INFORMATIVO ESPECIAL | JULHO | 2017
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EXPEDIENTE O Informativo da 34ª Festa Nacional do Colono é uma publicação da empresa Rosemar de Souza Edições ME (Bittencourt Editora)
Festa do Colono surgiu há 54 anos
Bittencourt Editora Rua Anita Garibaldi, 425 – Centro – Itajaí – SC. 47 3344.8600 Diretor Carlos Bittencourt direcao@bteditora.com.br Jornalistas responsáveis: Joca Baggio e Raffael Prado jornalismo@bteditora.com.br Diagramação: Solange Pereira Alves solange@bteditora.com.br Fotos Site Prefeitura de Itajaí Departamento Comercial Rose de Souza, Janaína Moreira e Rosane Piardi - 47 3344.8600 Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes e região. Fale conosco: direcao@bteditora.com.br (47) 3344.8600
Escolha da Rainha do Colono em 1981
S
urgida nos idos anos de 1960, a Festa Nacional do Colono foi criada para homenagear aquele que tem as mãos calejadas das lides no campo e a pele queimada pelo sol, o homem que vive na zona rural de Itajaí e que tem hábitos e tradições próprias. E nada mais autêntico que, durante quatro dias, valorizar a cultura e tradição dessas pessoas com muita festa, comidas típicas e atrações culturais, artísticas e esportivas. O evento agrega à toda essa alegria que toma conta do Parque do Agricultor Gilmar Graff, na localidade de Baía, exposições e eventos com foco no ramo agropecuário, agroindustrial e industrial, como exposições de gado de corte e leiteiro, exposições de máquinas e imple-
mentos agrícolas, entre outras atrações com foco no homem do campo. Segundo registros históricos, as primeiras comemorações alusivas ao Dia do Colono em Itajaí tiveram início em julho de 1963. No entanto, as comemorações só entraram no calendário oficial do município no ano de 1981. A primeira edição foi realizada em um local denominado “Campo do Dallago”, na localidade do Km 12 e, as subsequentes, eram itinerantes, ou sejam, realizadas cada ano em uma localidade. Somente 15 anos depois, em 1996, que a Festa do Colono passou a ser realizada definitivamente no Parque do Agricultor. Neste mesmo ano, o evento começou a trazer shows nacionais para Itajaí. Ano passado não foi realizada a
Festa Nacional do Colono por questões financeiras, mas a edição deste ano promete. Na realidade é um resgate à tradicional Festa do Colono com foco na família do agricultor.
A data A data de 25 de julho foi instituída como Dia do Colono em 1968, com a criação da Lei Federal 5.496, em 5 de setembro daquele ano. Porém, a data já era conhecida fazia um bom tempo, pois desde 1924, quando estava aconteciam as comemorações do centenário da vinda dos alemães para o Rio Grande do Sul, a data era reconhecida e usada para celebrar os colonos, principalmente os alemães. A história dessa data, inclusive,
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está atrelada à chegada dos primeiros alemães, que em 18 de Julho de 1824 vieram para se instalar no Brasil. Desceram em Porto Alegre, sendo recebidos muito bem pelos governantes da época. Logo depois, em 25 de Julho, realizaram o que seria o primeiro culto evangélico do Estado, tornando a data como um marco para região e ampliando a cultura religiosa, antes regida apenas pelo Catolicismo e religiões indígenas.
