O Discurso sem Método #3

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coluna do CAF. 6

ano letivo e ano de luta Olá a todos, Nós da atual gestão do CAF, Cafuzo, decidimos utilizar este espaço reservado à gestão no periódico do nosso curso para nos apresentar, relembrar alguma de nossas propostas para este ano e também refletir sobre algumas pautas que estão em voga. De modo que este texto é destinado a calouros e veteranos. Oficialmente, a atual gestão é composta por alunos do 2º, 3º, 4º e 5º anos do curso, além de diversas outras pessoas que, apesar de não estarem formalmente inscritas na gestão, são participantes ativos do CAF e ajudam a geri-lo. Falamos aqui, portanto, em nome de uma gestão expandida. Ela não é filiada a nenhum partido, apesar de alguns membros serem mais próximos de uma ou outra linha política. Acreditamos que essa diversidade é saudável e permite ao CAF, enquanto entidade, um posicionamento mais crítico no contexto da USP. Antes de seguir, gostaríamos de destacar a diferença existente entre gestão e entidade. Por gestão, entendemos a chapa eleita pelos estudantes do curso para executar as atividades que competem ao CA, como a organização de eventos, debates e festas, mediação entre o corpo dos estudantes e o departamento, entre outras coisas. Já quando falamos no CAF como “entidade”, estamos falando em um conceito bem mais amplo, que engloba todos e todas as estudantes do curso. Consideramos temerário o que vemos acontecer em outros CAs, onde gestões se confundem com a entidade e acabam por usar a entidade para promover e fortalecer o próprio coletivo ou como dizemos, aparelham a entidade. Isto leva muitos

estudantes a se afastarem do movimento estudantil por não encontrarem no CA - que deveria ser a instância mais próxima do estudante – possibilidades de debates críticos. Sendo assim, reconhecemos que o CAF é muito mais amplo que a gestão e a excede: todos os estudantes do curso têm direito a voz e voto nas reuniões ampliadas do CAF, as quais acontecem todas as segundas-feiras, das 18h às 19h30, ordinariamente na sala do CAF, no Espaço Verde. Acreditamos que somente com a participação ativa dos estudantes é que o CAF poderá corresponder às demandas do curso e dos estudantes – em suma, não basta esperar tudo daqueles que estão na gestão. Mas a gestão tem o seu papel e as suas responsabilidades. O que nos leva a apresentar algumas de nossas propostas para este ano. Sabemos que nosso curso é plural do ponto de vista dos interesses dos alunos e que há uma dificuldade de reunir em um ponto ou em uma atividade tal amálgama. Acreditamos que tal dificuldade é uma das causas da pouca participação nas atividades promovidas pelo CAF. Porém, a esta se somam no mínimo outras duas causas: a dificuldade de comunicação e a fragmentação das turmas, que após o primeiro ano seguem caminhos diversos, escolhendo matérias em dias diferentes – o que por vezes dificulta o aprofundamento de algumas questões comuns, mesmo entre colegas próximos. Quanto às propostas, não há nada de genial. A principal ideia é que a gestão incentive e apoie tanto quanto possível iniciativas tais como a que se concretizou neste jornal, ou seja, a gestão se propõe a fomentar a criação e a manutenção de comissões. Grupos que queiram debater política, manter um cineclube ou realizar saraus podem

participe do jornal! Envie artigos, traduções, contos, crônicas, poesia, manifestos, comentários; ajude na edição; colabore com a diagramação. A produção do jornal é aberta a todos os alunos da Filosofia, com discussões presenciais e online.


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