Esposas das terras altas vol 4 coração de leão

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Broc abanou a cabeça. "Nem mãe nem pai. Foram todos assassinados." Por seu povo, ele quase acrescentou. "Quando eu ainda era um garoto." Sua raiva ressurgiu apenas por falar, mas ele se lembrou que ela não era responsável pelas mortes. E o olhar que ela lhe deu amoleceu sua raiva, tão profunda era a compaixão que ele viu nos olhos dela. Ainda assim ele não podia falar disto, nem mesmo com ela. "Foi há muito tempo," ele disse. "E tenho uma boa família e muitos amigos." Ele teve sorte, ele disse a si mesmo. Muitos não tinham nem isso. A voz da velha Alma sussurrou em seu ouvido: Você deve encontrar uma boa mulher para amar e lhe dar crianças fortes e com saúde. Deixe que o sangue do teu pai viva muito tempo em suas veias e nas veias dos seus filhos! Você é o último do clã MacEanraig, rapaz. Ele encarou Elizabet, seu coração martelando. Ela desviou o olhar. "Você tem uma esposa?" ela perguntou, soando abatida com a mera possibilidade de ele dizer que sim. Broc piscou com a pergunta. "Não." Ela ergueu o olhar, com um sorriso escondido nos olhos dela, e de alguma forma, sua expressão esperançosa levantou o humor dele. "Mas durante todo o período que tive meu cão nunca tive uma cama fria." "Cão!" "Sim, bem, quem precisa de uma maldita esposa quando pode ter um cão de caça, certo?" Ele piscou para ela. Ela riu baixinho e o som enviou um arrepio inesperado através do corpo dele. Cristo, mas ela era adorável — mais e mais adorável a cada instante que passava,


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