Promessas do Brasil para os colonos
Para atrair novos imigrantes o governo brasileiro investiu em propagandas na época, principalmente nas regiões da Europa que ainda não estavam estabilizadas social e economicamente. Em países como Alemanha e Itália, que sofriam profundas transformações, a emigração parecia uma excelente alternativa para os que enfrentavam dificulda-
des para sobreviver em seu próprio país. O Brasil prometia pagar a viagem de vinda ao Brasil, além da cidadania e dar um pedaço de terra as famílias que aceitassem se instalar no país. Assim, foram atraídas muitas famílias de estrangeiros, que ao chegar percebiam que a promessa não era bem como estava na propaganda, pois no Brasil enfrentariam problemas similares aos que a Europa passava, como falta de infraestrutura e apoio para desenvolver seus negócios, principalmente nas áreas ligadas a agricultura e pecuária. Ainda assim, muitos dos que aceitaram conseguiram se estabelecer e transformar a terra, que antes não era produtiva, tornando as regiões do Sul e Sudeste as mais desenvolvidas do país em termos de agricultura e também culturalmente, contribuição que é percebida até hoje na economia, assim como na diversidade.•
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Conheça a Corte da 34ª Festa Nacional do Colono
A
bela Suzane Laureano Marques, de 16 anos, é a mais nova representante das comunidades rurais de Itajaí. Representante da comunidade do Espinheirinhos, ela foi eleita a Rainha da 34ª Festa Nacional do Colono, em evento realizado na noite de 08 de julho, no Parque do Agricultor Gilmar Graff. “Tenho orgulho das minhas raízes e por ser neta e filha de agricultores”, relata Suzane, que estuda no 2º ano do ensino médio, no colégio Victor Meirelles. Inclusive, ela se inscreveu na disputa ao título de Rainha do Colono por valorizar o trabalhador rural. Suzane disputou a coroa com outras 15 candidatas, que foram avaliadas por um júri técnico durante desfile coletivo, individual e acompanhadas
de padrinhos. A representante do Brilhante I, Isadora Bissoni, 15 anos, foi eleita 1ª Princesa. A comunidade de Salseiros elegeu a 2ª Princesa, com a representante Eduarda Gonçalves Paiva, 16 anos. Já o título de Miss Simpatia ficou com Andrielly Katrina Matoso, 16 anos, da Itaipava. Além do título e da coroa, a Rainha foi contemplada com uma bolsa de estudos na escola de idiomas Fisk, vale-compras no valor de R$ 2 mil, nas lojas Havan, e massagem na Clínica Medical. A 1ª Princesa recebeu uma bolsa de estudos na escola Fisk e vale-compras de R$ 1,5 mil na Havan e, a 2ª Princesa, bolsa de estudos na escola Fisk e vale-compras de R$ 1 mil, na Havan. A Miss Simpatia ganhou uma bolsa de estudos na escola Fisk.
Rua Lages, 296 - Fazenda - Itajaí - Fone: (47) 2125.2267 | Whatsapp: 47- 9 9680.0117
Segundo a organização, o objetivo do concurso é valorizar a beleza feminina presente nas comunidades rurais de Itajaí, dando visibilidade a cidade e ao evento sociocultural, que é a 34ª Festa Nacional do Colono. Além da premiação, as três eleitas (Rainha, 1ª Princesa e 2ª Princesa) representarão a 34ª Festa Nacional do Colono em diversos eventos locais e regionais e também devem divulgar e convidar a todos a prestigiarem a 35ª edição, que tende a ser realizada no próximo ano. A Festa Nacional do Colono é o segundo maior evento popular de Itajaí e uma das maiores celebrações em homenagem ao homem do campo em Santa Catarina •
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Confira algumas receitas que farão parte do concurso de Pratos Típicos da Festa do Colono Tilápia tropical
Juliana Reichert Bett - Brilhante I “Essa receita foi feita uma vez como uma experiência onde estávamos todos da família reunidos e deu muito certo, daí pra frente fizemos quase sempre”. Ingredientes: 1 kg de filé de tilápia 1 abacaxi em cubos 3 colheres(sopa) de açúcar(para o caramelo) 1 colher de (sopa) de banha, 1 cebola média fatiada 1 tomate picado 1 maço de alfavaca 1 maço de cebolinha verde Sal a gosto Modo de preparo: Cozinhe o filé na água e sal, escorra e reserve. Refoge todos os temperos na banha e coloque a tilápia desfiada. Pegue o abacaxi, tire a polpa, corte em cubos e caramelize. Coloque dentro do abacaxi a
tilápia refogada com alguns cubos de abacaxi caramelizado.
Obs: o prato pode ser servido acompanhado de arroz arbóreo.
Pudim de queijinho Dilma Rech Feller - Rio do Meio
“Como eu gosto de inventar receitas, essa foi uma das minhas invenções”. Ingredientes: 500 gramas de queijinho 3 ovos 1 lata de leite condensado (caseiro) 2 xícaras de leite 1 colher (sopa) de farinha de trigo 2 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (cafezinho) de raspas de limão Modo de preparo: Em uma forma de pudim, derreta o açúcar até formar uma calda caramelizada e reserve. Coloque os demais ingredientes no liquidificador e bata por aproximadamente 5 minutos, despeje na forma caramelizada.
