problema, claro está, é quando nos tiram a rosa e, neste caso concreto, a uva. No Canadá, o dia da colheita na vinha Vignoble Coteau Rougemont, na passada quinta-feira (22), iniciou da pior forma – quando o proprietário e os trabalhadores se preparavam para colher a uva ela já lá não estava. Foi roubada! Ao todo, foi apanhada meia tonelada do fruto e toda a preparação (de cerca de seis meses) para aquele dia foi por água abaixo!...ou, melhor ainda, num veículo todo-o-terreno. A uva, que dava para produzir 325 garrafas de vinho, o que culminaria num ganho de 3 200 euros, especula-se estar numa cave ou garagem de um produtor amador. Espera-se que os deuses do vinho façam justiça já que a polícia do Quebec, para já, não possui quaisquer suspeitos.

NOBEL DAS DECORAÇÕES DE HALLOWEEN Steven Novak

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xiste Nobel das decorações de Halloween? Porque este homem em Dallas ganhava-o quase de certeza. Empenhou-se de tal forma a assinalar a data que até já recebeu visitas da polícia. Elaborado à porta de casa, o cenário recria uma situação de homicídio. “Se tens a polícia a bater à porta, é porque fizeste um bom trabalho”, afirmou o homem, notoriamente orgulhoso. O autor revelou ser um entusiasta de dias festivos, tendo prazer em aprimorar e esmerar-se nas decorações que faz. Não sendo o Halloween excepção, fez este trabalho aparatoso e extraordinariamente verosímil. De realçar que nos dias de chuva Steven até chega a retocar as marcas de sangue dos seus bonecos, algo que admite fazer com todo o gosto. Não sabemos o que este homem faz ao certo, mas se nada tem a ver com isto achamos que se deve despedir de imediato, pois, certamente, a sua vocação é esta.


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VINAGRETAS ALGUÉM DISSE QUE “A

pesar de assistirmos a alguns progressos, especialmente no que toca a um maior foco nos países menos desenvolvidos, tanto ao nível da União Europeia como de Portugal, estamos agora mais longe de conseguir alinhar a ajuda pública ao desenvolvimento (APD) com os compromissos internacionais e do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em 2030. Rita Leote, directora executiva da Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento

“E

m 2021, pela primeira vez nos últimos anos, o aumento será de 10 euros para todas as pensões até 1,5 IAS [Indexante de Apoios Sociais] e abrange quase dois milhões de pensionistas. Será a medida com maior impacto na despesa permanente do orçamento para 2021, com um custo anual de 270 milhões de euros. João Leão, ministro do Estado e das Finanças

“Q

uando olhamos para o RT efectivo [índice de transmissibilidade], continuamos mais ou menos como estávamos na semana passada, com um RT efectivo de 1,4 (a variar entre 1,2 e 1,6), o que quer dizer um crescimento a cada cinco dias de 40 por cento, o que é bastante elevado, sendo que as regiões Norte e Centro são as que têm valores mais elevados. Milton Severo, responsável pelas projecções do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto

...

“E

m Março tínhamos uma ideia de etiqueta diferente. Agora já não usamos dois pares de luvas, já não usamos aquelas coisas que parecem astronautas (…). Conseguimos [ao anular procedimentos de antes] uma multiplicação da nossa actividade para dar resposta a uma fase claramente maior da covid-19, mas as outras doenças não pararam. Jorge Almeida, director do Hospital de S.João, sobre experiência acumulada permitir libertar profissionais de vários procedimentos

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s jovens são aqueles que estão muitas vezes assintomáticos e levam a doença [covid-19] aos que têm maior risco. Rosa Moreira, enfermeira

“N

este momento é difícil defender outra coisa que não seja o Estado de Emergência. Tem de existir cobertura jurídica e legal para tomar medidas imprescindíveis. Isto não se resolve com medidas milagrosas. As medidas em concelhos em concreto não são viáveis. Temos interdependências regionais e pendularidades diárias. Eduardo Vítor Rodrigues, líder da Área Metropolitana do Porto

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ortugal tem é de avançar. Se é uma linha [Lisboa-Porto-Vigo] ou é outra [Lisboa-Madrid], já estou na fase que quero é o investimento, quero é um certo desenvolvimento. Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto, sobre alta velocidade

VIROSE HUMORÍSTICA

'

entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir. Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto.


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