o
c o r p o
e m
c a s a
A memória não define posto que é chama. O farol não ilumina sendo que é cego. Mas se o que é meu ta guardado, pretende rima,
desloca meu corpo encantado pra uma rotina. Estupidamente careca o pneu da vida, me põe de novo um martelo na mão da memória. Saio ilesa ou sofrida? Raiz ou Bandida? Me planto ou me benzo? O chão ou o relento? M e p e r d e s d e v i s t a s e c o n t i n u a r a n d a n d o ? E o que importa o que é o olho se a retina da memória é mais forte... anarquista? O trilho continua vindo. O vir é sua ação primeira. Assim caminho significa pra frente. E destino só remete à passagem. por Maíra Espíndola, cenógrafa do espetáculo
R E L A T Ó R I O
Prêmio Klauss Vianna 2008 proponente Luiza Maria Almeida Rosa :: coletivo ::