Cozinhar em banho Maria por 45 minutos. Leite Condensado Caseiro: Colocar numa panela 1 litro de leite com 250 gramas de açúcar e 1 colher(café) de fermento em pó, cozinhar até que fique numa consistência cremosa
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Purê de Aipim com linguiça Marilete Fischer - Brilhante I
“É uma receita da família, meu pai fazia muito e todos adoram”. Ingredientes: 2 kg de aipim cozido (amarelo ou branco) 3 linguiças coloniais 2 colher (sopa, chá) de manteiga Leite para dar o ponto de purê 3 colheres de requeijão caseiro 3 colheres(sopa)de toicinho de porco Queijo de colono ralado (quantidade) Modo de preparo: Amasse o aipim e misture a linguiça, manteiga, requeijão e o leite até que fique no ponto de um purê. Espalhe em um refratário e adicione o toicinho e cubra com o queijo. Intercale em camadas, finalizando o prato com queijo. Requeijão caseiro: 2 litros de leite 1 colher (sopa) limão ou vinagre branco.
Torta de brócolis com couve e calabresa Adriana Ondina Mathias - Salseiros
Modo de preparar: Aquecer o leite até levantar fervura, desligue o fogo e adicione o limão/vinagre. Espere talhar por mais ou menos 4 horas tampado. Passar por uma peneira para escorrer o que sobrou, bater no liquidificador, acrescente o sal e a manteiga e bata até ficar cremoso.
Rosiane Aparecida Merlo Adami - Paciência
Ingredientes: Creme de Milho 3 xícaras de milho verde cozido 2 xícaras de nata 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 2 xícaras de leite Recheio: 3 cabeças de brócolis
2 lingüiças colonial picada (300gramas) 300 gramas de carne moída 2 maços de couve manteiga bem verdinha picada 3 cabeças de brócolis, 1 cebola de cabeça picada 2 dentes de alho picado, sal a gosto 1 xícara de queijo colonial e 1 copo de requeijão caseiro.
2 colheres (sopa) manteiga sal a gosto.
Torta de milho com brócolis “A origem do prato era com frango ou palmito, mas como eu planto brócolis, resolvi substituir”.
uma panela a manteiga, junte a cebola, alho,refogue,acrescente o leite,até levantar fervura. Desmanche o trigo em um pouco de leite, acrescente ao molho e mexa até virar um creme. Adicione os brócolis em pedaços ao creme. Despeje sobre o creme de milho,coloque queijo ralado e leve ao forno para gratinar
300 gramas de queijo colono 3 xícaras de leite, 2 cebolas de cabeça ,3 dentes de alho 3 colheres (sopa) de trigo 3 colheres de manteiga, Sal a gosto Modo de preparo creme de milho: Bata no liquidificador o milho, leite, trigo, nata. Despeje em uma panela e leve ao fogo mexendo até engrossar, coloque em um refratário e reserve. Modo de preparo recheio: Cozinhe os brócolis na água e sal e reserve. Coloque em
“Minha mãe tem uma horta e plantou uns pés de brócolis e couve. Como adoramos, criamos essa torta salgada que foi um sucesso”. Ingredientes da Massa: 2 xícaras de farinha de trigo, 1 gema, 1 colher(sopa) de manteiga 1 colher(sopa) de banha, 6 colheres(sopa) de água gelada 1colher (café) de sal (a gosto) 1 pitada de fermento de bolo Modo de preparo: Misture todos os ingredientes até formar uma massa lisa e homogênea. Espalhe a massa em uma forma e leve ao forno 180° por 10 minutos e reserve Ingredientes para recheio:
Modo de Preparar: Refogue a cebola e o alho em seguida acrescente a calabresa picada e a carne moída e refogue bem.acrescente a couve picada e o brócolis picado e deixe cozinhar por uns 10 minutos. Coloque o recheio sobre a massa, leve ao forno até dourar. Requeijão caseiro: 2 litros de leite, 1 colher (sopa) limão ou vinagre branco. 2 colheres (sopa) manteiga, sal a gosto. Modo de preparar: Aquecer o leite até levantar fervura, desligue o fogo e adicione o limão/vinagre. Espere talhar por mais ou menos 4 horas tampado. Passar por uma peneira para escorrer o que sobrou, bater no liquidificador, acrescente o sal e amanteiga e bata até ficar cremoso.
