Edição de Janeiro/2011 - Revista Nossa Banda

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não é fácil. Muitas vezes precisamos intensificar os estudos, falar em palestras e nos desenvolvimentos. No princípio tive muitos problemas com médiuns vaidosos. Mas, o tempo foi passando, alguns médiuns foram se adequando e outros foram buscar caminhos diferentes. E hoje, na graça de Deus tenho a situação em controle. Mas, tem algo que facilitou muito a minha vida com relação a vaidade dos médiuns. No TCP não temos fichas ou caderno para atendimento. Os médiuns de atendimento atendem igualmente aos assistentes. Ou seja, ninguém cresce mais do que o outro. Não há aquelas disputas. Eu atendo mais. Eu atendo menos. Os médiuns incorporados não podem circular na assistência dando conselhos para um e para outros.Não utilizamos vestimentas coloridas, salvo no dia festivo dos Exus, Ciganos e Ibêjis. Quando então é permitido. Agindo assim, não há disputas do tipo um veste tecido importado e o outro chita. Independente da classe social do médium. Dentro do terreiro ele vestirá o guarda-pó branco. Que além da harmonia visual, faz com

que todos naquele momento sejam apenas médiuns de Umbanda. Enfim, ao longo dos anos tomamos algumas medidas para evitar que o médium se perca na vaidade. Um dos livros indicados em nossa casa é o livro: "Aconteceu na Casa Espírita" que retrata dentre outras coisas a decadência do médium vaidoso. O meu conselho ao médium é no sentido de estudar, se aprimorar, e estar preparado para as armadilhas do pólo negativo caminhando com firmeza de propósitos e focando sempre no principal: praticar o bem sem olhar a quem.

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