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Secretaria de Agricultura da PMI fornece apoio técnico para melhorar a produção
É
graças à agricultura que temos alimento à mesa todos os dias. Mas você sabe a procedência do que você ingere diariamente? Com a globalização e as facilidades para importar produtos de outros estados e até países, os brasileiros estão se alimentando com comida de tudo quanto é lugar. Muitos desses alimentos chegam às casas carregados de agrotóxicos que podem causar males à saúde. Em Itajaí, a Secretaria Municipal de Agricultura e do Desenvolvimento Rural está retomando atividades voltadas à assistência técnica aos agricultores. O que a secretaria faz é garantir todo o aporte teórico e prático para que os trabalhadores rurais tenham um melhor desempenho das lavouras e usem menos os agrotóxicos. “É bom explicar que, de forma controlada, os agrotóxicos não são noviços aos seres humanos. O que acontece hoje é um uso indiscriminado de venenos para atacar insetos que podem ser combatidos com doses pequenas de agrotóxico”, explicou o secretário de Agricultura de Itajaí, Cesar Reinhardt. Em janeiro, a secretaria promoveu um encontro com técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) para debater os Programas Institucionais da empresa, descrevendo as ações desenvolvidas para as áreas da Aquicultura e Pesca, Fruticultura, Gestão e mercados, Grãos, Olericultura, Recursos Florestais e Fortalecimento do capital social e humano. O encontro previu ainda a reno-
vação do contrato com a Epagri, que disponibilizará engenheiros agrônomos para realizar o serviço especializado em assessoramento para elaboração, acompanhamento, execução e avaliação do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural e Pesqueiro. A preocupação da prefeitura faz muito sentido, já que quase toda a produção de legumes, verduras e frutas fica aqui na região de Itajaí e Balneário Camboriú. O “cliente” das lavouras de Itajaí são os vizinhos da cidade. Por isso, na visão de Cesar, é importante manter uma qualidade nos produtos comercializados nas feiras e supermercados da cidades do entorno de Itajaí. “É uma particularidade da nossa produção. Abastecemos mercados locais, que conseguem operar com preços acessíveis. Nossa intenção agora é melhor ainda mais os produtos”, destacou Cesar. Um dos desafios da secretaria é qualificar pequenos produtores para o plantio, manejo e colheita de produtos orgânicos, que demandam um produ-
ção mais cuidadosa. “Para se ter uma ideia, a água usada para a lavoura de produtos orgânicos não pode ter contato algum com dejetos, esgoto ou agrotóxico. Se o produto demanda um crescimento orgânico, toda a cadeia tem que ser”, ponderou Cesar. Em Itajaí, alguns produtores rurais estão migrando para a produção
de orgânico, que deve seguir à risca uma legislação rígida. A migração ocorre lentamente, mas com qualidade. Esses produtores estão adequando suas terras para o manejo orgânicos de hortifrútis que, em breve, entrarão no mercado local e para as mesas dos moradores das cidades vizinhas.•
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Programação da 34ª Festa do Colono São quatro dias de muita música, gastronomia e apresentações culturais. A programação oficial da 34ª Festa Nacional do Colono traz atrações para todos os gostos e idades. Tem Concurso de Pratos Típicos, Torneio de Gado Leiteiro e ExpoFeira Agropecuária, Baile Tradicionalista e um grande show nacional com Zezé di Camargo e Luciano. Secom/PMI/Divulgação
Dia 20 de julho - quinta-feira:
8h às 22h - Recepção dos Animais (gado e pequenos animais) 14h - Abertura Oficial da 34ª Festa Nacional do Colono 14h30 - Palestras Técnicas – Fundo de Desenvolvimento Rural (Governo do Estado SC) e Mudanças Climáticas (CIRAM); 16h - Pesagem das Raças Brahma e Nelore 19h - Esgotamento dos Animais do 21º Torneio de Gado Leiteiro Secom/PMI/Divulgação
Julgamento das raças Holandesa, Brahma, Nelore e Jersey acontecem a partir das 9h e das 14h.
Esgotamento dos Animais do 21º Torneio de Gado Leiteiro acontece às 19h
Dia 21 de julho - sexta-feira: 7h - 1ª Ordenha do 21º Torneio de Gado Leiteiro 8h às 20h - Recepção de Pequenos Animais e Aves 9h - Pesagem da Raça Limousin
9h - Julgamento de Animais das Raças Brahma e Nelore 9h - Julgamento de Animais da Raça Holandesa – Jovens 12h - Apresentação musical de Louise Lucena Trio 14h - Julgamento de Animais da Raça Jersey – Jovens 14h30 - Baile da Terceira Idade - Grupo Legião Gaúcha 19h - 2ª Ordenha do 21º Torneio de Gado Leiteiro 18h - Apresentação Musical - Banda Ninguém Sabe 20h - Apresentação Musical Regional – Rodrigo Valentim 22h - Apresentação Musical Regional – Grupo Sem abuso 23h30 - Baile Tradicionalista
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Divulgação
Dia 23 de julho - Domingo: 10h - Missa em Ação de Graças pela Colheita 11h - Desfile dos Animais Vencedores e Premiação com Banho de Leite 11h - Apresentação da Cantora Mari Monteiro - Banda Trio 12h às 16h - Festival Sertanejo 13h30 as 15h30 - Casa do Colono em atividade 15h30 - Apresentação do grupo de dança gaúcha Nativo do Sul 17h - Liberação dos Animais da Exposição Agropecuária 17h - Show Musical Regional - Ander e Fael 19h - Grandioso Show Nacional com os Garotos de Ouro 21h - Encerramento
Divulgação
Show Nacional de Zezé di Camargo e Luciano vai agitar o Parque do Agricultor a partir das 22h.
Dia 22 de julho - sábado: 7h - 3ª Ordenha do 21º Torneio de Gado Leiteiro 9h - Competições Esportivas entre as Comunidades Rurais 9h - Julgamento de Animais da Raça Limousin 9h - Julgamento de Animais da Raça Holandesa – Adultos 11h - Abertura Oficial da 23ª Expofeira Agropecuária 12h - Associação Folclórica dos Cantores da Paz - Preservando e resgatando o terno de reis e músicas folclóricas 14h - Julgamento de Animais da Raça Jersey – Adultos 15h - 23º Concurso de Pratos Típicos 15h - Apresentação Musical de Chico Preto e A Dita Cuja 18h - Apresentação da fabulosa Banda Plano Cruzado 19h - 4ª Ordenha do 21º Torneio de Gado Leiteiro 22h - Show Nacional – Zezé di Camargo e Luciano 23h30 - Baile Tradicionalista
Show Nacional dos Garotos de Ouro encerram a programação da 34ª Festa Nacional do Colona, às 19h.
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As muitas faces do interior de Itajaí Não são apenas o Porto, a pesca e a construção civil que fazem a Itajaí que todos conhecemos. Ao contrário do que muitos pensam, a cidade ocupa uma fatia de aproximadamente 15% da área territorial do município, enquanto as propriedades rurais respondem pelos outros 85%, que são divididos em 1,1 mil propriedades em 18 comunidades: Arraial dos Cunha, Baia, Brilhante I, Brilhante II, Canhanduba, Campeche, Espinheiros, Espinheirinhos, Itaipava, Km 12, Laranjeiras, Limoeiro, Rio do Meio, Rio Novo, Paciência, Salseiros, São Roque, e Volta de Cima. Estas comunidades abrigam cerca de 10 mil itajaienses, ou 5% da população, que dedicam sua vida às atividades primárias. São os chamados “homens do campo”
ou “colonos”, que exploram a agricultura e pecuária, distribuídos em 450 famílias envolvidas diretamente nas atividades ligadas ao campo. Os principais produtos cultivados atualmente em Itajaí são o arroz irrigado, mandioca e algumas frutas como melância, maracujá, banana, abacaxi e morango, além da produção de hortifrutigranjeiros. O cultivo de milho e feijão e a criação de animais também aparecem, em menor escala. A zona rural de Itajaí conta ainda com belas paisagens naturais, que propiciam o cicloturismo por estradas secundárias e caminhos de interior repletos de paisagens que enchem os olhos de quem aprecia a beleza que só a natureza intocada pode proporcionar.
Comunidade de Baía e a Festa do Agricultor
A comunidade recebeu este nome em razão de que no passado havia vários ribeirões que cortavam a rua. Como não existia ainda no local ponte de pass agem, os moradores passavam por dentro da água com suas carroças, bicicletas, a pé e a cavalo, para poderem se loco mover para suas casas e também para o trabalho. Quando o nível da água aumentava, acontecia um alagamento, do qua l os antigos chamavam da baía. Surgiu então a comunidade homônima que hoje sedia a Secretaria Municipal da Agricultura e o Parque do Agricultor Gilmar Graff, onde é realizada a trad icional Festa do Colono.
ial A comunidade do Arra império dos Cunha e o coronel João Antô-
No século XIX, o nor Correia Cunha e sua mulher Leo da nio rtugal e vieram ocuda Cunha deixaram Po por Dom João III em par suas terras, doadas sistema de cartas de 1532, por meio de um tou para acelerar a doação que Portugal ado Foi daí a origem do colonização no Brasil. nha”, uma vez que nome “Arraial dos Cu ticamente habitada pra a comunidade era casal colonizador. pelos descendentes do meiro de Arrayal dos O local se chama pri o a se chamar Arraial vei Cunhas, que depois do arroz e a criação dos Cunhas. A cultura a economia do local. de bovinos alavancam
Laranjeiras, das laranjas ao arroz
as A lenda que nominou comunidades de ante II Brilhante I e Bru ilh ois o nome de Brilhante dep
A comunidade recebe ldi o morador Nato Gasta undo a tradição local, seg ao e, qu ade alid loc ta nes nte forte e brilha loo avistou uma luz muito e u stro Mirim. A história se ala mergulhar no Rio Itajaímo se tratava Co . nte lha Bri de do cal passou a ser chama dividido em nde, posteriormente foi de uma área muito gra O local é colhante I e Brilhante II. duas comunidades: Bri de córregos e os naturais, a exemplo nhecido por ter atrativ icultura famiagr da a é decorrente cascatas, e sua economi no cultivo do Brilhante I é tradicional liar. A comunidade de do abacaxi. a cultura dominante é arroz e, em Brilhante II,
Como diz o próprio nome, a comunidade de Laranjeiras surgiu pela formação de um núcleo de agricultores que por muitos anos se dedicou ao cultivo da fruta laranja. No entanto, hoje a produção do local é predominantemente de arroz irrigado. Destaca-se ainda a extração de areia e a criação de gado.
Comunidade Km12, uma das pioneiras
Trata-se de uma das mais antigas com unidades de Itajaí, que recebeu este nome por distanciar-se a exatamente 12 quilômetros da Igre ja Matriz do Santíssimo Sacramento, no centro da cidade. A comunidade rural se localiza às margens da Rodovia Antônio Heil, e sua economia tem com o base o cultivo do arroz irrigado e do maracujá.
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Volta de Cima
A comunidade de Volta de Cima recebeu este nome pelos moradores das comunidades Salseiros e Espinheiros, devido a ela se localizar às margens do Rio ItajaíAçu, justamente onde o rio faz uma volta (curva). A produção agrícola do local tem como carro chefe o arroz irrigado, o feijão e a melância.
Rio do Meio e a agropecuária
A colonização da comunidade Rio do Meio teve início com a chegada da família Garcia, por volta do ano e de 1800. O local recebeu este nom o, mei ao se porque era cortada, qua , por um rio. A maioria das famílias têm ana, itali muitas de origem sua renda advinda da agricultura, basicamente o cultivo do arroz e irrigado. Na pecuária têm destaqu e Part ra. ultu a suinocultura e a avic desta comunidade, inclusive, já foi ão. chamada também de Rio Conceiç
Comunidade de Limoeiro e a rizicultura
Na divisa dos municípios de Itajaí e Brusque, a comunidade de Limoeiro tem a forte tradição do cultivo do arroz irrigado. A maioria dos moradores desconhece a origem do nome, mas acredita-se que ali havia muitos pés de limoeiro, árvore esta que produz limão. Nas isso é mera dedução. O local abriga ainda um conhecido parque aquático.
As muitas faces da Itaipava
Itaipava foi o primeiro bairro ocupado em Itajaí. As atividades agrícolas desenvolvidas na região são o cultivo do arroz irrigado e hortaliças, juntamente com a criação de bovinos de corte e de leite. O local também abriga o Museu Etno-Arqueológico de Itajaí, localizado na antiga estação ferroviária, que representa a memória dos imigrantes e ancestrais da região. Nas imediações da sede do Museu foram localizados sítios arqueológicos que são patrimônios culturais do município. O local também abriga uma vinícola dedicada a produção de vinhos finos com uvas de altitude, colhidas na Serra Catarinense.
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Rio Novo e sua tradicio nal Colônia Japonesa
Conhecida popularme nte como Colônia Japonesa, por ter recebi do vários moradores ori undos do Japão que res idem na comunidade até hoje, a comunidade rur al de Rio Novo tem est e nome pelo fato de um canal de retificação do Rio Itajaí-Mirim localizar-se na comunidade. A com unidade surgiu na década de 1970 e é considera da o cinturão verde da cid ade, pois o maior cultivo é de hortaliças do tipo da região se dá no local, na grande maioria por fam ílias descendentes de jap oneses. É esta comunida de que abastece o merca do de Itajaí e região de ho rtaliças como alface, agr ião, couve flor, repolho, bró colis, entre outras.
São Roque e sua diversidade
Detentora de uma das mais belas paisagens da zona rural, a comunidade de São Roque está situada na divisa dos municípios de Itajaí e Ilhota. O local inclusive já foi chamado de Toca da Onça. Pssou a ser chamada de São Roque porque a primeira Igreja que foi construída no local tem como padroeiro o santo homônimo. Reside na comunidade o maior número de italianos da cidade e o local destaca-se pelo cultivo de milho, feijão e horticultura. Na pecuária, os rebanhos de bovinos de leite garante a produção doméstica de derivados lácteos.
Salseiros e o Rio Itajaí-Açu
peculiaridades Paciência e sua as iência de dois homens Comunidadeidada pac de de rural originou da falt ano.
O nome da comun a formar o núcleo urb a na mata fechada par rad est a um dos com o ind abr que estavam -los para almoçar. Cansa ha um caminhão buscá vin balhar o, tra a tud par de ge cia lon iên era pac Como ham que ter muita tin e qu iam cia. diz s iên ele Pac batizar de o atraso do caminhão, ficou pronta, decidiram rua a o uns and alg qu o, ant ão, ent Ent do arroz. No naquele local. al é com base no cultivo loc do a mi no . im eco a aip 73 do Desde 19 do maracujá e m-se ainda ao plantio produtores rurais dedica
Conta-se que nas margens do Rio Itajaí-Açú, onde se localiza a comunidade de Salseiros, existem até hoje muitos pés de salgueiro, que são árvores comuns em terrenos úmidos ou em beiras de rios. O nome da comunidade surgiu porque os moradores mais antigos chamavam e conheciam esta árvore como salseiro, e resolveram chamar, assim, também a comunidade. A agricultura do local tem o predomínio do feijão e da melância e a produção pecuária é com base nas criações de gado de leite de corte.
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Espinheiros, Espinheirin hos e a agricultura diversifi cada A comunidade de
Espinheiros recebeu este nome porque a pri meira família a habitar esta localidade foi a do Sr. Bernardino Jos é Pinheiro. Em homenag em a estes moradores passaram a chamar o loc al de Espinheiros. No entanto, devido à grand e extensão da área, os moradores dividiram o local chamando-o de Espinheiros e Espinheir inhos, ou ainda de Espinheiros de Baixo e Esp inheiros de Cima. Os primeiros moradores, jun tamente com suas famílias foram Manoel Vic ente da Luz, Vicente Raimundo, Germano Jacinto Gonçalves, Va lentin José Vargas, Dorva l Marques, Domingos Souza e ainda família Ve chani e família Theiss. Hoje os principais cul tivos das duas comun idades são arroz, mand ioca, feijão, milho, banana e hortaliças, além da pecuária.
De Morreti a Campech
e Os primeiros moradore s a habitarem esta comunidade rural foram da família Quintino, por volta de 1860. Só que seu primeiro no me era Morreti. Mas em homenagem a uma grande árvore chamada Campech e existente no local, os moradores pas saram a chamar o local com este no me. Campeche é uma árvore da família das leguminosas cesalpintácias, de ma deira empregada em tinturaria, conhecida também como pau-campeche. É habitad o por cerca de cem famílias e tem sua economia alicerçada pela agricultura fam iliar, com ênfase para o cultivo do arr oz irrigado e também na criação de gad o de leite e corte.
Canhanduba
Localizada na margem da rodovia BR 101, a localidade de Canhanduba é tradicional no cultivo do arroz irrigado e criação de gado de corte e leite. O local abriga ainda o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, conhecido também por Presídio da Canhanduba; o Aterro Sanitário da Canhamduba e a termelétrica Itajaí Biogás e Energia S/A, que realiza a geração de energia através do gás produzido pelo lixo no aterro sanitário.
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Veja o que espera por sua família na Festa do Colono Animais exóticos
Café colonial
Exposições